quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um relato de uma aprendiz


m poucas palavras não podemos relatar nossas vidas, mas poucas palavras podem traduzir alguns sentimentos.
lembro-me quando precisei de ficar de repolso durante a minha gravidez de Isabela hoje com sete meses de idade, nos exato sete meses de gestação descobri um problema durante a gravidez muito angustiante, estava vivendo uma depressão isolada, pois em ninguém pude confiar pois todos achavam que eu estava neurótica e com problemas diversos , isso me cortava o peito com uma dor quase incalculável.Mas ninguém acompanhou em minhas tarefas diárias, o que fazia antes fiz até os últimos dias de gestação, sentia dores abdominais e muitas vezes chorei no banheira para que minha filha mais velha não tivesse em suas memórias cenas tão lamentáveis.Minha pressão alternava e enfim, a minha filha nasceu diante da força íntima que tive e por ela mesma, cheguei em casa não havia ambiente para receber uma recém nascida, então peguei a vassoura, o pano e limpei a casa como sempre fiz... até hoje as coisas continuam no mesmo pé, diante de meus olhos cenas e atos mesquinhos de quem só conhece sua própria imagem sendo estas imagens distorcidas.Diariamente ouço comentários ao meu respeito, e coisas erradas que nào me cabe dizer, pois meu blog não foi criado para dizer palavras feias mas sim palavras de conforto, gostaria de que muitas outras mulheres pudessem se ver e se amarem assim como tenho tentado fazer.
Sinto nos olhos dele uma imagem distorcida, um homem vingativo, inescrupuloso e hipócrita mas são as minhas palavras, são as minhas impressões já que aos olhos alheios ele me trata como uma rainha..Meus olhos correm em direção de minhas filhas buscando a segurança de que as suas vidas serão ricas de amor pelos avós que hoje residem em uma cidade longe daqui, mas que esperam anciosamente nosso retorno nos braços que não nos abandonam.
Durante um tempo longo, nem meus pais e irmãos tão amados acreditaram em mim , achavam que eu estava sendo mimada e ingrata por tudo que ele fez por mim em uma ocasião que não importa agora, mas nunca fui ingrata nem ao menos reclamei das situações anormais de que se julga correto e moralmente capaz de julgar as atitudes alheia como juizes.Sabendo eu das reais circunstância de sua vida financeira e amorosa.
Acredito que eu seja bem mais do que seu merecimento, mas cabe Deus julgar quem somos nós, mas me contenho hoje , as minhas palavras já não são defensivas, o tom de minha voz já não se altera pois acredito que tudo isso não demora terminar.
Nas minhas lembranças mais recentes me vejo inumeras vezes fugindo em busca de alguém para me orientar e acalmar meu coração, em muitos momentos me senti sendo vítima de estupro emocional como tantas mulheres que ainda não conheço mas que fervorosamente irei defender .
Tenho em mim muitas histórias para relatar mas acho melhor me conter e me reguardar de tantas coisas que antes achava ser de um homem matuto, e que hoje percebo que tudo aquilo era a cobertura de um bolo, nada mais.
Tenho ainda palavras ditas pela minha irmã do que ele falava ao meu respeito aos meus pais, os deixando sem dormir , doentes e preocupados comigo.Sendo tudo absolutamente mentira, entre tantas outras calúnias ditas que tento não dizer em respeito aos meus leitores tão amados e que acolhem e que em muitos casos sou dita como exemplo.
A minha vida não é um livro a ser desvendado , nem escrito por quem não me conhece, será escrito por mim mesma se fosse necessário mas quem dita as regras é nosso Mestre senor Jesus cristo , este que renova minhas esperanças.
A vida deveria ser para o aprendizado, pela tolerância e pela moral adquirida em muitas outras vidas, mas nem todos querem ser estudantes neste planeta de provas e expiações. Nossas ações são as palavras escritas em nosso livro da vida, é um diário, é um programa de tv, onde somos constantemente observados por nossos amigos celestes, não estamos sozinhos e nunca estaremos.Jamais Deus nos desampara nem discute nossas ações apenas analisa e nos oferem escolhas, liberdade mas corrige quando acha conveniente.
Somos seres pensantes , nascemos para nos tornarem melhore e exemplos de amor.Quando nos deparamos com um jovem nas ruas, maltrapilho, com fome ou drogado sabemos nós que aquela situação é baseada na lei da açào e reação nada podemos fazer a não ser a nossa parte conforme cristãos que somos, o amparando com dignidade mas as escolhas são daquele jovem, apenas estendemos nossas mãos.
Sinto-me ainda temerosa pelo destino que alguns traçaram mas são escolhas deles e não a minha, cada um colhe conforme o que se plantou.Sinto-me ainda compaixão mas embora saiba que tudo aquilo que vir acontecer é a moeda que Deus em sua sabedoria está pagando pelas ações inpensadas desses irmãos menores que escolheram uma estrada de flores secas e não pensaram que as pedras no caminho e como seria honesto para desviá-las e mesmo encará-las, precisam passar por catástrofes para aprenderem a amar... amor verdadeiro, pois amor não fere, amor não viola e nem agride ninguém, amor educa e aprende.
Quando amamos sofremos com fé, acariciamos os que sofrem e que muito também fazem sofrer, não é vergonhoso chorar, ser sensíveis aos outros, é vergonhoso simular sentimentos, é chorar por vingança, e se abater pela falta fé.
Sinto-me ainda penosa embora saiba que eles sofrerão duras penas pelos males que cometeram, queriam que ao menos pensassem nas outra possibilidades, no tempo que perderam , nos exemplos que deram de indignação, nos exemplos de perservidade.Sinto-me esperançosa que terão que aprender em um orbe primitivo, mas ainda espero conforme a vontade divina que estes que muito me agrediram possam aprender com as reações que terão conforme suas obras, mas sei que dificilmente acontecerá devido aos corações endurecidos vindos de Capela ainda sim estando aqui nada fora aprendido.
Enfim... Oremos também por nossos algozes pois um dia quem sabem aprendem infelizmente estaremos distantes, não apenas pelo orbe mas pela escala evolutiva em que nos encontramos.Que assim seja.

As mulheres da minha vida- página nove


As cabanas dos ciganos estavam em festa, havia ao menos se desviado do Padre que se assemelhavam as bestas do Apocalípse, todos estavam em festa, as mulheres da Aldeia, estavam ali para celebrarem a pequena vitória mas infelizmente seria uma das poucas, pois aqueles homens vingativos iriam voltar e nessa história tão bela não podia faltar o suspense e as surpresas.
A menina Sara ficara contente, seu pai chefe e mentor dos ciganos já alertara todos mas já haviam criado raizes ali e nada podia fazer senão fiacar onde seu bando também ficara.Muitas crianças foram molestadas pelos Padres da Espanha, inclusive sua mulher , tão amada e infeliz, pois perdera a vida e seu filho que no seu ventre existira, sua Sara a amava intensamente e no seu íntimo tinha uma emoção forte que ligavam mãe, filha e pai, foram em outras eras também pai, mãe e filha.Seus maiores temores era perder também seu pai, aí estaria sozinha numa terra feroz e sem amor.
Naquela noite beberam vinho e comeram carneiro, estavam esperançosos, neste dia muitas coisas aconteceram em virtude desta festa.
Maria , Cristina e Estela pouco ficaram ali, pois temiam que algo poderiam fazer seus maridos cruéis, assim que chegaram deram uma desculpa qualquer e seguiram para seus quartos luxuosos. Pensaram elas, o que fazia ali se nada daquele ambiente lhe eram agradáveis? Puseram a pensar em seguir os ciganos rumo a outras terras não tão cruéis, mas como reagiriam seus maridos? E a Igreja as perseguiriam para sempre e suas crianças, colocaram na mesa as mais diversas questões que as afligiam e então a noite chegou e adormeceram com ao menos um sorriso.
Ao amanhecer o Padre Amaro ficara confuso, estava vivendo um tumulto em vosso coração, não sabia se o que vivera fosse real, mal lembrava do que conversaram naquela casa pequena então marcou novamente uma tarde com aquelas mulheres e novamente o plano seguira como combinavam e os dias se seguiram , era final de primavera e todos recolhiam-se em suas casas quando um gemido acordou Sara em sua cabana.
Era seu pai, seu coração enfraquecera com a ausência de sua mãe, Sara tinha por ele um amor incondicional, era uma verdadeira filha dedicada e amorosa, e temia por sua saúde, então resolvera contar-lhe a verdade, toda a verdade, pois ele sabia só uma parte de toda aquela história, talvez isso o fizesse partir com seu bando.
A conversa fora muito calorosa, Sara o abraçou com um sentimento puro e sincero, e tomaram a decisão de partir em breve , mas a questão era como comandar aquele povo que acostumara com aquela terra.
Na manhã que se seguira Sara encontrou-se com Matilda e combinaram um encontro com as mulheres da Aldeia e relataram o que pensavam.
Maria estava disposta a largar a família e fugir com os ciganos, em seu coração falava alto o amor por aquele povo que lhe ensinaram a arte de viver bem, a magia.Cristina pensara também em partir mas para isso deveria planejar com muita caltela, era muito enigmático aquela ligação entre elas, nada aos olhos mortais entenderia aquele sentimento, mas aos olhos da alma todas elas foram grandes conhecedoras de magia no Egito antigo e agora unidas pelos laços da amizade, tudo seria surpresa se Sara não soubesse disso, ela tinha uma visãoo surpreendente em relação as coisas da alma, seu pai fora sempre um homem forte, amável e líder daquele povo e ela o seguia como quem segue o mestre. Os dois tinham um papel importante naquela comunidade, a responsabilidade lhes eram sempre presentes nas conversas, nada tinham em segredo.
As mulheres da Aldeia eram cada vez mais presentes , a fama de curandeiras já corria a região, todos as conheciam mas era segredo entre aquele povo humilde e molestados pela Igreja.Muitos se falavam sobre elas, inclusive que se tratavam de bruxas, e ao longo do tempo isso passou a imcomodá-las, o Padre Amaro já não as molestavam como antes, esquecera delas por um tempo por esta atarefados com suas dívidas com os nobres da Espanha, mas sempre que lembrava algo o tirava desses pensamentos, eram as mulheres da Aldeia em seus trabalhos para que ele as deixassem em paz.
Muito tempo se passou e a cada primavera Sara estava ainda mais bela, Mercedes e Sebastiana estavam já crescidas, Matilda se apaixonara por Gerônimo, pai de Sara , estavam todos felizes em suas casas.Tudo correra perfeitamente bem, A Espanha agora passava por problemas políticos perdera muit ouro em busca de terras a conquistar, a Igreja era agora perseguida por outros tantos religiosos, estava prestes a viverem uma guerra ainda maior, todo o povo cigano ficara apreensivos, já eram tão perseguidos,as mulheres da Aldeia eram cada vez mais procuradas por suas curas e magias, os respectivos maridos passaram a segui-las então os encontros eram agora raros. Estavamos vivendo num clima de terror, todos se tornavam suspeitos e todos se sentiam culpados.
O rei de Espanha estava prestes a visitar as redondezas mas desistiu por conta de um temporal então muitos respiraram aliviados, a chuva iria passar e todos se sentiriam temerosos, prestes a acontecer uma guerra, todos se refugiavam em suas casas , os ciganos resolveram partir devido a visita inesperada do Imperador, nada poderiam fazer senão fugir, ou seriam mortos, a fama das mulheres da Aldeia corria boa parte da Espanha, as mulheres precisavam fugir o quanto antes ou seriam facilmente presas , torturadas e queimadas.
O clima de guerra era facilmente quebrado quando era dia de algum Santo, então o clima se amenizava , mas era só por alguns dias, Padre Amaro perseguia sem piedade os hereges e a fama das mulheres da Aldeia chegara até ele, sentiu-se traído, os maridos das mulheres passaram a maltrata-las sem piedade, as crianças Sebastiana e Mercedes se tornaram grandes meninas de pouco mais de três anos, estavam sempre unidas assim como suas mães.Era preciso de um plano mas para isso precisariam se encontrarem, mas a presença da Realeza era de suma importância aos seus maridos e se fugissem agora correriam ainda mais risco.
A cada dia que passava as esperanças se tornavam estreitas, as pessoas passaram a se entregarem, muitas mortes, as crianças e mulheres eram as maiores vítimas po possuirem maior vínculo entre si, isso e qualquer outro motivo era desculpa para a Igreja os torturarem, muitos confessavam-se culpados para se protegerem. Padre Amaro agora adquirira mais poder, e as mulheres da Aldeia passaram a serem perseguidas, então tiveram que fugir, levaram consigo apenas pequenos objetos, jóias , algumas roupas e deixaram suas casas durante a noite enquanto todos dormiam, Messias ficou em casa durante alguns dias e depois as encontraram no acampamento cigano, agora de fato se tornaram ciganas, o que lhes restaram foram memórias , agora era preciso partir.
No dia seguinte os soldados, os fiéis empregados, todos a procura das mulheres de Ricardo e Gustavo, todas as redondezas foram vasculhadas, o orgulho tornara a maior arma dos dois nobres e criminosos senhores, Padre Amaro havia as escomungado e agora eram caçadas como dois animais, os senhores nobres estavam furiosos e prometeram vingança aquelas duas mulheres sofredoras.
Criiou-se um clima estranho entre os espanhóis alguns as amavam outros a odiavam, então eram duas forças a procura de suas mulheres da Aldeia, não sabiam quem era a quarta mulher, se tratava de Matilda, esta era conhecida apenas como Matilda da Espanha,não a reconheceram pois agora estava vestindo roupas mais simples ao invés das roupas extravagantes de outrora.A cigana Sara era conhecida por sua magia , leitura de carta, era considerada a mais poderosa de todas elas, pois dentro dela tinha uma alma muito forte de quem sempre soube lhe dar com a magia.Todas elas tinham um magnetismo incomum, era notória a presença dessas mulheres a qualquer lugar que se encontravam, logo, seria muito prodente ficarem onde se encontravam, ali na mata camuflavam bem as suas cabanas, muitos ciganos compraram casas na aldeia, esta foram crescendo assustadoramente , todos agora conheciam este lugar, então fugir dali era uma grande aventura.os ciganos eram conhecidos naquela região, alguns até frequentavam a igreja para se livrarem das perseguições, mas a alma cigana era sempre alma cigana.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

As mulheres da minha vida - página oito


O padre era um homem misterioso e sabemos ser inescrupuloso, saia nas ruas da aldeia a procura de menininhas ou mulheres para satisfazer suas orgias e era acobertado pelos homens nobres assim como Ricardo e Gustavo.
Muitos sabiam de suas ações nada santas mas tinham medo pois era um homem de muita influência diante da Igreja en Roma, então nada podiam questionar.
As mulheres da Aldeia eram mulheres simples, nobres e principalmente dotadas de um sexto sentido aguçado, estavam se tornando ainda mais preparadas para o que estava por vir.O Padre cada vez mais insistente questionava sobre a fé daquelas mulheres, fazia perguntas íntimas , sobre seus maridos então em uma dessas ocasiões o diálogo se tornou caloroso.
As mulheres da Aldeia: Maria, Cristina e Estela se encontraram na Igreja no intuito de ofuscarem as investidas do padre e sua desconfiança quanto a fé daquelas que muito aprenderam sobre Deus, mas não um Deus humanizado, vingativo e guerreiro, mas um Deus amoroso e absoluto, viam Deus em sua essência, viam Deus nas ervas, nas meditações e nas magias que aprenderam ao longo desses anos.
Matilda ainda estava ali, na casa pequena na floresta, quando avistava algo diferente ou pressentia logo se acolhia em seu quarto.
Mas a verdade viria a tona mais cedo ou mais tarde, pois o padre mandara até aquela casa alguém de sua confiança no intuito de investigarem suas ações, mas era sempre muito criterioso e cruel, era como um lobo feroz durante o ataque, nada lhe escapava aos seus olhos azuis .Padre Amaro era de uma família humilde e entrar para a Igreja o tornara rico, com fiéis temerosos conseguia tudo que queria, era alguém de uma maldade indescritível, tinha em seu quarto retratos de mulheres, crianças ilustrada por artístas pagos e também indígnos, muitos deles já mortos a mando dele por cobrarem em moedas o segredo de seu coração amargo e invejoso.
Padre Amaro era observador e para ele aquelas mulheres praticavam bruxaria, pois percebera um olhar diferente e distantes naquelas mulheres, além de que seus maridos estavam cada vez mais interessados , pois com a morte delas seriam herdeiros daquelas propriedades, principalmente aquela casa pequena no meio de uma floresta que diziam ser amaldiçoada., mas era apenas uma lenda, nada mais, a grande verdade é que aqueles ciganos que ali se escondiam tornava aquele lugar, um lugar mágico.
Maria então ajoelhou-se diante do altar e orou em busca de uma resposta em seu ser.
_ Senhora Maria Pereira, há muito ,tenho observado que a Senhora anda distante, e suas agora amigas Senhora Cristina e Senhorita Estela não se importa com as palavras do Evangelho de Nosso Senhor Jesus notando olhares um tanto pervertidos, sortilégios?
_ Padre Amaro, desculpe minha franqueza mas muito também tenho lhe observado. Mas está me deixando constrangida diante dos fiéis, pensas mesmo nisso?
Espero que essa má impressão não o deixe sem dormir. Somos mulheres dignas e fiéis ao Nosso Criador e Mestre, então não vá fazer insinuações.
_ Desculpe -me mas é que todos da Aldeia notaram o quanto mudaram, quase não frequentam a Igreja, devo alertá-las que em breve farei um passei nas redondezas para que nossos fiéis abastardos voltem a esse recanto do Senhor.
Estela e Cristina apenas ouviram o diálogo um tanto agressivo então por quase um istante ela se manifesta ali com a influência de nossa grata amiga Ester, então tomou fôlego e coragem e disse num tom singelo.
_ Senhor Padre Amaro, nós apenas nos ocupamos de confeccionar roupas, pequenos broches, uma conversa entre mulheres fiéis ao nosso Senhor, não apenas falamos de Deus em nossa Singela Igreja, mas em nossos dias, nos informe quando irá por aquela redondeza para que preparemos um chá para recebê-lo em nossa humilde casa, entào aguardaremos o Nobre Senhor, criatura divina em nosso dígno ambiente feminino , lugar onde nossas crianças brincam ouvindo os sons de pássaros e bichos do mato. Seria muito agradável se viesse e nos fizesse um sermão para que nos tornemos ainda mais seguidora de Cristo numa jornada de luz.Então vamos minhas amigas. Somos gratas Ao Senhor.Espero que possamos nos entender pois nós somos mulheres em Cristo e espero que não nos interprete mal as nossas ações, somos mulheres e mulheres se diferem dos homens.
O Padre Amaro se sentiu um quanto humilhado com aquelas palavras, como uma mulheres pode dizer tal coisa ao representante da Igreja Romana?Como mulheres podem fazer tais coisas sem o consentimento de seus maridos? Mulheres devereriam obedecer seus maridos e não fugirem para encontrar outras mulheres.
As mulheres da Aldeia sairam e quando perceberam-se distante então começaram a falar.
_ Estamos sendo audaciosas não acham?
_ Maria, esse padre é um ser despresível , como sermos fiéis ao seguidor das obras divinas praticante de atos criminosos aos olhos de Deus?
_ Devemos tomar alguma atitude antes que ele nos pegue de surpresa, se nos interrogou na Igreja certamente tem algo abominável em mente.
_ Então tomaremos um chá? Quem sabe podemos fazer algo para que ele esqueça-nos e não volte a nos pertubar.Vamos Matilda nos aguarda.
Chegando ao recanto das mulheres da Aldeia, tomaram uma decisão um tanto audaciosa.
_ Precisamos nos livrar das interrogações do Padre Amaro antes que mate todos nós.Matilda precisamos nos precaver, notou algo hoje?
_ Apenas sensações de que somos observadas.Acho que ele já se encarregou disso, precisamos tomar bastante cuidado os ciganos precisam ser avisados . Sara ainda não chegou.
Enquanto isso Sara caminhava na estrada colhendo suas flores amarelas as que tanto amava quando percebeu a presença de alguém logo se escondeu em um arbusto e de novo uma cena conflitante observou.
_ Precisamos nos precaver, o Padre Amaro precisa se conter, ou mais uma será morta para que cale a boca diante da Igreja, um escândalo poderia pôr tudo a perder.
_ Mas todos já sabem das investidas do Padre, a questão é que também estamos envolvidos com toda essa tramoia, bendita hora que Ester foi aparecer.
_Somos nobres nada acontecerá conosco.
_ Um marido vingativo talvez.
_ Não , isso é impossível!Ester nos devia muito dinheiro.A morte dela era imprevisível.
Nesse momento um vento forte abateu-se sobre eles, no plano espiritual seres horrendo os acompanhavam, pareciam animais, espíritos transfigurados, alguns com correntes em volta do corpo como se fossem coleiras.
Sara obeservava a tudo, se movesse poderia correr perigo, mas o vento os tomaram atenção e ela se afastou implorando a deus que eles se fosse e como sua fé a inundava de luz , os espíritos trevosos não puderam vê-la e ela aos poucos se acalmou e pôde tomar seu rumo em direção ao recanto das mulheres da Aldeia.
Quando chegou relatou o ocorrido e logo tomaram uma decisão iriam fugir, Matilda precisava de um lugar seguro, elas possivelmente seriam castigadas por bruxaria, seriam queimadas vivas diante de toda aldeia e suas filhas ficariam a mercê de seus maridos insanos.Então era preciso apressarem e acalmarem seus nervos, então resolveram meditar sobre essas questões pedindo a Natureza e seus sere mágicos auxílio, então pediram a proteção divina, rogaram por Deus.
Neste instante de luz Ester se materializou através de Sara e esta disse:
_ Amigas queridas e minha Matilda amada. devo alerta-las que em breve não mais poderão se reunir aqui, o Padre Amaro com auxílio de algum servo faz cabana a poucos metros daqui. Precisam ter coragem e se assumirem como mulheres fortes que são, devia muito a eles pelo abrigo que me consederam e em pagamento me deitava com eles, a jóia ainda está debaixo da árvore, peguem-a poderão precisar dela.Não tenham medo apenas tenham fé.
O perfume do lugar se tornara suave e acolhedor, após a manifestação tomaram um chá de ervas para se acalmarem. Pensaram em algo.
Tudo correria bem até a vinda do Padre Amaro, deveria colher o maior número de tricôs possíveis , o chá colhido na hora e todas as palavras bem ditas para que não suspeitasse de nada , avisaria os ciganos da passagem do Padre Amaro por ali e Matilda ficaria aos cuidados deles até que a presença do padre fosse enfim desviada para um outro lugar.Maria acompanharia o padre pelas redondezas mostrando o lugar o desviando dos ciganos e com a fé em Deus tudo ficaria novamente em paz.
Entào o Padre Amaro mascou um encontro como pretendia, nos últimos dias tudo estava saindo como planejaram o dia em que finalmente chegou a apreenssão tornou-se presente, as forças das trevas o seguiam como fossem cães ferozes, o ambiente ficou pesado e sombrio, qualquer defumação ali poderia colocar a perder , então apenas fizeram uma colheita de ervas dali , enquanto ele estivesse por ali,se sentiam protegidas .
Matilda há dias havia preparado uma pequena porção de ervas para a estada do padre por ali, fez uma caneca e deixou-a para que fosse aquecida e dada a ele. nesta pequena porção havia um efeito tranquilizante em favor das mulheres da Aldeia, ele sentiria uma leve sonolência, e se algo desse errado se lembraria apenas de coisas comuns.A manipulação das energias ali era apenas uma pequena parcela das mágicas que elas poderia fazer, então ele tomou a porção e nada sentiu de estranho, apenas comentou e as mulheres já sabidas apenas questionaram a ele sobre o que pretendia fazer ali.
A porção surgira efeito, da boca do Padre Amaro surgiram palavras estranhas , não entendiam absolutamente nada, na verdade trevosos se apossaram dele e temerosas rogaram por Deus, quando recobrou-se o Padre se viu ali rezando com aquelas mulheres não recordava de nada e num tom suave e sereno Cristina disse:
_ O que houve Padre Amaro está tudo bem, desde que chegou está aparentemente tão cansado, vamos dar um passei já acabamos nossas orações rotineiras, queirame acompanhar.
O Padre Amaro nada entendia , e caminho durante horas ao lado das mulheres da Aldeia, as criaças fiicaram aos cuidados das servas e tudo correu como deveria ser.
Os ciganos estavam já cientes de tudo, e aquelas mulheres se tornaram as heroínas daquele povo itinerante que vivia fugindo das atrocidades da Igreja e de seu Clero representado por tantos malditos, pois muitos eram influenciados por espíritos trevosos, magos negros .E o dia findou com uma grande festa na alma daquelas mulheres.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As mulheres da minha vida- página sete


O sol em seu esplendor inundava o ambiente onde as amigas se encontravam, as energias luminosas do sol ali estavam para purificar o ambiente para agora a revelação que aquelas almas sofredoras ali pudesse relatar com detalhes as suas lembranças e assim foi.
_ Minhas amigas que salvaram a minha vida , a morte eu vi diante de meus olhos e nosso estimado Messias me ajudou a resgatar.Devo agradecer-lhes por tudo que me concederam e agora devo dizer a verdade, que por muito tempo me vi presa , pois esta afeta a todas nós inclusive a pequena Sara que desde já amamos.Naquele dia em que nos encontramos temia ser encontrada por aqueles que mataram Ester, meu coração pulsava fortemente ao chegar em casa, para falar a verdade nem tive coragem de entrar, simplesmente me detive a relembrar os altrozes, mas deus em meu coração diz que o amor deve ser maior que o medo. Ao chegar tive a intuição de não entrar em casa, chegaram arrombaram a minha casa e ao saírem entre e vi o que fizeram, procuravam algo , não sei bem ao certo o que era, mas queriam a mim e a minha jóia, a única que possuo, um calafeu, herança de meu pai que morrera nas cruzadas, meu irmão que Deus também o tenha morreu durante a guerra, e a jóia é a única lembrança que tenho de uma família esquecida.Como a jóia não me desprendo, aquela manhã resolvi enterra-la debaixo de uma árvore diante de minha casa com um papel de seda o envolvia, então esperei um tempo debaixo da cama para que se eles voltassem não pudessem me encontrar, adormeci ali mesmo, entre bichos indo e vindo pois se deixasse as portas fechadas provavelmente iriam entrar e logo me encontraria, mas quando amanheceu então preparava-me para fugir, não sabia bem qual seria meu destino mas as minhas idéias fervilhavam, pensei em minhas amigas mas não poderia, seria me setenciar a morte.
_ Porque diz isso.
_ Porque os meus algozes são seus respectivos maridos.Eles e seus fiéis seguidores.
Neste momentos as mulheres pálidas se colocaram apenas a ouvir.
_ Siga , continue por favor, não esconda fato algum.
_ Quando me preparava para sair chegaram dois homens ditados nobres para que eu os acompanhasse, diziam serem clientes vindos de longe, mas eu os neguei e estes me pegaram pelo braço, então debaixo daquela árvore me violentaram e então vi com meus olhos os dois homens que mandaram matar Ester.Disseram que eu precisava pagar o que Ester devia a eles e a jóia que possuia já lhes eram suficientes, e que alguém me vira enquanto Ester morria em seus braços, alguém me viu naquele dia, não sei quem é ,mas me viu.Eu era testemunha de um crime, ninguém poderia prever. Uma mulher da vida não teria chances mas eles achavam melhor me matar do que correr risco de que eu um dia falasse.me pegaram me atiraram pedras e por fim, me apunhalou e eu não mais tive reação a nào ser orar por um anjo naquele momento mortal.Me jogaram na estrada mas as minhas amigas me encontraram , me deram um lar, uma vida com que sempre sonhei, mas agora temo por vocês que me acolheram.
A menina Sara com seus olhos umidecidos disse num tom misericordioso e dotada de uma vidência, disse suave.
_ Minha querida Matilda , também presenciei a conversa de Ricardo num pequeno clarão, na floresta, não contei nada pois temia represária, meus pais e minha família cigana nada podem sofrer, já tantos séculos perseguidos.Agora com essa revelação temo por todas nós.
Maria pálida mas sóbria sorriu e disse, vamos tomar um chá e nos recompormos pois este dia já está findando e precisamos tomar algumas atitudes.Minha queria Maria prepare para nós um chá de erva doce, disse a uma de suas empregadas.
_ Sim Senhora.
Maria era uma mulher muito forte e dígna estava com a família de Maria a muitos anos , tinha total confiança das mulheres da aldeia.Logo que trouxera a jarra com o chá retomaram a conversa.
Cristina então já repomposta disse com um ar de superioridade e destreza.
_ Precisamos de estratégia para que não encontrem Matilda e a pequena Sara, precisamos ter cautela pois agora somos nós as mulheres dotadas dessa verdade que é de total segredo entre nós.Devemos agora pensar em um modo para tirar Matilda desta casa pois como sabemos que nossos maridos são os criminosos cruéis devemos então nos precaver, mas acho que ainda deva ficar aqui, ainda não sabem que Sara sabe de tudo, então corremos menos riscos, na verdade meu coração palpita forte e descompasso. Eu já me sinto inojada com meu marido a agora estou ainda mais indignada.Como poderei olhar em seus olhos?Como podem ir até a Igreja e diante de Deus disserem-se homens de bem?Temo pelas minhas reações diante dele.
_ Cristina, também passo por igual situação e nós mulheres da aldeia devemos usar nossa intuição e inteligência para que nada desconfiem, ou corremos risco de vida e os outros com quem convivemos.Meu marido Ricardo já trazia de antes então indícios de crueldade mas meus pais me obrigaram a me casar com ele, mas com o tempo eu passei a ama-lo mas o tempo também nos ensina que amor verdadeiro é algo bem maior do que nós podemos pensar, eu por ele tenho apenas desprezo mas meu papel diante de tudo isso é de mulher de Ricardo Pereira.Nós precisamos nos unir e nos dedicarmos a resolver estas questões antes que descubram Matilda aqui então como esperamos correremos riscos.
Apreensiva Estela se fez falar e tomou a decisão mais difícil de sua vida, contaria a verdade.
_ Cristina, tenho algo a lhe dizer, há muito tempo seu marido Gustavo me assedia, no início senti igual atração mas percebi o quanto nós duas somos amigas e sentimento de amor é maior, sei que ele é um homem cruel e selvagem , devemos tomar uma atitude um quanto antes pois temo que correremos perigo.
_ Porque não me disse isso antes?
_ Temia sua reação.
_ Não confiou em mim, mas vamos nos recompor e planejarmos algo antes que eles descubram.
Mal sabiam elas que eles já há muito tempo desconfiavam de suas saídas constantes nas tardes mais quentes e longe das crianças mas com ingenuidade elas nada observaram mas foram seguidas durante o trajeto. Um de seus comparsas as esperavam do lado de fora para então saber do que se tratavam aqueles encontros, como ainda não sabiam que Matilda se encontrava ali nada falaram aos seus patrões, mas aquela menina cigana ali os deixaram curiosos.Antes que elas pudessem sair eles voltaram para relatar a tarde de encontro das mulheres da aldeia.
Matilda com uma intuição firmemente guiada por sua amiga Ester, logo disse:
_Não devo demorar por aqui, algo me diz que eles em breve virão.
A menina Sara então disse:
_ Logo saberão sobre mim, o que devo falar?
_ Que a carroagem a machucou que a trouxemos para esta casa e que fomos embora.Assim não correrá risco.
_ É melhor que partimos agora antes que anoiteça, deixaremos Sara em sua casa e Matilda fique atenta aos passos e aos redores, sinto que eles possam aparecer.
Elas se despediram e tudo fizeram como planejaram, no dia seguinte um empregado de Ricardo foi até a casa de campo constatar o que pensara mas nada encontrou pois Matilda no momento se encontrava na mata buscando ervas para seus banhos matinais, ao voltar descobriu e ficou apreensiva e não saiu do quarto até se sentir segura e decidida a ir embora, temia pelas amigas.
Nesta mesma manhã Gustavo foi até a casa de Sara e perguntou o que fazia ela em companhia de Cristina e ela muito gentil embora amedrontada disse o que havia combinado naquela tarde.
Gustavo confiante saiu e disse para que ela ficasse longe de Cristina, pois não queria que influenciasse sua mulher com coisa que não eram de Deus e que em breve deviam sair dali.
Sara assim que ele saiu, foi a procura de Maria relata o que acontecera então todas se reuniram na casa de campo esta que poderia ser a última vez .
Matilda então relatou o que sentira então tomaram a seguinte decisão.
Sara deveria contar a seus pais o que acontecera para que fugisse de lá mas que planejassem com cutela para não sofressem, mas já se instalaram ali, dificilmente iriam mas era preciso que fossem embora o quanto antes, Sara parecia prever o que de certo aconteceria.
O tempo passou e eles se acostumaram com as saídas de suas mulheres,a menina Sara já não dava indícios de amizade com elas, entào ficaram traquilos, pensaram que era apenas uma cisma ou algo assim.. Mas na verdade as mulheres da aldeia continuavam se encontrando Sara ensinava a elas a magia cigana , as ervas curativas, e elas as mulheres da aldeia já estavam sensíveis as coisas do além.A presença de Ester eram constantes e a cada encontro se tornavam ainda mais unidas.Enquanto isso seus maridos se rediam as noites vadias e a crimes sem a menor suspeita de que homens nobres podiam ser causadores de tantas trocidades, mas nada sem muitas novidades, a esta alturas as mulheres da aldeia quase não iam até a igreja e quando perceberam já não podiam fugir do que se tornaram serem, verdadeiras ciganas.
Sara se sentia já mulher da aldeia e seus ensinamentos muitos eram acrescentadas por Messias. As crianças passaram a ir com mais frequência e ali naquela casa de campo crescia a harmonia e a união daquelas mulheres ciganas.
Passavam horas estudando as energias do lugar, dominavam técnicas e elas se tornavam ainda mais fortes e confiantes.
Mas seus maridos que nada sabiam continuavam vivendo vidas duplas e elas não mais se interessavam, foi aí que começaram a desconfiar das tardes em que elas se encontravam, pois deixaram de serem suas mulheres , as vezes estas se deitavam , faziam seu papel como mulheres e nada sentiam a não ser inojadas e em muitas ocasiões desprezíveis , pois eram apenas o que eram, mulheres.Não queriam mais dormir com seus maridos mas a idéia de serem descobertas e de que eram esposas perante aos olhos de Deus, assim com eram -lhes ensinadas pelos padres e por suas famílias, eram preferível ser odiada pelos maridos do que serem amaldiçoadas pela família e pela igreja.
A Espanha era cruel com os infiéis, muitos falavam das atrociadas que fazia no novo mundo e ficavam temerosos em serem mandados para o outro continente. O clero era ainda mais cruéis a medida que iriam perdendo fiéis, quando o padre Amaro notou que as mulheres da aldeia já não iam tanto a Igreja e notando a ausência em suas casas a tarde como confidenciaram seus maridos , ele como se esperava já queria entender o que faziam aquelas mulheres naquela casa pequena e de pouco valor no meio da floresta, então pos-se a agir conforme ele dizia: Fazer a vontade de Deus, em sua defesa . mas nada sabia ainda a respeito então passou a questioná-las a respeito, só assim poderia agir.

sábado, 19 de setembro de 2009

MULHERES QUE AMAM.


Hoje nasceu uma nova mulher em mim.
Hoje vi uma chuva de flores brancas
Uma cena indiscritível.
Uma sensação de louvor em mim existiu.
Vi grandes mulheres que lutam numa cruzada.
Sua majestade Nossa Senhora Mãe de Jesus.
Num céu azul inimaginável.
Uma luz que aqueceu meu coração sofrido e calejado.
Me chamando para amar.
Quem é quem fosse.
Que usasse minhas palavras para que seguidores venham e floreçam.
Vi freiras aladas sorrindo e me enchendo de luz.
Me coroando e me aliviando as pedras que irem encontrar.
Acalmou meu coração como quem mata a sede e a fome de alguém.
Me abraçou e seu sorriso sereno me conduziu ao extase do momento.
O perfume era compestre e as marcas nas mãos dela dizia que era.
Doces Senhoras vestidas com véus,mantos e chapéu.
Em todos os lugares via a limpeza da aura do lugar como se fosse faxineiras do amor.
Nasceu em mim , uma mulher mais renovada.
Nasceu em mim , uma mulher poderosa.
Nasceu em mim, uma rainha adormecida.
Lembrei-me de quem eu fui, sou e serei.
E aquela força se alastrou e me conduziu à lágrimas de alegria.
Queria que aquele momento ficasse em mim.
Numa tatuagem astralina.
Uma coroa prateada e um manto me envolvia.
Me vi como uma mulher entre elas.
Me senti mãe do mundo.
Me senti a mãe de todas outras.
Me senti pelo menos neste instante.
Divina, simplesmente divina.
E num pensamento .
Vi e percebi como agir.
Vi também um futuro logo ali.
Mulheres unidas, mulheres fortes, mulheres irmãs.
Ali estava eu de pé com minha menina no colo enquanto a outra brincava.
Eu vi um futuro de lutas, uma luta feminina.
Onde os direitos são iguais.
Onde a violência não mais existia.
Onde maridos e filhos não atacassem suas companheiras e irmãs com uma força desigual.
Quero que isso seja apenas um hino e um ideal.
Cumprirei minha tarefa na irmandade do amor.
Me fazendo mártir se preciso for.
Me fazendo arte, me fazendo gente, e sendo apenas uma mulher.
Sou entre tantas as que buscam e lutam.
Sou entre tantas que o amor fazer-se presença.
Num amanhã próximo o amor será mais real.
Deixará de ser palavra.
Deixará de ser um sonho.
Passará a tornar verdade no coração de quem muito pode existir.
Deixarão estas mulheres de serem perseguidas por quem as maltratam.
Deixarão de serem agredidas.
Deixarão de serem dependentes emocionalmente.
Deixarão as amarguras.
E passarão a serem mulheres reais.
A coragem deve existir em todas nós.
A coragem de arrancar dos corações palavras de devesa.
A paciência de esperar o momento certo.
A paciência de esperar o direito de liberdade.
O cansaço nos faz agir.
Estamos cansadas de esperar os homens com suas escolhas absurdas.
Estamos cansadas de nos torturármos por erros que não cometemos.
Estamos agindo de acordo com nossa consciência.
Não vai ser uma palavra negativa que irá nos deter.
Quem pode dar a luz somos nós.
Somos os ventres da humanidade.
Somos nós que escolhemos a nossa família.
Somos nós que somos muitas vezes ridicuralizadas e humilhadas.
Por homens e por muitas mulheres que ainda vivem a depender da força masculina para se sentirem poderosas.
Estas que se esqueceram da moralidade e do amor próprio.
Somos nós vítimas?
Não somos vítimas somos lutadoras.
Somos perfeitas?
Não, somos mais humanas.
Apenas somos mulheres.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

As mulheres da minha vida- página seis


Ali estavam elas , as duas espantadas com o que viam e como esperávamos a morte de Maltilda era certa mas o destino ali nos pregaram uma peça, ainda viva, Matilda tentava dizer algo, mas no calor das emoções nada disse, apenas chorou.
Incrivelmente uma carroagem passava por ali era Messias a procura de matilda e como nada é por acaso, a colocaram no veículo em direção a casa de passeio de Maria que não era muito distante dali, embora aquela cena nos choque , ainda sim ela Matilda corria perigo de vida, pois os ferimentos eram profundos,mas Messias um homem de muito conhecimento no que nos diz respeito a ervas medicinais já em sua mente se organizava para ajudá-la nada daquela situação era esperado mas tudo foi uma providência divida e não estava no momento de nossa amiga Maltilda vir a falecer.
Depois daquela cena tocante as duas amigas continuaram em silêncio até que chegaram na casa no alto de um penhasco.
_ Estela nada que aquilo que aconteceu naquele lugar deve ser revelado, a ninguém por favor, principalmente ao meu marido.Promete que nada falará?
_ Claro, se alguma de nós revelarmos o que acontecerá , tenho aa intuição de que correremos perigo, se lembra daquele dia na Igreja? Pois bem , nada deve ser dito.
_ Que bom que pensas assim pois acredito em suas palavras, como estou? Meu coração ainda palpita forte pelo acontecido.
_ Está um pouco pálida mas vou pensar no que dizer se perguntarem.
_ Diga somente que tropeçei, assim nos livramos.
_ Não, se dissermos isso vão ter ainda mais cuidados com a Senhora, dissemos então que um animal nos assustou. Assim nos livremos de mais interrogatórios.
Estela era muito inteligente , de repente ela vê um vulto, como se alguém estivesse ali as observando.Então reconhece que era uma mulher, mas ela não fora a única cristina também vira mas envergonhada apenas pergunta.
_ Você viu?
_ Sim eu vi.
_ Apressemos os passos talvez seja apenas algum de nossos empregados.
Messias já chegara na casa de passeio , no meio do caminho trata-se de pegar algumas flores amarelas que encontrastes no camigo e outras ervas que conhecera.Pede que os outros empregados da casa o ajudem a carregar a mulher em teus braços e pede que nada devam comentar sobre aquilo que viam a pedido de sua amada Senhora Maria, como era muito estimada todos acolheram suas exigências.
Matilda sangrava muito e Messias fazia suas orações para que aquelas ervas a curassem ou ao menos ajudasse a estampar aquele sangue que jorrava, todos ali oravam por aquela mulher aparentemente fraca.Messias passou dias cuidando daquela mulher e em poucos dias já estava se recompondo, como Ricardo esqyecera daquela casa pequena no meio de uma floresta quase não frequentava ali .
Maria já havia recebido a mensagem do que havia acontecido e como era uma mulher sensivel passava dias preocupada e apreensiva pois seu marido não poderia nem pensar no que poderia ter acontecido.
Cristina e Ester , junto com Maria iam na casa com muito frequência e durante esses dias tumultuados os maridos de ambas havia de estranhar a amizade mas como cautelosas Senhoras nada perceberam.Até que naquele dia numa reunião na igreja não se falava em outra coisa senão no desaparecimento de Matilda.
Se passaram um pouco mais de um ano e Matilda já havia se estabelecido mas nada comentara de seus algoses, talvez para proteger suas amigas que muito lhe estimava.
Conversavam sobre tudo se tornaram amigas fiéis e cada dia era mais intensa essa relação entre elas.
Tornaram-se irmãs, tendo entre elas um pacto. Entre elas não haveria mais segredos cada uma protegeria a outra dos males que as afligiam tornando-as fortes.
A menina Sara já estava moça, as crianças já estavam completando quase um ano, os encontros dessas mulheres já não eram tão constantes mas o sentimento de amor e solidariedade entre elas eram ainda mais forte, sentiam falta uma das outras.
Numa tarde marcaram um encontro na casa de campo ,as Jovens mães deixaram as crianças aos cuidados dos empregados e foram cada uma em sua carruagem.Elas estavam contentes e animadas pois já se passaram muito tempo e todos já haviam esquecido do desaparecimento de matilda.
Mas próximo dali havia uma outra reunião secreta , os homens responsáveis pela morte de Ester estava apreensivos pois como todos conheciam Matilda e seu desaparecimento corriam suspeitas mas logo se acalmaram pois ninguém suspeitaria de homens com títulos de nobreza não é?
Sara saira de sua casa perto dali e como de costume colhia as flores amarelas do caminho, quando a carruagem de uma das jovens senhoras passa apressada , então a menina na beira da estrada cai e percebendo do acontecido param para ver se ela estava bem, quando perceberam que era uma menina cigana ficaram apreensivos e logo foram interroga-la para saber se estava bem.
_ Minha filha, nos desculpe, vamos ver como está.
_ Minha Senhora , está tudo bem , foram apenas arranhões.
_ Mesmo assim , entre vamos cuidar desses arranhões.
Messias então a carregou no colo e a deixou sentada ao lado de sua Senhora.
_ Meu nome é Maria, qual é o seu?
_ Sara, Sara Molevarde.
_ Que belo nome, minha filha se chama Sebastiana.
_ Que linda, quantos anos ela tem?
_ É só uma menina ainda não completou um ano.
_ Vamos já chegamos, vamos dar uma olhada nestes arranhões.
_ Obrigada , Senhora.
_ Me desculpe por isso, espero que seus pais não se aborreçam.
_ Eu juro, está tudo bem.
_ Nossa que menina linda. Quem é ela?
_ Sou Sara , a sua disposição.
_ Meu nome é Cristina,você é tão linda, venha vamos nos sentar.
_ Você moram aqui?
_ Minha querida, aqui é apenas um refugio para nós, somos amigas de longa data.
Após as apresentações comeram e beberam as delicias preparadas pelos empregados fieis da casa em especial por Matilda que adorava preparar as refeições para as reuniões das mulheres da aldeia como se intitulavam.
Naquela tarde foi tudo em perfeita harmonia, logo começaram a falar sobre as questões mais íntimas, neste instante Sara estava do lado de fora com uma boneca que a pequena Sebastiana deixara lá em companhia da outra menina Mercedes filha da então Cristina também com quase um ano.
A conversa estava muito agradável quando elas, as mulheres da aldeia sentiram que alguém as observavam , mas não um ser ali encarnado mas um espírito. Alguém da qual nunca se esqueceram a jovem Ester.
Num momento entre arrepios e saudades, Matilda disse algo que as deixaram um tanto curiosas mas pasmadas.
_ Quero que não haja mais nenhum segredo entre nós, me sentia muito mal em não dizer-lhes quem foram aqueles homens que me jogaram cruelmente naquela mata e que por providência divina me socorreram e me amaram.
Cristina um tanto assustada disse:
_ Senão quiser falar, vamos aceitar, afinal são momentos que prefiro esquecer.
_ Cristina minha amiga, devo dizer que estou agora preparada para as conseqUência de minhas palavras e das revelações que a tempos me aflige o peito.
Maria sentiu nos olhos de Matilda uma terna e maravilhosa feição e isso a fez dizer, talvez por intuição, ela mesmo não soube entender.
_ Tudo bem! Seja qual a verdade for, estaremos unidas e fortes.Ficaremos temerosas mas a acolhemos porque por você temos uma grande amizade, uma força que nós não sabemos descrever com as palavras que possuimos.
Quando naquele instante Sara entra e dizer com palavras suaves e ingênuas embora tenha uma força por vezes imcompreensivas mas disse com um tom de segurança e humildade.
_ Eu vi aqueles homens que tentaram te matar e que mataram aquela outra moça.
Todas ficaram paralisadas com esta revelação e ela tornou a dizer.
_ Não se preocupem pois não direi nada a ninguém, neste ambiente de paz as nossas palavras se tornam únicas e secretas.
Entào com todas comovidas com as palavras de uma menina, ficaram em silêncio para ouvir da boca daquela menina a verdade . Ester envolvida com uma luz indescritível ali observava a reunião e com um sopro de amor estava pronta para sorrir depois de tanto tempo sem poder se manifestar diante de suas agora amigas. Seria uma manifertação envolvida por um magnetismo suave e singelo nada falara apenas sentira aliviada, apenas aliviada.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

As mulheres da minha vida- página cinco.


Nossa Sara entra na casa da sogra amada e gentil e sente-se incrivelmente mais leve sua sogra percebe a transparência da situação pois tem uma sensibilidade aflorada e trabalha constantemente seu íntimo e sua força energética.
_O que houve mamãe, está estranha?
_ Não é nada meu filho, só uma alegria grande em vê-los. Como está o meu netinho?
_ Está bem!Ainda não dá para saber o sexo mas quero que seja apenas saudável.
_ Minha filha ! Posso falar um instante com você?
_ Sim .
_ Meu filho vá preparar um lanche enquanto conversamos.
_ Tá bom, mamãe.Não vá falar maluquices com Sara, ela já anda preocupada.
_ Calma.Tudo dará certo meu bem. Venha Sara.
Entram num quarto onde estão algumas fotos.
_ Minha filha, sabe que te considero como uma filha, sabe também que tenho que agradecer por ser a nora gentil e amável, mas tenho que lhe dizer algo.
_ O que foi?
_ Está se sentindo bem?
_ Tenho tido sensações estranhas referente ao meu filho, um sentimento que não compreendo.
_ Sabe que sou espírita não sabe? Então. Tenho recebido algumas mensagens referente ao meu neto querido. Não quero que se assuste.
_ Eu sei, antes eu tinha medo disso mas quando conheci a Senhora, estou mais esclarecida, antes tinha muito preconceito e era incrédula.
_ Eu sabia disso e sinto-me aliviada.
_ Quero que vá comigo as reuniões no centro para que faça um tratamento energético, quer dizer, para que você não tenha essas sensações estranhas e que te encomodam, sabemos do que se trata e aos poucos serào revelados muitos segredos e questões que lhe trás desconforto.
Abraçaram-se e Sara chorou compulsivamente como se aquela mulher a sua frente fosse sua mãe.Sara possuia uma tristeza íntima pois se sentia só , longe de sua màe que já falecera e aquela mulher chamada Sofia, era agora sua mãe querida.
As duas ficaram minutos ali abraçadas e Sofia viu um espírito infantil sorrindo naquele momento ,ela reconheceu seu netinho que viria em breve a este mundo.
_ Mãmãe? O que está fazendo? Sara não pode ter emoções fortes. O que disse a ela?
_ Nào disse nada demais , só me chamou para participar das reuniões no centro e claro que vamos.
_ Não vou não, tenho medo.Depois a gente conversa sobre isso.
Maria estava agora em seu quarto acariciando sua barriga já grande mas ainda estava preocupada com Matilda , pois vira nela algo que lhe assustara, sentia em seu íntimo que correra perigo mas quem iria acreditar além de Messias seu servo querido e humilde.
Nas escadarias de sua casa estava quadros magnificos entre eles seus antepassados, aquela casa pertencia a sua família mas quando casara aquela casa agora pertencia a seu marido Ricardo e isso fizera dele muito mais arrogante que antes, mas ela pouco se importava apenas refletia sobre sua própria conduta moral perante aquela situação, estranhamente a morte de Ester mexeu com ela, coisa inesplicável ao seu ver e seria obvio que seu marido nada entenderia.
Chamou Messias e lhe disse:
_ Meu querido Messias, por favor venha, vamos conversar. Tenho algo no meu peito e que quero compartilhar com alguém do qual posso confiar.
_ Sim ama!Na minha terra isso era explicados pelos espíritos da natureza, mas não posso dizer nada e nem mesmo orar por eles. Sabe ,essas coisas colocam a gente na fogueira, então eu não quero morrer.Muitas pessoas usam isso e eu não quero prejudicar ninguém , sou seu servo e só posso servir a Senhora.
_ Meu amigo!
Maria pôs-se a chorar naquele ombro calejado e judiado, ele com seus braços forte acariciaram seus longos cabelos louros e disse com um tom gentil.
_ Minha ama, tenho pela Senhora uma admiração e respeito, devo alertá-la.
_Sobre o quê?
_ Vosso marido.
_ O que há?
_ Ele anda muito estranho , apenas isso.Todos nós gostamos da Senhora e sabemos da forma que lhe trata, não é cortês.
_ Sinto muito se ele não los agradam. Mas ainda é o meu marido.
_ Sim Senhora, devo calar-me então.
_ Não meu amigo, só me diga , porque pensas assim.
_ Não gostamos da forma que ele lhe trata .
_ Tudo bem, já entendi.Na verdade, estou desconfortável sobre a morte daquela mulher, Ester. Tu conhecertes?
_ Ela era muito bonita, mas nada sabemos sobre ela além de ser uma mulher da vida como dizem, mas era uma mulher muito boa, ela frequentava a igreja mas deixou de ir depois que o Padre Amaro a expulsou de lá, é a única coisa que sei.
_ A sua amiga que esteve aqui se mostrou muito preocupada, logo pensei que ela corre perigo de vida, dentro de mim diz para eu ajudá-la mas não sei como.
_ Sabe aquela casa de campo que possuem, talvez deva acolhe-la lá.Mas seu marido não deva saber, não permitiria.
_ Então façamos assim, vá até lá e diga de minhas pretensões, seja breve, eu direi qualquer coisa ao meu marido. Agora vá. E Deus o abençoe. Diga a ela para me encontrar na igreja amanhã bem cedo para combinarmos a sua partida. Meu Messias querido. Obrigada.
_ Sim Senhora, devo ir.
Cristina e Estela chegaram ao lugar medonho , onde suas memórias lhe deixaram abater-se , lembrou-se de tudo, mas no fundo queria passar um véu naquele momento.
Estela era uma amiga fiel, mas dentro dela existia algo que a amedrontava. Estela amava seu marido Gustavo e esse era seu segredo, pois amava também Cristina e aquele sentimento a fazia triste e deprimida.Defendera Cristina sempre, pois sentia por ela um sentimento fraternal, se tornaram irmãs, e aquilo lhe confortara, tinha esperança de esquecer Gustavo, mas ele a assediava e tinha medo de dizer isso a amiga mesmo que ela o amava mas o sentimento pela amiga era maior que aquela paixão enfurecida.
Cristina possuia um magnetismo muito intenso e isso era notório a olhos dos mais incrédulos. Ela era amável com todos e nada discriminava além das atitudes cruéis do marido mas nada falara para não haver discussões e não ser devolvida aos seus pais , pois para eles seria um ultraje e dificilmente seriam perdoados por Deus, e principalmente pela Igreja que todos temiam.
Na Espanha a Igreja era bem cruel, os fiéis temiam os castigos divinos e mesmo o clero que sabiam forjar muitas situações, isso acorvadavam todos, eram tempos ferozes. Todos viviam temerosos, sem fé embora esta era a palavra mais dita e mais exigida, mas na verdade ou eram fanáticos ou incrédulos pois o medo fazia de muitos mentirosos, muitos forjavam milagres, outros entregavam vizinhos, amigos e parentes a fogueira em troca de uma poucas moedas ou para que os tributos fossem mais leves ou mesmo esquecidos, para a Igreja a inquisição tornara uma febre.
No mundo invisível as fogueiras eram festejadas , aquelas pobres almas estavam ali presas , muitos sentiam ainda as queimaduras pois ficavam presas ao ódio e a vingança, outros se achavam redimidos e logo eram socorridos pelos amigos de luz.
A menina Sara chegara em casa,uma tenda simples mas cheia de porcelanas, cores e lenços , adorava aquele cenário, mas agora seus pensamentos se voltaram para a cena que vira, adormeceu , sonhara com aquela cena e se os visse provavelmente poderia reconhecê-los mas a verdade é que ela preferia esquecer pois sentira que aquilo só iria prejudicar a comunidade cigana que vivia fugindo do Clero, agora todos estavam cansados pensavam seriamente em se instalarem naquela provincia e quem sabem se tornarem viventes dali, muitos ciganos morriam em centenas pela Igreja, trucidaram muitos ciganos que eram covardemente roubados, queimados, então para o bem daquele povo cansados de sofrer, pensavam em se fincarem ali, mas a tradição falava alto ao coração.
Cristina Então andou e avstou o acampamento de ciganos escondidos na mata, ela em um breve momento quis avançar mas preferia voltar para casa depois voltaria , já que a curiosidade a deixara com entusiasmo, muito falavam de ciganos e ela gostava deles mas não entendia o porque , talvez dentro de sua alma alva a sentia assim,uma cigana fora de seus acampamentos.
Voltaram para casa em silêncio, nada falaram. O silêncio foi quebrado por um grito.
Neste momento seus corações tremeram e se esconderam nos arbustos , e viram homens de negro, espadas e Matilda.
O grito era daquela mulher serena que conheceram na Igreja.Novamente a jogaram na mata assim como Ester.
Esperam que eles se fossem para então socorrerem ela ou ao menos tentarem.
Aquele grito as fizeram sentir horrores em vossos corações sofridos e dolorosos mas o mais importante era encontrá-la e quem sabe vê-la ainda com vida.