sexta-feira, 26 de abril de 2024

A um passo da felicidade! Diário da mamãe!!!

 




O que eu peço para o Universo ,ele vai me responder.É o que eu ensino para meus filhos,todo santo dia!!!

Todas as vezes que você duvidar de si mesmo,lembre -se que tudo é possível. Eu aprendi isso com os egípcios, hindus, budistas e espiritualistas, então, a lógica existe!!!

Tenho uma amiga que quando percebe que estou bem séria por algum problema ,ela diz que não conhece ninguém no mundo que ri com tanta facilidade como eu...

E a pergunta que me faço é sobre porque fiquei tanto tempo triste e  depois dei uma gargalhada ,pensando na possibilidade de não mais me deixar suprimir por problema qualquer,esse não é meu objetivo de vida, daí eu me dei conta que aprendi com a depressão,mas aprendi muito mais evitando ela.

Quando realizamos um sonho, estamos concretizando desejos,e sempre precismos entender que tudo é passageiro, reconhecer o nosso poder de nos encontrar bem, alegres e nos sentimos gloriosos.

Escolhi ser alegre e feliz com todos os problemas possíveis, mas eu não me deixo levar por um pessimismo mais.

Caramba, eu cresci...

Crescemos  ao reconhecermos as nossas virtudes e as nossas falhas, e o melhor, quando ficamos felizes com o que encontramos dentro de nós.

Pense : Você é uma pessoa incrível, uma pessoa que se transforma todos os dias e ajuda as pessoas com as ferramentas que possui e que é generoso e  sorri para o outro que está infeliz, você é gigante em todos os sentidos.

Estamos sempre dispostos a dividir o melhor dentro de nós,e nos mantemos fortes quando a coisa fica feia, somos pessoas gentis com o outro e não criamos obstáculos para sermos sorridentes.

A vida é linda e generosa com todos, cabe a nós  percebermos isso.

A simplicidade não é a falta de dinheiro, é o jeito nobre de agradecer a vida.

É o jeito de enxergar o belo sem as máscaras que o mundo nos impõe usar.

Sem dores ,sem remorsos e sem mágoas, como é maravilhoso viver sem as dores da alma.

Abraçar o mundo com mais sorrisos que o normal, escolher algo que realmente te faça cantar.

Tudo é tão ardente e tão intenso, então,viva isso...Sem máscaras, se enfeitar de beleza, de um coração puro e que se satisfaz como o que tem de melhor no mundo.

Crie uma lista de desejos,um pote da gratidão, escreva e-mails ´para gente desconhecido, se pinte com as cores que você ama, não se prive de felicidade .

Não se deixe levar pela opinião de quem não te conhece e mesmo se conhecesse, aperte o botão do foda-se...

Quando passamos por situações que nos tira o ar,pensemos na possibilidade de algo melhor vir depois, nas chances que a vida te dá quando não está na sua melhor forma, a gente só aprende vivendo.

Eu tenho uma mania de criar coisas, amo bordar e quando estou um pouco estressada, eu bordo, para aliviar,e quando estou ansiosa para terminar um longo bordado, eu faço outra coisa , até que eu consigo fazer muitas coisas ao mesmo tempo. É uma variedade de coisas.

Essa semana eu voltava para a minha casa, e passei numa confecção e ganhei retalhos de tecidos,carreguei vinte quilos de tecido num saco plástico parecendo uma salsicha num percurso de cinco quilômetros, bem, é cansativo, mas ao longo do caminho eu pensava tanto no que eu iria fazer que nem me importei com o peso nas costas mas no painel impressionista que eu vou criar...

Quando pensamos no resultado das nossas atitudes, não nos importamos muito o peso que vamos carregar,porque vale o esforço.

Na vida precisamos celebrar as nossas vitórias,celebrar o quanto aprendemos e basta perceber isso para termos um resultado alegre.

A alegria de superar uma prova, a alegria está no que fizemos e o quanto estamos dispostos para um resultado esperado, eu sei que nem sempre vamos ter oque queremos,mas vale cada aprendizado, as amizades que conquistamos ,não existe premio maior do que a alegria de poder viver esses instantes de felicidade.

Qualquer coisa que vá fazer na vida ,pense no processo e o quanto tem ganhado até agora, as tristezas são como as chuvas de verão, elas passam e depois dela as plantas florescem e se tornam mais vivas, tudo faz parte de tudo e precisamos apenas ter fé...

Quando um sentimento triste vier lembre-se do quanto você foi forte até agora,se alguém te fere porque não é capaz de compreender seu processo, um dia ele se dá conta que você é bela do jeito que ele não quis entender, então, viva a vida com a intensidade que ela merece.

Pessoas realmente belas não precisa ser imortalizada em pinturas e fotografias, elas permanecem belas dentro de nós, tudo que nos toca com sinceridade nos trás acalento.

A vida de alguém interesseira deve ser muito triste porque tudo nela soa falso e sem vida, é como se não vivesse plenamente seus próprios sentimentos, não consigo me imaginar vivendo uma vida assim, sem a liberdade de ser eu mesma.

Quando amamos alguém não precisamos fingir ,não precisamos mentir e nem fazer algo só porque elas gostam, amamos a fidelidade de sermos quem somos, o medo da solidão, é um estado deplorável de quem vive de aparências e de quem vive para satisfazer os outros ao invés de si mesmo e no fim, a vaidade e o quer sempre mais o torna vaidoso e triste...

Seja quem você for, seja assim, sem mentiras para si mesmo, se reconheça especial e glorioso como realmente é, a vida é tão gigante e extraordinário para ser falso... Venha o que vier, seja o que for, viva e não se abale com qualquer ventania.

Recanto.

 



Dentro de mim existe um espaço onde as cores se misturam e me veste.

Me nutro dos meus sentimentos mais nobre e me deixo seguir pela intuição.

Sou meio bruxa , meio fada, eu me deixo levar pela energia da lua.

Essa luz que me envolve como um beijo.

Me machuquei tantas vezes mas não me lembro de quem me fizeram ser mais forte.

Quando numa luz suave da noite, eu me visto dessa luz e cresço.

Sem pensamentos que me negue o fogo e a paixão que ainda me resta.

Gratidão é uma palavra mágica que me apego.

Deixo as estrelas me guiarem por onde vou.

Um som suave da flauta me trasporta para onde ninguém vê além de mim.

Uma brisa me refresca o rosto e me banho de luz.

As pedras que colho do chão, as folhas e as flores me lembram de quem sou.

Simples , clara e pura.

A pele que me veste se banha de sol e cachoeiras.

O meu corpo dança ao som de vento e me transporto para um outro lugar.

A chuva , raios e trovoadas soam como algo de bom.

Trazendo balanço.

Quem sou ?

A melhor parte de mim de divide em cinco ou mais.

Gaya plena dentro de mim.

O saber ouvir para aprender ! Dário da mamãe!!!

 


Ontem, foi mais um dia em que eu não quero esquecer, destes que eu me recordo para sorrir.


As palavras doces dos filhos, e as vezes um desabafo deles me faz refletir sobre coisas que eu ainda não havia percebido.

Minha filha chegou da escola com a cabeça baixa, esperando o abraço que eu dou todos os dias e na caminhada de volta para ver meus outros filhos conversamos por um tempo, ouvir é coisa de mãe.

Precisamos de muitas vidas para aprender o que em uma vida só eu não conseguimos aprender, e colhendo as flores que plantamos percebemos que todos os maus momentos nos servem de lições.

Quando ensinamos os nossos filhos os primeiros passos queremos garantir que eles não sem machuquem, que as primeiras palavras sejam sempre adoráveis e doces, mas nem sempre são assim.

Filhos possuem uma outra vida, outras histórias e tudo é tão intenso e nós ficamos bem de perto observando o que se passa, passamos boa parte da vida tentando mudar as nossas percepções, entender que há silêncios, que há palavras ambíguas e histórias que os filhos não vão nos contar.

Desde cedo aprendemos que a vida não é fácil e que a felicidade está bem perto do horizonte, e será que existe um esconderijo para os nossos pensamentos intrometidos?

A liberdade de sermos que somos nos garante pensamentos livres mas há pensamentos que são quase insolúveis e me perco filosofando sobre todos os estados da natureza e percebo que nem sempre vou estar ao lado dos meus filhos, e isso parece assustador, e naturalmente é, mas aprendi que as minhas ações são unicamente de minha responsabilidade e eu só preciso entender que apesar de todos possuírem a mesma essência, somos todos aprendizes.

O bom da maternidade é aprendermos que o amor vai além do cuidado, que as minhas orações chegam a eles como um calor mas com um certo frescor quando estiverem  perdendo o controle.

Quando deixamos de ouvir nossas crianças estamos deixando de viver momentos de cuidados, momentos de grandes abraços e beijos e recordações, deixamos de aprender com elas.

Todo o nosso tempo nos serve de alento, e dedicamos boa parte do tempo, tentando acertar, e não vai ser todas as vezes que o machucado vai curar, as cicatrizes não são tão simples.

As dores vão chegar e eu não vou poder curá-los da mesma forma que se cura um joelho ralado ou um corte qualquer,eles vão ter que aprender sozinhos algumas lições e só vou poder doar meu coração.

A vida de mãe é curta, é sempre curta, mas as lembranças se estendem ao infinito e há sempre momentos para um beijo, um toque e uma canção de ninar, porque os filhos crescem e a gente também, mas o amor é um lugar bem quente dentro de nós e que não se limita , nem em pensamentos e nem em ações.

Sabemos que o amor tem muitos jeitos de existir, há aqueles que se perderam de nós, que lembramos sem poder estar por perto, tem amores perdidos, amores incompletos , há pessoas de todos os tipos para todos os amores e não perdemos amores, perdemos pessoas, perdemos memórias, perdemos tempo mas não perdemos amores.

Tudo se cura, demora um tempo, mas sempre há um espaço dentro de nós para a renovação e o perdoar, sentimentos são tão voláteis e em todos os anos de nossas vidas vamos trazer dentro de nós lembranças de abraços , de beijos, de palavras e de emoções muitas vezes resguardadas porque o sofrimento sempre vem de uma memória ruim, mas tudo passa.

E o que aprendemos?

Que a vida é linda e surpreendentemente a perfeita sinfonia do amor, uma energia divina que nos nutre  e nos envolve com certezas e na dúvida, a gente vive tudo que podemos de muitas maneiras, diria que eu tive muitas vidas, muitas recordações, mas digo que todas as vidas que tive me fizeram ser quem sou dividida em tantos amores, dentre tantas dores e soluços, eu amo cada pedacinho de mim.

O que eu aprendi ontem me faz pensar o quanto podemos aprender apenas ouvindo, sentir o respirar e o silêncio é um presente valioso.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

A menina da lua!!!

 



 As horas passam lentamente, meus olhos cegos e minha pele alva reconhecem seu gosto.

Simples e áspero.

Vejo que o tempo afastou você me mim.

A distância nos manteve intactos.

Nos sentimos próximos pelos desejos e pela culpa.

Nós não nos reconhecemos mais.

As dívidas do karma nos aproximaram e nos perdemos no final das contas.

É a vida cobrando o preço.

Começo a recolher os cacos, o espelho já não reflete a minha alma.

Ela se foi com você.

As horas continuam passando lentamente como quem queira ficar.

Mas o corpo sem alma está estendido no chão.

O sabor picante e a delicadeza de suas palavras eu já esqueci.

Talvez seja as suas mentiras que temperaram os dias longos que passamos juntos.

Eu delicadamente me despedi.

Gentilmente eu olhei para você com a doçura de outrora.

Eu não queria deixar você só.

E não está, a lua ainda te acompanha.

Te deixa ainda mais belo, as vezes áspero , as vezes contemplativo.

Eu não sei mais quem é você.

Parece alguém vazio e bêbado.

A sua beleza se encontrou com o meu desprezo.

A beleza é só uma coisa boba em que você se apegou.

O dinheiro também comprou seu coração.

Coração que antes carregava algo que eu gostava e admirava.

O corpo está caído no chão, sem vida e sem cor.

É a vida cobrando o preço.

Agora , o depois de tudo.

A alma que antes desligada do corpo, volta em sua plenitude.

O tempo passa lentamente.

Quantas vezes eu disse:

_ As nossas vidas cintilam no céu.

Você se esqueceu de olhar para mim ao olhar para o céu estrelado.

A lua inteira ilumina o que restou de mim.

Eu nasci mais uma vez para o mundo.

Depois de você, sou outra pessoa.

Mais válida do que antes, sou eu agora a doce e meiga menina da lua.

A lua me adotou, e é nela que repouso o meu amor.

Puro e sem recompensas.

Eu aprendi a olhar você de longe.

Eu sou a menina da lua, que chorou e se transformou em chuva.

Chuva branda e sem dor.

Eu agora brilho com as estrelas, eu lhe disse:

_ Meu lugar é aqui, entre as estrelas!!!

quarta-feira, 24 de abril de 2024

O silêncio, o auto-amor e o amar incondicionalmente!!!

 


Quando as nossas dores são tão fortes e nos envolvemos em sentimentos confusos há uma única solução:

O silêncio.

Aprendi que respirar para viver requer bem mais do que um simples hábito, é preciso prestar atenção e o silêncio é um ato de ouvir a própria voz, a que nós chamamos da voz do silêncio. Esse ato de amor a nós mesmos quando não temos outra saída a não ser parar para respirar.

Ouvirmos os nosso pensamentos mais íntimos e nos percebermos como seres humanos, sim, apesar de estarmos sempre querendo nos tornar heróis , com super tarefas, precisamos nos lembrar que não somos máquinas e que podemos nos distrair, deixar para depois algumas coisas, nos deixar relaxar das tarefas diárias, esperar para viver um pouco mais de tempo.

A grande jornada que fazemos , é uma jornada da vida, estamos peregrinando por lugares desconhecidos e que ao longo desse caminho aprendemos coisas fantástica, é só parar para perceber.

A maternidade é uma fase da vida em que começa a pensar sistematicamente no outro, no pensar e agir do outro, porque passamos a sermos a fonte da vida, a referência e o exemplo, então, ficamos ainda mais fortes e ignoramos os perigos, arriscamos as nossas vidas, e fazemos coisas inacreditáveis em virtude de nossos filhos, nós nos colocamos em sacrifício, e depois disso o que vem?

Ainda não estou vivendo esse depois, estou em constante mudança, porque a vida não está parada, ela se movimenta, mas há um período em que devemos parar para respirar, para nos ouvirmos e estabelecer certos limites, vivermos um momento para nós mesmos, e isso pode ser um momento de ruptura para o mundo, para as pessoas ao nosso redor.

O que é preciso fazer é nos olharmos com profundidade, percebermos humanos falíveis e isso é de um valor incalculável , porque não se trata de egoísmo, se trata de auto-amor, esse ato de consciência , é um ato que requer compreensão.

Essa reprogramação mental é de extrema importância para a nossa saúde mental, é preciso sentir a respiração e esse ato de prestar atenção a nós mesmos pode ser dos mais importantes em um dado período em nossas vidas.

O outro não pode parar a vida deles para estarem sempre ao nosso auxílio, o amor não é um ato dependente de total atenção, amar incondicionalmente não é parar a sua vida em prol do outro, mas estar no caminho do outro.

Quando a maternidade nos chama a vida , nos mostrando esse amor incondicional não é unicamente viver para o outro, é viver com o outro, afinal, quem pode viver a vida do outro para que esse outro não sofra?

Isso é um ato de desamor, e não amor incondicional, vai chegar num momento que essa dependência vai exigir um pensamento mais profundo sobre o real motivo de nossa existência e é nesse momento em que o cansaço mental chega e desfaz esse nó que aperta não nos deixando viver, é preciso sabermos até onde vai essa dependência, até onde vai esse desamor.

Viver para o outro, quer dizer, viver com o outro para o seu cuidado é bem diferente, cuidar do outro porque este precisa de cuidados especiais e de alguém que o ama, é sim um ato de amor infinito, amar assim não é fardo, não pode ser, é preciso amar verdadeiramente para viver nos limites dos quais será obrigado a viver, esse amor sim é incondicional.

Quando se entende o valor do silêncio, quando se entende o que de fato é amor, sempre haverá tempo para filosofia divina, esta filosofia que nos auxilia a nossa jornada.

Quando arrumamos um tempo para esse silêncio, essa meditação, estamos vivendo de fato a vida, e ela muda de maneira tão linda que nos expandimos e evoluímos enquanto espíritos, essa chama divida que nós chamamos de EU...

quinta-feira, 18 de abril de 2024

O novo jeito de ver o mundo !!!

 



Meu coração se encantou pelas estrelas, pela lua e pelo infinito, é assim que me vejo agora, encantada pelo mundo que me cerca.
Desde que comecei a estudar braille eu me apeguei as minhas muitas maneiras de enxergar o mundo, usei meus sentidos para perceber o mundo que antes me parecia obscuro e cruel, hoje eu o vejo com um olhar mais apurado.
A vida é um presente sim, e as vezes colocamos dentro de uma caixinha para presentear alguém, mas é bem mais do que isso, a vida é a nossa existência e a nossa resistência.
Quando o amor toma conta de nós, o jeito que vivemos se transforma em algo bem maior, e não podemos negligenciar o que sentimos, é como o cego enxerga, ele vai além das aparências, passamos a reconhecer almas, e isso é uma experiência única.
Talvez eu esteja falando alguma bobagem, mas o que nos mantém motivamos a crescer, o que nos mantém ativos e nos faz querermos sermos únicos, o que nos motiva a amar de uma maneira crescente.
Eu diria que a vida é como na história de Alice no país das maravilhas em que somos tomados pela filosofia e vimos o mundo de uma maneira singular,
Na história de Alice ela se encontra com ela mesma e faz uma viagem interior e  se reconecta com seus sentimentos perdidos, ela volta para o mundo real e concreto com uma nova percepção.
Quando nos adentramos em nós mesmos, fazemos essa viagem que pode parecer maluca e intrigante mas é o recomeço para uma nova percepção, no dia-a- dia estamos mergulhados nas atitudes e opiniões alheias e nos desconectamos do que realmente está dentro de nós, o que sentimos se mistura a opiniões alheias sobre nós mesmos, deixamos de acreditar em nós para seguirmos caminhos que os outros pensam ser melhor para nós, mas quem decide que caminho seguir somos nós. esse é o segredo de uma vida com sentido e com propósito.
Não precisamos que os outros decidam por nós, às vezes a nossa insegurança nos trai e isso vem lá de trás, da nossa infância, a nossa criança interior ainda está se curando e nós adultos dotados de uma visão turva não nos importamos muito com ela , mas com o tempo percebemos que a cicatrização não foi como deveria ser e ferimos a nós mesmos quando matamos a nossa criança interior acreditando que ser adultos é esquecer dela, é deixar que ela se esconda e não se manifeste, mas estamos errados, a nossa criança interior nos conecta com sentimentos profundos e importantes e se não curarmos estaremos sempre voltando ao nosso mundo das maravilhas sem nehum aprendizado, apenas vivendo por viver, tentando ser o que o outro deseja sem nos ouvirmos como deveríamos.
Estaremos cegos e surdos e isso é muito triste.
A minha criança interior grita quando eu a repreendo e quando descobri que eu estava maltratando essa criança interior eu pude renascer e curá-la.
Nós somos todos cegos quando não estamos olhando para dentro de nós, estamos surdos quando não ouvimos os gritos da nossa criança interior e só quando percebemos as suas reações é que nos tornamos alegres com a nossa própria vida e a partir daí, nos transformamos em alguém melhor.
Pensemos nas inúmeras possibilidades, nas nossas conquistas diárias, em como evoluímos , não materialmente mas como os nossos sentimentos e emoções se transformaram e se formaram dentro de nós para algo muito melhor, somos melhores quando temos esperanças, quando temos fé no nosso caminho e quando reconhecemos as nossas histórias boas e ruins, somos melhores quando aprendemos a enxergar o que realmente é importante e aí sim, a prosperidade em todas as categorias vem ao nosso encontro.
O sucesso é o nosso começo feliz para uma outra vida, a vida de alegrias, a perseverança é a nossa prova diária, e a nossa cúmplice , portanto, somos todos os sentimentos possíveis, todas as nossas forças estão em nós mesmos e não é vivendo de aparências que ela resiste,é preciso resistir as impressões do que vemos no mundo concreto e aprender a ver o mundo além das aparências, porque na verdade o nosso mundo real é este que vive dentro da gente.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Desabafo : Separação para poder reparar!!

 



Não há dor maior do que o esquecimento de si mesmo.

A dor é um remédio amargo, desses que leva um tempo para superar, para deixar lá atrás.

Perdemos tanto tempo nos apegando a sentimentos e emoções desnecessárias, mas aprendemos com o tempo, esse tempo que demora a passar e que ninguém pode lutar por você, porque são coisas unicamente nossas e de mais ninguém.

Questionamos sobre tudo o que requer cuidado e cuidar de nós mesmos em algumas situações não vem em primeiro lugar, as vezes não estamos no topo da lista, mas deveríamos estar, no topo da nossa lista.

É que os outros também fazem parte dela, podem ser filhos, pais, irmãos, amigos e de quebra o nosso parceiro , que nem sempre é o nosso parceiro.

A verdade é que a vida nos revela em ciclos e esses ciclos quando nos adoecem, devem ter um fim, para a nossa saúde mental , etc e tal.

Mas o tempo quando nos aconselha a esperar mais um pouco, e então nos damos conta de quem somos e assumidos como prioridade e então o ciclo muda e nós nos tornamos donos do nosso próprio destino, de novo.

