terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O príncipe e as dunas - página onze.

A vida nas dunas era um tanto difícil e sacrificante, mas o povo já se acostumara com a seca e os animais muitas vezes eram sacrificados para que o tempo fosse melhor aproveitado, na maioria dos Estados assim se fazia, faziam grandes sacrifício para que Deus fosse misericordioso com o povo que sofria com a seca...
O nosso Príncipe sempre questionara  tal sacrifício e certa vez fora interrogado a essa respeito.
Com sua sabedoria dígna de um rei, disse num tom manso e sereno que os animais ali sacrificados eram amigos e irmãos menores.
Não satisfeitos com a resposta o indagou sobre ele comer peixes e ele sabiamente respondeu.
_ Meus irmãos, os peixes também são nossos irmão, apenas mais primitivos, os outros convivem conosco com sua ultilidade, como peixe, mas não haveria problema em comer carne vermelha.
Dito isso eles se afastaram mas não compreenderam de que se tratava a ingestão desses alimentos.
Nosso príncipe apenas quis argumentar sobre os sacrifícios de animais para agradar a Deus e disso tomar proveito de um bom tempo para a colheita e o plantio.
Os dias corriam acelerado e nosso Principe sempre buscava forças nas duna que este se familiarizava.
Nosso Príncipe sentia-se bem andando sobre as dunas e sua amada mãe nada questionava, o amava como qualquer outro filho, com a mesma intensidade.
Os dias eram sempre lindos para o nosso principe, nada reclamava da vida que levara, agradecia a Deus sua vida e assim ensinava aos demais.
 Seus estudos se aprofundavam em relação a Deus e ao Universo então ele nos procurou em terras egípcias, estávamos todos contemplando as estrelas quando ele chegou, abraçou todos nós com igual carinho como abraçava a realeza ao pobre que vivia na mendicância.
Conversamos durante horas, ele podia ficar longas horas sem se alimentar, tinha total controle de seu corpo então, comemos peixes pescados no Nilo e as nossas conversas se estendiam até o dia seguinte.
Seu sono sempre parecera sereno, sem perturbações e o amávamos como um pai ama um filho.

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