sexta-feira, 29 de março de 2024

Livros feministas bom para ler!!!

 Dediquei-me às minhas leituras e me deparei com incríveis obras literárias que expandiram a minha mente fervilhante.



A criação do patriarcado e Calibã e bruxa são duas obras gigantescas , uma complementa a outra, sendo a primeira uma visão clara de que não houve em momento algum  o matriarcado colocando algumas teorias a baixo, essa obra nos apontam fatos históricos além de pesquisas e uma posição feminista diante de muitos fatos e até mesmo uma análise sobre as religiões e de como encaramos as diversas civilizações. sobretudo o eurocentrismo, é uma leitura tensa mas que abrange de forma consistente a visão feminista e histórica, uma visão diferente desta que vemos em nossos livros de história.

Retrata a história da mulher de forma abrangente e significante, alguns relatos que diferem a nossa linguagem aprendida há milênios e nos coloca a par de acontecimentos até então não retrtatados pelos historiadores.

O livro nos leva há mais de 5000 anos atrás , nos mostrando escavações, análises da vida e de como normalizou o patriarcado e de como a política influenciou e apossou de nossos corpos e manipulou a nossa educação nos oprimindo e nos trazendo sentimentos de inferioridade, como o patriarcado manipula as religiões que proferem uma ideia estranha e de domesticação das mulheres, assim como a escravidão e suas formas desumanas  e de como ocorria as várias dominações e desapropriação de terras, além de explicar de forma muito didática as várias revoluções ocorridas ao longo de milhares de anos.



Calibã e a bruxa é uma obra viva e escancarada de nossa humanidade que digo de passagem, desumana, também retrata a transição do feudalismo para o capitalismo e suas atrocidades, nos faz revelações de como as mulheres viviam e como eram inferiorizadas, o texto é rico em detalhes e historiadoras renomadas e análises consistentes além de fatos que também está longe de ser retratada nos nossos livros de história.

Um capítulo a parte sobre a caçada as bruxas que foi um verdadeiro genocídio, as milhares de mortes de mulheres assassinadas por motivos que fogem da nossa lógica.

A escravização e a colonização das Américas que nos fazem pensar o quanto o homem é capaz de chegar em nome da religião e do acúmulo primitivo, sempre muito bem explicado e exemplificado ao longo do livro.

É difícil dizer o quanto aprendi ao ler dois livros célebres e de tamanha importância para os estudos sobre o feminismo.

São duas obras que nos levam ao nosso limite, nos mostra a crueldade e  animosidade dos que construíram as nossas civilizações e de como esses ensinamentos nos influenciam até hoje.

As mulheres não apenas foram inferiorizada como foram manipuladas psicologicamente através da opressão e das inúmeras maneiras de repressão que infelizmente nos aniquilam até os dias atuais, nos  trás uma reflexão de como ainda somos subestimadas.

A importância dos movimentos feministas nos ajudaram em muitas conquistas mas vale lembrar que a luta é por todas nós, e que não somos ainda a força avassaladora que realmente somos, ainda estamos lutando e nos aprimorando.

É de suma importância estarmos cientes que nosso estado psicológico tem um motivo histórico e que devemos nos fortalecer e fortalecer o movimento para que novas políticas sejam feitas e novas conquistas.




quinta-feira, 28 de março de 2024

Meu último desejo!!!


 


Desejo bem mais que a felicidade e um último sorriso.

Quero poder apreciar as estrelas como se eu pudesse estar entre elas.

Quero correr nua numa dança da lua e rir de mim mesma quando ninguém estiver olhando;

Quero acertar uma pedra no rio e achar graça quando ninguém mais achar.

Poder pintar à óleo uma última tela.

Quero sobretudo ver meus filhos felizes por qualquer bobagem.

Ter o cabelo pintado de azul e as unhas negras.

E meus filhos dizerem : Mamãe aonde você está com a cabeça?

E eu sem ter muito que responder dizer: Está no mundo da lua!!!

Brincar de pneu num gramado infinito.

