terça-feira, 15 de setembro de 2009

As mulheres da minha vida - página quatro


O cocheiro chegou até a grande casa com flores amarelas colhidas na beira do caminho , Maria muito amável as colocou num vaso diante de um quadro familiar perto da lareira, neste ambiente sombrio era preciso flores para enriquecer e harmonizar. Aquala mulher ali diante daquelas flores estava entediada, grávida nada podia fazer a não ser repousar ou ir até a igreja.Decidira ficar em casa e cuidar juntamente com Messias do jardim que a muito tempo deixara para trás.
Neste dia as coisas pareciam tranquilas mas algo acontecera por aqueles arredores e nada a fazia pensar direito, aquela muilher assassinada estava em sua mente como se ela estivesse naquele ambiente a chamando, era estranho aquela sensação mas não contara a ninguém por sentir-se constrangida, mas estava firmemente decidida a conversar com aquela mulher que se apresentou como amiga de Ester, em seu íntimo algo dizia que esta corria risco de vida, mas estava amedrontada nào sabia como agir, então interrogou seu criado amado Messias.
_ Querido amigo ,sei que pouco sei ao seu respeito embora esteja aqui há muitos anos, mas algo me aflige mas antes que o diga quero que guarde esse segredo.
_ Sim ama, farei o que desejar, sempre serei seu criado e protetor.
_ Sabe aquelas senhoras que estiveram aqui?Pois bem!Uma delas era amiga de Ester a mulher que morreu ontém, estou me sentido apreensiva etemo por ela.
_ Minha Senhora, está preocupada a toa, tens um coração de anjo, então fique tranquila, irei ajudá-la no que precisar, quer que eu vá até onde mora e cuide dela?
_ Não sei ainda, mas quero que me mantem informada sobre as coisas que acontecem nas redondezas, prometas que nada dirá a qualquer um que seja.
_ Sim , minha Senhora.
Então os dois amigos continuaram a cuidar do jardim sem muitas preocupações, quando chegou Ricardo.
_ Maria! Venha até aqui por favor.
_ Sim querido, desejas alguma coisa?
_ Que flores são aquelas?
_ Ah sim!!! Pedi que colhessem para mim,não achou lindas?
_ Minha querida Maria, porque? Há tantas flores em nosso jardim?
_ Meu querido marido, é que passo na estrada e as admiro tanto então pensei, poderei colhê-las e enfeitarão muinha casa.
_ Tudo bem! Devo sair novamente, mais a noite teremos uma reunião em assembléia, devo demorar então não me espere.
_ O que houve?
_ Não é da sua conta, se limite a nossa casa, não se preocupe com as questões que não lhe dizem a respeito, mulher deve cuidar de filhos e de afazeres domésticos e não qeuestões poolíticas.
- Sim Senhor!
Maria ficara muito constrangida pois Ricardo não tinha pudores nem ao pouco ficava constrangido com suas palavras rudes e agressivas.Cristina era muito parecida com Maria, tinha os olhos cintilantes de amor, mas seu marido Gustavo nada a fazera para se sentir melhor.Era uma jovem mulher brilhante e astuta, seus pais temiam não arrumar marido pois era geniosa e muito audaciosa, quando conheceu Gustavo amansara seu coração mas ainda não era aquela mulher ideal no entender de seu marido, possuira delicadeza e dotada de grandes talentos mas este nada podia entender, para ele bastava cuidar da casa, ir até a igreja e ser atrativa aos seus olhos.
Cristina nada falou sobre Ester e aquela tarde que os seus olhos não deixaram esquecer.Sua Criada Estela estava sempre ao seu lado e naquela tarde resolveu reviver aquele momento.
Gustavo então disse a ela que teria uma reunião naquela noite mas nada questionou, saiu deixando-a com os empregados. Gustavo era de uma família de muitas posses mas seu passado o fizera se casar , seus pais temiam que ele nào se casasse , logo não teriam netos e sua família precisava de herdeiros, a família Herrera, precisava de um novo jovem educado, e seria um filho de traços marcantes já que Cristina era de uma beleza incomum.
Quando Cristina percebeu que seu marido afastara pediu a companhia de Estela e saíram apressadas.
_ Estela prepare os cavalos, vamos dar um pequeno passei.
_ Minha Senhora, desejas mesmo ir até lá?
_ Sim, a imagem daquela mulher não me sai da cabeça.
A menina Sara brincava com uma boneca de palha que confeccionara naquele dia, estava caminhando pela estrada quando avistou dois homens conversando, eram brancos e fortes,tomou cuidado para que eles não a vissem, então ao se aproximar percebeu que estavam discutindo, e num tom agressivo um deles com uma espada prateada embanhou-a e disse com um ar autoritário:
_ Não diga nada sobre essa nossa conversa ou sofrerá as conseuquência, sabe que tenho um certo poder então coloque-se em seu lugar.estamos entendidos?
_ Caro amigo, não se preocupe, nada saberão a respeito, temos pacto de honra não?
_ Espero que cumpra sua palavra.
Saíram então apressados,em diração da cidade.Sara vendo aquilo nada falou aos seus pais e apenas pensou.
Sara possuira um sexto sentido sabia que aquela conversa que acabara de assistir poderia rpejudicar seus pais e sua comunidade cigada.Pôs-se a colher as flores amarelas a beira da estrada como sempre fazia.Naquele momento uma cena estranha viu,mas não com seus olhos claros e puros.Era uma briga de uma mulher ruiva e branca com um jovem também jovem, agora pode perceber, aquele jovem que estava ali embanhando a espada era o mesmo de sua visão, entào seu coração pô-se a estremecer.
Agora a jovem Sara , dos tempos atuais , estava pronta para seus exames rotineiros, seu marido Pedro a acompanhara com muito amor e com cuidados quase exagerados.Saíram alegres do consultória , a criança estava bem mas ainda não podiam saber que sexo seria. Comentavam animados sobre o futuro nome do bebê, quando Sara teve uma leve sonolência e uma sensação entorpecida, mas passara daquele momento se recompondo.
_ Pedro, estou pensando em procura um analista, sinto coisas estranhas em relação ao nosso bebê.
_Que tipo de sensação?
_ Não sei , eu devo aguardar.Amanhã procurarei alguém que possa nos orientar.
_ Tudo bem.Vamos entre no carro. Vamos visitar a minha mãe, ela quer lhe ver.
_ Aconteceu alguma coisa?
_ Ela e aquelas coisas de espírito dela, não sei do que se trata.
_ Então vamos, estou morrendo de fome.Será que ela fez aquele pão de queijo?
_ Para o netinho dela? Ela faz até pamonha.
_ Pedro!!!
_ Minha mulher merece tudo e nosso filho mais um pouco.
_ Eu te amo, se acontecer alguma coisa comigo , promete que cuidará de nosso filho?
_ Que pergunta é essa? Realmente precisa de um terapeuta para tirar essas sensações.Não vá dar atenção as maluquices de minha mãe heim!!
Era uma casa pequena, uma grade lateral, uma varanda e um carro velho na garagem. Quando entrou Sara percebeu um ar diferente, mas não era ruim, era acolhedor.

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