quinta-feira, 31 de março de 2011

Uma guerra sem fim - página dois



O homem nada disse a não ser um adeus, em seu gabinete pegou o que achou importante, um porta retrato de sua esposa e filha e saiu, não se despediu de ninguém mais...
Sua família era a única que se impotava no momento, saiu...silencioso e febril, as suas palavras ali poderia ser perigosa, não andou depressa, se despediu apenas com seus olhares de comandante, apenas sorriu e não mais quis entrar por aquela porta.
Sua vida fora muito triste e não estava contente neste dia, mas sentia-se aliviado, estava pensando em se mudar para um lugar bem distante onde as bombas não chegassem e nem sentisse um cheiro de carne queimada.
Na sua cabeça, tentou esquecer os horrores de via,mas a mente não estava acostumada com a tranquilidade.
Chegou em sua casa e pediu que Mercedes sua emprega fizesse as malas rapidamente e então em pouco menos de duas horas as malas já estava no veículo, mas antes de fugirem era preciso aguardar que a noite chegasse e então assim poderia fugir com sua família e a sua adorável empregada, que estava ao seu lado desde que começara a andar. Mercedes era uma senhora de um pouco mais de 50 anos, mas a sua agilidade não a deixava nunca se atrasar aos compromissos, quando o pai de nosso amigo falecera ela se dedicou a cuidar dele quando era bem pequeno e não mais o abandonou,mesmo no tempo mais crítico da Alemanha.
Suas dores não eram físicas, mas morais, já não suportara a dor de ver as outras pessoas morrendo, as palavras de imperador e seu governante não mais o hipnotizava, era preciso ir embora enquanto podia.

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