Nadar com os peixes fazendo cócegas nos meus pés

Plantar e ver crescer os Ipês.

Cantar desafinado e não sentir vergonha disso.

Quero escalar as pirâmides como se eu fosse um gigante entediado.

E não mais chorar de saudades dos meus pais.

Quero beijar e abraçar quem eu encontrar pela rua.

Contar histórias até adormecer e ler  livros da biblioteca de Alexandria.

Quero fazer o que ninguém fez .

Poder amar infinitivamente quem eu quiser sem que ele saiba.

Fazer uma grande viagem pela África.

Poder contar todas as histórias que eu criar em mente.

Meu  desejo...

É nunca deixar de sonhar para que essa lista de desejos seja eterna e arrebatadora assim como meu coração.

Um coração cheio de sonhos fantásticos.

Meu último desejo

 É estar no coração de alguém... 

quinta-feira, 21 de março de 2024

AS gotas de orvalho!!!

 


 


Eu vi de longe as pequenas gotas de orvalho.

Quando o toque sereno da luz sol as tocaram , eram como se fossem muitos sóis.

Eu mergulhei o meu olhar, como notas doces de uma canção.

Eu via ali o universo , e ele cabia em mim.

Nem mesmo o maior dos sábios poderia definir a alegria de estar ali.

O orvalho molhava as pétalas dos lírios, e eu  me embebedei.

Era como se eu coubesse em tantos lugares além do meu corpo frágil e pálido.

Nas minhas mais antigas memórias eu me encontrava chorando, contemplando as estrelas.

Eu queria tanto estar entre elas.

Assim eu vejo o meu mundo.

Como as gotas de orvalho, tão simples e tão perfeitas e tão completas de luz e cor.

A ciência poderia explicar sua beleza, mas o meu olhar.

O meu olhar sobre elas , é tão intenso que meu coração permanece em êxtase.

Dizem que a beleza se encontra na simplicidade.

E nas minhas palavras matutas, a beleza é o que eu não consigo definir em palavras.

Mas num olhar meigo que eu quase me cego de tanta luz.

Quanta luz cabe dentro de nós?

o tanto que se pode doar de amor.

terça-feira, 19 de março de 2024

Construindo laços : As relações humanas com o TODO!!!

 




 As minhas mãos cálidas refletem meus dias, e os olhos esperançosos retratam o que está a muito tempo dentro de mim, as vezes me pego pensando sobre a vida dos outros e me vejo através deles.

O mundo é mesmo estranho, a vida é mesmo estranha, ninguém sabe profundamente si mesmo e através dos olhos de alguém conseguimos nos ver.

Eu sempre espero o melhor mesmo que em momentos de total desespero , eu ainda penso no melhor, me disseram um dia que a bondade está em todos nós, adormecida e outras vezes quando deixamos ela transparecer , nós nunca retornamos ao estado normal.

Quando eu era pequena . nós costumávamos fazer pique-nique na cachoeira, passávamos o dia nadando no rio, e eu ouvia sempre meus pais nos recomendando cuidados, eu voltava vermelha do sol e fez por ter passado o dia subindo em árvores e ralada das brincadeiras.

Nós crescemos com tantas memórias e tantos sentimentos confusos para no final de nossas vidas aprendermos que o que temos são apenas sentimentos e emoções e que devemos carregá-los dentro de nós, porque é de fato o que possuimos de verdade, somos tudo aquilo que está dentro de nós e nada que temos de material é realmente nosso, apenas energia condensada.

Mas é preciso viver aqui, entre as coisas, entre as pessoas e aprender a lidar com a gravidade de querermos as coisas que podemos ver, tocar e deslumbrar.

Curiosamente lutamos contra isso e mesmo que precisemos delas para sobreviver, a nossa mente nos acorrenta a elas, as coisas, e também as pessoas, nos apegamos as pessoas que amamos e em casos mais sérios, as pessoas das quais não gostamos, que fato interessante, nos apegamos aos sentimentos raivosos, invejosos e orgulhosos, por que isso acontece?

Eu tenho a sensação que os sentimentos, emoções e as lembranças são como fios que nos mantém acesos, como numa grande tapeçaria, tudo está interligado e precisamos viver com todas essas condições.

Amar o sol e a lua como seres que nos parecem opostos na verdade não são, eles apenas estão apoiando-se um ao outro, como o restante do Universo, as leis Universais nos guiando para sermos realmente de fato unos.

Aprender e ensinar são atos tão complexos se olharmos por uma perceptiva mais metodológica, mas no final das contas, não é difícil de entender, apenas estamos vivendo misturados para sermos unos, dependemos uns dos outros, e há em nosso mundo uma relação de interesses e desinteresses, e precisamos lidar com isso de qualquer jeito.

A simplicidade sempre me deixou fascinada, as coisas que parecem simples na verdade são tão profundas, tem algo na simplicidade que me leva a pensar no TODO, na possibilidade de entender algo que aos olhos humanos parece complicada, mas não é .quando começamos a pensar em algo mais simples...como os átomos que nos compõe lembro-me do Universo, das dimensões que ele nos coloca a pensar. Se entendermos o átomo, entendermos o Universo porque tudo parte dele e porque tentar entender o que está tão cheio de fios se podemos aprender a origem desses fios, é tão somples, é tão real e enigmático quanto as teorias de matemáticas e das físicas que descobrimos.

A verdade é que se não conhecermos quem somos em sua simplicidade como vamos entender as nossas complexidades, a começar por nós mesmos, a nossa essência nunca nos abandona e então vamos acumulando sentimentos e emoções sem entende´las e isso vai se complicando até voltarmos as nossas próprias origens, o fato é que procuramos longe o que devemos encontrar dentro de nós.

As antigas civilizações, a conexão com os deuses dessas civilizações nos ensinam sobre nós mesmos e acabamos nos distanciamos disso porque estamos procurando sempre uma coisa fora de nós e quando descobrimos o que realmente importa passamos a entender de desperdiçamos nosso tempo fazendo besteiras com o nosso tempo, apesar de que não estamos prontos para aprendermos coisas mais complexas, ainda sim, o tempo que usamos para fazer o outro nos notar , o outro nos adorar deveríamos estarmos nos conhecendo melhor para fazer uma melhor conexão com o outro.

Cuidar do outro , é cuidar de nós mesmos, eu sei, mas cuidamos melhor do outro quando descobrimos dentro de nós o que compõe também o outro, quando amamos verdadeiramente, o outro, o eu e o nós  estamos conjugando o verbo ser, e tudo se torna mais fácil não é?

terça-feira, 12 de março de 2024

Liberdade de ser eu !!!




A liberdade 
A doce liberdade de ser eu.
Completamente nua, crua e sem tempero.
Apenas a liberdade.
Deitada esperando para ser tocada.
A liberdade.
As vezes a amargura nos trás a intensa vontade.
De ser livre.
De gritar quando der vontade.
De voar mesmo sem asas.
A liberdade de soltar os braços para qualquer abraço.
Essa mesma liberdade de olhar para qualquer lado.
De correr sem direção.
Essa liberdade de ser responsável pelo que vier.
Liberdade para visitar o inferno, com a ideia de céu.
Essa liberdade limitada no silêncio.
Quando o barulho dos outros nos atormenta.
A liberdade.
De rir de tudo.
De parecer louca.
E de errar de vez em quando.
Essa tal liberdade de escolher estar só.
De acompanhar o outro quando der vontade.
De ser feminina e masculina sem as intemperanças.
É de correr solta na chuva.
Chorar no chuveiro ou na chuva mesmo.
Essa liberdade de não ter que rimar sempre.
Nem me importar com as métricas.
Eu quero é falar demais ou falar de menos.
De enxergar as cores sem abrir os olhos.
Ahhh liberdade.
Como te desejo sem as limitações da inteligência.
Quero apenas te soletrar.
Quero apenas as asas, poder voar na altura que der.
E se eu cair...
Ahhh eu vou querer voar de novo.
Até alcançar o horizonte.
Sabendo eu que ele é infinito.
Que importa...
A liberdade é agora meu maior desejo.
O que vem depois, eu penso depois.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Conjugações do ser e a declaração do direito de ser eu !!!

