terça-feira, 17 de outubro de 2017

SOMOS MUITAS MULHERES IGUAIS.


Dentro de mim existe uma mulher que canta.
Canta a dor de quem eu fui... mas o tempo que passou me fez crescer.
O que eu fui marcou, uma tatuagem de lembranças.
Coisas cruas, coisas nuas.
Um passado , passou...
Hoje o tempo canta o amor... um futuro feliz de quem colhe também o amor que plantou ao longo dos espinhos.
Dentro de mim existe uma mulher que já sangrou, mas que o tempo curou.
O amor que cura e que cuida.
Nada acontece sem os olhos úmidos de Deus.
As cobertas que nos aquecem são as folhagens que o tempo secou .
Nos beijos selados dos ventos, fez-se o amor puro.
Da dor nasceu a caridade e a vontade de caminhar com os pés descalços.
Nas coisas pequenas encontrei a força da superação, das despedidas dos maus sentimentos.
Crescer entre os espinhos... cresce a resistência .
O amor cura as almas doentes e as nossas feridas mais profundas.
Busquei o melhor de mim e encontrei uma nova mulher.
Uma dor que passou , passou por mim e em mim.
Sou mais um número das dores de um lar.
Sou mais uma entre muitas que não desistiu.
Sou mais uma Maria .. sou mais uma ... e sendo assim...
Uma Maria que escreveu uma história com um final feliz.
Os problemas não acabam aqui,mas tudo passa. 

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