terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O cnvento -página seis



Nas noites mais frias da Itália seguiram aqueles anos, minha amiga e irmã Benígna ficara triste isolada, mas não perdera a fé, intensificamos os nossos trabalhos na vila de forma bem simples, em muitos momentos fazíamos as escondidas como se fossemos criminosas, apesar de serem padres não havia ali caridade , pois sempre cobravam suas obras áquelesde tem ajudaram.
Muitas moças do convento morriam de forma vergonhosa, eram violentadas, algumas sofriam abortos e outras se conformavam com a situação e se entregavam a luxúria.
Quando resolvemos fugir, nenhuma irmã estava tão feliz como irmã Benígna, estava ansiosa por sair daqueles muros, antes do dia planejado algumas irmãs espiãs nos denunciaram e fomos presas nas áreas escuras do castelo, eram salas imundas, criaturas das trevas nos vinham visitar, pois ficavam furiosos com nossa fé!
Passamos meses trancadas naquele lugar medonho e sem luz, não tomávamos banho a não ser de pequenas canecas que nos davam, a comida era sempre o resto das demais , algumas nos traziam pão e água carinhosamente nos dava fé.
Um dia um dos padres responsáveis morreu numa noite ao lado de uma das irmãs, nada comentaram, apenas fora considerado um delito, mas aos olhos dos mais fervorosos aquilo fora prova da crueldade, mas longe dali fora considerado um santo, com honras da Igreja em Roma.
Ainda sim ficamos ali, durante longos seis meses até Irmã Benígna quase morrer.

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