terça-feira, 3 de outubro de 2023

Elza Soares... e o execício do espelho!!!

 


Diante do espelho... 

Eu me vejo do jeito que sou... 

Elza não é apenas alguém uma mulher incrível...

Ela é espetacular, alguém que me inspira, alguém que me faz elevar meu espírito.

Sabe aquelas mulheres que nos diz exatamente o que queremos ser?

É bem assim.

Elza tinha um ar de rainha, uma sabedoria de deusa e os olhos mais vivos do mundo.

Mulher que me ensinou a me amar como eu sou com meus aspectos variáveis.

Somos mulheres poderosas que são inspiradas por outras mulheres poderosas.

Criamos as estruturas e criamos as nossas marcas superando as expectativas.

Elza usava a técnica do espelho, uma ferramenta poderosa para nos olharmos como realmente somos.

Gosto de pensar que todos temos talentos ocultos e que só descobrimos quando olhamos para o nosso espelho de forma sincera e racional.

Quando buscamos forças, buscamos o melhor de nós.

O abuso é um ato de violência, e sabemos que a violência é estrutural, nos acostumamos com ela com uma incrível naturalidade, e isso nos faz presas a uma crença limitante, porque crescemos ouvindo que sempre seremos limitadas.

Há leis que nos protegem, mas precisamos nos lembrar que também precisamos nos proteger desses pensamentos deletérios, precisamos parar de auto nos punirmos, nos sentimos culpadas o tempo todo, porque fomos acostumadas com esse auto-abuso , nos acostumamos a nos tornar vítimas com sentimentos de culpa e da mesma forma que fomos educadas , educamos nossas crianças?

Isso não é emponderamento , é estar perpetuando uma educação machista, por isso precisamos voltar as nossas origens, a nossa ancestralidade, mas ir bem mais longe, buscar no sagrado feminino quem somos de verdade e para ir mais longe precisamos nos amar em nossa essência, nos tornamos plenas quando descobrimos quem somos e para quê fomos criadas.

Elza nos mostra essa plenitude e essa forma genuína de viver, busquemos boas inspirações, busquemos a angelitude dentro de nós.

O sagrado feminino é essa energia que nos resgata  à vida, a nossa essência é essa energia criadora, essa energia que nos conecta com a consciência divina.

O sagrado feminino é esse fio condutor , é essa força que buscamos dentro de nós, é entendermos que todos os elementos estão dentro de nós nos construindo, esses elementos que nos ampliam e nos faz sermos quem somos.

Todas as civilizações antigas, nos conectam e nos mostram o que precisamos ver e que com o tempo e esse abuso fez termos esse distanciamento do sagrado feminino, agora é o tempo de buscarmos toda essa energia em nós.

Somos todos fontes ilimitadas de energias, somos fontes de inspirações e sempre estaremos num caminho, seja qual caminho escolhemos, ele sempre será um caminho, e você? Já escolheu em qual caminho seguir?

Elza sabia de sua plenitude, da sua força e onde queria chegar, ela exerceu e exerce uma influência forte em nossas vidas, Elza usou as suas energias para nos mostrar que somos capazes sim, de sermos quem queremos ser e embora, as vezes optamos por uma vida diferente, são as nossas escolhas que nos constroem.

Espelho , espelho meu... Quem sou eu?

O que eu vejo através do espelho.

Sermos positivas nos trazem a força necessária para irmos a diante.





segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Impulsividade!!!

  


Os meus olhos estavam fixos, estava tão fascinada como se eu estivesse vivendo isso pela primeira vez.

Eu abaixei a cabeça tímida e sem voz, era a primeira vez que eu estava sem palavras diante dele.

E de repente, um silêncio tomou conta de mim, eu não sabia o que dizer, eu estava ali, sem a menor vontade de falar alguma coisa.


Às vezes eu me pergunto por quais as razões que me vejo sempre paralisada diante de sentimos tão fortes e muitas vezes conflitantes, e me recordo das inúmeras mudanças precisei viver para entender que tudo passa por nós como um sopro, uma brisa leve, e quando há tempestades, as emoções sempre são as mesmas que nos derrubam ao chão, são as mesmas emoções e sentimentos que ainda me descuido e se tornam incontroláveis.

Sempre estamos buscando razões para tudo , e não me admira que algumas razões são simples de perceber, embora outras são profundas e nos trás uma certa melancolia, mas a verdade, é que o autocontrole é um atributo dos sábios e que a paciência e resignação são virtudes de grandes conhecedores de si mesmos.

Não é fácil listas uma série de sentimentos dos quais não conseguimos controlar, então eu, corajosamente me encontrei diante de uma lista , eu sempre me olho diante do espelho, inspiro e respiro mas as emoções e sentimentos continuam ali, dentro de mim, esperando uma reação mais racional , e eu numa imaturidade predominante reconheço que eu preciso aprender muito.

Quando agimos com impulsividade, é natural que essas emoções estejam a flor da pele, mas como controlar a impulsividade? Quando sabemos que estamos sendo impulsivos?

A impulsividade é retratada como um comportamento imediato, sem pensarmos bem sobre a consequência de determinados atos munidos de emoções e pensamentos exacerbados.

Reconhecendo -nos como impulsivos e depois provocar um grande silêncio, só assim a serenidade passa a pré-existir em nós.

Não é um exercício fácil, para falar a verdade, é um dos mais difíceis, listar o que sentimos pode parecer fácil ,definir e resignificá-los são basicamente tarefas constantes,  enfim, o autoconhecimento é importante quando estamos dispostos a vivenciá-lo, o contrário estaremos enganando a nós mesmos.

Importante lembrar que quando tiramos essas máscaras que nos assombram damos "!de cara" com quem somos de verdade e ter medo de encararmos a nós mesmos, é natural, mas nunca poderá ser uma ferramenta negativa para a nossa recém- descoberta de nós mesmos.

Emoções e sentimentos podem nos paralisar quando desconhecemos uma maneira de lidar com eles, mas com o tempo aprendemos o que fazer com todos eles e definir quais são os benéficos e os maléficos, e no fim, a gente amadurece, e fim do drama existencial.

Alguns dos grandes sábios da humanidade criaram teorias, nos aconselharam e alguns até nos dão receitas para aprendermos a lidarmos com tantas palavras que povoam a nossa mente definindo-os  como sentimentos e emoções , as nossas reações é que nos afetam , portanto, listar o que sentimos é basicamente a primeira lição para nosso autoconhecimento.

Para que vivamos num mundo mais tranquilo, é preciso olharmos para nós mesmos e provocar a nossa própria mudança, olhar o mundo com diferentes olhares nos tornam mais sábios e nada mais belo do que essa linda caridade para com todos nós.

sábado, 9 de setembro de 2023

As nossas ancestrais!!!

 


Quem foram as mulheres que nos construíram?

Sim outras mulheres nos inspiram, nos fortalecem e nos constrói, são as nossas mães, irmãs, filhas, avós, bisavós, milhares de mulheres formam as nossas forças femininas, nem sempre foram as nossas heroínas mas fizeram parte de quem somos, então, elas sim contribuíram com a nossa formação, com a nossa história pessoal.

Muitas mulheres nos geraram , algumas permaneceram desacordadas , não se despertaram para se conectarem com o sagrado feminino, mas outras foram as nossas mentoras para nos encontrarmos.

As nossas ancestrais foram possibilitaram o nosso despertar, foram as nossas ancestrais que possibilitaram a nossa redescoberta e principalmente deram os primeiros passos para conquistarmos o nosso espaço no mundo como mulheres que foi destruído há longos milhares de anos, foram as nossas ancestrais que geraram a vida que nos levaram até onde nos encontramos hoje, são elas que nos mostram em alguns dos nossos momentos reflexivos onde estávamos e onde podemos chegar sendo fortes e destemidas, mas só chegamos a esse pensamento de gratidão as nossas ancestrais quando acordamos para esse reconhecimento, quando queremos de fato voltar ao nosso sagrado feminino.

Sempre nos deparamos com histórias trágicas, cômicas e até mesmo fantasiosas mas são as histórias que nos levaram até aqui, foram histórias contadas, lidas e foram as nossas antepassadas que nos contaram e que foram recontadas, enfim, devemos a nossa existência a tantas gerações passadas que não precisamos nos preocupar em contar quantas elas foram.

Quando estamos longe dessa conexão com o sagrado feminino, nos perdemos de quem somos e vivemos sempre para uma vida vazia e sem sentido, porque nos perdemos dentro de um ambiente que não é o nosso.

Muitas de nós foram criadas num ambiente machista, onde as mulheres estão sempre imóveis a sua própria vida e vontade, então, no momento em que despertamos, nos tornamos mais ativas e mais sensíveis a outras mulheres.

Agora cabe a nós que estamos nos despertando, acordar outras mulheres, a cuidarmos uma das outras com os cuidados merecidos.

Acabar com a violência não é uma tarefa fácil e nem distante, a verdade, é que não nos pode faltar a vontade de mudar, a violência é estrutural e quebrar essa estrutura e construir uma nova é tarefa de quem realmente quer fazer a diferença.

Busquemos mudar essa estrutura, seja em nossos próprios lares, em nossa comunidade, mas que comece dentro de nós.

A violência começa dentro de nós quando mutilamos as nossas esperanças, as nossas vontades e deixamos de buscar os nossos sonhos, a violência começa quando não aceitamos quem somos , quando não aceitamos o nosso corpo e queremos nos modificar porque não gostamos de nós mesmos.

Nos tornamos vítimas da violência quando nos deixamos levar pela nossa própria auto-estima baixa, quando deixamos os outros nos menosprezar e agir com preconceito sobre nós mesmos nos convencendo que eles estão corretos.

Está na ora de quebrar essa egrégora de negatividade sobre nós mesmos, vamos quebrar esses laços que nos prendem a violência que nos prendem a desvalorização de quem somos , e vamos lutar constantemente para sermos nós mesmos, o que não gostamos em nós, somos capazes de modificar e o que nos causa amor-próprio deve prevalecer forte para alcançarmos a confiança, portanto, se queremos sermos melhores, comecemos por nós mesmos, e isso é só o primeiro passo para que sejamos felizes com quem realmente somos.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

The Witcher, Yennefer - a feiticeira mais poderosa!!!O que a torna uma feiticeira???

 



Uma das séries mais famosas da Netflix  nos ensina o que é o poder, talvez você se pergunte o que é o poder?

Yennefer é a feiticeira mais poderosa da série não por ter domínio da magia, mas porque ela é autoconfiante e sabe controlar o seu caos.

Ao longo da história ela se compromete consigo mesma e se posiciona como uma verdadeira heroína , sua ambição se torna a força motriz , mas ao conquistar a sua meta se depara com um poder ainda maior.

E que força seria essa?

Yennefer se sobressai perante todas as aprendizes e ao se tornar feiticeira se torna mentora de sua pupila, a sabedoria a torna a melhor.

Quando superamos as nossas próprias fraquezas e nos colocamos a serviço do outro para dividir nosso conhecimento nos tornamos sábios, não nos tornamos sábios apenas porque temos um conhecimento admirável, mas porque nos tornamos humildes perante o conhecimento ainda maior que rege todo o Universo.

A força de uma feiticeira está no reconhecimento de si mesma, na sua própria reconstrução, ter controle sobre o caos nos tornam harmoniosos , ou seja equilibrados , e o poder que adquirimos sobre as nossa própria natureza.

Todos os elementos da natureza estão dentro de nós e esse controle sobre esses elementos é o que nos mantém firmes diante de qualquer perigo, nos tornando confiantes e deixamos de ser aprendizes para nos tornamos mestres de nós mesmos e a humildade de ensinar o que sabemos nos tornam poderosos, porque estamos movimentando energias do cosmos para permanecermos nessa ligação energética uns com os outros.

A magia nada mais é do que manipulação dessas energias e o que nos tornam poderosos?

É a força pessoal em nos mantermos equilibrados, em controlarmos as nossas emoções e transmutando o que for preciso para mantermos esse equilíbrio.

Tudo o que pensamos se torna real dentro de nós, o que desejamos se torna real porque cremos... as nossas ações nada mais são do que a reação a essa crença.

Yennefer nos ensina que a mudança interior modifica o exterior e nos transforma em beleza plena, mas não uma beleza superficial que ilude os olhares mais distraídos, a beleza de Yennefer é o resultado de sua mudança pessoal, na autoconfiança e na sua perseverança de se tornar algo melhor.

Não estamos falando apenas de uma história fictícia, estamos falando de nós mesmas, do nosso poder quando nos tornamos autoconfiantes, é bem verdade que há momentos de declínio, não nos permanecemos fortes o tempo todo, mas o fato de entendermos que há esse momento em que nos faltam forças é exatamente o momento que nos recarregamos.

Recarregar as nossas forças não é o mesmo que nos colocarmos na tomada e esperar a carga chegar ao 100%, é descansarmos a nossa mente e procurarmos a solução da situação que nos encontramos, às vezes estamos deprimidas, nos sentimos culpadas pelas perdas e danos, mas é só um momento de auto-reflexão. 

A nossa força vem desse momento reflexivo, dessa luta interna constante que nos aprimoram, nenhuma mulher forte nasce de um jardim sem os obstáculos antes do florescer.

A nossa autoconfiança vem da superação e dessa vontade interna de se envolver em si mesma procurando abrigo em si, porque quando nos conhecemos verdadeiramente estamos dispostas a lutarmos por nós mesmas e pelas outras companheiras de jornada, a grande magia de Yennefer é sua própria transformação , e  a sabedoria de ser uma inspiração e se responsabilizar sobre si e sobre os outros, o poder sempre vem com suas responsabilidades, a responsabilidade de ser exemplo, de estar a frente da luta sem se desviar de seu objetivo.

Nós criamos, nos recriamos e nós inspiramos, a verdadeira energia feminina existente em nós e em Yennefer está na sensibilidade de se colocar como ponte, de ser intermédio de uma força maior em prol de um bem maior.

Ninguém é poderoso sem auxílio do outro, porque todos nós somos um, a nossa força está na união de sabermos o nosso valor como unos, quando descobrimos que todos nós unidos formamos uma barreira impenetrável capaz de uma autoproteção, é como o oceano, o oceano é como uma grande gota formada por inúmeras moléculas de água.

Yennefer perde o poder de gerar um filho, mas ao longo da série a grande evolução da personagem está em assumir a maternidade ao se tornar mentora de sua pupila, a dor de Yennefer aumenta a sua força porque sua autoconfiança a faz perseverar e a sua resignação e sacrifício diante de um ideal maior a torna ainda mais poderosa.

Não vamos romantizar a dor ou o sacrifício, mas estamos diante de uma história que nos arremete ao autocuidado, a nossa força feminina diante do caos, e principalmente estamos diante de uma heroína feminina que se dispõe toda sua energia em demostrar o seu poder e se posicionar como uma grande líder humanizada, uma heroína que nos ensina que nada pode ser mais destrutivo do que nossa auto-depreciação e que o nosso  poder é construído com esforço pessoal e substancialmente em controlar as nossas emoções, sentimentos e pensamentos, porque as forças da natureza existente dentro de nós pode nos tornam equilibrados e forte quando controlados por nós.

Quando Yennefer ministra com sua singularidade as ervas, pedras e poções não é apenas atribuições de uma feiticeira sábia, nos ajuda a entender que a manipulação dessas energias naturais não são meras habilidades, são a concretização de conhecimentos milenares que permanecem vivas e que fazem parte de uma prática real em nossa história real, no dia-a-dia , a nossa realidade mágica, ou as pessoas se esqueceram dos chás mágicos das mamães e avós? Digo que algumas pessoas sim!

Então, Yennefer diz tudo sobre nós, é uma personagem feminista, que luta para que esse conhecimento de nós mesmas não se percam no caminho.



 



terça-feira, 29 de agosto de 2023

Silêncio... um santo remédio...

 

Silêncio... um santo remédio!!!



 Quando estamos nos sentindo tristes ou depressivos normalmente nos recuamos e florescemos em meio ao nosso silêncio.

As vezes usamos o nosso silêncio para nos conectar com quem somos de verdade, e é assim que pensamos melhor, precisamos ouvir o som do silêncio, a nossa própria voz interna que as vezes se distancia do que realmente é real.

Nossa vida real, é quem somos , quem somos nós senão quem pensa e quem age, e os nossos pensamentos gritam e choram quando estamos sozinhos e para que possamos ouvir essas vozes internas, é preciso silenciar, é preciso nos conectarmos com as nossas emoções, os nossos pensamentos precisam de ordem para que nós tenhamos equilíbrio.

O silêncio, é aquele momento em que conseguimos ouvir e entender as nossas próprias emoções, sentimentos , esses pensamentos precisam de atenção e nada melhor do que a hora do silêncio, o nosso silêncio.

 E se as nossas dores, as nossas alegrias e as nossas frustrações fossem direcionadas para algo que as transmutassem?

Sim, fazemos isso quando cuidamos de alguém ou quando pensamos em ajudar alguém, daí o valor da caridade.

Quando deixamos de lado as nossas vidas para cuidar de alguém, estamos exercendo a caridade, e não são necessárias moedas de ouro ou qualquer outro bem material, o ouvir é nossa maior riqueza, porque muitas pessoas não conseguem ouvir as suas próprias vozes internas e precisam de alguém para direcionar e acalmar os gritos que residem sua mente, daí o que chamamos de transferência, ou seja, é preciso de alguém que ouça, apenas isso...

Muitas vezes erramos ao dizer ao alguém o quanto a vida dela é perfeita, mas acredito que fazemos isso sem a consciência porque o ato de ajudar nem sempre tem um roteiro, queremos apenas sermos bons amigos.

O silenciar é um ato solitário, um ato de amor a si mesmo e quando não entendemos isso, estamos negligenciamos a nós mesmos?

As redes sociais é um mal amigo, ele nos dá a falsa realidade, acreditamos que temos amigos e a exposição nos tornam apenas visíveis para os outros , mas jamais estamos juntos, apenas conectados.

As redes sociais são apenas distrações, essa falsa realidade nos entorpecem e nos fazem acreditar que aquilo é real , na verdade é uma ilusão agradável.

Quando nos distanciamos daquilo que nos prejudica não significa que estamos livres , apenas estamos distantes, os nossos pensamentos podem nos servir de meios de aproximação, ou seja, os laços ficam mais fortes com o pensar.

Quando amamos alguém, pensamos nela, e esses pensamentos nos ligam, assim como direcionamos os nossos pensamentos a quem odiamos, pensamos e nos ligamos a ela, os pensamentos são energias que nos ligam, portanto, o silêncio nos ajuda a direcionar e controlar os nossos pensamentos, direcionando-os e podendo transmuta-los para o nosso bem estar.

O uso da meditação e da yoga podem nos auxiliar  para esse bem estar, entre outras terapias holísticas, o que é importante é estarmos atentos aos nossos próprios pensamentos, não é uma tarefa fácil mas funciona , gradativamente mas de forma eficaz.

O silenciar para nos ouvir é um ato de amor e não apenas uma reclusão importante, usar o nosso silêncio para amadurecermos é sem dúvida uma grande evolução que sofremos para nossa reforma íntima.

Quando o nosso silenciar é perigoso?

O nosso silenciar se torna a nossa voz, e as vezes quando estamos solitários as vezes deixamos de sermos solidários, ou mesmo, ficamos presos aos nossos pensamentos persistentes negativos transformando-os em problemas graves pois o descontrole destes podem causar grandes transtornos, compulsões e atendendo a graves doenças, portanto,é quando o silêncio se torna um perigo, e procurar ajuda é a melhor solução quando nós mesmos não conseguimos resolvê-los.

Pensemos que tudo vai estar melhor depois de um tempo, a fé pode ser um ótimo sinal de melhora, portanto, o melhor medicamento, quem se procura, acha, então vamos usar o nosso silêncio para nosso bem estar e deixemos a tristeza de lado e procurar o melhor em nós, para o melhor de todos nós.

Um por todos e todos por um.

Quem pode nos causar mal , somos nós mesmos, " O inferno são os outros" como diz Sartre,  não porque são maus, mas porque o nosso pensamento direcionados a eles podem nos causar prazer ou não, decidimos quem somos, decidimos quem amamos, decidimos quem queremos ser.

Silêncio... pode ser um santo remédio!!!

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Para uma infância feliz!!!Mudar o mundo começa com uma boa ação de todos nós por todos nós!!!

 





infância é uma fase da qual é como um sonhar e estar entre flores, e estar rodeado de estrelas.

Todos nós temos sonhos que acumulamos ao longo da vida, e todas as vezes que nos redescobrimos como somos, voltamos a velha infância para uma visita.

Quando crianças vivemos em meio as nossas percepções infantis, nada nos trás grandes problemas e pensamentos confusos misturados as nossas tarefas diárias.

A infância nos parece um lugar ideal para parar por um tempo e restaurar velhos e inocentes sentimentos.

Na infância colecionamos boas memórias e quando não a temos, conseguimos colocar num campo bem escondido dentro de nós, e quando sobe a nossa consciência , ela nos revela grandes  descobertas.

Nossas crianças não são diferentes de quem já fomos e sempre voltamos para revisitar a nossa memória para ativarmos o que chamo de consciência infantil e que para alguns é apenas um lugar onde nos sentimos bem quando precisamos de sorrir.

Quando educamos uma criança estamos colocando dentro desses corações infantis boas e más memórias e cada vez que pensamos isso , nos responsabilizamos pela sua vida , porque elas são vulneráveis e não tem consciência e nem podem de responsabilizarem por coisas que nós causamos a elas.

Nós somos responsáveis pelo mundo que construímos ao construirmos esse futuro de nossas crianças baseadas em nossas percepções, ou seja, entrelaçamos karmas, deixamos que as nossas escolhas influenciam na vida de quem ainda não tem consciência de quem são, está aí, uma grande responsabilidade.

Quando agredimos uma criança, uma mãe, uma avó, e outros que as cercam, estamos a agredindo de forma substancial o que nos faz pensar o quanto a sociedade perturbada pode em um único segundo transformar a vida de todos nós.

Ao nos depararmos com a violência , percebemos o quando ela está enraizada e é puramente estrutural e o que fazemos para lidar com isso? 

Muitas vezes e  de forma irresponsável escondemos dentro de nós preconceitos, e outras questões que sem percebermos ensinamos as nossas crianças a reproduzir o que aprendemos com os nossos ancestrais, logo, a forma de eliminarmos a violência de nossas vidas é não dar continuidade as nossas falhas morais e mudar a forma com que vemos tudo isso,nos corrigindo intimamente através de auto-cura, pelo autoconhecimento, fazendo em nós essa reforma íntima.

Se queremos um mundo melhor para nossos filhos e os que virão através deles é preciso esse comportamento responsável e para que haja realmente isso, é preciso um esforço maior do que esperamos, é preciso deixar que as boas memórias sejam o que precisamos para tornar a vida de nossas crianças felizes e menos cruel, ou seja, menos traumática. 

Quem somos nós hoje, será que a criança que sempre existiu em nós está satisfeita pela vida que construímos hoje?

Lembremos, a nossa vida, as nossas crianças ´precisam desse olhar mais sensível e nós somos os únicos capazes de mudar tudo e aí, está disposto a mudar o mundo?

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Meu livro ... minha história e agora???




 Escrever não é uma tarefa tão fácil como eu imaginei que seria, e escrever para o público infantil sobre violência doméstica é ainda mais difícil porque retratar uma situação diversa ao que gostaríamos.

Não estou apenas retratando de maneira lúdica uma situação já vivenciada por mim, e também por inúmeras mulheres, crianças que  já vivenciaram por isso, ou vivem uma situação semelhante mas estou escrevendo para pessoas um assunto delicado que é preciso falar sobre isso.

Não é apenas uma história autobiográfica, é uma história de fadas que torna a história suave e obviamente é uma forma de introduzir o assunto com simplicidade e seriedade que ela precisa.

A simplicidade nas palavras , a suavidade da história pode ajudar as crianças e adultos alcançar um nível de coragem e de auto-amor para que possamos nos ajudar a curar feridas profundas que nos causam dor.

Quando vivemos períodos difíceis , muitos de nós escondemos dos outros sentimentos confusos, tumultuados que precisam serem usados para nossa auto-cura, afinal, não existe outra forma de nos curarmos a não ser nos mergulhar em nossas sombras e nos agarrar as nossas raízes.

A violência é estrutural e sendo assim, é um ato dolorido buscar essas raízes e arrancar o que não merece ser cultivado em nós, mas é preciso que essa carapaça seja retiradas para que nasça frutos saudáveis e que prosperamos em nossa saúde mental e que essa nova visão seja compartilhada e persistente nessa nova forma de enxergar esse mundo.

Quando falamos de violência doméstica falamos também de estruturas emocionais intensas, de sentimentos que antecedem a violência vivida e que transbordam e que devemos perceber imediatamente em suas primeiras percepções.

A violência doméstica começa de palavras de cuidado mas que depois serve de pretexto para a violência, na verdade a violência doméstica começa com sentimentos possessivos, e pensamentos cada vez mais frequentes e o pretexto do " faço isto porque te amo" deve ser visto como um sinal de alerta.

A violência nunca deve ter boas intenções, a violência psicológica nunca deve ser vista como algo pequeno e insignificante, porque ela antecede a violência física.

Qualquer tipo de violência deve ser considerada um crime , porque ela sempre envolve sentimentos crescentes que negativiza valores,sentimentos e ações.

Violência é ampla em sua definição porque nos envolvem em suas diferentes nuances , a violência não é apenas uma ação física, é uma ação mental porque começa sempre com sentimentos conflituosos e não termina de forma que restaura a paz ou causa alegria.

Escrever um livro infantil não é só uma ação preventiva, ela me serve como ferramenta para que eu possa incentivar a comunicação e expressão , seja o primeiro passo para  descortinar a ação violenta de alguém e também para um conhecimento e reconhecimentos das vítimas dessa violência.

Quando o contar a história se torna uma ferramenta , ela também se torna a solução, portanto, embora seja um assunto a ser tratado com muita seriedade, a violência retratada de forma lúdica ajuda a todos nós mantermos cientes de que tudo tem um jeito leve de lidar com situações complexas e podem ser curadas de forma lúdica e com um final surpreendente.