Um dia nos damos conta de que nós sempre precisamos ser os primeiros da lista, porque sem isso seremos apenas um boneco solitário num palco vazio, somos nós os donos de nós mesmos, mas eu sei que é difícil estar sempre ali, olhando de cima, é que em algum momento da nossa vida, o outro toma o nosso lugar, porque esse alguém precisa de nossa atenção, do nosso amor incondicional, é quando um problema precisa ser resolvido, quando uma doença toma maiores proporções, enfim, há momentos.

Nem sempre somos os donos da razão, nem sempre as nossas opiniões são as mais acertadas porque somos seres humanos e falhamos em muitas fases e aí é que nos chama a racionalidade, aprendemos uns com os outros e só.

Hoje foi um dia de despedidas e eu como uma mulher cheia de emoções e sentimentos que extravasam eu senti a despedida, mesmo que venha a ser por pouco tempo a separação foi difícil de engolir, mas a humanidade caminha com os pés descalços.

Eu tenho muita dificuldade em dizer adeus para quem eu amo, e amor é o que me carrega no colo, então, eu coloco toda a minha energia naquilo que eu acredito e eu sei que vale a pena ,e todo esse amor que eu sinto, e isso não se escreve num texto de 2000 caracteres.

Já dizia o poeta "  Valeu a pena, Tudo vale a pena se a alma não é pequena" então, eu replico todas as formas desse amor, e que tudo vale a pena mesmo que doa no coração, mesmo que a ferida demore a cicatrizar, as perdas nem sempre são de fato perdas e nem sempre a separação de fato existe.

Há apenas espaços a serem preenchidos por nossas emoções e sentimentos que vamos cultivando até tomar conta de todo nosso espaço, de toda a nossa alma, é assim.

Hoje foi só um tempo para um afastamento momentâneo, para que possamos voltar com um outro gosto, um outro sentido mais apurado, é como venho aprendido nas minhas aulas de braille, a gente passa a desenvolver outros sentidos quando deixamos  uma percepção que está travada por algum motivo nem sempre aparente, ampliamos os nossos olhares, criamos alguma carapaça que nos fortalece e isso é natural a todos nós.

Quando estamos cegos, estamos apenas enxergando de uma outra maneira, percebemos a vida de uma outra forma , mas em algum momento vamos nos despertar e recomeçamos a nossa história mas agora mais maduros e responsáveis.

Hoje nos separamos, amanhã será um novo dia, cheio de esperanças, eu espero sempre o melhor e será assim sempre!!!

terça-feira, 9 de abril de 2024

Vamos combinar??? Temos muita para experienciar!!!

 



Quando aprendemos a escrever, quando começamos a formar as primeiras frases, as primeiras histórias estamos fazendo com que a nossa mente crie e sinta as emoções, os sentimentos naquelas palavras, as energias vindas das palavras nos transformam assim como os próprios sentimentos.
Quando escrevi meus primeiros romances psicografados, os primeiros textos autorais e mesmo as poesias de todas as maneiras e temas diversos, eu aprendi o poder que cada uma palavra poderia exercer e acabei me dando conta que poderia fazer muita diferença na vida de alguém, fosse apenas um único leitor que me seguisse no blog ou nas minhas redes sociais, então, criei uma ferramenta para me conhecer melhor e me vestir numa personagem de meu próprio livro, e dei o nome de Diário de bordo, porque é uma jornada interior que faço ao longo dos meus dias, através de um história fictícia e que se transformou numa fanfic, eu a princípio achei estranho fazer isso, mas achei um pouco divertido e um desafio, bem... já temos 23 capítulos e a história está se desenvolvendo.
Nem sempre fazemos os trabalhos que gostamos por questões financeiras, por falta de opção, os motivos são diversos, mas acabamos nos acostumando com isso, mas será que estamos agindo certo?
Digo que isso depende da nossa percepção, querendo ou não aprendemos através da nossa própria vivência, muitas vezes nós nos acomodamos com determinadas situações porque não acreditamos em nosso próprio potencial e nos prendemos as situações que não nos agrada, por um tempo, aquilo fica conveniente, mas depois, acabamos nos dando conta de que devemos mudar.
A mudança pode ser assustadora quando desconhecemos o que vem pela frente, mas também nos acostumamos com as mudanças, então, pensemos...
A vida é uma eterna mudança de fases, de coisas das quais vamos nos adequando e criando as nossas próprias estruturas, e assim vivemos, nos arriscamos, retraímos mas há sempre um movimento.
Esse movimento faz parte da nossa existência, poderíamos ficar imóveis num lugar, mas há movimento dentro de nós e fora de nós, o tempo nunca é o mesmo, e nossos pensamentos nunca cessam, então vamos combinar uma coisa?
Vamos criar movimentos, vamos nos recriar e vamos nos conectar com nossas emoções, sentimentos de maneira simples embora genuína, somos seres tão vibrantes e únicos.
Somos capazes de tantas ações, e mesmo que o outro não concordem com as nossas ações, somos responsáveis por cada ato, então, vamos nos movimentar, vamos nos renovar todos os dias, fazer do nosso passado apenas um livro em que a gente consulta quando formos nos lembrar das lições vividas, e deixar que o futuro se apresente sem pressa e sem estresse.
Vamos fazer yoga, meditação, vamos nos concentrar no que queremos , no que achamos extraordinário em nós, vamos praticar exercícios físicos, vamos nos explorar ao máximo, vamos contar as nossas histórias, vamos escrever as nossas histórias , as nossas aventuras inéditas, vamos seguir o nosso coração, vamos ouvir o que ele tem a dizer e vamos nos transformar em pessoas mais brilhantes?
O que somos só depende de nós.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Meu amor depois de você!!!

 



Quando as minhas mãos perderam as suas mãos, eu cai.

 O meu céu perdeu a cor, nem as águas rasas me deixaram ver a minha própria imagem.

 Mas eu cresci, eu cresci andando descalço em terras ásperas.

 As minhas mãos, as minhas palavras, meu coração abraçou-se como um amigo urso;

 Eu cresci quando eu me vi sozinha, transformei-me em dores crescidas.

 Eu aprendi a olhar você com os olhos fraternos , então, deixei você partir.

 E eu cresci.

 E meu céu ficou azul, fiquei com as cores que o mundo coloriu para mim.

 Eu me vi novamente crescendo em mim e não em você.

 Eu aprendi a esquecer as dores que você deixou.

 E eu cresci.

 Cresci sem você por perto.

 Cresci nascendo de novo, é assim que nos fazemos presentes em nós mesmos.

 Aprendi a olhar você com os olhos abertos.

 Eu cresci ...

 Nada do que foi será, como disse o poeta.

Meu coração abraçou as alegrias de ser eu mesma.

E me engrandeci querendo ser eu.

E quando foi que deixei de ser eu?

Quando eu pensei que deveria ser o que você quisesse que eu fosse.

E então, eu cresci.

Eu me amei como nunca tinha amado antes.

Olhei para o céu e vi a lua me banhando e me nutrindo.

Eu cresci com ela.

As minhas fases, as minhas lindas memórias sobre você, eu perdoei.

Eu vi as borboletas posaram nas minhas mãos, eu eu novamente me vi voando com elas.

As flores do meu jardim, a minha casinha de fadas, as minhas estátuas ritualísticas.

