terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O convento - página cinco.


Com as notícias de nossas amigas e irmãs ficaram mais fácil podermos fugir daquele lugar, da qual sentíamos aprisionadas, todas nós independente das situações mantimos a fé em Cristo.Irmã Vanessa escrevera que em Portugal a Inquisção era mais amena e não eram tão cruéis, sentia falta de todas nós teu filho já estava bem crescido e a vida daquelas moças mudara progressivamente, descobrimos que fazer o bem , não podia estar vinculado a conventos e sim na prática da caridade, então marcamos uma nova fulga mas embora tínhamos planejado detalhadamente uma de nós ficara doente então tivemos de adiar, nem todas sabiam da fulga, algumas eram deletadoras das outras , não podíamos confiar em ninguém.
Num dia claro e sereno chegou no convento um jovem artista que também era padre e que quando viu Irmã Benígna se apaixonou e ela por ele, era visível a alegria de nossa irmã quando ele se aproximava , quando enfim, este se declarou tomou a decisão de desistir de sua vocação religiosa e seguir sua vida através da arte, então esculpiu uma imagem de Irmã Benígna, com um colar que seria um crucífixo e entregou a ela, esta prometeu jamais se esqueceria dele, e que também em breve se tornaria livre e podiam enfim viver o romance, mas ele André estava doente e então disse a ela que seria para sempre o amor e ela prometeu que um dia se encontrariam e viveriam esse amor.
No dia da fulga, André caiu em febre e Irmã acabou ficando no convento para tentar reestabelecê-lo, mas foi em vão, morreu em seus braços, com a imagem de André em sua mente resolveu seguir para sempre a vida em Cristo e esta ficou no convento até que uma nova chance surgisse.

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