sábado, 15 de outubro de 2022

Sinhazinha - página 5


 


Luzia era uma menina muito altiva, sabia exatamente o que queria, mas aceitava o que o pai mandava por respeito e porque temia as consequências da desobediência. Luzia se preparava para conhecer seu futuro marido. Estevão estava sempre a observando, ele sentia uma vontade de vingança, ele passou a odiá-la e ela não entendia por que acontecia no mundo, vivera aos cuidados das freiras, e agora iria se casar porque o pai a obrigara.

Nos dias  que Luzia iria conhecer seu noivo, Estevão resolveu armar uma armadilha para estar sozinho com a menina, Messias tentava protegê-la mas os trabalhos diários o impedia, mas Luzia era uma menina ingênua, não entendia como a vida funcionava na fazenda e seu pai de fato não era sincero e nem transparente com a filha, ela achava que a vida ali era um paraíso sem pensar na dor e no sofrimento dos negros, era uma menina ingênua que acreditava em tudo que seu pai falava.

Sinhazinha era uma menina obediente ao pai, via nele um homem de bem, ele achava normal e dentro da lei maltratar os negros como se fossem inferiores, Luzia amava Messias e o queria por perto.

Luzia  sentia um amor fraternal por Messias e tentou várias vezes libertá-lo com carta de alforria , mas seu pai não achava que era certo libertar um negro tão forte.

Estevão já estava surrado e revoltoso, olhava para Luzia com desejo, passou a odiá-la por ser muito ligada ao pai e por não questionar as decisões do pai.

Antônio queria que Luzia se casasse com breve com Giovanne , um italiano rico recém chegado ao Brasil, mas Luzia não conhecia o homem que o pai o quisera como marido, estava ciente que não voltaria a Portugal.

Luzia passou a tocar piano nas noite festeiras da fazenda a pedido do pai, ela escrevia às escondia poesias, escondia em seu colchão as mais belas poesias de a amor a Deus e a sua família.

Messias a conhecia bem, e sabia que amava a literatura e arte, mas seu pai abominava a ideia da filha se aventurar , queria que ela fosse uma Senhora beata, ela amava estar na Igreja, mas a vida na senzala a fazia filosofar.

Era primavera e Luzia passeava pelos campos, com suas escravas quando Estevão se atreveu a olhá-la mais de perto, Luzia o olhou pensativa mas de forma fraternal, mas ele estava com seus olhos vermelhos, seu coração estava raivoso, ele fez sinal às escravas, elas se distanciaram e ele se aproximou  e então, a dominou e ali Estevão a violentou, Luzia perdera os sentidos, perdera ali a fé e a esperança.

Messias foi chamado a ajudá-la Antônio ficara sabendo do ocorrido e mais uma vez se viu odiar os negros, os escravos não falaram quem fora o responsável e então Antônio castigou a todos, deixando-os com  fome, e centenas de chibatadas a todos os homens escravos da fazendo, as duas negras da casa foram castigadas severamente e vendidas a outra fazenda.

Antônio ficara furioso e Luzia ficara meses trancada em casa sem conversar com ninguém . Antônio queria apressar seu casamento com o jovem italiano e então marcara o primeiro encontro numa festa na fazendo para a apresentação do casal.

domingo, 2 de outubro de 2022

Sinhazinha - página 4

 



Luzia estava se sentindo isolada em Portugal, não se sentia a vontade com as freiras embora fossem agradáveis, sentia falta de Geralda e Messias, eram irmãos de alma , eram laços fortes.

Sentia a vontade de chorar, gritar para que pudesse voltar ao Brasil, mas não podia, as freiras estavam sempre a cercando.

Com o passar do tempo Luzia foi se acostumando e com alguns meses, já havia se entregado a fé, seu pai recebia suas notícias com alegria, mas a bebida o consumia, passou a ser cada vez mais violento, Geralda então fica doente e Antônio pode que Luzia volte e assim foi.

Luzia deixara a casa das freiras  apreensiva, queria ver Geralda viva mas ao encontrar o pai num estado deplorável seu coração estremeceu, e ao ver Geralda moribunda na senzala, orou a Deus para que Geralda morresse em paz.

