sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Teodora - psicografia - página vinte e cinco


Teodora acordara sem fôlego, foi uma noite conturbada , a cena de Custiê morrendo não saia de sua mente e Rodolfo entendia isso e assim acariciou-a.
Foram dias tranquilos e a vida estava tomando o rumo certo.
Gioconda voltara a Paris, Isabelle estava estudando e procuravam um meio de cuidar dela para que fosse uma criança feliz e inteligente.
Isabelle gostava de Teodora e se sentia muito a vontade no casarão, aprendera muitas coisas em pouco tempo, já estava ficando esperta para entender as coisas que percebia dos adultos e Gioconda vendo isso acontecer, foi de sproximando do casal e se tornaram uma família feliz. Todos ali eram pessoas solitárias, só tinham uns aos outros. Essa ligação entre eles era de mais bonito em qualquer história.
Rodolfo estava muito feliz, e vendo Isabelle, teve vontade de ter um filho de verdade onde pudesse ensiná-lo as coisas boas que a vida ensina.
Os dias estavam tranquilos e a alegria tomava conta de todos da propriedade.
Mas algo muito estranho passou a acontecer no casarão, os animais pareciam mais agitados e alguns passaram a comer pouco ou quase nada, Rodolfo vendo isso acontecer chamou Damião para que pudessem fazer algo pelos animais.
Damião percebeu uma sombra rondando o estábulo, os animais ficavam nervosos, então Damião começou a orar. A sombra se foi e os animais voltaram a se alimentarem por alguns dias, mas depois a situação voltava a permanecer complicada, os animais estavam cada vez mais agitados e mau alimentados, o que preocupava Rodolfo e Damião que conheciam a importância dos animais em suas propriedades.
A maioria das propriedades de Rodolfo forneciam leite para a cidade de Paris, e os animais agitados e sem se alimentarem poderiam prejudicar os negócios além de várias mortes por causa da falta de apetite dos pobres animais.
Teodora percebendo a preocupação de Rodolfo passou a cuidar dos animais de perto, alguns ficavam tranquilos, mas outros estava agitados e a sombra estava sempre pairando por ali, Damião sentia-se aliviado por só ser apenas no casarão, mas a sua intuição dizia que Ciustiê não os deixariam em paz, nem depois da sua morte.

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