terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O príncipe e as dunas - página nove

O príncipe andava pelas dunas meditando sobre seus propósitos e sua vida missionária, era o filho de Deus, destinado a ter grandes lutas num mundo obssediado pelas riquezas terrenas.
Certo de que sua vida haveria de mudar, buscou dentro de si , maiores transformações, agora se tornara homem depressa demais, suas ações de amor eram conhecida por todos, era sempre muito questionado pela sua vida simples e pacada, nada tinha de guerreiro solitário, não se sentira um gladiador, mas um homem de bem.
Seu pai falecera e sua amada mãe vivia sempre com sua luta diária cuidando de seus irmãos com igual atenção, esta tinha a aura iluminada pelos anjos e sempre aconselhara seu filho ter cuidados com os que o procuravam , ela temia este ser mal interpretado.
O príncipe sempre era visto em sua solidão, mas sabemos nós que a solidão é só a aparência, porque na realidade, o mundo invisível é bem mais amplo de que nossos olhos materiais.
Um dia  o príncipe fora chamado a uma festa, numa casa de renome, conhecido por suas palavras revolucionárias , fora chamado com intuito de ser ridicularizados pelos anfitriões da casa, mas sabendo disso, foi acompanhado de sua amada mãe e seus irmãos amados.
A reunião até então seguiu seu rumo, todos alegres, a comida era farta e as bebidas com comum acordo com a recepção, em um dado momento , o príncipe fora interrogado por suas idéias diferentes a respeito de sua religiosidade, os questionavam sobre seus conhecimentos adquiridos pelos seus grandes amigos Essênios, mas apenas indagou:
_ Não me considero sábio, apenas curioso as coisas do Alto... vivo conforme os preceitos de Nosso Pai que estais no céu.
Dito isso, não se deram por satisfeitos, mas a mente de nosso príncipe era mais infinita do que ali, então seus pensamentos estavam adiante, poderia ter dito algo mais profundo mas estava ali a pedido de sua mãe e atendera com muita satisfação pois o sorriso dela não era apenas encantador mas reconfortante.
Então algo inusitado aconteceu, um bando de mulheres dançam ao sol de uma música, os homens ficam eufóricos, algumas mulheres envergonhadas se retiram e logo a família de nosso príncipe se afastam para enfim se retirarem.Mas o anfitrião vendo a cena grita com um tom um tanto zombeteiro, o porque da retirada inesperada de nosso príncipe este com muita sabedoria lhe respondeu:
_ Senhor ... Devo andar, já está tarde em em nossa humilde residência repousamos assim que anoitece, obrigada pela hospitalidade e que Deus o abençõe.
Não satisfeito com a resposta aos gritos:
_ Não gosta de nossas mulheres?
_ Senhor, eu não as possuo portanto não és minha, como qualquer outra pessoa, as respeito e as tenho como irmãs que foram criadas por Meu pai que estais no céu.
O príncipe então saiu em companhia de sua mãe e seus irmãos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário