quarta-feira, 9 de setembro de 2009

As mulheres da minha vida - página dois


Sara levantara assustada, tivera um sonho assustador, sonhara com algumas mulheres presas e torturadas, era real aos seus olhos que lagrimejava sistematicamente.Sara estava apreensiva, ficara com medo, sua gravidez a deixava nervosa... não conseguia entender como aquilo acontecia pois ela desejava ser mãe, seu marido estava feliz e radiante mas sua cabeça estava confusa, então resolveu tomar uma resolução, procurar um analista imediatamente que a orientasse, deixara de trabalhar aquele dia então colocou-se a disposição de alguns mimos, tomou um banho e se deitou no sofá, neste instante de relaxamente , acabou adormecendo.
A menina Sara brincava com seu cachorro próximo a cabana quando seu pai lhe chamou, dizia ele que estava na hora de começar a treinar seus dons curativos, mas algo que dizia e a amedrontava e assim com os olhos azuis cintilantes disse sim ao teu pai que a carregara no colo demostrando um amor fraternal.Perto dali Cristina estava caminhando numa trilha de árvores no final de primavera, as árvores ainda embelezava a estrada com suas flores roxas e amarelas.
Cristina estava contente, sorria por qualquer coisa, seu rosto angelical dizia ser dotada de grande beleza íntima, uma pureza harmônica, deixava qualquer um extasiado com sua aparência quase de menina , tinha uns dezoito anos, era jovem e sonhava com uma vida mais digna e simples, enquanto isso Maria sofria os desmandes do marido que nada lhe parecia, era rude e severo com os empregados da casa, não era nada parecido com o homem que aparentava ser, e Maria ficava indignada e isso lhe absorvia intimamente, sempre deixando-a pensativa, já não suportava ir a Igreja e ouvir o padre desprezar algumas pessoas, ele a deixava constrangida, tinha um olhar penetrante em muitas ocasiões, ela se sentia nua ao teu lado como se ele a penetrasse intimamente... ele a induzia e isso a incomodava, pois não queria desagradar ele e ao marido isso porque tinha muita propriedade e conhecimento com as artes ocultas. Ele era descendentes de alemães e chegou a Espanha ainda menina, escondia dentro de si a admiração por pessoas conhecedoras de ervas curativas, sabia distinguir uma erva da outra com bastante precisão, isso era um segredo muito bem quardado em seu íntimo pois isso poderia levar a consequências perigosas à sua família principalmente e para a criança que estava prestes a nascer.
Sara tinha uma característica própria de ser , era dotada de uma sensibilidade admirável, mas escondia um segredo , a vontade de mudar daquela vida de etinerários, fugindo de tudo para garantir uma vida de liberdade,assim que conseguia construir laço de amizades, lá estavam eles se mudando novamente... Nessa época sombria de nossa história, tudo era feito com muito planejamento e cautela pois era como se estivessem sempre vigiados e era incômodo a todos que queria uma vida mais livre longe das entregas e da autoridade da Igreja que massacrava todos que lhe eram contra, aquela situação se prolongava a séculos e todos já estavam ficando revoltados com toda aquela tortura moral e muitas vezes se apoderavam das nossas crianças em nome de um Deus que humanizaram representado no papel de um papa que nos trastornavam com idéias absurdas.Muitas crianças eram intimamente molestadas pelos padres do lugar durante a peregrinação que faziam em dias alternados para conhecerem os aldeões e constatarem o domínio da Igreja.Quando descobriam o dia da peregrinação muitos se retiravam de suas casas mas sempre voltavam e muitos eram torturados na frente de crianças, esposas e até maridos. Algumas mulheres se negavam mesmo conversar com os padres mas os maridos temorosos as forçavam e logo algumas apareciam grávidas, era uma situação muito triste a todos,mas muitos já haviam se acostumado com tudo isso.
Cristina andava distraída, não queria companhia naquele dia, queria andar sozinha e pensar na vida com mais liberdade, seu marido não se encontrava em casa naquele dia, então aproveitou a ocasião e saiu.enquanto voltava pra casa ouviu cavalos correndo pelo caminho temorosa com os visitantes desconhecidos se escondeu entre as árvores, quando eles passaram por ela, eram três homens, claros e robustos, de repende viu-os jogar algo no caminho.esperou que eles se afastassem e quando se foram foi olhar o que era.
Quando olhou teve vontade de gritar, ficara horrorizada pelo que via, era um corpo, de uma mulher jovem, brnca com cabelos ruivos e enrolados, nesse momento ficou paralisada, parecia conhecê-la, sem ação pos-se a chorar compulsivamente, como uma criança,não conseguia pensar direito, estava se sentindo tão mal, então se sentou para pensar no que diria ela ao marido. Se estivesse com alguém talvez seria mais fácil testemunhar sobre o ocorrido mas ficava olhando pro céu, tentando entender o porque daquilo tudo, resolveu então voltar pra casa, mas e aquela mulher?Quem era?O que fazia com aqueles homens?Inúmeras perguntas a deixava muito nervosa mesmo assim voltou pra casa para ver o que iria fazer e como contar a alguém o que se passara ali.
Quando chegou em casa se apresentou pálida e sem voz, parecia ter perdido noção do tempo, chamou a criada Estela e lhe contou o que havia acontecido, então resolveram contar ao marido.
Gustavo chegara muito estranho e então Cristina resolveu contar no dia seguinte.
Assim que amanheceu o dia , já havia chegado a notícia da morte daquela mulher, era uma mulher da vida, vivia ali nas aproximidades, mas nada mais comentaram, nào sabiam o que ocorreram e ninguém queria saber por se tratar de uma mulher de má indole como diziam , mas Cristina ficara curiosa,e aquela curiosidade lhe fazia pensar nas questões mais íntimas de sua vida. Pensava ela,aquela mulher tem uma história, deve ter uma família, estas questões eram comuns em sua cabeça.Então saiu novamente em companhis de Estela que lhe era muito agradável,resolveram ir até a igreja orar por aquela desconhecida.
Até aquele presente momento Maria já soubera da morte estranha e enigmática daquela mulher, se sentou no sofá e pôs-se a pensar em sua vida pacata e monótona fez a mesma pergunta que fizera Cristina em sua mente e entào resolveu ir até a Igreja orar por aquela mulher até então desconhecida.

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