 



 



Alguém certa vez me disse que eu escrevo com o coração, bem, não acredito que seria diferente, talvez seja sempre meu coração que fala mais alto e eu acabo escrevendo o que ele sempre me dita.

O mundo é um lugar bem amplo e me perco nas palavras quando quero dizer mais do que as palavras que eu conheço, então, eu escrevo , tanto que elas sempre são repetitivas, talvez , elas precisam fixarem dentro de mim até que uma outra ideia mais complexa me absorva.

Sinto-me com uma grande vontade de me silenciar e ouvir mais o que meu corpo e mente precisa sentir, e eu certamente faço isso com uma certa facilidade, desde bem pequena sei o valor do silêncio, e gosto dele dentro de mim, ele me ajuda a ouvir a minha respiração e me abre os olhos para coisas que eu não conseguia ver com clareza, é um exercício filosófico que eu faço.

A maternidade me trouxe a cinco vidas, estas que me garante a vida dentro de mim e o que me sustenta quando eu quero gritar e salivar as minhas aflições, são essas cinco vidas das quais eu dedico a minha própria vida, nenhum motivo me deixa mais forte do que viver para viver em outro ser, estranho não é?

Fico imaginando como a vida seria diferente senão tivesse as experiências que eu tive e cheguei a conclusão de que tudo que vivemos faz parte de mim e se eu pudesse mudar algo, eu mudaria alguns detalhes, como não me importar tanto com as críticas que me fizeram sentir-me inválida tantas vezes, mas essas invalidações me trouxeram a tona questões bem mais sérias como defender quem não tem a possibilidade de defender-se por si mesmo, eu aprendi a cuidar melhor de quem precisa ser cuidado, não apenas meus cinco filhos, mas os filhos dos outros, os que viveram tanto tempo e de quem por algum motivo se sentem indefesos, eu aprendi que cuidar do outro também me trás conforto.

Então me pergunto, quanto eu tenho de força para estar entre tantos sem que a tristeza me cerque quando alguém destes me ferir?

Eu e minhas perguntas se expandem e eu me encontro numa linha tênue , um querer incansável de alcançar saberes, eu quero saber olhar para dentro de mim sem tantas punições, sim, nos punimos quando não alcançamos as expectativas dos outros e nos ferimos quando tentamos ser super humanos sem entendermos as nossas sombras e as nossas mais altas virtudes.

Eu escrevo com o coração porque é o que eu tenho de mais preciso, é ele que me guia para o meu próprio saber e hoje depois de pensar tanto e me silenciar para alcançar esse meu amor-próprio eu me tenho por completo, eu me tenho  e me pertenço, esse é o meu tesouro.

Temos dentro de nós tesouros que desconhecemos, sentimentos e emoções que ainda não foram totalmente vividos por nós em sua plenitude e por isso as nossas vivências são tão importantes, por isso conviver com as diferenças nos aprimoram e nos enriquecem.

Não quero viver cem anos, mas eu quero viver intensamento meu tempo para que eu no tempo-espaço possa me encontrar com os que nunca ignoraram a força incrível que tenho dentro de mim, eu sou essa força e quero estar sempre pronta para começar e recomeçar até que eu tenha vivido o amor como ele precisa ser vivido.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Dia internacional da mulher!!! Por que ainda não há grandes mudanças mesmo com o movimento feminista?

 

Hoje seria para ser mais um dia para se comemorar o dia internacional da mulher, mas não há muito para comemorar.

Todos os dias há muitas coisas a serem conquistadas, a começar pelas nossas próprias conquistas, sim, as nossas conquistas pessoais.

Aceitar as nossas próprias cicatrizes, a nossa liberdade quando nos vemos livres de nosso agressor, e talvez um pequeno aumento dos nossos salários, ou a visibilidade de nossos trabalhos no lar, no nosso lar.

Eu me pergunto muitas vezes por que não me encaixo no mundo, quando eu vejo o que eu já vivi, eu penso em como poderia ter sido diferente, pode ser uma coisa que todos fazemos ao longo da vida em qualquer idade, mas esses pensamentos de que poderia ter sido diferente me pega pelo calcanhar, e no fim da história, eu começo a entender o meu lugar em mim mesma.

Não seria isso a não aceitação ou simplesmente uma descoberta de que as coisas acontecem unicamente para aprendermos a viver?

Ainda não consigo responder a essas perguntas que persiste dentro de mim.

Nós mulheres aprendemos a dizer sim para tudo, a sermos a boazinhas, as que se sentam com as pernas cruzadas e fica calada mesmo quando estamos certas, que devemos estarmos vestidas para os outros e que o nosso corpo é o desejo do outro, que estupro, agressão será sempre responsabilidade da mina falta de vigilância, eu não sei quanto a você, mas eu acho isso um absurdo e não quero reproduzir isso.

Quantas de nós sentiu-se culpada pelo assédio do outro justamente pela permanência desses pensamentos de responsabilidade que nos reprimiram e nos oprimiram há tantos milênios?

Eu tenho um corpo só meu, assim como tenho uma mente só minha, somos donas de nós mesmas , mas por que não nos sentimos assim ainda?

Porque estamos ainda vivendo uma filosofia que não nos ajudaram a nos conhecer e nos libertar, foram centenas de mulheres que se sacrificaram para nos ajudar a nos amar como somos, a mudar o que está errado há tanto tempo.

Por maiores que foram os ensinamentos que nos engessaram de  nossas ancestrais, elas também se oprimiram para sobreviver, elas também sofreram e se revoltaram , algumas delas se colocaram a prova para defender o que sentia que era direito, e ainda fazemos o mesmo, nos mantemos seguras das nossas convicções e nós resistimos.

Na verdade a nossa resistência nos mantiveram fortes e por isso conseguimos algumas conquistas, mas não é o bastante, e acredito que será outros tantos anos para nos libertarmos de uma filosofia que nos oprimem.

Chegamos a conclusão que devemos viver muitas ondas do feminismo, é preciso de mais movimentos que nos ajudem a nos ajudar, novas guerras, novos movimentos que devem nos sustentar.

Chegamos num ponto em que a violência contra a mulher se tornou mais visível, portanto mais frequente, continuamos sendo presas pela prostituição, ainda somos escravas sexuais e ainda temos tiradas de nós os direitos universais, ainda precisamos fugir de quem nos perseguem, ainda somos vítimas de estupros virtuais, ainda somos vítimas de golpes, ainda estamos vulneráveis.

São tiradas de nós a esperança de sermos melhores, ainda somos vítimas do corpo perfeito, do trabalho invisível do lar, ainda somos as vítimas de todas as violências vividas e ainda nos calamos, porque aquela sensação de culpa que nos domesticaram ainda habita em nós por uma educação patriarcal que veio com a religião que vivemos, com a sociedade capitalista e principalmente porque a nossa força ainda é a nossa maior resistência, porque nós ainda temos poder, porque ainda somos as deusas e nos chamam ainda de loucas ou histéricas porque somos que somos.

Sim conquistamos muitas coisas, e muitas lutaram com gigantismo, mas a luta não é de uma única mulher para uma única mulher, são por todas nós, por isso a luta é contínua , porque somos bilhões.

O que estamos fazendo é um trabalho de formiga, trazendo e levanto amparo, trazendo e levanto alimento , mas não é um alimento simples, é um alimento filosófico, moral, é uma atitude de todas nós que construímos uma história melhor para todas nós, não vamos romantizar o sofrimento, eu sei que é um ato automático de todas nós, mas precisamos nos dar conta que qualquer que seja a nossa boa ação , ela seve ser multiplicada.

E é isso que fazemos todos os dias por todas nós, para as futuras gerações e para honrar quem veio antes de nós!!!