terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ano novo, vida nova!

Mais um ano se aproxima e enche nossos corações de esperança e fé em um futuro melhor. Não devemos pensar só nas coisas ruins que têm acontecido como a mudança climática e etc.
Temos problemas tão imediatos quanto esse e a vida continua sempre e sempre. É exatamente nisto que eu creio. Não acredito piamente em um criador divino mas creio na renovação de tudo. Nascemos e logo descobrimos que o nascer é um morrer aos poucos, dia-a-dia.
Uma semente morre para germinar e gerar uma planta e esta, por sua vez, irá morrer e transformar-se em alguma outra coisa.
Não creio que iremos para o céu. Creio que morreremos e estamos fadados a isso, como os dinossauros. Eles tiveram o seu auge. Viveram por muito tempo e, mesmo sendo tão grandes e fortes, um dia pereceram. Não vejo mistério. Não acredito que sejamos superiores, que tenhamos um segredo quase insondável, algo tão místico e espetacular. Não penso que tenhamos uma coisa chamada alma e que isso deve continuar indefinidamente, como se fôssemos a coisa mais especial do universo. O que eu vejo é a simplicidade do que é estar vivo e respirar.
Alguns mistérios nunca serão revelados e isso não importa. Viver já é suficientemente cansativo e, ao mesmo tempo, excitante.
Eu só tenho medo da dor na hora da morte. Como dizem, eu gostaria de "morrer feito um passarinho", seja lá o que isso realmente signifique!
Como todos, sei que terei o meu descanso: sem dor, sem passado, sem vida, sem nada. Sem absolutamente nada. Transformar-me-ei em parte de algo maior, parte do pó, embora possa parecer inglório! Eu entendo que isso também faz parte do viver!
Alegremo-nos por termos a oportunidade de nascer. Somos uma aposta da natureza! De alguma maneira, dentre tantos espermatozóides, fomos os escolhidos e isto, por si só, já deve significar muita coisa!
FELIZ ANO NOVO!!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O convento - página sete


 Todas nós estávamos eufóricas para sair daquele lugar sem portas e janelas, sem trancas e muros, viver fora daquela encosta era um objetivo comum, os horrores continuava camuflados.
Os anos se passavam e nós enclausuradas como prisioneiras, mas acabávamos nos acostumando com a idéia, ás vezes a fulga se tornava uma palavra distante, nossos sonhos passara a só habitar nossas mentes, os padres continavam a violentar e matar seres ainda nos ventres, aquilo se tornara comum, passamos toda a nossa infância e juventude atrás daqueles muros enfestados de ignorância e estupidez.
Quando eu era menina convivi com Clara num tempo também violento, mas era feliz, agora séculos depois eu pude perceber que ali não era uma prisão era um aprendizado.
Sempre fui muito meiga na minha infância mas na juventude fiquei dura nas imagens que via daqueles senhores que diziam santos.
Nossa vida no convento passara do assustador para um martírio, e numa dessas minhas muitas visões, pude entender que eu estava aprendendo a perdoar. Irmã Benígna também pensava da mesma forma , nos tornamos irmãs de verdade, nos tornamos freiras, então percebemos que era hora de partir rumo ao novo mundo, Portugal nos receberia com olhos de Deus, agora era hora de partir, Iríamos nos encontrar com Vanessa, e então o destino Deus iria então escrever.
A nossa confiança em Deus estava ali, diante da dor , a nossa fé , antes horrorizada com a vida dentro daqueles muros estava esperançosa e colocamos a nossa vida nas mãos de Jesus e a Mãe Santíssima.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O cnvento -página seis



Nas noites mais frias da Itália seguiram aqueles anos, minha amiga e irmã Benígna ficara triste isolada, mas não perdera a fé, intensificamos os nossos trabalhos na vila de forma bem simples, em muitos momentos fazíamos as escondidas como se fossemos criminosas, apesar de serem padres não havia ali caridade , pois sempre cobravam suas obras áquelesde tem ajudaram.
Muitas moças do convento morriam de forma vergonhosa, eram violentadas, algumas sofriam abortos e outras se conformavam com a situação e se entregavam a luxúria.
Quando resolvemos fugir, nenhuma irmã estava tão feliz como irmã Benígna, estava ansiosa por sair daqueles muros, antes do dia planejado algumas irmãs espiãs nos denunciaram e fomos presas nas áreas escuras do castelo, eram salas imundas, criaturas das trevas nos vinham visitar, pois ficavam furiosos com nossa fé!
Passamos meses trancadas naquele lugar medonho e sem luz, não tomávamos banho a não ser de pequenas canecas que nos davam, a comida era sempre o resto das demais , algumas nos traziam pão e água carinhosamente nos dava fé.
Um dia um dos padres responsáveis morreu numa noite ao lado de uma das irmãs, nada comentaram, apenas fora considerado um delito, mas aos olhos dos mais fervorosos aquilo fora prova da crueldade, mas longe dali fora considerado um santo, com honras da Igreja em Roma.
Ainda sim ficamos ali, durante longos seis meses até Irmã Benígna quase morrer.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tenham fé... problema sempre se finda com uma solução justa!!!

Somos nós que cuidamos de nossos corações, então pra quê molda-lo conforme a opinião alheia, somos nós que caimos doentes, somos nós tendo a possibilidade de amar, sejamos fortes em nossos ideais e alegrias.
Muitos se alegram com desgraças mas nossos corações traídos não somos obrigados a conviver com falsas amizades, falsos companheiros, façamos o melhor, sejamos sinceros... ao menos a nossa paz é conquistada através do amor.
Ninguém é obrigado a fazer o mal,alguns se comprazem com ele... deixemos que o amor seja a nossa canoa, que seja nosso mar e nosso ar , deixemos que as feridas do orgulho nos fazem chorar de dor,pois só assim nos damos conta de sua existência e logo seremos capazes de domá-lo.
Na vida existe sempre a saída , alguns demoram a se dar conta disso mas o que realmente importa é que a saída sempre é a porta que nos trás a paz.Não podemos perder a fé, mesmo que o problema seja para nós o fim , mas o fim existe mesmo, em um momento se finda o problema através de uma solução justa.

Então fiquemos em paz com nossos pensamentos para que enfim, a história termine em felizes para sempre.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O convento - página cinco.


Com as notícias de nossas amigas e irmãs ficaram mais fácil podermos fugir daquele lugar, da qual sentíamos aprisionadas, todas nós independente das situações mantimos a fé em Cristo.Irmã Vanessa escrevera que em Portugal a Inquisção era mais amena e não eram tão cruéis, sentia falta de todas nós teu filho já estava bem crescido e a vida daquelas moças mudara progressivamente, descobrimos que fazer o bem , não podia estar vinculado a conventos e sim na prática da caridade, então marcamos uma nova fulga mas embora tínhamos planejado detalhadamente uma de nós ficara doente então tivemos de adiar, nem todas sabiam da fulga, algumas eram deletadoras das outras , não podíamos confiar em ninguém.
Num dia claro e sereno chegou no convento um jovem artista que também era padre e que quando viu Irmã Benígna se apaixonou e ela por ele, era visível a alegria de nossa irmã quando ele se aproximava , quando enfim, este se declarou tomou a decisão de desistir de sua vocação religiosa e seguir sua vida através da arte, então esculpiu uma imagem de Irmã Benígna, com um colar que seria um crucífixo e entregou a ela, esta prometeu jamais se esqueceria dele, e que também em breve se tornaria livre e podiam enfim viver o romance, mas ele André estava doente e então disse a ela que seria para sempre o amor e ela prometeu que um dia se encontrariam e viveriam esse amor.
No dia da fulga, André caiu em febre e Irmã acabou ficando no convento para tentar reestabelecê-lo, mas foi em vão, morreu em seus braços, com a imagem de André em sua mente resolveu seguir para sempre a vida em Cristo e esta ficou no convento até que uma nova chance surgisse.

Os problemas sempre vão existir.

Não escrevo para multidões mas se tem alguém para ler já é o bastante, nós estamos aqui para melhorar todos os dias, infelizmente não é todos os dias que acertamos , nem tão pouco as nossas palavras são as melhores, mas reconhecemos nosso papel frente as possibilidades. Quem somos nós na maioria mulheres fortes embora algumas ainda não se reconheceram, o bom de aprender é que tem sempre uma prova final para recuperármos as más notas, cabe a nós provar que aprendemos ou não.Enfim...a gente usa os pés para andar, as mãos para estender, e ainda existem aqueles que fisicamente não dispõe de mãos , pernas e nos ensinam com suas histórias exemplos de superação.
Não vamos nos acovardar diante de qualquer dificuldade, é apenas um degrau a ser superado, não vamos nos matar porque achamos que não somos capazes, vamos liderar nossas vidas com força e fé, pois DEUS sempre recompensa os que creram e perseveraram.
Independente de nossas histórias há sempre o que podemos aprender, seja por pequenos erros ou erros que consideram imperdoáveis, o problema está em quem não perdoou, pois  para acertar, há sempre uma chance.
Todos nós cometemos erros, que nunca errou, que vá direto para o céu, pois somos simples mortais tendo a alma imortal e estamos felizes apenas por estármos vivos.
A morte não é o fim e sim um recomeço,os suicídas que me perdoe, mas dava para ser mais inteligente e superar os limites? A morte não é o fim... não acabam os problemas por ali, eles continuam cabe a nós darmos valor a nossa vida e ter fé, lutar, não existe vitória sem luta.
Sentimos dentro de nós a força o resto vem com Deus.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Força.

Nó somos mulheres fortes quando agimos conforme a nossa consciência, somos mulheres fortes quando ouvimos nossos corações cansados e aflitos.
Sejamos fortes quando alguém nos agridem.
Sejamos fortes quando um alguém de nós precisa de atenção.
Sejamos fortes ao ouvirmos e ao falarmos.
Nada contraria a lei divina quando caminhamos no bem.

Na vida há regras que nem sempre seguimos, na verdade nem toda regra écorreta aos nossos corações, mas seguimos apenas a lei do amor para não apoiármos em regras erradas.