terça-feira, 30 de novembro de 2010

O príncipe e as dunas - página seis

O príncipe sempre fora um jovem inteligente e bom, mas a sua bondade se estendia a todos, sem distinção, amara os bichos eom tanto sentimento de amor, que passara a viver entre eles como bons irmãos, como realmente é.
Quando completou dezessete anos sua família mudou-se dali, sua amada mãe trabalhava muito e seu pai arrumara uma grande encomenda, e se foram.
O príncipe alegrou-se pois sentía-se feliz em suas andanças, todos questionavam as suas ações, mas este não se ofendia com qualquer comentário.
Seus olhos brilhantes eram magnéticos e qualquer pessoa que ele tivesse um mínimo de conversa não o esquecia.
Certa vez um homem, aparentemente sessenta anos apareceu ali, desprovido de nenhum tipo de alimento ou vestimenta pediu um pouco de água, e ele se prontificou imediantamente, quando este o viu, encantou-se de imediato e passaram horas numa amigável conversa, ao entardecer, o homem não tinha onde ficar então o príncipe ofereceu sua cama para este passar a noite.
No dia seguinte o homem logo cedo partiu e deixou encima da mesa um punhado de flores amarelas e um recado:
" Meu Senhor, que me abrigar-te em seu lar, devo a ti muitas desculpas e um reconhecimento pelo que fizertes por mim, eu o retrebuirei assim que chegar em casa."
Todos se espantaram com tamanha gentileza, mas nosso príncipe com seu amor incondicional sabia que aquele homem era sem dúvida um homem de bem... Ele não perguntou o nome daquele homem, nem que posição exercia, mas o ouviu com muito carinho as queixas e os infortúnios que ele sofria, na verdade o que ele desejava era apenas um canto onde pudesse ouvir sua própria voz.

3 comentários:

  1. Querida amiga, linda história. Beijocas

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  2. Encontrei você no blog da Márcia Cabrita.Decidi dar um passeio em seu blog. Gostei muito e resolvi lhe seguir.
    Um grande abraço

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  3. Querida! É Nefertiti! Linda manta de retalhos! :o)

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