Eu me vi sendo eu, eu me alegrei sendo eu, e eu amei sendo eu.

E quando percebi que meu brilho se intensificou, eu esqueci o que você foi dentro de mim.

E eu cresci.

Quando eu ficar velha quero poder olhar para trás e ri de tudo, poder sentir a brisa e rir de tudo.

Entrar dentro de mim, ficar dentro de mim sem você por perto.

Sabe?

Eu te amo, mas agora... eu te amo mais.

Amo o que você deixou em mim, amo o que você causou em mim.

Acho que o que sou hoje é bem mais...

Quem sou eu depois de você?

Sou apenas eu...

O simples querer, a vontade louca de continuar vivendo na lua e sonhando com ela.

Sabe?

Eu te amo, mas agora, eu te amo mais.

Meu amor depois de você, é mais linda de todas as flores, é a mais bela que as pedras do meu jardim.

O meu amor depois de você é a dose exata da cura, é a beleza de qualquer ser.

É o Universo expandindo em mim.

É o gosto doce do orvalho.

A medida certa do açúcar e a chuva grossa que faz cócegas na minha pele.

Meu amor depois de você, é a mais pura verdade dentro de mim.

Eu cresci quando você deixou dentro de mim a mais dura carência.

E eu te amo por isso, por me deixar crescer fora de você.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

__ Mãe, eu estou com fome!!!

 




Pelas ruas estreitas da cidade, um choro escondido por entre a multidão que passa apressada.
As pernas finas de uma criança incomoda a mãe que a carrega no colo.
Agora é um choro sentido de criança, não há descanso no coração da mãe que não consegue esconder a dor.
Ela segura um choro escondido desde de muito tempo porque ela esqueceu de contar os dias.
Ela se esqueceu de quem era ela antes de tudo isso.
Suas mãos se estenderam ao primeiro casal que passa por ela, se sente sozinha e rejeitada.
Ela chora mais uma vez.
Seus olhos umedecidos banham a criança que acaba adormecendo no seu colo.
Suas dores se estendem a alma, o mundo parece vazio e sólido.
Não há nenhum sinal no céu de que vá chover.
O calor que antes a fazia esquecer do frio pela manhã agora a faz transpirar.
É um dia quente, bem quente.
Suas mãos se estenderam de novo, mas ninguém a vê, a pressa dos outros se faz com a indiferença.
O menino no colo acorda e pede água, a mãe tira uma garrafa quase vazia da bolsa pesada que carrega no ombro.
A pobreza marca a pele da mulher que carrega seu filho no colo.
Ele só tem três anos.
Não importa para ninguém, ninguém ali se importava, nem a enxergavam, ela existia, o filho dela existia.
Mas as mentes dos que caminhavam nas ruas da cidade não se importavam com aquela mulher.
As mentes estavam nas redes sociais, nas lojas de roupas e nos restaurantes caros que podiam pagar.
Nas drogas encaminhadas pelos correios e nas portas das danceterias, não adiantava chorar ou gritar.
A mulher sozinha com um filho no colo não fazia a diferença.
Os olhos do menino fitavam a loja de brinquedos, mas a mãe ensinou o menino que não iria adiantar pedir.
A pobreza marca as mãos da mulher que carrega seu filho no colo.
Um som vindo de dentro dela a incomodava mas não mais do que o som que saia de dentro do menino.
Um som que também doía, que matava lentamente.
Matava também a esperança, a vontade de sorrir.
E então ela se sentou num banco de praça.
Um homem idoso sentado no mesmo banco olhava para a árvore, a única árvore em  meio os concretos que deixavam a cidade cinza.
Então, a voz do menino fraco e magro quebrou o silêncio.
__ Mãe, eu estou com fome.
A mãe olhou para o homem e se envergonhou.
Envergonhou-se de ser pobre, de ser mulher e de ser ela.
O homem saiu, foi embora, a mãe chorou mais uma vez.
Era um choro seco.
Depois de alguns minutos aquele homem voltou.
A mulher enxugou as lágrimas.
O menino falou mais uma vez:
__ Mãe, eu estou com fome.
O homem então abriu uma sacola e disse:
__ Minha senhora, eu comprei um lanche.
As lágrimas da mulher molharam mais uma vez o seu rosto.
O homem se levantou , a mulher num gesto de gratidão o abraçou.
e o homem disse :
__ Esse é o melhor abraço do mundo!!!

A morte como lição!!!

  


Há uns três anos atrás eu estava escrevendo um livro chamado " Cinco Marias", um romance de 100 páginas, todas as vezes que eu terminava uma página eu as li para as minhas filhas, ao chegar a última página, assim que eu terminei de ler as últimas linhas, as meninas choravam compulsivamente, e eu também, ao terminar aquelas páginas de uma história sobre cinco mulheres fortes e destemidas, que sofriam todas as perseguições improváveis, as meninas se revoltaram com o final da história dizendo assim:

_ Mamãe, como você pôde matar as mulheres que deram vida a sua história?Você é uma escritora assassina!!!

Na hora em pensei. Meu Deus , eu sou uma escritora psicopata.

Eu me perdi naquelas palavras, reavaliei toda a história, e mesmo assim percebi que era impossível que tivesse um final feliz para aquela história, demorou algumas semanas para as meninas entenderem que a história se tratava de coragem, de amizades sinceras e intensas e que a morte é um momento natural da vida de qualquer ser vivo.

Quando percebemos que a morte parece o fim de qualquer história ficamos frustrados e desolados porque a vida nos impõe um final terrível e parece que não há esperança e tudo chega ao fim, quando a morte é uma realidade que não podemos fugir nos revoltamos e não compreendemos que a vida não chega a fim, apenas acreditamos que não há como escrever outras histórias, acreditamos que não haverá novas experiências e a morte se torna uma vilâ, mas na verdade a morte apenas é uma mudança que não conseguimos entender, e que a história que vivemos é a nossa passagem mais linda de qualquer história, o que conta é sempre o que vivemos e não como julgamos o término, enfim, a morte é apenas um jeito cruel de dizer, que as coisas irão mudar a partir desse ponto final.

Sempre julguei que eu fosse uma pessoa forte, cresci acreditando nisso, as histórias que a minha avó me contava de eu estar no hospital no meu aniversário de um ano, eu sempre me aventurei, e me entregava as minhas aventuras como se eu fosse uma superwoman, eu vivia subindo em árvores, cai inúmeras vezes de árvores, escadas , nadava em rios e sofria com picadas de insetos, me ralava toda correndo no carrinho de rolimã, o tempo todo, quando eu cai da trave de futebol e meu rosto inchou, eu mal me reconhecia, e da vez que subi num coqueiro, entrou um espinho no meu pé e eu acabei caindo lá de cima , meu Deus, eu nunca quebrei um osso se quer... eu sempre acreditei que eu fosse invencível, e a menina mais sortuda do mundo, e acredito que eu ainda sou tudo isso.

Ser forte o tempo parece uma tarefa fácil para uma heroína , mas não é, somos capazes de fazer coisas inacreditáveis, nos esforçamos para não cometermos erros, mas somos falíveis, acabamos ferindo o nosso coração e o coração dos outros, estamos sempre correndo riscos e o final da história sempre estaremos acreditando que podemos muito mais, que podemos salvar os outros, nos salvar , mas será que isso é bom?

Eu ainda não consegui responder a essa pergunta, sempre oscilo ao tentar responder, porque eu sempre estou em dúvidas sobre como seria a minha vida se fosse diferente.

Por maiores que fossem as minhas dores, por mais que eu poderia magoar alguém com as minhas impulsividades, com as minhas atrevidas indagações, ainda sim , eu sempre precisei ser forte, apesar de eu chorar por qualquer coisa que me dê vontade de chorar, eu sempre acreditei que fingir sentimentos nunca foi uma boa ideia, enfim, eu sempre testarei a minha resistência e sempre irei matar os meus personagens porque eles serão as Fênix que eu crio para entender o que se passa dentro de cada um de nós, e sempre teremos as cicatrizes das nossas escolhas e sobreviveremos a elas.

Estou escrevendo meu próximo livro, e até agora não matei ninguém, não que seja uma regra eu matar meus personagens, mas que mais cedo ou mais tarde eles viverão as lições que devemos aprender, que cada leitor se verá neles e os farão entender que tudo se trata de escolhas e de lições e que no final sempre aprendemos algo, teremos sempre memórias, e apesar da minha condição de desmemoriada estar avançando sem que eu queira, ainda sim carrego dentro de mim as lições das quais eu preciso passar e seja lá para onde a minha vida me levar eu serei sempre grata aos que passaram por mim, aos que passarão e se eu deixei alguma memória em alguém, boa ou ruim, eu fiz parte da vida de alguém, eu deixei uma cicatriz, eu deixei uma lição e eu deixei um pedaço de mim em alguém.

Somos todos seres que brilham e que podem voar com suas lindas asas que são feitas de puro amor e resistência, resistimos as dores, e nos deliciamos com as alegrias que vivemos e compartilhamos, assim se cria o Universo, com um amor infinito e não pensemos na morte como algo ruim, é só mais um momento da qual todos acabamos nos lembrando e que se acreditarmos que a morte é uma passagem para uma outra vida, ótimo, porque o amor sendo eterno, estaremos vivendo em um outro lugar de forma intensamente proporcional ao nosso coração.

sexta-feira, 29 de março de 2024

Livros feministas bom para ler!!!

 Dediquei-me às minhas leituras e me deparei com incríveis obras literárias que expandiram a minha mente fervilhante.



A criação do patriarcado e Calibã e bruxa são duas obras gigantescas , uma complementa a outra, sendo a primeira uma visão clara de que não houve em momento algum  o matriarcado colocando algumas teorias a baixo, essa obra nos apontam fatos históricos além de pesquisas e uma posição feminista diante de muitos fatos e até mesmo uma análise sobre as religiões e de como encaramos as diversas civilizações. sobretudo o eurocentrismo, é uma leitura tensa mas que abrange de forma consistente a visão feminista e histórica, uma visão diferente desta que vemos em nossos livros de história.

Retrata a história da mulher de forma abrangente e significante, alguns relatos que diferem a nossa linguagem aprendida há milênios e nos coloca a par de acontecimentos até então não retrtatados pelos historiadores.

O livro nos leva há mais de 5000 anos atrás , nos mostrando escavações, análises da vida e de como normalizou o patriarcado e de como a política influenciou e apossou de nossos corpos e manipulou a nossa educação nos oprimindo e nos trazendo sentimentos de inferioridade, como o patriarcado manipula as religiões que proferem uma ideia estranha e de domesticação das mulheres, assim como a escravidão e suas formas desumanas  e de como ocorria as várias dominações e desapropriação de terras, além de explicar de forma muito didática as várias revoluções ocorridas ao longo de milhares de anos.



Calibã e a bruxa é uma obra viva e escancarada de nossa humanidade que digo de passagem, desumana, também retrata a transição do feudalismo para o capitalismo e suas atrocidades, nos faz revelações de como as mulheres viviam e como eram inferiorizadas, o texto é rico em detalhes e historiadoras renomadas e análises consistentes além de fatos que também está longe de ser retratada nos nossos livros de história.

Um capítulo a parte sobre a caçada as bruxas que foi um verdadeiro genocídio, as milhares de mortes de mulheres assassinadas por motivos que fogem da nossa lógica.

A escravização e a colonização das Américas que nos fazem pensar o quanto o homem é capaz de chegar em nome da religião e do acúmulo primitivo, sempre muito bem explicado e exemplificado ao longo do livro.

É difícil dizer o quanto aprendi ao ler dois livros célebres e de tamanha importância para os estudos sobre o feminismo.

São duas obras que nos levam ao nosso limite, nos mostra a crueldade e  animosidade dos que construíram as nossas civilizações e de como esses ensinamentos nos influenciam até hoje.

As mulheres não apenas foram inferiorizada como foram manipuladas psicologicamente através da opressão e das inúmeras maneiras de repressão que infelizmente nos aniquilam até os dias atuais, nos  trás uma reflexão de como ainda somos subestimadas.

A importância dos movimentos feministas nos ajudaram em muitas conquistas mas vale lembrar que a luta é por todas nós, e que não somos ainda a força avassaladora que realmente somos, ainda estamos lutando e nos aprimorando.

É de suma importância estarmos cientes que nosso estado psicológico tem um motivo histórico e que devemos nos fortalecer e fortalecer o movimento para que novas políticas sejam feitas e novas conquistas.




quinta-feira, 28 de março de 2024

Meu último desejo!!!


 


Desejo bem mais que a felicidade e um último sorriso.

Quero poder apreciar as estrelas como se eu pudesse estar entre elas.

Quero correr nua numa dança da lua e rir de mim mesma quando ninguém estiver olhando;

Quero acertar uma pedra no rio e achar graça quando ninguém mais achar.

Poder pintar à óleo uma última tela.

Quero sobretudo ver meus filhos felizes por qualquer bobagem.

Ter o cabelo pintado de azul e as unhas negras.

E meus filhos dizerem : Mamãe aonde você está com a cabeça?

E eu sem ter muito que responder dizer: Está no mundo da lua!!!

Brincar de pneu num gramado infinito.

Nadar com os peixes fazendo cócegas nos meus pés

Plantar e ver crescer os Ipês.

Cantar desafinado e não sentir vergonha disso.

Quero escalar as pirâmides como se eu fosse um gigante entediado.

E não mais chorar de saudades dos meus pais.

Quero beijar e abraçar quem eu encontrar pela rua.

Contar histórias até adormecer e ler  livros da biblioteca de Alexandria.

Quero fazer o que ninguém fez .

Poder amar infinitivamente quem eu quiser sem que ele saiba.

Fazer uma grande viagem pela África.

Poder contar todas as histórias que eu criar em mente.

Meu  desejo...

É nunca deixar de sonhar para que essa lista de desejos seja eterna e arrebatadora assim como meu coração.

Um coração cheio de sonhos fantásticos.

Meu último desejo

 É estar no coração de alguém... 

quinta-feira, 21 de março de 2024

AS gotas de orvalho!!!

 


 


Eu vi de longe as pequenas gotas de orvalho.

Quando o toque sereno da luz sol as tocaram , eram como se fossem muitos sóis.

Eu mergulhei o meu olhar, como notas doces de uma canção.

Eu via ali o universo , e ele cabia em mim.

Nem mesmo o maior dos sábios poderia definir a alegria de estar ali.

