quarta-feira, 1 de novembro de 2023

O sagrado feminino e eu!!! Minha redescoberta!!!


 


A vida nos amontoa , ela nos envolvem de inúmeros problemas que nos desconectam de quem somos de verdade.

Quando foi isso? Quando deixamos de sermos nós mesmas para vivermos esse capitalismo selvagem?

As mulheres foram silenciadas por muito tempo, nos deixaram sem voz e nos mutilaram de tal forma que deixamos de nos conhecermos para agradar o outro de maneira que nos esquecemos de onde viemos e quem realmente somos , e agora?

As mulheres foram consideradas bruxas, e somos sim, se entendermos a etimologia da palavra, passamos a nos considerarmos bruxas, as mulheres foram queimadas vivas, foram estupradas, adulteradas , fomos proibidas de sentirmos prazer, fomos traídas, amaldiçoadas e nos fizeram esquecer da nossa própria história.

Esse conhecimento é milenar, de muitas civilizações perdidas , conhecimento do qual precisamos nos apropriar para sermos quem nascemos para ser.

Houve um tempo em que não competíamos umas com as outras, houve um tempo em que nós éramos as deusas que conhecemos e ainda somos, basta um olhar mais apurado.

Somos as mulheres que povoaram o mundo e nos mantiveram conectadas com a natureza, com a nossa própria essência, antes do patriarcado , éramos deusas, e lembremos, ainda somos.

Precisamos nos descobrirmos como as mulheres de outrora, somos deusas lindas que precisamos redescobrirmos dentro de nós.

Como nos reencontrarmos?

O sagrado feminino me trouxe , eu no meu lugar, ainda estou aprendendo a estar presente  essa nossa fase da minha vida, fiquei adormecida por muito tempo apenas sendo a mãe boazinha, que se abdicou de tudo pelos filhos, ainda sou a mãe boazinha  agora, estou mais forte mas o que me trouxe até aqui?

Quando estamos imergidos nos problemas do dia-a -dia precisamos de um tempo para nós mesmas, mas não usar o tempo num salão de beleza, é bem mais, é estar presente , estar presente na minha própria vida.

Eu me vi completamente sendo mãe, apenas mãe , não que seja ruim, mas eu precisava me ver mais como uma mulher, uma mulher forte e determinada , não desistir do que eu nasci para ser.

As mulheres não foram sempre assim, houve um tempo em que ser mulher não era tida como histérica mas como a imagem da sabedoria e de grandes conhecimentos não só místicos mas se fundiam com a própria natureza, com a nossa mãe Terra, e continuamos sendo assim, mas é preciso irmos mais além e com mais profundidade , é preciso um sentimento mais honesto, é preciso nos achar enquanto sábias e nos conectando com a nossa essência.

O sagrado feminino é essa energia em que estamos conectadas, é esse sentimento de amor por toda a criação, é essa energia que alimenta e nos tornam mais fortes e sabedoras dos mistérios mais antigos, é o que nos tornam plenas.

Quando entramos em contato com as deusas que nos constroem , estamos nos conhecendo e nos aceitamos como somos de forma genuína e com uma beleza singular.

Quando aceitamos que fazemos parte dessa natureza , estamos aceitamos a  leveza das nossas vidas e celebramos a vida com naturalidade e humildade, esse contato com essas energias nos fazem  refletir sobre a nossa existência e nosso poder que exercemos.

Que poder é esse?

O poder vem da sabedoria, vem desse amor que já nascemos com ele e que dele fomos criadas, essas energias que conseguimos co-criar e nos guiar para fazer o bem.

As deusas sempre estiveram intimamente ligadas a nós, porque elas nos representam e nos fortalecem quando nos conectamos com essas deusas dentro de nós.

Nós somos deusas, somos nós o ventre do mundo, o poder de dar a luz, e esse contato mais íntimo com a natureza, com a nossa natureza nos dão esse poder inimaginável.

O ver a vida brotar, ver o movimento das águas, o som do vento e o pulsar do sol dentro de nós, precisamos sentir isso, sentirmos unas.

Façamos esses exercícios meditativos sempre para que essa conexão nos tragam a consciência de quem realmente somos, nos alimentam o coração.

Aprendemos que o sofrimento nos eleva o espírito, isso é milenar , portanto, vamos filosofar sobre a origem desse esquecimento de quem somos, de quem fomos , porque ao entendermos isso, estaremos nos apropriarmos desse sagrado feminino.

Podemos passar uma boa parte do nosso tempo trabalhando em áreas diversas mas precisamos usar nosso tempo para nos conectarmos com o nosso Eu divino, para que não nos esqueçamos de quem somos.

Nos inspiremos em mulheres que consideramos forte, nos inspiremos nas deusas que aprendemos a entender, nos inspiremos na nossas ancestrais que nos deixaram esse mundo e que nos conectemos com as mais altas energias para que as nossas vidas também sejam inspirações.

Uma sugestão de leitura. " Calibã e a bruxa" de Silvia  Federici, estou aprendendo muito com essa leitura e espero que gostem também.

Qualquer literatura que nos façam nos conectar com a deusa que nós somos é de grande valia.


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