Maria Mercedes estava desacordada quando chegou ao acampamento, Estela ficara com muita raiva de Eduardo e seu coração só pensava em castigá-lo por ter feito tamanha crueldade.
Messias cuidou de Maria Mercedes com banhos e soluções mágicas com chás, mas a menina vivera um choque tão grande que atrasou consideravelmente a linguagem, a menina que brincava e falava muito agora não tem mais alegria nos olhos.
Eduardo passara a noite na taberna e alguns ciganos conseguiram capturá-lo para levar até o acampamento e assim ser julgado pela crueldade de raptar uma criança e deixá-la sozinha na floresta.
Eduardo então, conseguiu se livrar de um dos ciganos e acabou esfaqueando um deles que morreu ali mesmo, Eduardo estava bêbado e bastante violente e mesmo matando um dos ciganos ainda sim foi preso e levado até o acampamento.
Foi muito hostilizado e com a morte de um dos ciganos o ódio fora uma reação conveniente e crescente entre os ciganos.
Maria Madalena embora adoentada devido a idade e aos problemas causados por Eduardo ainda encontrava forças para aconselhar Estela que ainda estava revoltada.
Maria Mercedes estava ainda em estado de choque e apresentava muita febre proveniente de ter ficado no frio naquela floresta.
Estela estava marcada pela dor,Eduardo fora a causa da sua tristeza e raiva mas Maria Madalena a aconselhara deixar nas mãos de Deus e aplicar a justiça com sabedoria, seria refém desses sentimentos medíocres ou evitar toda essa prisão com o perdão e banimento de Eduardo no acampamento e entre qualquer outro.
Estela ficara pensativa, mas seu coração machucado e raivoso não aguentou a pressão dos outros ciganos.
Eduardo ficara preso numa das tendas e entregue às autoridades espanholas pela morte do cigano e rapto de Maria Mercedes.
Estela pensara que ficaria livre de Eduardo mas a obsessão dele era terrivelmente incansável e este planejara fugir e então matar Estela e a filha que por um acidente acabara se perdendo na floresta.Eduardo era cruel e essa crueldade iria além dos pensamentos inocentes de Estela.
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