As orações de Luzia fora atendida, Messias chorou a morte da mãe. Luzia sofrera tanto que rejeitou o pai, deixou seu pai , procurou seus irmãos. Messias ao encontrar Luzia chorou, juntos enterraram Geralda, debaixo de uma mangueira, Luzia passou dias sozinha, só ,Messias a via, Antônio chorou o desprezo da filha e se embebedou.

Estevão olhava Luzia com maldade e desejo mas Luzia não estava preocupada com ele, pensava em Messias e os irmãos, Luzia voltou a Portugal entristecida, lembrava de sua mãe, de sua família, passou três anos estudando e voltou ao Brasil a pedido do pai que dizia estar morrendo , então ela novamente arriscou-se e voltou ao Brasil para reencontrar seu pai.

Luzia estava se acostumando com a sua vida religiosa, pensava em Deus e orava para que seu pai deixasse o vício, ela pensava na vida e em seus amigos da senzala, pensava na vida e em sua solidão.

Messias parecia triste e sentia falta de sua irmã, pensava nela e em como eram felizes quando eram crianças, lembrava das festas das flores que faziam, dos banhos de cachoeira, eram sempre amigos.

Na volta para o Brasil pensou em como deveria se comportar , gostava das festas na senzala, mas seu pai certamente iria rejeitar qualquer coisa que fosse ultrapassar os limites do bom senso, era bastante religiosos, violento e rígido, os açoites passaram a ser constantes e cada fuga , os recém-capturados  eram levados ao pelourinho, quando Luzia chegou, Antônio se felicitou mas a impedia de rever os amigos, eles então, passou a fugir para vê-los em meio ao campo nas plantações de café.

Antônio não tolerava nenhum questionamento, Estevão via Luzia com desejo e seu pai Antônio percebia isso, e começou a agredi-lo, por muitas vezes, o açoitou, ele mesmo usou as chibatadas para o castigo e cada açoite, era o ódio penetrando a mente de Estevão, os olhos de ódio intensificava a cada semana, mês, se passaram anos e o corpo robusto de Estevão marcado pelos castigos, Antônio sempre estava bêbado e fazia com que todos o odiassem, menos Luzia, que o amava, era seu pai, Messias ficava preocupado, pois Antônio em muitas ocasiões fazia de Estevão carregar Luzia numa leiteira e todos os escravos da senzala fazia ironias e gozações, Estevão passou a ter ódio de Sinhazinha, e ela não sabia o porquê, mas seu coração não havia percebido mas Antônio perseguia Estevão em vários momentos perdia a venda de Estevão, pois era um negro forte e robusto, vários fazendeiros o queriam mas Antônio o queria ver sofrer, Luzia estava crescendo , jovem e linda e todos se sentiam atraídos por ela e Antônio resolveu que ela precisava se casar com um fazendeiro rico e assim acumular ainda mais fortuna.

Luzia não estava interessada em casamento, queria sua vida livre e desejava voltar a Portugal continuar morando com as freiras, Antônio não queria ver sua filha como uma freira, queria que ela desse netos para dar continuidade ao nome da família.

Messias prometera protegê-la sempre e quando via Estevão, ficava nervoso, pois Estevão era um escravo revoltoso e que sempre estava sendo castigado tornando à vida de comunidade de pretos, um problema , pois quando Estevão era castigado , todos também sofriam.

Luzia crescera em meio a comunidade preta e a Igreja, era uma menina inteligente , queria  estudar direito, mas seu pai queria que se casasse.

Quando Luzia completou 15 anos, Antônio resolveu casa-la com um estrangeiro, um italiano que chegara a pouco tempo  no Brasil e vivera no Rio de Janeiro, queria que eles se mudasse para a fazendo para cuidarem das propriedades da família.


Sinhazinha - página 3

  



Sinhazinha estava crescendo católica, mas não deixara de pensar em seus amigos escravos. Dentre eles estava Estevão, um preto grande e bem robusto, cheio de más intenções a menina, ele tinha o nome de santo dado pelo Antônio, o Senhor das terras, ele olhava para Sinhazinha e ela tinha medo dele, Messias, seu irmão amado, deixara sempre ele diante de seus olhos, a protegendo sempre, eram irmãos, ela o amava profundamente, e Geralda sempre apoiava essa amizade de irmãos , Antônio estava bêbado, estava sempre molestando as escravas mais jovens na fazenda , Sinhazinha tinha muitos irmãos, filhos também de Antônio que ele renegava e isso deixava todos os escravos ali raivosos ou temerosos.

Antônio pensava que nada poderia acontecer já que era católico e branco, Sinhazinha via o pai de longe triste, seus olhos umedeciam ao ver o sofrimento, mas obedecia seu pai. e isso era para ela uma coisa boa, sentia um grande amor por ele, queria estar por perto mas Antônio com o tempo passou a rejeitar a filha, Luzia sentia uma estranha saudade de mãe que não conhecera, sentia em Geralda a sua mãe, sentia que Geralda era a sua mentora , muitas vezes abria a porta a noite para que Geralda dormisse com ela, tinha medo de escuro, e Geralda passara a noite ao seu lado, Messias dormia no chão ao seu lado, estava acostumado, mas a mãe Geralda o aquecia com seu corpo, o abraçava , os três ali estavam unidos pela fraternidade.

Luzia sentia seu coração pulsar, sentia necessidade de crescer rápido, seu pai estava cada vez mais envolvido com a bebida e seus dias se resumiam à dor e a explorar os escravos, a menina sempre procurava o pai, tentava imitá-lo ao máximo, muitas vezes a menina repetia exatamente os gestos do pai, Geralda a corrigia e Messias sempre estava por perto, era como um anjo da guarda a protegendo e os dois se tornavam grandes amigos, irmãos.

Geralda gostava disso, mas Luzia sentia falta do pai, e ela sempre o via bêbado entristecendo e se tornava cada vez mais violento, isso a deixava sozinha nos cantos, sentia que o pai não a amava e isso fazia ela tentar estar ao seu lado mesmo sabendo que não era uma boa coisa a fazer, o amor que ela tinha por ele, era o que a deixava próximo a ele.

Luzia cresceu amando Messias, seu pai ficara preocupado com essa amizade e a mandou para estudar num colégio interno em Portugal, assim ele pensara que iria separar um amor tão fraternal, então Luzia partiu, sua vida na fazenda se perdera em meio do caminho, vivera sempre cercada de amigos e agora se sentia sozinha e amargurada porque em seu íntimo seu pai não a amara, apenas cuidava dela, sofria a ausência do pai e da sua família negra.

Chegara em Portugal aos 12 anos de idade, era uma menina linda e chamava muita a atenção de todos os olhares.

Luzia era sozinha, perdera a alegria de viver, agora estava presa a quatro paredes de um quarto num colégio eclesiático, estava se sentindo solitária , não se esquecia nunca de quem deixou no Brasil.

sábado, 20 de agosto de 2022

Sinhazinha - psicografia - página 2

 


Luzia era uma menina com um olhar meigo, seu pai O Senhor Antônio Ferreira, era um homem áspero com um olhar sério e Luzia o fizera sorrir poucas vezes, ele se entregou a bebida , deixou-se levar pelas entranhas do álcool e Luzia vivia a brincar, já tinha 2 anos, brincava em Geralda e seus sete filhos, Antônio não gostava dessa amizade mas não ligava logo a princípio já que Geralda fora sua ama de leite, aos poucos Antônio foi se afastando dos trabalhos burocráticos, deixando tudo nas mãos de Gregório, seu amigo que frequentava a corte, era um português que fugira  para o Brasil, era politizado e conhecera Antônio durante as suas viagens a Portugal.

Antônio era severo com os escravos, era católico fervoroso, não deixara se levar por outras crendices, Geralda estava preocupada com a bebedeira de Antônio e protegia Luzia o quanto podia, a menina brincava com os bichos, corria pelas plantações de cana e de vez enquanto se adentrava na mata com seus irmãos, filhos de Geralda, era assim que os chamavam.

Era uma época alegre para a Sinhazinha, com o passar dos anos Sinhazinha passara a frequentar a Igreja com o pai, e assim nascera uma menina preocupada com o céu e o inferno.

Luzia crescendo entre os escravos era estranho para alguns cristãos e Antônio estava preocupado com a língua afiada do povo da cidade, no interior de Minas era uma cidade ainda pequena , uma pequena igreja  estava sendo construída, e os escravos estavam exaltados com tanto trabalho, eram torturados e massacravam a sua cultura , Luzia crescera sem saber sobre as diferenças, mas Antônio perdera a paciência com a menina que ansiava em crescer livre, deixara a boneca de pano de lado para correr pelo campo com os meninos, filhos de Geralda, não se importava com o que falavam, estava feliz mas cada ano que passava, Antônio deixava Luzia mais em casa, fora das paisagens que ela tanto amava. Sinhazinha crescera como as flores que colhia no campo e Antônio não aceitava, então passou a castigar os escravos, sua impaciência e vício o deixara violento, Geralda percebia mas Luzia começara a acreditar que o inferno era um lugar onde as almas impuras viviam, seu pai a convencera que  deveria ficar mais em casa, estudando, então já com cinco anos passara a ter aulas de piano e pintura , a infância para viver a vida que seu pai a impunha , ela via pela janela os meninos correndo, brincando , via as torturas e percebia que os escravos eram tratados diferente, e isso a deixava reflexiva , não entendia o porquê de tantas chibatadas , perguntava ao seu melhor amigo, filho de Geralda , Messias, como tudo aquilo funcionava , ele respondia com amor que tinha por ela, que era obra de Deus e que não sabia, apenas obedecia ordens e que tudo que Deus mandava era para o nosso bem, que sua mãe o ensinara a respeitar mesmo que não aceitasse bem, porque perguntar demais poderia levá-lo ao pelourinho, e ele não queria morrer.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Sinhazinha - psicografia página 1



 Dona Maria estava apreensiva , a menina não tinha um corpo forte, era magrela, uma brancura quase que sem cor, ela gritava de dor, Dona Maria, a mãe de todos, todos os pretos, estava ali para ajudar, mas a Sinhá já não aguentava, sorria e chorava, uma grande confusão, era o medo de morrer, medo de deixar o Senhor com uma criança, pensava que poderia morrer, mas Dona Maria ficava fazendo carinho na cabeça da menina, ela estava triste, seus olhos não estavam felizes porque seu coração dizia que algo não iria ficar bem.

A Menina Sinhá era realmente uma menina, não sabia nada da vida, gostava de bordar e fazer molecagem, brincava com os pretos da senzala , não queria saber de separação.

Foi assim que acabou a sua história, querendo ser grande sendo pequena, a menina Sinhá estava cansada, mas a Dona Maria não iria desistir da sinhazinha que tinha que nascer.

Deu a última golada , e abraçou a barriga de Sinhá e com a força dos Orixás, a menininha nasceu, nasceu sorrindo para o mundo, era seus olhos , os olhos da mãe, todos os pretos cantaram , dando glória, dando glória.

O Senhor do lado de fora do quarto gritou de dor, perderá a esposa, perderá a chance de viver esse amor, era sua única filha, será que terá forças para cuidar daquela menina, aquela bebê rosada e com os olhos verdes esmeraldas, será que teria o amor suficiente, seus olhos paternos estavam tristes ao ver sua esposa partir. Dona Maria chorou, Menina Sinhá era a sua filha, uma filha que abraçara a alma, chorou , chorou e a senzala antes cantarolando passa a chorar.

A morte não era uma coisa boa para o Senhor, ele não gostava de pensar na mortem ele vivia sua vida naquele momento, pensava que uma filha faria Menina Sinhá feliz, mas ao fechar os olhos para o mundo, Sinhá menina deixará um novo sorriso para o mundo, o pai, o novo pai deixara a dor de lado por um minuto e a abraçou, a menininha que acabara de nascer, quis pensar em um nome , e logo que viu seus olhos, o pai a chamou de Luzia, ela seria a luz dos seus dias, Luzia era uma menina linda, seus olhos lembravam a mãe.

O Senhor não sabia o que fazer, então chamou todos os escravos da casa para a novena, enterrar a esposa era como se tivesse enterrando sua própria vida, mas o que seria da filha sem os olhos do pai?

A recém- nascida chorava, chorava, então, Dona Maria chamou Geralda, ela seria a sua ama de leite e a união ali se estendia ao eterno.

Geralda e Luzia juntas, o pai inconsolável bebia seu último barril de vinho, queria morrer ao lado da Menina Sinhá.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Mais um poema...


 


Queria pensar diferente.

Deixar que os pensamentos fossem mais floridos e sem sofrimento.

Apenas um vento nas dunas.

Levantando a areia e ali meus pensamentos estariam livres e fortes.

Nem sempre nossos pensamentos são floridos, há sombras que também nos povoam.

As vezes somos sombras andantes.

Muitas vezes somos pensamentos dos outros que atrapalham os nossos e assim misturam-se.

Eu queria que fossem diferentes, mais intensos.

Meus pensamentos são diversos, como correntes, vão se ajustando ao tempo.

Eles se renovam, se moldam e assim cresço.

Como eu penso... eu penso demais, mas é sempre assim.

Cheios de direitos e deveres seguimos pensando.

Eu tento controlar, todos eles, colocando em seus potes.

Potes de felicidades, potes de sabedoria e também tem potes de ansiedade.

Tudo que temos em nós, está sempre nos cercando dentro de nós.

Quando eu crescer, vou poder falar que meus pensamentos estão equilibrados e sadios.

Enquanto não cresço , vou aprendendo com eles parte de quem sou.

domingo, 7 de agosto de 2022

O querer!!!

 


O querer...

Na vida podemos ter vários quereres, talvez sejam eles frutos de sonhos, fruto do trabalho, fruto de qualquer árvore que nos motivam a caminhar.

Ninguém vive sem seus quereres, embora as nossas rotinas maçantes nos tornam escravos de alguns quereres ou mesmo nos envolvemos em pensamentos negativos nos levando a coisas que não queremos, na verdade os nossos pensamentos definem as nossas palavras, ações e não tem como mudar o tempo em que vivemos, não conseguimos educar as nossas mentes adequadamente para realizar os nossos quereres, porque estamos sempre querendo algo e querendo mais, nossas ambições muitas vezes nos dominam e com isso controlam nosso tempo, a nossa mente e os nossos desejos.

A meditação tem me feito controlar alguns dos meus quereres, me ajudou a querer uma coisa de cada vez para não dar um nó na minha cabeça, mas nem sempre foi assim, e não é uma tarefa fácil porque há coisas delicadas em nossa mente e que nós devemos conhecer, refletir sobre nós mesmos nos leva a entender os nossos quereres, nos posicionam em situações e novos questionamentos.

Quem somos nós e quais são os nossos quereres , a quem desejamos perto da gente e portanto onde gostaríamos de estar, nenhum ser humano é desprovido de inteligência e nem mesmo as plantas , animais e mesmo os nossos minerais tem uma razão específica no Universo sendo assim, somos parte de tudo e o nosso querer move e pode modificar o querer do outro, porque todos temos em nós o desejo e a sua individualidade mas que sente a necessidade de viver em coletivo.

O querer bem ao coletivo nos tornam pessoas melhores e nos ajuda na nossa própria evolução porque sabendo que todos nós nos pertencemos garante que o bem ao coletivo, é o bem para todos nós também enquanto indivíduos.

Então, o querer faz parte de todos nós e nos ajuda nessa engrenagem universal e a nossa responsabilidade é nos querer bem e quando fugimos disso desequilibramos o nosso meio, o nosso papel é estimular os outros com pensamentos positivos e desenvolvermos bons quereres e assim o mundo estará bem , porque todos nós estaremos querendo isso.