terça-feira, 10 de outubro de 2017

A morte que existem em mim, é a vida mim.

Depois de um longo período sem escrever, peço desculpas aos meus leitores.
Hoje é um dia de agradecimentos aos que me incentivam a escrever.
Obrigada.



A morte de mim.

Há muitos sentimentos que devemos matar dentro de nós, mas essa morte é lenta mas benéfica, pois quer nós ou não, nos transformam.
Sentimentos que nos deprimem devem apenas nos servir para nos auxiliar em nossa depuração,mas antes disso devem ser identificados em nós, por nós mesmos.
O orgulho, de que vale nosso orgulho senão para ferir os outros e a nós mesmos?
Há em nós algo a ser morto que são sentimentos que não nos fazem bem, e não é o fulano que vai dizer isso a nós, somos nós que devemos dizer, porque para cura deve haver o diagnóstico da doença... ou seja, só nos curamos quando descobrimos que estamos doentes, só pelos medicamentos que conhecemos a cura, pois ela não cai do céu e não cura como se fosse mágica, a mágica acontece quando nos reconhecemos.
Muitos de nós já choramos até as lágrimas secarem, daí vem aquele alívio e depois vem os pensamentos bons ou ruins que podem nos ajudar ou acabar de nos destruir.
A depressão é um doença seríssima que afeta a maioria das pessoas mas não se cura a depressão com varinha mágica, é um eterno exercício de coragem, paciência e fé.
Não é uma cura instantânea, há muito trabalho interno a fazer, porque a cura seja ela de que doença for , é de dentro para fora.
O amor é a palavra que acende nossa alma, que corrige com borracha as nossas imperfeiçoes mais severas, mas devemos deixar que o amor nos contamine, devemos deixar que o amor entre dentro de nós.
A depressão se cura com a morte do orgulho, e se faz isso, em forma de trabalho no bem, que trabalha no bem , não tem pensamentos autodestrutivos porque está ocupado em fazer o bem a alguém. Se mata o orgulho praticando a caridade e depressão se cura ao fazer o bem ao outro porque você se reconhece importante para alguém e depois disso os pensamentos se tornam mais brandos ao ponto de identificar outros defeitos sem que eles te façam sofrer como antes.
É preciso um exercício diário de auto-amor.
Não podemos nunca deixar de amar, porque qualquer que seja o problema, só o amor é capaz de nos consolar, de nos curar e de nos elevarmos. Não se alcança a felicidade sem sofrimento, só o sofrimento nos cura, porque o que nos causa dor, é justamente o que devemos trabalhar em nós, sem esse sofrimento jamais saberíamos o que melhorar em nós.
Os nossos defeitos nos definem e as nossas qualidades nos eleva, portanto quanto mais nos descobrimos mais estamos aptos a nos curarem.
A cura está em nós mesmos, médico algum cura a alma, médico algum tem um medicamento contra o ódio, porque nenhum remédio cura o que te falta.
Pedimos a Jesus , o nosso maior Mestre a orientação necessária e a clareza de nossos pensamentos, quanto mais próximos estraremos de Jesus mais estaremos mais motivados, mas se chega a Jesus apenas pela prática do amor, a caridade.
É através dos exemplos que educamos.São os exemplos que nos tornam motivados a fazer o mesmo, por isso , somos nós os educadores de nossas crianças, são os pais os principais professores, maus professores, mau alunos. Então pensemos nisso.
Só a tristeza pode levar a alegria, pois senão fosse a ausência do amor, jamais estaríamos buscando-o.
A morte em mim, é a vida em mim.
Sem a morte não haveria vida... a morte nada mais é do que a vida transformada.
O corpo físico nada é que um corpo de carne e osso, o que move todo ser são essas nossas mais belas maneiras de pensar ... Penso , logo, existo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário