quinta-feira, 18 de março de 2010

É lindo!!!!!!!!!!!!!!!!! Vale a pena ver e aprender!!!!!!!

O convento - página dezesseis


Estávamos numa mata bem longe do mar,já estávamos a três dias da praia,quando acampamos num pasto,e ali ficamos durante longos meses.
Muitas mãe estavam grávidas de estrangeiros e nós provavelmente faríamos o parto de todas elas,assim fizemos,os anos foi passando, na verdade,nem tínhamos mais noção dos dias que se iam e vinham, apenas estávamos vivendo em condições lastimáveis mas ainda era melhor do que estávamos.
Vanessa ficara no litoral e ali constituiu sua família,Irmã Benígna estava se tornando fraca, e em muitosmomentos pensamos que poderíamos perdê-la e essa idéia eraconstante pelo fato dela falar em André o tempo todo, que ele estava ali para ajudá-la.
O tempo passou lentamente,as nossas aflições eram ter que fugir dos estrangeiros que nos perseguiam a fim de escravizar aquela gente.
Chegamos então a viver num leito de um rio, ali havia ouro em abundância e sabendo da cobiça resolvemos sair dali ,mas com o passar do tempo nos acostumamos com a fasta água límpida e nos instalamos ali por definitivo , mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde iriam nos encontrar.
A vida correu maravilhosamete bem,já estávamos acostumadas em viver ali, já haviamos aprendido a língua estranha que falavam,entãode uma certa formanos acomodamos bem ali.
Comecei então a sonhar diariamente com Vanessa nos alertando de uma invasão,a princípio não dei muita importância,mas os sonhos se tornaram constantes ,pedi os conselhos de Tupã,o chefe da tribo o recebi nas reuniões particulares, na verdade um espírito falava por ele,então este nos aconselhou sair dali, ou seríamos exterminados,pois a força do homem branco era grande demais para lutar,deveríamos pensar primeiro nas crianças e nas mulheres,então passamos a nos orientar a procura de umlugar seguro.
Alguns índios saiam e voltavam dias depois e dali sairíamos para um lugar seguro,e assim seria.Um dia chegaram nossos guerreiros dizendo que havia um lugar a cinco dias dali e que era um lugar seguro,então nos preparamos para partir.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Rose - Uma mulher de Paz!!!


Todas nós somos especiais,algumas mulheres nos ensinam e outras de nós aprendemos.
Em especial conheço uma dessas mulheres de paz, chama-se Rose.Nome de rosas e o nome é bastante adequado ao que ela representa para mim e tenho certeza que outras tantas outras mulheres também a admiram.
A conheci ainda muito jovem, ela me ensinou o que sou ,me indicou caminhos e eu a segui.Ao longo dessa amizade astral,passamos por muitos preconceitos e aprendemos juntas a superar as muitas diversidades que a vida nos ofertou.
Hoje... ela continua sendo a professora disciplinada e inteligente...como sempre...
Seu trabalho me induz a pensar muito em como devo educar minhas filhas.
Ela me apresentou ao espiritismo e depois disso...a nossa amizade teve ainda mais significado.
Lembro-me das nossas conversas edificantes e de nossos projetos futuros.
Rose trabalhou anos comosecretária do lar e assim pagou seus estudos ,hoje acumulou seus conhecimentos fazendo duas graduações,professora exemplar e digna de aplausos.
A amizade é uma bandeira que carregamos em nossos corações,ora alegre outras vezes com algumas aflições.
A amizade é um laço estreito que nos cercam, é o que chamamosde espíritos afins,as mesmas vibrações que nos envolvem nos fazem amadurecer diante das pedras que encontramos pelo caminho.
A palavra que define a mulher de paz de hoje é sem dúvida a amizade.

O convento - página quinze.


Irmã Benigna sempre fora a nossa madrinha, pois esta era a nossa verdadeira líder.
Se passara os anos e ela pensava em André com muito mais força que antes,em algumas ocasiões,ela o vira visitar em muitos momentos enquanto estava a beira da morte na caravela,mas ele sempre diziaque estava ali para ajudá-la.
Fomos para a cidade mais próxima,o que na verdade era um vilarejo,sob o comando de Sebastião, um homem rude mas um bom homem,nos ajudou a encontrar um lugar mais confortável.
Era muito estranho aquele lugar,mas era melhor do que as perseguições,em terras européias, ali estávamos prestes a viver uma nova vida...Passamos a evangelizar os nativos,mas era muito difícil pois era uma língua estranha e não se vestiam, muitos senhores vindo da Europa abusavam das moças nativas e algumas chegavam ao suicídio, novamente os nossos pesadelos vividos no convento se repetiam ali, e de novo éramos as irmãs de Maria prontas a ajudar os que de nós precisavam.
Eram famílias perdidas que vinham nos pedir ajuda, então com a força magnífica de Deus pudemos com a ajuda dos índios e nossos conhecimentos ensinados pelos ciganos pudemos salvar algumas vidas.
Assim vivíamos ali , com a alegria de servir mas a selvageria não dos nativos,mas dos estrageiros que mais pareciam animais diante da caça.
Quando descobriram que havia ouro e muitas pedras brilhantes, osentimento de ambição parecia semlimites, a matança era ainda devastadora, muitas vezes chegamos a ter atritos com os que ali chegavam, muitas crianças eram feitas de escravos para servir aos interesses dos estrangeiros.
Os índios passaram a nos encher de presentes e nos chamar de tucurumim, não sabíamos o que significava mas atendíamos com amor o que nos pediam, era uma convivência muito boa,quando chegavam os estrangeiros na vila, ficávamos apavoradas, fugíamos pelas matas até que eles pudessem nos esquecer.
A medida que os estrangeiros chegavam fugíamos ainda para mais longe,passávamos dias de caminhada, adentramos as matas até que encontrávamos terras seguras e ali formávamos uma aldeia, e assim se passaram anos.

Helenas em : Viver a vida!!!!!


Algumas coisas  na vida podem parecerem sem lógica alguma, mas nossas reações diante dos obstáculos podem significar algo maior do que o que aparentam.
Diante de uma situação de bastante adrenalina nossa reação nem sempre é esperada como algo normal, quer dizer, cada um reage diferentemente conforme seu grau de evolução...somos cobrados o tempo todo sobre as nossas condutas , e acabamos nos cobramos de tal forma que a nossa mente fica um tanto perturbada, procuramos sermos perfeitos algo impossível em nossa condição humana, mas sempre buscamos a perfeição.
É preciso que tomamos consciência de que somos seres em evolução, estamos aprendendo todos os dias, entáo qual a razão para tal idéia de perfeição.
Vejamos, somos perfeitos diante da criação divina mas somos imperfeitos diante da nossa trajetória, quer dizer, se fossemos perfeitos já nasceríamos anjos.
Não tenho o hábito de assistir novelas mas hoje eu me vi na pele de Helena , essa mulher de paz da novela das oito.
As mulheres precisam de autonomia de suas próprias vidas,vencer os obstáculos é uma vitória de todos os dias, e todas nós podemos ser heroinas dessas histórias que lemos nos romances e em muitos documentários.
Somos Helenas, Lucianas e loucas pela vida, e é assim que se vive a vida, um minuto de cada vez, subindo os degraus um de cada vez.
As nossas histórias se encontram numa teia de acontecimentos e estes fazem com que todos nós nos encontrando nos tornando responsáveis por cada um, mas não podemos nos esquecer de que cada um têm suas escolhas e embora sejamos responsáveis não podemos fazer nada pelo outro a não ser aconselhar... porque cada um deve ser responsáveis pelas suas próprias escolhas, parece que vivemos numa grande controvérsia, mas a verdade é que deve existir um equilíbrio ...Nossas vidas são nossas, culpar os outros pelos nossos erros é infantilidade e principalmente imaturidade moral.
As Helenas que encontramos todos os dias são simples, fortes e modelos de dignidade e respeito, algumas são mães, donas de casas, professoras, médicas, secretárias domésticas, são umas mulheres que trabalham fora e outras não, são na maioria mulheres teimosas e sonhadoras, as Helenas que encontramos não se deixam se abalar por coisas mesquinhas, se empolgam nos romances e choram as aflições... Somos muitas Helenas, não nos deixamos abater por pouco, lutamos pelas nossas idéias muitas vezes questionadas por pessoas poucos conhecedoras de nossas vidas... não nos fazemos de vítimas tão pouco sacrificamos as nossas vidas por coisas instantâneas, simplesmente somos fortes por sermos corajosas e determinadas.
Diante de inúmeras mulheres podemos  perceber que nem todas dispõe de informações , e ficam a mercê de pessoas pouco instruídas moralmente para as ajudarem a se desenvolverem, se tornam marionetes , porque estas não se sente seguras  e muitas se consideram incapazes, torna um círculo vicioso e não aprendem a se arriscarem, mas quando se tornam conscientes de sua posição real na vida , a consequência disso é que as pessoas passam as considerarem doentes... na verdade elas apenas precisam serem ouvidas,a sua mente passa a estar em sintonia com ela mesma, então suas vidas acontecem e tudo passa a ter um sentido mais vivo ... elas passam a tomar decisões mais ousadas se tornam donas de si... mas até chegar a esse ponto essas mulheres sofrem pela falta de conhecimento de si mesmas, é preciso que haja um autoconhecimento para que a mulher de paz possa surgir, e para isso é de suma importância que essa mulher busque informações... e aqui estamos nós para retribuir essas histórias maravilhosas que nos contam... tentar informar a essas mulheres a importância do autoconhecimento, de um gostar sincero de si mesma, de se aceitar com suas frustrações, alegrias, tristezas , vícios e virtudes... sem autoconhecimento nos tornamos retrato dos outros...
Enfim, podemos nos chamar Marias, Aparecidas,etc...mas no fundo somos Helenas... sempre dispostas a aprender algumas só precisam de uma forcinha para se reconhecerem diante do espelho.
                 

terça-feira, 16 de março de 2010

Violência contra a mulher - Pernambuco!!!



É preciso denunciar!!!
A mulher é o ventre da humanidade!!!!
Vamos fazer o nosso melhor mesmo que diante da sociedade seja o mínimo,pois diante de muitos mínimos talvez a gente faz de pequenos movimentos uma bandeira luminosa de paz.

Flor... uma mulher de paz...


Acho muito interessante a capacidade da mulher de se superar...
Tenho uma prima que carinhosamente a chamamos de Flor, ela é muito linda e tem uma habilidade incrível que dificilmente encontrei numa mulher.
Ela é uma sobrevivente do massacre que fazemos dentro de nós mesmas quando alguém nos julgam incapazes de superar as diversidades da vida.
É assim que a vejo e penso que assim deve se comportar as nossas mulheres de paz, essas que arriscam em suas próprias opiniões ao invés de se curvarem no que as pessoas pensam sobre suas vidas...
Cada uma de nós tem uma lindíssima para contar, algumas escrevem romances outras um belíssimo documentário,são histórias das quais se pode tirar exemplos de superação e força.
Minha prima é de uma inteligência sublime e suas palavras sempre dizem algo em que podemos pensar e repensar... nem sempre ela escolheu os melhores caminhos, mas todos nós nos desviamos um pouco quando achamos conveniente, mas a trajetória não precisa ser a melhor quando se aprende com ela.
Flor é uma mulher de paz, estuda e trabalha,a dificuldade de se locomover não é um obstáculo mas é um de seus melhores exemplos de superação... quantos de nós já não fomos num lugar e não tem acessibilidade?Ela apesar dessa fragilidade social ,ela chega onde quer... na mente e no corpo ela sabe exatamente o que quer e onde quer chegar...
Assim devemos nós progredir,parar de reclamar da vida e seguir alguns exemplos dessas mulheres de paz ,que estampam em seus rostos a alegria de se superarem...problemas todos temos mas a sabedoria de enxergá-lo como aprendizado é habilidade de quem sempre supera suas diversidades com bom humor.