O orvalho molhava as pétalas dos lírios, e eu  me embebedei.

Era como se eu coubesse em tantos lugares além do meu corpo frágil e pálido.

Nas minhas mais antigas memórias eu me encontrava chorando, contemplando as estrelas.

Eu queria tanto estar entre elas.

Assim eu vejo o meu mundo.

Como as gotas de orvalho, tão simples e tão perfeitas e tão completas de luz e cor.

A ciência poderia explicar sua beleza, mas o meu olhar.

O meu olhar sobre elas , é tão intenso que meu coração permanece em êxtase.

Dizem que a beleza se encontra na simplicidade.

E nas minhas palavras matutas, a beleza é o que eu não consigo definir em palavras.

Mas num olhar meigo que eu quase me cego de tanta luz.

Quanta luz cabe dentro de nós?

o tanto que se pode doar de amor.

terça-feira, 19 de março de 2024

Construindo laços : As relações humanas com o TODO!!!

 




 As minhas mãos cálidas refletem meus dias, e os olhos esperançosos retratam o que está a muito tempo dentro de mim, as vezes me pego pensando sobre a vida dos outros e me vejo através deles.

O mundo é mesmo estranho, a vida é mesmo estranha, ninguém sabe profundamente si mesmo e através dos olhos de alguém conseguimos nos ver.

Eu sempre espero o melhor mesmo que em momentos de total desespero , eu ainda penso no melhor, me disseram um dia que a bondade está em todos nós, adormecida e outras vezes quando deixamos ela transparecer , nós nunca retornamos ao estado normal.

Quando eu era pequena . nós costumávamos fazer pique-nique na cachoeira, passávamos o dia nadando no rio, e eu ouvia sempre meus pais nos recomendando cuidados, eu voltava vermelha do sol e fez por ter passado o dia subindo em árvores e ralada das brincadeiras.

Nós crescemos com tantas memórias e tantos sentimentos confusos para no final de nossas vidas aprendermos que o que temos são apenas sentimentos e emoções e que devemos carregá-los dentro de nós, porque é de fato o que possuimos de verdade, somos tudo aquilo que está dentro de nós e nada que temos de material é realmente nosso, apenas energia condensada.

Mas é preciso viver aqui, entre as coisas, entre as pessoas e aprender a lidar com a gravidade de querermos as coisas que podemos ver, tocar e deslumbrar.

Curiosamente lutamos contra isso e mesmo que precisemos delas para sobreviver, a nossa mente nos acorrenta a elas, as coisas, e também as pessoas, nos apegamos as pessoas que amamos e em casos mais sérios, as pessoas das quais não gostamos, que fato interessante, nos apegamos aos sentimentos raivosos, invejosos e orgulhosos, por que isso acontece?

Eu tenho a sensação que os sentimentos, emoções e as lembranças são como fios que nos mantém acesos, como numa grande tapeçaria, tudo está interligado e precisamos viver com todas essas condições.

Amar o sol e a lua como seres que nos parecem opostos na verdade não são, eles apenas estão apoiando-se um ao outro, como o restante do Universo, as leis Universais nos guiando para sermos realmente de fato unos.

Aprender e ensinar são atos tão complexos se olharmos por uma perceptiva mais metodológica, mas no final das contas, não é difícil de entender, apenas estamos vivendo misturados para sermos unos, dependemos uns dos outros, e há em nosso mundo uma relação de interesses e desinteresses, e precisamos lidar com isso de qualquer jeito.

A simplicidade sempre me deixou fascinada, as coisas que parecem simples na verdade são tão profundas, tem algo na simplicidade que me leva a pensar no TODO, na possibilidade de entender algo que aos olhos humanos parece complicada, mas não é .quando começamos a pensar em algo mais simples...como os átomos que nos compõe lembro-me do Universo, das dimensões que ele nos coloca a pensar. Se entendermos o átomo, entendermos o Universo porque tudo parte dele e porque tentar entender o que está tão cheio de fios se podemos aprender a origem desses fios, é tão somples, é tão real e enigmático quanto as teorias de matemáticas e das físicas que descobrimos.

A verdade é que se não conhecermos quem somos em sua simplicidade como vamos entender as nossas complexidades, a começar por nós mesmos, a nossa essência nunca nos abandona e então vamos acumulando sentimentos e emoções sem entende´las e isso vai se complicando até voltarmos as nossas próprias origens, o fato é que procuramos longe o que devemos encontrar dentro de nós.

As antigas civilizações, a conexão com os deuses dessas civilizações nos ensinam sobre nós mesmos e acabamos nos distanciamos disso porque estamos procurando sempre uma coisa fora de nós e quando descobrimos o que realmente importa passamos a entender de desperdiçamos nosso tempo fazendo besteiras com o nosso tempo, apesar de que não estamos prontos para aprendermos coisas mais complexas, ainda sim, o tempo que usamos para fazer o outro nos notar , o outro nos adorar deveríamos estarmos nos conhecendo melhor para fazer uma melhor conexão com o outro.

Cuidar do outro , é cuidar de nós mesmos, eu sei, mas cuidamos melhor do outro quando descobrimos dentro de nós o que compõe também o outro, quando amamos verdadeiramente, o outro, o eu e o nós  estamos conjugando o verbo ser, e tudo se torna mais fácil não é?

terça-feira, 12 de março de 2024

Liberdade de ser eu !!!




A liberdade 
A doce liberdade de ser eu.
Completamente nua, crua e sem tempero.
Apenas a liberdade.
Deitada esperando para ser tocada.
A liberdade.
As vezes a amargura nos trás a intensa vontade.
De ser livre.
De gritar quando der vontade.
De voar mesmo sem asas.
A liberdade de soltar os braços para qualquer abraço.
Essa mesma liberdade de olhar para qualquer lado.
De correr sem direção.
Essa liberdade de ser responsável pelo que vier.
Liberdade para visitar o inferno, com a ideia de céu.
Essa liberdade limitada no silêncio.
Quando o barulho dos outros nos atormenta.
A liberdade.
De rir de tudo.
De parecer louca.
E de errar de vez em quando.
Essa tal liberdade de escolher estar só.
De acompanhar o outro quando der vontade.
De ser feminina e masculina sem as intemperanças.
É de correr solta na chuva.
Chorar no chuveiro ou na chuva mesmo.
Essa liberdade de não ter que rimar sempre.
Nem me importar com as métricas.
Eu quero é falar demais ou falar de menos.
De enxergar as cores sem abrir os olhos.
Ahhh liberdade.
Como te desejo sem as limitações da inteligência.
Quero apenas te soletrar.
Quero apenas as asas, poder voar na altura que der.
E se eu cair...
Ahhh eu vou querer voar de novo.
Até alcançar o horizonte.
Sabendo eu que ele é infinito.
Que importa...
A liberdade é agora meu maior desejo.
O que vem depois, eu penso depois.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Conjugações do ser e a declaração do direito de ser eu !!!

 



 



Alguém certa vez me disse que eu escrevo com o coração, bem, não acredito que seria diferente, talvez seja sempre meu coração que fala mais alto e eu acabo escrevendo o que ele sempre me dita.

O mundo é um lugar bem amplo e me perco nas palavras quando quero dizer mais do que as palavras que eu conheço, então, eu escrevo , tanto que elas sempre são repetitivas, talvez , elas precisam fixarem dentro de mim até que uma outra ideia mais complexa me absorva.

