sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Teodora - psicografia - página vinte e quatro


Teodora havia entrado num estado de choque, suas mãos estavam trêmulas e seu coração estava apressado, Rodolfo foi levado rapidamente ao casarão e o médico que fora convidado a recepção cuidou de seus ferimentos.
Os soldados entenderam que Teodora se defendera de Custiê e a deixou só na biblioteca conversando com seus amigos dando detalhes do que acontecera, Teodora não parecia acreditar no que estava acontecendo, era um sonho que ela demorara a acordar.
Rodolfo estava já deitado e com o ferimento já cuidado, Teodora ao vê-lo o abraçou.
_ Rodolfo, acabou, acabou. Custiê está morto, agora estamos livres das intrigas dele, foi minha culpa ele ter entrado em nossas vidas.
_ Não Teodora, não. Custiê sempre esteve presente , apenas nos atacou num momento oportuno nos destruindo. Ele é o culpado.
_ Rodolfo, vamos nos acalmar e esquecer essa tragédia, pois é isso que tento fazer a todo o momento.
Os dois então tiveram uma noite tranquila, os ânimos mais exautados haviam saído e todos estavam querendo descanso e paz.
Damião estava pensativo e comovido com a situação, Gioconda dera graças a Deus por ter tido um fim, e agora poderia viver a vida sem grandes dificuldades.
Sebastiana e Tiago resolveram fque ficariam  por mais alguns dias, Maria voltaria ao acampamento e Gioconda ficaria com Dulcinéa por alguns dias até que Teodora ficasse realmente bem e Rodolfo se estabelecesse.
Não era preciso palavras mágicas para perceber que todos ainda permaneceram tristes e cuidadosos por muito tempo. O coração de Rodolfo parecia animar-se e calmo, mas Teodora sentira um aperto no peito, pois sentia a culpa da morte de Custiê, e seu coração manso mas com uma personailidade forte deixara pensativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário