quarta-feira, 16 de abril de 2025

Dias chuvosos


 



Nos dias chuvosos podemos sentir o frescor, o corpo molhado, o sorriso bobo de quem não quer se esconder numa sombrinha.

Nos dias chuvosos agradecemos as gotas que fazem os brotos se tornarem árvores, inundamos nossas mentes com  desejos e agradecimentos, e deixamos que nossos corpos molhados se juntem a terra que nutre o mundo.
Nos dias chuvosos eu vejo o brilho nos olhos dos que me pedem abraços e beijos demorados.
Eu abraço a vida como se fosse a única, me vejo aventurar nas questões profundas sobre as coisas que parecem simples.
Eu me perco na leitura de um livro que eu deveria ter lido no último verão.
Eu  me imagino pequenina diante da imensidão do céu...
Nos dias chuvosos não me envergonho de andar com roupas molhadas e cabelos encharcados... Eu dou risada da sensação de ser livre, me confundo com as gotas de chuva que deixam meu sorriso úmido...
Eu me divirto na chuva como uma criança que descobriu que pode andar descalço e brincar de casinha feita de cobertores.
Nossos olhos refletem a nossa alma que anseia por liberdade , que se felicita com os sorrisos e alegrias alheias, assim se vive uma alma livre...
Noa apegamos a sentimentos  que nos prendem ao passado e ficamos imaginando um futuro com aqueles que amamos, criamos mundos incríveis através de nossas mentes porque nós apegamos aos nossos desejos, desejamos tanto e  até  sofremos , e nós aprendemos sofrendo, são as lições da vida, mas há alegria depois disso, há quem diga que tudo passa, e passa mesmo, como as chuvas , como os dias nublados, como os dias e as noites.... 
Me vejo namorando tantos sóis me banho de luar para agradecer pela vida...
Eu erro , eu erro muito , mas algo me diz que vou acertar depois, então, eu vivo....
As luzes da cidade a noite da grande cidade parecem estrelas mas são lugares , elas são apenas lugares, não são vivas, mas mesmo assim, eu sei que elas mostram o caminho de alguém e para alguém, então, elas são importantes.... E depois de um tempo elas se apagam para dar vida ao dia.... E se nós torná

ssemos luzes, chamas que iluminam pessoas?
Acho que as pessoas que amamos são como estrelas, luzes que nos guiam para algum lugar... Então, todos nós precisamos de luzes acesas, precisamos de dia chuvosos, dias inteiros de amor, de sorrisos, de gotas iluminadas das chuvas que nutrem o mundo, logo, todos nós podemos viver dias chuvosos, eles são importantes para que possamos nos nutrir de vida....chuvas de esperança, de amor, de humildade e de caridade... Chuvas podem ser de todos os tipos porque sempre podemos brilhar depois de Dias chuvosos, sempre há um dia depois do outro é por isso que existem dias chuvosos para nos mostrar o quanto é perfeita a nossa vida!!!

domingo, 13 de abril de 2025

Mitologia... Chaves do autoconhecimento- parte 1

 


 


Além de mim existem outros alguéns dentro de mim, e esses alguéns conversam entre sim.

O meu lado egoísta se desentende com o meu lado empático e assim todos os meus eus estão em constante conflito e no fim das contas, eu estou sempre me observando e me moldando.

A mitologia é uma paixão antiga, ela me arrasta e me convida para entender a profundidade de ser eu com minhas perguntas e respostas desconectadas com o mundo material em que eu muitas vezes pretendo fugir, e cá estou eu, discutindo com meus eus.

Theseus é um herói que representa a nossa coragem ao se aprofundar em si mesmo, através da mitologia descobrimos que somos um grande labirinto ,ele é a nossa mente com ramificações que ao longo do caminho vamos nos descobrimos, e dentro dessa mente brilhante escondemos algo que precisamos matar, mas não é uma morte comum, é uma luta grandiosa com um monstro que escondemos dentro de nós, o Minotauro representa a animosidade, a nossa impulsividade e a nossa energia sexual desequilibrada, dentro desse labirinto estão os nossos traumas e a origem deles, é a razão desta enigmática construção, porque ao matar o Minotauro nos tornamos heróis, nos tornamos melhores e mais fortes , é no momento em que nos aprofundamos em nós mesmos que conseguimos entender o porque o Minotauro está enclausurado nesse labirinto.

Theseus só consegue sair do labirinto porque usa uma linha que o guia de volta para o seu consciente depois de lutar contra seu inimigo interno, imaginemos que a linha é a passagem, as nossas memórias que colecionamos ao longo da vida , ela é nossa história, que fazem parte de nós, percorremos por paredes que são as nossas emoções, sentimentos, sensações, e vamos construindo esse labirinto, mas quando conhecemos o caminho de volta entendemos que não estamos perdidos, mas entendedores de nossa própria história, entendemos e aceitamos as nossas imperfeições, os nossos talentos e usamos tudo isso para que possamos matar o que não nos fazem bem, matamos o que nos fazem sermos menos humanos, o que tentamos esconder dos outros porque nos sentimos envergonhados dele, mas quando entendemos os reais motivos de sua existência, o matamos simbolicamente, e voltamos para nosso consciente depois que entendemos o que está em nosso inconsciente, que é nosso verdadeiro eu, é onde está tudo que somos, porque quando estamos conscientes controlamos as nossas emoções, moldamos nossos sentimentos, é quando estamos dormindo para nosso inconsciente, é quando estamos verdadeiramente limitados, por isso que quando estamos "acordados" não estamos nem pensando em questões tão profundas, as coisas passam por despercebidas, só o inconsciente consegue captar o que "acordados " não nos chamam a atenção.

Theseus sai do labirinto como um herói , porque ele conquistou a soberania sobre si mesmo, ele conseguiu matar a sua animosidade, sua impulsividade entre outras questões mais profundas que o impedia de crescer, de progredir.

Quando praticamos a meditação, quando ao respirarmos e entendemos o valor de quem somos, estamos fazendo o trabalho de Theseus, estamos encarando Minotauro e lutando contra ele, porque estamos usando as nossas habilidades, a nossa amorosidade para o bem de todos , a começar por nós mesmos.

Devemos sempre estar conectados com a nossa essência,  com o nosso verdadeiro EU SUPERIOR, não é um trabalho fácil porque estamos caminhando por um ambiente ainda desconhecido, só conhecemos o caminho de volta quando prestamos atenção na jornada interna, o fio que nos leva de volta é essa linha de vida, de história que construímos, logo, só conseguimos progredir quando de fato vivemos para aprender o caminho de volta, quando tomamos consciência de nós mesmos é quando reconhecemos a nossa essência.

A mitologia não é uma coletânea de histórias, é a filosofia pura, é a forma com que entendemos de onde viemos, aonde queremos ir, explicando com suas palavras mágicas e incríveis o que muitas vezes não conseguimos explicar com a clareza que merece com as palavras científicas que buscamos construir e muitas vezes não são entendidas por causa das  palavras difíceis , não são todos conseguem entender, talvez as pessoas com mais sensibilidade conseguem entender a mitologia enquanto os grandes cientistas sofrem ao resolver os enigmas que se encontram nela, quer dizer, para alguns a mitologia chega com mais facilidade no inconsciente enquanto a ciência tenta explicar o que a mitologia sempre explicou.

A ciência explica os nossos eus na psicologia ,a mitologia os exemplifica com suas fantásticas histórias, afinal, não são apenas histórias, são lições, enfim, só aprendemos quando nos mergulhamos no conhecimento.

Outra história que me deixa maravilhada é a Medusa... Essa mulher símbolo perfeito que o feminismo nos apresentou, Medusa é uma mulher inspiradora que nos ensina o quanto nós nos sacrificamos por amor, por um ideal.

Uma sacerdotisa amaldiçoada porque sofreu uma violência sexual, e por amor se coloca numa condição de solidão, tenta não machucar as pessoas que ama, mas a curiosidade e os efeitos da maldição torna pedra quem se aprofunda em seu olhar, ela sacrifica sua liberdade para viver num templo, sinal de submissão e fé, mas que condenação triste por causa de sua beleza não apenas física mas moral, seus cabelos transformados em serpentes a fazem ser feia , seu olhar mortal não é apenas uma fonte de poder, mas sua própria maldição.

Vamos imaginar que o nosso olhar sobre o mundo, o nosso olhar sobre o mundo define quem somos, pessoas felizes vê a beleza no mundo enquanto os pessimistas discordam, enfim, Medusa era uma mulher de fé, sacerdotisa, aprofundou em seu conhecimento psíquico, a cabeça de Medusa era cheio de serpentes por causa da sua maldição, o que representa as serpentes?

Esse conhecimento psíquico, a intuição, as serpentes possuem veneno, mas seu veneno se transforma em soro, fonte de cura, quer dizer, a nossa mente é criação e a destruição, nós temos em nós o poder, a força necessária para nosso aperfeiçoamento, o olhar é essa luz que vem de dentro de nós, são nossos espelhos que refletem nossa alma, Medusa matava pelo olhar porque o olhar é nossa representação de nosso eu, mas quando ela morre com seu próprio reflexo, acaba ali a maldição, foi sua cura, a sua libertação.

Medusa foi uma heroína, ela sacrificou a sua liberdade por amor, ficou solitária em seu templo para que os que amavam não pudessem morrer devido a sua maldição... Ela é símbolo da feminilidade, da pureza e da força.

Seu olhar transformava em pedra quem a encarava, sua defesa era esse olhar, quer dizer, o que pensamos, o que construímos dentro de nós é nossa fortaleza, o que pensamos , a forma como agimos, é nossa autodefesa.

Quantas de nós nos sacrificamos por amor, quantas de nós nos defendemos como Medusa.

O sofrimento de Medusa era ver os outros morrendo por sua causa, do seu olhar mortal, logo, sua morte foi sem dúvida a sua libertação.

Medusa foi vítima de estupro, e a deusa a amaldiçoou porque não foi capaz de ouvir , de compreender a dor de sua sacerdotisa mas que ao saber da verdade se arrependeu, Medusa em sua dor profunda feria ao se proteger, e assim fazemos quando estamos feridos demais, reagimos com rispidez, porque não conseguimos perceber o que essa dor nos causou dureza, e ao nos depararmos com nosso reflexo, o nosso olhar nos liberta ao nos concentrarmos em nós mesmos e percebemos quem somos nós, através desse olhar porque  o olhar ferido, vê feridas e a cura está no próprio olhar, mas com uma dose de amor, de compaixão e de cuidado.

Ao se ver Medusa se reconhece dura  e essa visão a liberta, porque a morte como símbolo de mudança e transformação a faz a heroína que é, Medusa fora uma sacerdotisa fiel, nunca abandonou a sua missão e a sua fé, fazendo com que a deusa se arrependesse de amaldiçoá-la, ao matar os que amava , ela preferiu a solidão no templo, por amor ela se isolou.

É nesse contexto que nos fazem repensar sobre Medusa , será que somos mulheres "Medusas" nos sacrificando por amor ou nos isolamos por medo de ferir o outro? Quantas questões nos aproximam da personalidade de  Medusa, uma mulher destemida, se protegia com seus olhos fatais mas esses mesmos olhos foi a sua maldição, na verdade o mito de Medusa nos fazem pensar no machismo que acorrenta nossas mentes, uma educação que culpa a mulher pelo pecado masculino.

Quantas pessoas que conhecemos já nos criticaram por nossas roupas, sobre a nossa própria sensualidade, o nosso corpo como alvo de desejo, o que nos fazem refletir que  acabamos acreditando nisso, a culpa nos consome e nos tornam vítima de nós mesmos.

Quando escrevi meu livro infantil me passou pela mente tantas questões feministas, questões de que somos educadas a acreditar que somos culpadas pelas agressões que sofremos, somos educadas a acreditar que somos frágeis ou guerreiras demais, na verdade somos sobrecarregadas e nos envergonhamos de sermos vítimas, nos envergonhamos de sermos assim, por isso Medusa é um mito que nos identificamos porque ele reflete uma sociedade doentia e que contribuímos para que ele permaneça assim.

O meu livro infantil é uma psicanálise, é uma história feita para reflexão, porque a história é para atingir um olhar mais íntimo sobre nós mesmos e devemos ensinar nossas crianças a ter esse olhar para se tornarem crianças mais fortes e independentes, mais filosóficas e seguras de si mesmas, essa é a função dos escritores infantis, adentrarem em lugares que precisamos conhecer para atingirmos nós mesmos com alegria e sinceridade, só o conhecimento trás liberdade ao espírito, o que somos depois disso é o que nos fazem pessoas amorosas, pessoas de bem , pessoas iluminadas, ninguém se ilumina sem o conhecimento dentro das sombras do ser humano.

Para nos conhecermos melhor é preciso aprofundarmos na mitologia, ela nos serve de ferramenta para entender a nossa sociedade e de como chegamos até aqui.


A mitologia assim como os contos de fadas são as chaves que acessam o nosso inconsciente, elas nos fazem nos aprofundar em questões primordiais e nos fazem fazer uma análise íntima de quem somos, e porque somos quem somos, não há nada de novo que não possa ser entendido pelo passado, somos todos íntimos desse universo de possibilidades, somos quem somos porque aprendemos com o nosso passado até que moldamos e nos estruturamos.

Enquanto estamos acordados, vivendo no nosso dia a dia, estamos adormecidos, quer dizer, não acessamos o nosso inconsciente, que é quem somos de verdade, porque enquanto acordados estamos nos controlando, estamos tentando esconder as nossas verdades secretas porque nos envergonhamos do que achamos ser incompreendido ou que julgamos ser errado, logo, enquanto estamos vivendo no dia a dia, estamos longe dos nossos olhares mais profundos, e quando meditamos, quando praticamos a yoga nos conhecemos melhor, respiramos as verdades interiores,, e é por isso que a mitologia e os contos de fadas são atraentes aos que querem atingir o autoconhecimento.

quarta-feira, 26 de março de 2025

Somos muitos alguéns...

 



Às vezes o nosso coração está cercado de perguntas que a gente não consegue responder no momento imediato, precisamos vivenciar , aprender com os nossos erros para depois entender que o caminho não é fácil e que cada ação vai gerar uma reação que tentamos prever, mas nem sempre sabemos em que momento da vida essa reação irá acontecer.... Sonhamos , desejamos ardentemente algo que julgamos impossível, amarramos nosso coração com um laço e toda vez que nos julgamos , apertamos o laço e sofremos porque o coração fica pressionado, no fim da história, estamos sempre exigindo demais a nossa perfeição apressando uma evolução que deveria ser gradual e lenta.

‎Queria manter todo barulho do lado de fora, mas minha mente é barulhenta, cheia de indagações e tudo parece tão intenso, e então, eu percebo que preciso respirar.
‎Quando estamos em paz, os outros à nossa volta parecem silenciados porque paramos de ouvir aos outros para ouvir a voz do nosso silêncio.
‎Queria  poder dizer com palavras complicadas coisas complexas, mas porque complicar o que a simplicidade faz com perfeição.
‎Sejamos um pouco mais a partir do momento que deixamos as coisas complexas para trás para viver o doce e a pureza do momento simples e indefinível que podemos viver olhando pra nós mesmos num momento de auto-reflexão.
‎Viver intensamente uma paixão e  nos assegurar que nossas lembranças vão ser compartilhadas entre nós nos motivam a criar novas lembranças.
‎E como medir a dor quando o coração se assemelha com uma pena?
‎Somos frágeis porque nós negamos ao sofrimento, nós negamos a enxergar e como Theseus e Medusa se sacrificam por um bem maior , um heroísmo que ainda irreconhecível e deixamos para trás o medo porque caminhamos mesmo assim, com medo, com dúvidas e algo em nós sobrevive apesar de tudo...aquele amor que nunca soubemos definir ou medir, estamos sempre nos procuramos de olhos fechados. 
‎Nietzsche define a solidão como um nobre, e me faz pensar na beleza de olharmos para nós mesmos durante auto sacrifício, eu aprendi ao longo da vida a querer o bem de todos, a de ser a mulher perfeita escondendo um Minotauro dentro de mim, uma Medusa,ou um Ícaro, mas apenas a Marina, com tantos sentimentos e emoções gritando, uma mente barulhenta que anseia a liberdade merecida, e assim cresci forte , confiante em meus sentimentos, fé em algo que o invisível deixa se mostrar dentro de mim, crescendo uma força que não cabe num universo de aparências, quem somos nós na solidão? Quem somos quando ninguém está vendo, quantas lágrimas deixamos cair no escuro do quarto? Somos olhares e sorrisos e com tantas percepções equivocadas sobre nós através do olhar do outro, acreditar em nós mesmos, é um ato de heroísmo.... Sou uma heroína sobrevivente ao caos que se curou sozinha, e aqui estou eu, deixando as minhas vozes internas falarem sem frescura, como é bom ser eu depois de tanta aprendizagem e não ter medo de se expressar, se tornar livre usando a escrita quando a voz se cala porque a voz  está rouca ... Na minha mente as cores são mais vivas, somos sementes estelares, vindos de um lugar que ansiamos regressar , os cientistas ignoram uma dimensão onde somos mais reais ,que a nossa mente cria e habita, já fui muitos alguéns, habitante do mundo antigo recém descoberto, a mente brilhante de um tempo até então desconhecido, não haverá dúvidas quando acreditamos em nós mesmos.
‎Em minha mente barulhenta há doçura e paz porque pensamentos nunca cessam, há movimentos atômicos , há combinações químicas e criações incessantes, por isso há tanto barulho, então, no silêncio do lado de fora, consigo me ouvir, e assim somos nós, ouvintes de nós mesmos, memórias incríveis de pensamentos extraordinários.... Somos tão bons que tudo ganha vida e se renova, somos deuses dentro de nós, habitamos um universo, infinito e enigmático, mas quando despertamos para nós mesmos, quem dorme do lado de fora jamais compreende quem somos , eles se tornam rasos e então nós afastamos e criamos outros mundos onde pessoas como nós compartilham e voam como borboletas explorando esse mundo perfeito e com liberdade que merecemos

quinta-feira, 20 de março de 2025

Você namoraria consigo mesmo?

 



 Já pensou : Eu namoraria comigo mesma?

Eu gosto da solitude, do meu momento, todas as nossas reflexões mais íntimas acontecem enquanto estamos sozinhos, nas reflexões filosóficas diárias durante nossa respiração profundo.

Quando estamos a sós não há ouvidos para terceiros, para pensamentos que nos exclui de quem somos de verdade, os outros nos aproximam de quem somos quando nos trazem percepções do mundo e de como nos comportamos.

A vida está cheia de novas impressões, novas escolhas e quando entramos em nosso silêncio, ouvimos quem somos e com a ajuda das percepções dos outros, montamos um quebra-cabeça de quem somos, da nossa personalidade.

Quando leio Nietzsche eu entro dentro de mim, me absorvo e me reservo um tempo, quando Sócrates disse que não sabia de nada , eu acreditei que ele seria o homem mais sábio do seu tempo, ele sempre foi um homem sábio, humilde e criativo, as nossas ideias, perguntas acabam nos consumindo para que possamos nos responder intimamente e quanto mais nos perguntamos mais perguntas formulamos para as mesmas perguntas, no fim, não sabemos de nada, somos apenas perguntadores assim como Sócrates.  

Agora é a vez daquela perguntinha básica e importante. Você namoraria si mesmo?

Como seria a sua vida se estivesse com alguém como você?

Quando nos conhecemos abrimos mão de muitas coisas, deixamos de nos deixar influenciar, e aceitamos os nossos defeitos e procuramos nos corrigir pelo fato de sabermos o que acreditamos ser melhor para nós.

A solitude não é como o sentimento de solidão, da solitude vem a nossa capacidade de ouvir a voz do silêncio, de nos conectarmos com as nossa essência com o nosso EU mais profundo, aquele EU sem o véu que nos cega pelo egoísmo e o orgulho.

Procuramos sempre o nosso par perfeito quem nos ajuda na conexão de quem somos com quem querermos nos tornar, é aquele ser que nos ama como somos, e nos ajuda a nos iluminar, mas antes desse encontro é preciso algo maior, uma força de vontade e de muita coragem para que nós possamos realmente nos relevar como somos, é nesse momento que fazemos a pergunta: Quem somos nós? É nesse momento de solitude que encontramos as melhores respostas.

As estrelas sempre nos chamaram a atenção, nos iluminam nos dias sombrios e nos conectam com o cosmos, a lua é nosso ponto de referência no céu, é nosso celeste iluminado que nos ilumina as noites. A lua é feita de nosso mesmo chão, é parte de nós por isso seu magnetismo intenso e magnífico.

Quando tiver alguma pergunta importante, pense olhando para o céu, quando o orgulho e o egoísmo te alcançar , olhe para o céu, ele é nosso limite e nosso espaço ilimitado, são as contradições inteligentes que nos garante perguntas e respostas, deixe que o céu te faça perceber-se firme.

Em algum lugar do mundo há alguém como nós que nos inspira as perguntas e que nos conectam com as respostas, há quem diga que são almas gêmeas, são os que buscam a si mesmo e que nos aproximam do nosso melhor.

Sabe aquelas pessoas que nos fazem crescer tão grande que nos sentimos gigantes e brilhantes? Somos nós , o nosso olhar, o mesmo olhar que nos abraçam com a alma, é um beijo doce do divino.

A nossa alma exala os nossos desejos, os nossos pensamentos, todos nós estamos mergulhados pela energia criadora e por isso somos co-criadores, somos semi-deuses., o amor é uma grande força, é o que nos gera , é o que nos mata, é o que nutre a nossa alma, enfim, quando estamos em estado meditativo, quando buscamos essa força, buscamos a nós mesmos.

Quando buscamos a nossa essência, quando aceitamos quem somos, estamos amando, estamos vivendo esse amor, enfim, estamos conectados com esse amor, é por isso que a solitude é importante para que nós possamos viver esse amor.

Você se procura nos outros, se inspira nos outros, porque somos frutos do mesmo amor divino, na mesma força criadora, somos seres únicos porque temos dentro de nós marcas e conexões com os outros conforme as nossas próprias percepções, somos geradores de energia, captamos todas as outras forças, somos únicos.

Quem procuramos para ser o nosso para perfeito se parecem com quem somos, temos os mesmos talentos, as mesmas formas de ver o mundo e é por isso que nos inspiram, porque nos entendem e nos ajudam no nosso autoconhecimento.

Você namoraria a si mesmo porque se ama, porque você se conhece e se inspira na beleza que encontra em si mesmo, acredita que o amor se estende ao infinito e se procura no outro por isso procura alguém , um ser que acredita que te completa, mas na verdade, não existe isso, existe sim, seres amáveis e puros que se amam porque acreditam no amor e na criação desse mesmo amor, e em tudo que é criado depois disso.

Você namoraria a si mesmo porque sabe quem é você e se aceita, entende o outro como a si mesmo, é por isso que tudo faz sentido a você, porque o que nos nutre também alimenta o que amamos.

A solitude nos aproxima de nós mesmos, nos ajuda a alcançarmos o que desejamos e nos ajuda a entender as perguntas , porque apenas nós somos capazes de responder o que está intimamente ligado a nós, logo, tudo que sabemos é lindo, e sabemos assim como Sócrates e outros filósofos que não sabemos de nada, porque não nos ignoramos...

Namoraria a consigo mesma?

Sim, porque se conhece, e quer compartilhar com alguém parte de você, quer estar com alguém que não vai te abandonar e nem esquecer de quem você é... esse alguém que procura está diante de você no momento que enxergar quem é e quem

quarta-feira, 12 de março de 2025

Crises no casamento? Quando é hora de parar?

 


 


Quando é a hora de parar?

Acreditamos sempre estarmos com a razão porque acreditamos nas nossas ideias, mas nem sempre a culpa é do outro, nem sempre a vida se trata apenas de nós mesmos.

Quando assumimos a nossa história , também criamos o direito de respondermos por ela, temos a responsabilidade de sermos nós mesmos sem culparmos os outros pelas nossas más escolhas.

A vida nos reserva grandes acontecimentos, escolhemos os nossos caminhos, escolhemos quem queremos ser e quem queremos que estejam ao nosso lado.

Quando culpamos os outros pelas nossas falhas estamos assumindo que não controlamos quem somos, assumimos as nossas falhas , e principalmente assumimos a nossa imaturidade ao entendermos sobre nós mesmos.

A vida sempre nos trás questões que devemos tratar e muitas vezes é um grande teste de maturidade e de consciência, será que temos consciência disso, de que somos nós fazedores de nosso karma?

Quando deixaremos de culpar os outros ?

É certo dizer que ações alheias também contribui para as nossas ações futuras, porque somos todos conectados, mas será que não superar essas questões é culpa nossa ou culpa dos outros?

Sempre que assumimos a responsabilidade de nossas emoções e sentimentos estamos subindo um degrau para nosso aperfeiçoamento.

Quando é hora de parar de fazer pirraça ?

É quando aceitamos que a vida é como é e não podemos sempre culpar os outros por nossas falhas, é como deixar que o outro controle diretamente a nossa vida.

Quando alguém não gosta de nós e faz fofocas ao nosso respeito como deveria ser a nossa reação?

Nenhuma reação violenta, a ação do outro é responsabilidade do outro, a fofoca é um ato violento e deve ser tratado como tal, mas essa  resposta parece fácil, mas não é, a forma como tratamos essa questão reflete em suas futuras ações, e no final, sempre acreditamos que tudo é culpa de alguém, seja nossa ou do outro, a ação sempre gera uma reação e não há como fugir dessa lei.

Um casamento com problemas nunca é culpa de uma única pessoa, a maturidade se faz quando ambos entendem que há problemas a serem resolvidos, e que devem ser dialogado antes que geram outros conflitos, e que não se acumulem, ambos devem entender que numa união , há sempre necessidade de um ajudar o outro, e se não for possível que o outro entenda que somos imperfeitos e que nada é permanente.

Crises em casamentos há sempre uma solução, nem sempre a mais aprovável, mas ainda sim, há como resolver , a maturidade se faz quando aceitamos que nem sempre estamos certos e que não somos capazes de fazer o outro feliz quando agimos com orgulho e egoísmo, há momentos agradáveis e desagradáveis, há muito a ser tratado dentro de nós, quando nos sentimos abandonados, podemos abandonar também, porque é uma ação da qual convivemos e isso se torna comum em nossa mente, quando nos sentimos amados, a ação se torna recíproca, porque recebemos e doamos esse amor, quando nos sentimos em algum momento o abandono, é que esse momento foi crucial para a nossa saúde mental, e é nesse momento em que começa um novo ciclo de ações, nesse momento há então, abandonos recorrentes de ambas as partes, deixamos de ouvir, deixamos de falar e deixamos de amar, a vida passa a ser lida como situações de rotina, e o romance se desgasta, porque acumulamos dentro da gente sentimentos semelhantes e isso vai gerando novos traumas, novas memórias ruins.

Não há conserto para romances desgastados, há novas memórias que irão vivenciar, há cicatrizes que precisam encontrar razões e trabalhar essas razões para serem curadas e entendidas com maturidade, pessoas feridas , ferem, e pessoas curadas , curam.

Um relacionamento que fracassou, não é na verdade um fracasso, é apenas indício de que ele precisa ser entendido , porque todos os relacionamentos existem por algum motivo e se perdem por um motivo, tudo que sentimos está gerando emoções, gera memórias que nos marcam e precisamos lidar com nossas próprias emoções e culpar o outro não é um ato que deve ser repetitivo, apenas deve ser entendido como razão e não como um problema criado por alguém sem que a nossa emoção e sentimento tenha contribuído para isso, ou seja, todos somos culpados, todos temos responsabilidades , o nosso papel é entender e perdoar sempre sejam o que for, o perdão é sempre um ato nobre, uma atitude madura de quem quer viver em paz.

Quando é hora de parar?

Quando o silêncio precisa ser usado para o autocuidado, a autoestima é uma ação generosa que fazemos a nós mesmos, quando olhamos para nós mesmos, devemos nos olhar com coragem, sem mentiras sobre nossas emoções, devemos captar os nossos sentimentos para entendê-los, quando perdemos a razão, estamos perdendo o controle sobre o que pensamos, ninguém age sem um motivo, tudo existe em consequência a um ato, então, embora uma crise parece ruim, é nesse momento que precisamos nos olhar para nos encontrar.

Educação inclusiva - parte 2


 




Imagine um mundo onde todos são iguais , não falo de socialismo ou comunismo, estou falando de características comuns, não como senso de justiça, mas como todos nós fisicamente parecidos, como se fôssemos robozinhos...

Sabemos que o Universo segue padrões e que somos diferentes em termos essenciais como fatores de nossa personalidade, quer dizer, há individualidade.

E a nossa humanidade segue uma ideia ainda pré-histórica de que devemos seguir um padrão estético mesmo conscientes que não somos iguais, apenas temos padrões de construção e reconstrução, desde células, tecidos, etc e tal, o que não é segredo para ninguém desde que consegue assimilar termos biológicos, logo quem está longe de ter esse padrão é considerado diferente por ter uma certa deficiência, e há milhares de anos, uma parte dessa população é excluída, quer dizer, as pessoas "normais" discriminam os "não-normais", mas a sociedade ainda está mudando, as mentes estão evoluindo embora as questões morais ainda necessitam de atenção.

Quando os nossos filhos nascem acreditamos que nada pode os ferir quando estamos com eles, e que nada de mal poderia acontecer porque estaremos sempre ao seu lado, nós geramos ideias e ideais de perfeição, porque queremos intimamente a perfeição e quando nos damos conta de que o diferente é perfeito, deixamos as crenças limitantes de lado.

O nosso mundo é cercado de regras, e não está errado isso, mas devemos entender que há mudanças quando agimos para que ela aconteça, quando foi criado o sistema Braille era unicamente para criar laços, para criar condições para que os cegos se desenvolvessem, assim como a linguagem de sinais para surdos e mudos, a sociedade só muda quando a própria sociedade enxerga a necessidade de mudanças, e quando a minoria se encarrega da mudança, toda uma sociedade muda.

Na escola conde meus filhos estudam eu noto a ausência de cuidados , a ausência de projetos a favor da educação de inclusão, porque eu ainda não vi nenhuma placa de comunicação não verbal e nem aparelharem ou sala de recursos, e tendo visto tanto sobre a falta , eu ainda não vi movimento de melhora, e no fundo do coração de muitas mães percebo o abandono

A educação inclusiva é um projeto riquíssimo que vem sendo desenvolvido em inúmeras escolas , algumas já se especialização, muitas falam de educação inclusiva, mas poucas se veem na prática, ou seja, ainda há muito a trabalhar.

Eu não falo apenas como mãe, mas como educadora, nos especializamos mas ainda há pouco recursos, e ainda há muita pouca vontade, todas as escolas são obrigadas por lei receberem alunos com alguma deficiência , isso nos ajuda na convivência destes na sociedade, mas há poucas mudanças, desde sinais sonoros para cegos nos sinais de transito como também faixas, ou qualquer recursos para cadeirantes, etc e tal.

Mães reclamam na justiça direitos reservados aos seus filhos, porque a dificuldade é gigantesca, a demora de diagnósticos e até tratamentos de especialistas são reclamações constantes.

A forma com que lidamos com o diferente nos reflete quem somos, e isso gera grandes mudanças na vida de todos, a nossa ação gera uma cadeia de reações, somos sempre os geradores de opiniões quando reclamamos pelos nossos direitos enquanto cidadãos, a educação inclusiva é um direito adquirido há muitos anos mas que ainda necessita de reformas, porque a grande população que devem ser incluídos ainda são tratados com descaso e discriminação, embora seja de forma discreta ainda existe preconceitos que só são quebrados a partir de ações sociais para essa inclusão, afinal, somos nós , a sociedade que inclui e exclui , portanto , quem ganha as muitas batalhas de inclusão são os que realmente lutam por elas, afinal, quem não necessita não procura.

Quando Gandhi transformou o mundo com seu amor incondicional e a luta contra a violência não se tratava apenas a favor de indianos, se tratava do mundo inteiro, de amar a todos sem nenhuma distinção, quando lutamos contra a violência contra a mulher não se trata de uma e algum lugar, mas de todas, de todos os lugares, no mundo onde há exclusão, há tirania, há maldades, há violências, há falta de cuidados e de amor.

Incluir dá um significado amplo, não é uma luta individual, uma luta coletiva é um ato de cuidado por todos nós, a educação inclusiva é um ato de liberdade, de solidariedade, sobretudo de empatia.

Tratar o outro com igualdade não é fechar os olhos para as diferenças, mas tratar a diferença como fator comum a todos nós.

segunda-feira, 10 de março de 2025

Papo de mães... "Os pais podem errar mas é preciso evitar os erros!!!"


 

Sabe aquela sensação de que você fez a coisa certa e mesmo assim parece que as coisas não saíram como imaginava?

Acontece tantas vezes que nos acostumamos com essa ideia, de que as coisas acontecem no seu tempo sem que possamos controlar, não é estranho e nem errado se frustrar ou se sentir fora do controle, é absolutamente natural, acreditamos que a perfeição é algo que devemos sempre buscar, que temos que sermos bons demais e tudo demais e na verdade só precisamos ser nós mesmos com todos os nossos defeitos e virtudes.

Quando nos tornamos pais acreditamos que temos que sermos assim, infalíveis mas quando chegamos na madureza enxergamos a vida como ela realmente é, uma ilimitada lista de crenças limitantes que acabamos tentando seguir porque acreditávamos que era o correto a fazer.

Nossos pais não foram os pais exemplos de perfeição mas queríamos acreditar que eles não erraram, e que não erram, acreditamos que sermos pais o amor iria ser capaz de nos tornarmos pais brilhantes e perfeitos, o amor sem dúvida é gigantesco mas nem sempre iremos agir da forma mais adequada porque as nossas imperfeições existem e não é porque nos tornamos pais que elas desaparecem, muitas vezes elas ainda tendem a serem mais aparentes quando somos questionados conforme as nossas escolhas.

Ser mãe me trouxe habilidades, e muitos outros sentimentos, emoções, me fez perceber o que eu sou através dos meus filhos, e isso é maravilhoso quando me desperto para quem quero me tornar.

Quando me tornei mãe deixei de fazer muitas coisas das quais eu gosto, e depois me dei conta que eu poderia ter feito sem remorso e sem me sentir egoísta, mas isso é uma questão de educação, aprendi que quando somos mães abdicamos de muitas coisas, mas nem sempre isso é necessário, mas demorou muito tempo para que eu pudesse entender isso, e acredito que tudo é uma questão de tempo de amadurecer.

Pais e mães se arrependem e se projetam, aprendemos a lidar com situações extremas, sentimentos contraditórios e somos o tempo todo questionados, julgados, mas aprendi também a deixar entrar num ouvido e sair pelo outro como minha mãe diz, e isso também não está errado, as vezes pedimos conselhos e nos negamos a seguir conselhos.

Muitas vezes fazemos a escolha certa que não vai dar numa situação agradável ou esperado mas fazemos porque acreditamos ser necessário, existem motivos e motivações para que as coisas aconteçam e é simples assim.

Quando eu estava apenas eu e meus filhos, eu mantinha o controle, depois chegam as terceiras e quartas pessoas e a gente muda a estratégia e no fim, me dei conta de que eu sozinha dou conta de muitas coisas e que nem sempre outras pessoas são as nossas melhores escolhas, erramos, acertamos e está tudo bem.

Acredito que tudo que podemos fazer é aceitável, é permitido errar, não há pais perfeitos, porque as nossas emoções, sentimentos e atitudes mudam a todo instante e isso é permitido porque somos seres humanos em aprendizado, vamos nos permitir errar, vamos deixar de julgar o outros, nos julgar o tempo todo, nem sempre a nossa projeção é alcançável, pais são heróis humanos, porque estamos sujeitos a errar, o fato de vivermos em sociedade nos moldam conforme é essa sociedade, uma sociedade abusiva jamais permite contrariedades e uma sociedade livre não permite abusos, é uma questão de escolha, de vivências, no final das contas estamos sempre queremos agradar os outros para nos sentirmos seguros e aceitos e esse ciclo vicioso constrói a sociedade , a nossa sociedade é retrato de quem somos, então, procuremos sermos apenas melhores com nossas consciências no fazer o bem com o coração seguro e puro e nossos filhos se sentirão seguros.

Repetimos erros de nossos pais porque aprendemos com eles e os contrariamos quando agimos diferente, vivemos numa sociedade violenta, educamos os nossos filhos nessa sociedade violenta, e quando nós questionamos os abusos, somos taxados de negligentes, ou pais estranhos.

A educação não violenta nos ensinam o valor das palavras, o que falamos para os nossos filhos quando estamos estressados?

O que falamos para os nossos filhos quando eles cometem algum deslize?

Afinal de contas, como estamos educando nossos filhos?

Pensar sobre isso abre um leque de filosofias, as nossas mentes estão realmente sadias?

Pais podemos errar mas é preciso evitar os erros como a falta de sinceridade e o excesso de cuidados acabam trazendo insegurança aso nossos filhos e muitas vezes deixamos de olhar os filhos nos olhos , é preciso perceber os detalhes que os cercam, conversas amigáveis, devemos sim sermos amigos dos nossos filhos, isso não vai tirar a nossa autoridade maternal ou paternal, apenas vai abrir um espaço para sentimentos fortes de confiança, de afeto e de empatia...

A amizade que criamos é um ato de amor, e podemos sermos amigos de nossos filhos porque eles merecem pessoas que se dedicam a eles, que dedicam ouvir e aconselhá-los sem julgamentos muito severos deixando-os com baixo autoestima, erramos quando não os ouvimos, quando a nossa opinião é sempre a mais verdadeira, podemos dialogar sem termos que sermos muito autoritários, devemos dizer o porque agimos de determinado jeito, porque nossos filhos merecem respostas.

Não podemos nos esquecer de que podemos errar mas precisamos pensar em como podemos acertar, as nossas chances de sucesso está nas nossas ações,  não precisamos sermos perfeitos para criarmos filhos justos e inteligentes, precisamos sermos mais humanos e procurarmos agir com amorosidade, apenas isso, a maior prova de amor é estarmos cientes de que as nossas diferenças também ajuda na construção de uma sociedade equilibrada e humana.