segunda-feira, 22 de março de 2010

O convento- página dezoito.


Nossos corações estavam tristes porque nossa Irmã maior estava doente,e nada poderíamos fazer,havíamos tentado todas as possibilidades.
Diante de nós surgiu uma imagem límpida de nossa mentora espiritual saindo de seu corpo e indo rumo a luz indescritível,era ela indo embora... naquele momento Irmã Benígna falecera... Em seu breve momento de delírios disse a nós que voltaria como mesmo nome,e a reconheceríamos por isso... e assim foi...
Nossas vidas ali ficaram vazias,nós a interramos próximo ao rio e ali fizemos um pequeno altar,e sobre sua dígna pedra colocamos sua imagem feita pelo amigo André...infelizmente com a água límpida do rio...levou a imagem com ele...e ali ficamos durante anos...em alguns momentos iamos até seu cantinho e orávamos por ela para iluminar nossos dias...em muitos desses momentos a víamos ao nosso lado nos passando aquela energia luminosa... sempre fora amável e nobre.
Muitos que passavam por ali falavam que sempre via uma mulher andando por ali quando estes pediam que o rio lhe fornecessem alimento...Era conhecida como a Mulher do Rio,fora ali fundado uma vila de pescadores...mas com o tempo os índios foram se acomodando e enfim alojamos ali por definitivo.
Criamos ali nas colinas a nossa Casa de Oração...

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