Sinto-me com uma grande vontade de me silenciar e ouvir mais o que meu corpo e mente precisa sentir, e eu certamente faço isso com uma certa facilidade, desde bem pequena sei o valor do silêncio, e gosto dele dentro de mim, ele me ajuda a ouvir a minha respiração e me abre os olhos para coisas que eu não conseguia ver com clareza, é um exercício filosófico que eu faço.

A maternidade me trouxe a cinco vidas, estas que me garante a vida dentro de mim e o que me sustenta quando eu quero gritar e salivar as minhas aflições, são essas cinco vidas das quais eu dedico a minha própria vida, nenhum motivo me deixa mais forte do que viver para viver em outro ser, estranho não é?

Fico imaginando como a vida seria diferente senão tivesse as experiências que eu tive e cheguei a conclusão de que tudo que vivemos faz parte de mim e se eu pudesse mudar algo, eu mudaria alguns detalhes, como não me importar tanto com as críticas que me fizeram sentir-me inválida tantas vezes, mas essas invalidações me trouxeram a tona questões bem mais sérias como defender quem não tem a possibilidade de defender-se por si mesmo, eu aprendi a cuidar melhor de quem precisa ser cuidado, não apenas meus cinco filhos, mas os filhos dos outros, os que viveram tanto tempo e de quem por algum motivo se sentem indefesos, eu aprendi que cuidar do outro também me trás conforto.

Então me pergunto, quanto eu tenho de força para estar entre tantos sem que a tristeza me cerque quando alguém destes me ferir?

Eu e minhas perguntas se expandem e eu me encontro numa linha tênue , um querer incansável de alcançar saberes, eu quero saber olhar para dentro de mim sem tantas punições, sim, nos punimos quando não alcançamos as expectativas dos outros e nos ferimos quando tentamos ser super humanos sem entendermos as nossas sombras e as nossas mais altas virtudes.

Eu escrevo com o coração porque é o que eu tenho de mais preciso, é ele que me guia para o meu próprio saber e hoje depois de pensar tanto e me silenciar para alcançar esse meu amor-próprio eu me tenho por completo, eu me tenho  e me pertenço, esse é o meu tesouro.

Temos dentro de nós tesouros que desconhecemos, sentimentos e emoções que ainda não foram totalmente vividos por nós em sua plenitude e por isso as nossas vivências são tão importantes, por isso conviver com as diferenças nos aprimoram e nos enriquecem.

Não quero viver cem anos, mas eu quero viver intensamento meu tempo para que eu no tempo-espaço possa me encontrar com os que nunca ignoraram a força incrível que tenho dentro de mim, eu sou essa força e quero estar sempre pronta para começar e recomeçar até que eu tenha vivido o amor como ele precisa ser vivido.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Dia internacional da mulher!!! Por que ainda não há grandes mudanças mesmo com o movimento feminista?

 

Hoje seria para ser mais um dia para se comemorar o dia internacional da mulher, mas não há muito para comemorar.

Todos os dias há muitas coisas a serem conquistadas, a começar pelas nossas próprias conquistas, sim, as nossas conquistas pessoais.

Aceitar as nossas próprias cicatrizes, a nossa liberdade quando nos vemos livres de nosso agressor, e talvez um pequeno aumento dos nossos salários, ou a visibilidade de nossos trabalhos no lar, no nosso lar.

Eu me pergunto muitas vezes por que não me encaixo no mundo, quando eu vejo o que eu já vivi, eu penso em como poderia ter sido diferente, pode ser uma coisa que todos fazemos ao longo da vida em qualquer idade, mas esses pensamentos de que poderia ter sido diferente me pega pelo calcanhar, e no fim da história, eu começo a entender o meu lugar em mim mesma.

Não seria isso a não aceitação ou simplesmente uma descoberta de que as coisas acontecem unicamente para aprendermos a viver?

Ainda não consigo responder a essas perguntas que persiste dentro de mim.

Nós mulheres aprendemos a dizer sim para tudo, a sermos a boazinhas, as que se sentam com as pernas cruzadas e fica calada mesmo quando estamos certas, que devemos estarmos vestidas para os outros e que o nosso corpo é o desejo do outro, que estupro, agressão será sempre responsabilidade da mina falta de vigilância, eu não sei quanto a você, mas eu acho isso um absurdo e não quero reproduzir isso.

Quantas de nós sentiu-se culpada pelo assédio do outro justamente pela permanência desses pensamentos de responsabilidade que nos reprimiram e nos oprimiram há tantos milênios?

Eu tenho um corpo só meu, assim como tenho uma mente só minha, somos donas de nós mesmas , mas por que não nos sentimos assim ainda?

Porque estamos ainda vivendo uma filosofia que não nos ajudaram a nos conhecer e nos libertar, foram centenas de mulheres que se sacrificaram para nos ajudar a nos amar como somos, a mudar o que está errado há tanto tempo.

Por maiores que foram os ensinamentos que nos engessaram de  nossas ancestrais, elas também se oprimiram para sobreviver, elas também sofreram e se revoltaram , algumas delas se colocaram a prova para defender o que sentia que era direito, e ainda fazemos o mesmo, nos mantemos seguras das nossas convicções e nós resistimos.

Na verdade a nossa resistência nos mantiveram fortes e por isso conseguimos algumas conquistas, mas não é o bastante, e acredito que será outros tantos anos para nos libertarmos de uma filosofia que nos oprimem.

Chegamos a conclusão que devemos viver muitas ondas do feminismo, é preciso de mais movimentos que nos ajudem a nos ajudar, novas guerras, novos movimentos que devem nos sustentar.

Chegamos num ponto em que a violência contra a mulher se tornou mais visível, portanto mais frequente, continuamos sendo presas pela prostituição, ainda somos escravas sexuais e ainda temos tiradas de nós os direitos universais, ainda precisamos fugir de quem nos perseguem, ainda somos vítimas de estupros virtuais, ainda somos vítimas de golpes, ainda estamos vulneráveis.

São tiradas de nós a esperança de sermos melhores, ainda somos vítimas do corpo perfeito, do trabalho invisível do lar, ainda somos as vítimas de todas as violências vividas e ainda nos calamos, porque aquela sensação de culpa que nos domesticaram ainda habita em nós por uma educação patriarcal que veio com a religião que vivemos, com a sociedade capitalista e principalmente porque a nossa força ainda é a nossa maior resistência, porque nós ainda temos poder, porque ainda somos as deusas e nos chamam ainda de loucas ou histéricas porque somos que somos.

Sim conquistamos muitas coisas, e muitas lutaram com gigantismo, mas a luta não é de uma única mulher para uma única mulher, são por todas nós, por isso a luta é contínua , porque somos bilhões.

O que estamos fazendo é um trabalho de formiga, trazendo e levanto amparo, trazendo e levanto alimento , mas não é um alimento simples, é um alimento filosófico, moral, é uma atitude de todas nós que construímos uma história melhor para todas nós, não vamos romantizar o sofrimento, eu sei que é um ato automático de todas nós, mas precisamos nos dar conta que qualquer que seja a nossa boa ação , ela seve ser multiplicada.

E é isso que fazemos todos os dias por todas nós, para as futuras gerações e para honrar quem veio antes de nós!!!