sexta-feira, 8 de setembro de 2023

The Witcher, Yennefer - a feiticeira mais poderosa!!!O que a torna uma feiticeira???

 



Uma das séries mais famosas da Netflix  nos ensina o que é o poder, talvez você se pergunte o que é o poder?

Yennefer é a feiticeira mais poderosa da série não por ter domínio da magia, mas porque ela é autoconfiante e sabe controlar o seu caos.

Ao longo da história ela se compromete consigo mesma e se posiciona como uma verdadeira heroína , sua ambição se torna a força motriz , mas ao conquistar a sua meta se depara com um poder ainda maior.

E que força seria essa?

Yennefer se sobressai perante todas as aprendizes e ao se tornar feiticeira se torna mentora de sua pupila, a sabedoria a torna a melhor.

Quando superamos as nossas próprias fraquezas e nos colocamos a serviço do outro para dividir nosso conhecimento nos tornamos sábios, não nos tornamos sábios apenas porque temos um conhecimento admirável, mas porque nos tornamos humildes perante o conhecimento ainda maior que rege todo o Universo.

A força de uma feiticeira está no reconhecimento de si mesma, na sua própria reconstrução, ter controle sobre o caos nos tornam harmoniosos , ou seja equilibrados , e o poder que adquirimos sobre as nossa própria natureza.

Todos os elementos da natureza estão dentro de nós e esse controle sobre esses elementos é o que nos mantém firmes diante de qualquer perigo, nos tornando confiantes e deixamos de ser aprendizes para nos tornamos mestres de nós mesmos e a humildade de ensinar o que sabemos nos tornam poderosos, porque estamos movimentando energias do cosmos para permanecermos nessa ligação energética uns com os outros.

A magia nada mais é do que manipulação dessas energias e o que nos tornam poderosos?

É a força pessoal em nos mantermos equilibrados, em controlarmos as nossas emoções e transmutando o que for preciso para mantermos esse equilíbrio.

Tudo o que pensamos se torna real dentro de nós, o que desejamos se torna real porque cremos... as nossas ações nada mais são do que a reação a essa crença.

Yennefer nos ensina que a mudança interior modifica o exterior e nos transforma em beleza plena, mas não uma beleza superficial que ilude os olhares mais distraídos, a beleza de Yennefer é o resultado de sua mudança pessoal, na autoconfiança e na sua perseverança de se tornar algo melhor.

Não estamos falando apenas de uma história fictícia, estamos falando de nós mesmas, do nosso poder quando nos tornamos autoconfiantes, é bem verdade que há momentos de declínio, não nos permanecemos fortes o tempo todo, mas o fato de entendermos que há esse momento em que nos faltam forças é exatamente o momento que nos recarregamos.

Recarregar as nossas forças não é o mesmo que nos colocarmos na tomada e esperar a carga chegar ao 100%, é descansarmos a nossa mente e procurarmos a solução da situação que nos encontramos, às vezes estamos deprimidas, nos sentimos culpadas pelas perdas e danos, mas é só um momento de auto-reflexão. 

A nossa força vem desse momento reflexivo, dessa luta interna constante que nos aprimoram, nenhuma mulher forte nasce de um jardim sem os obstáculos antes do florescer.

A nossa autoconfiança vem da superação e dessa vontade interna de se envolver em si mesma procurando abrigo em si, porque quando nos conhecemos verdadeiramente estamos dispostas a lutarmos por nós mesmas e pelas outras companheiras de jornada, a grande magia de Yennefer é sua própria transformação , e  a sabedoria de ser uma inspiração e se responsabilizar sobre si e sobre os outros, o poder sempre vem com suas responsabilidades, a responsabilidade de ser exemplo, de estar a frente da luta sem se desviar de seu objetivo.

Nós criamos, nos recriamos e nós inspiramos, a verdadeira energia feminina existente em nós e em Yennefer está na sensibilidade de se colocar como ponte, de ser intermédio de uma força maior em prol de um bem maior.

Ninguém é poderoso sem auxílio do outro, porque todos nós somos um, a nossa força está na união de sabermos o nosso valor como unos, quando descobrimos que todos nós unidos formamos uma barreira impenetrável capaz de uma autoproteção, é como o oceano, o oceano é como uma grande gota formada por inúmeras moléculas de água.

Yennefer perde o poder de gerar um filho, mas ao longo da série a grande evolução da personagem está em assumir a maternidade ao se tornar mentora de sua pupila, a dor de Yennefer aumenta a sua força porque sua autoconfiança a faz perseverar e a sua resignação e sacrifício diante de um ideal maior a torna ainda mais poderosa.

Não vamos romantizar a dor ou o sacrifício, mas estamos diante de uma história que nos arremete ao autocuidado, a nossa força feminina diante do caos, e principalmente estamos diante de uma heroína feminina que se dispõe toda sua energia em demostrar o seu poder e se posicionar como uma grande líder humanizada, uma heroína que nos ensina que nada pode ser mais destrutivo do que nossa auto-depreciação e que o nosso  poder é construído com esforço pessoal e substancialmente em controlar as nossas emoções, sentimentos e pensamentos, porque as forças da natureza existente dentro de nós pode nos tornam equilibrados e forte quando controlados por nós.

Quando Yennefer ministra com sua singularidade as ervas, pedras e poções não é apenas atribuições de uma feiticeira sábia, nos ajuda a entender que a manipulação dessas energias naturais não são meras habilidades, são a concretização de conhecimentos milenares que permanecem vivas e que fazem parte de uma prática real em nossa história real, no dia-a-dia , a nossa realidade mágica, ou as pessoas se esqueceram dos chás mágicos das mamães e avós? Digo que algumas pessoas sim!

Então, Yennefer diz tudo sobre nós, é uma personagem feminista, que luta para que esse conhecimento de nós mesmas não se percam no caminho.



 



terça-feira, 29 de agosto de 2023

Silêncio... um santo remédio...

 

Silêncio... um santo remédio!!!



 Quando estamos nos sentindo tristes ou depressivos normalmente nos recuamos e florescemos em meio ao nosso silêncio.

As vezes usamos o nosso silêncio para nos conectar com quem somos de verdade, e é assim que pensamos melhor, precisamos ouvir o som do silêncio, a nossa própria voz interna que as vezes se distancia do que realmente é real.

Nossa vida real, é quem somos , quem somos nós senão quem pensa e quem age, e os nossos pensamentos gritam e choram quando estamos sozinhos e para que possamos ouvir essas vozes internas, é preciso silenciar, é preciso nos conectarmos com as nossas emoções, os nossos pensamentos precisam de ordem para que nós tenhamos equilíbrio.

O silêncio, é aquele momento em que conseguimos ouvir e entender as nossas próprias emoções, sentimentos , esses pensamentos precisam de atenção e nada melhor do que a hora do silêncio, o nosso silêncio.

 E se as nossas dores, as nossas alegrias e as nossas frustrações fossem direcionadas para algo que as transmutassem?

Sim, fazemos isso quando cuidamos de alguém ou quando pensamos em ajudar alguém, daí o valor da caridade.

Quando deixamos de lado as nossas vidas para cuidar de alguém, estamos exercendo a caridade, e não são necessárias moedas de ouro ou qualquer outro bem material, o ouvir é nossa maior riqueza, porque muitas pessoas não conseguem ouvir as suas próprias vozes internas e precisam de alguém para direcionar e acalmar os gritos que residem sua mente, daí o que chamamos de transferência, ou seja, é preciso de alguém que ouça, apenas isso...

Muitas vezes erramos ao dizer ao alguém o quanto a vida dela é perfeita, mas acredito que fazemos isso sem a consciência porque o ato de ajudar nem sempre tem um roteiro, queremos apenas sermos bons amigos.

O silenciar é um ato solitário, um ato de amor a si mesmo e quando não entendemos isso, estamos negligenciamos a nós mesmos?

As redes sociais é um mal amigo, ele nos dá a falsa realidade, acreditamos que temos amigos e a exposição nos tornam apenas visíveis para os outros , mas jamais estamos juntos, apenas conectados.

As redes sociais são apenas distrações, essa falsa realidade nos entorpecem e nos fazem acreditar que aquilo é real , na verdade é uma ilusão agradável.

Quando nos distanciamos daquilo que nos prejudica não significa que estamos livres , apenas estamos distantes, os nossos pensamentos podem nos servir de meios de aproximação, ou seja, os laços ficam mais fortes com o pensar.

Quando amamos alguém, pensamos nela, e esses pensamentos nos ligam, assim como direcionamos os nossos pensamentos a quem odiamos, pensamos e nos ligamos a ela, os pensamentos são energias que nos ligam, portanto, o silêncio nos ajuda a direcionar e controlar os nossos pensamentos, direcionando-os e podendo transmuta-los para o nosso bem estar.

O uso da meditação e da yoga podem nos auxiliar  para esse bem estar, entre outras terapias holísticas, o que é importante é estarmos atentos aos nossos próprios pensamentos, não é uma tarefa fácil mas funciona , gradativamente mas de forma eficaz.

O silenciar para nos ouvir é um ato de amor e não apenas uma reclusão importante, usar o nosso silêncio para amadurecermos é sem dúvida uma grande evolução que sofremos para nossa reforma íntima.

Quando o nosso silenciar é perigoso?

O nosso silenciar se torna a nossa voz, e as vezes quando estamos solitários as vezes deixamos de sermos solidários, ou mesmo, ficamos presos aos nossos pensamentos persistentes negativos transformando-os em problemas graves pois o descontrole destes podem causar grandes transtornos, compulsões e atendendo a graves doenças, portanto,é quando o silêncio se torna um perigo, e procurar ajuda é a melhor solução quando nós mesmos não conseguimos resolvê-los.

Pensemos que tudo vai estar melhor depois de um tempo, a fé pode ser um ótimo sinal de melhora, portanto, o melhor medicamento, quem se procura, acha, então vamos usar o nosso silêncio para nosso bem estar e deixemos a tristeza de lado e procurar o melhor em nós, para o melhor de todos nós.

Um por todos e todos por um.

Quem pode nos causar mal , somos nós mesmos, " O inferno são os outros" como diz Sartre,  não porque são maus, mas porque o nosso pensamento direcionados a eles podem nos causar prazer ou não, decidimos quem somos, decidimos quem amamos, decidimos quem queremos ser.

Silêncio... pode ser um santo remédio!!!

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Para uma infância feliz!!!Mudar o mundo começa com uma boa ação de todos nós por todos nós!!!

 





infância é uma fase da qual é como um sonhar e estar entre flores, e estar rodeado de estrelas.

Todos nós temos sonhos que acumulamos ao longo da vida, e todas as vezes que nos redescobrimos como somos, voltamos a velha infância para uma visita.

Quando crianças vivemos em meio as nossas percepções infantis, nada nos trás grandes problemas e pensamentos confusos misturados as nossas tarefas diárias.

A infância nos parece um lugar ideal para parar por um tempo e restaurar velhos e inocentes sentimentos.

Na infância colecionamos boas memórias e quando não a temos, conseguimos colocar num campo bem escondido dentro de nós, e quando sobe a nossa consciência , ela nos revela grandes  descobertas.

Nossas crianças não são diferentes de quem já fomos e sempre voltamos para revisitar a nossa memória para ativarmos o que chamo de consciência infantil e que para alguns é apenas um lugar onde nos sentimos bem quando precisamos de sorrir.

Quando educamos uma criança estamos colocando dentro desses corações infantis boas e más memórias e cada vez que pensamos isso , nos responsabilizamos pela sua vida , porque elas são vulneráveis e não tem consciência e nem podem de responsabilizarem por coisas que nós causamos a elas.

Nós somos responsáveis pelo mundo que construímos ao construirmos esse futuro de nossas crianças baseadas em nossas percepções, ou seja, entrelaçamos karmas, deixamos que as nossas escolhas influenciam na vida de quem ainda não tem consciência de quem são, está aí, uma grande responsabilidade.

Quando agredimos uma criança, uma mãe, uma avó, e outros que as cercam, estamos a agredindo de forma substancial o que nos faz pensar o quanto a sociedade perturbada pode em um único segundo transformar a vida de todos nós.

Ao nos depararmos com a violência , percebemos o quando ela está enraizada e é puramente estrutural e o que fazemos para lidar com isso? 

Muitas vezes e  de forma irresponsável escondemos dentro de nós preconceitos, e outras questões que sem percebermos ensinamos as nossas crianças a reproduzir o que aprendemos com os nossos ancestrais, logo, a forma de eliminarmos a violência de nossas vidas é não dar continuidade as nossas falhas morais e mudar a forma com que vemos tudo isso,nos corrigindo intimamente através de auto-cura, pelo autoconhecimento, fazendo em nós essa reforma íntima.

Se queremos um mundo melhor para nossos filhos e os que virão através deles é preciso esse comportamento responsável e para que haja realmente isso, é preciso um esforço maior do que esperamos, é preciso deixar que as boas memórias sejam o que precisamos para tornar a vida de nossas crianças felizes e menos cruel, ou seja, menos traumática. 

Quem somos nós hoje, será que a criança que sempre existiu em nós está satisfeita pela vida que construímos hoje?

Lembremos, a nossa vida, as nossas crianças ´precisam desse olhar mais sensível e nós somos os únicos capazes de mudar tudo e aí, está disposto a mudar o mundo?

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Meu livro ... minha história e agora???




 Escrever não é uma tarefa tão fácil como eu imaginei que seria, e escrever para o público infantil sobre violência doméstica é ainda mais difícil porque retratar uma situação diversa ao que gostaríamos.

Não estou apenas retratando de maneira lúdica uma situação já vivenciada por mim, e também por inúmeras mulheres, crianças que  já vivenciaram por isso, ou vivem uma situação semelhante mas estou escrevendo para pessoas um assunto delicado que é preciso falar sobre isso.

Não é apenas uma história autobiográfica, é uma história de fadas que torna a história suave e obviamente é uma forma de introduzir o assunto com simplicidade e seriedade que ela precisa.

A simplicidade nas palavras , a suavidade da história pode ajudar as crianças e adultos alcançar um nível de coragem e de auto-amor para que possamos nos ajudar a curar feridas profundas que nos causam dor.

Quando vivemos períodos difíceis , muitos de nós escondemos dos outros sentimentos confusos, tumultuados que precisam serem usados para nossa auto-cura, afinal, não existe outra forma de nos curarmos a não ser nos mergulhar em nossas sombras e nos agarrar as nossas raízes.

A violência é estrutural e sendo assim, é um ato dolorido buscar essas raízes e arrancar o que não merece ser cultivado em nós, mas é preciso que essa carapaça seja retiradas para que nasça frutos saudáveis e que prosperamos em nossa saúde mental e que essa nova visão seja compartilhada e persistente nessa nova forma de enxergar esse mundo.

Quando falamos de violência doméstica falamos também de estruturas emocionais intensas, de sentimentos que antecedem a violência vivida e que transbordam e que devemos perceber imediatamente em suas primeiras percepções.

A violência doméstica começa de palavras de cuidado mas que depois serve de pretexto para a violência, na verdade a violência doméstica começa com sentimentos possessivos, e pensamentos cada vez mais frequentes e o pretexto do " faço isto porque te amo" deve ser visto como um sinal de alerta.

A violência nunca deve ter boas intenções, a violência psicológica nunca deve ser vista como algo pequeno e insignificante, porque ela antecede a violência física.

Qualquer tipo de violência deve ser considerada um crime , porque ela sempre envolve sentimentos crescentes que negativiza valores,sentimentos e ações.

Violência é ampla em sua definição porque nos envolvem em suas diferentes nuances , a violência não é apenas uma ação física, é uma ação mental porque começa sempre com sentimentos conflituosos e não termina de forma que restaura a paz ou causa alegria.

Escrever um livro infantil não é só uma ação preventiva, ela me serve como ferramenta para que eu possa incentivar a comunicação e expressão , seja o primeiro passo para  descortinar a ação violenta de alguém e também para um conhecimento e reconhecimentos das vítimas dessa violência.

Quando o contar a história se torna uma ferramenta , ela também se torna a solução, portanto, embora seja um assunto a ser tratado com muita seriedade, a violência retratada de forma lúdica ajuda a todos nós mantermos cientes de que tudo tem um jeito leve de lidar com situações complexas e podem ser curadas de forma lúdica e com um final surpreendente.


segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Somos todos mente e coração!!!

 



Dizem que quando encontramos grilos em casa , é sinal de sorte e prosperidade.
Eu sempre acreditei nisso.
Dizem que quando encontramos borboletas é sinal que as fadas estão por perto.
Eu também acredito nisso.
A vida nos leva a muitas direções, escolhemos alguns atalhos e nos encontramos sempre buscando algo que nos preencham.
Quando as pessoas me dizem: Queridinha... você parece uma fada, parece uma bruxa.
Acredito que todas as mulheres são assim, ora fada, ora bruxa, todas nós temos uma magia grandiosa dentro de nós, porque sempre estamos buscando e esperando o melhor.
O que nos definem não são apenas as nossas ações, mas nossos pensamentos e eles estão sempre em movimento dentro de nós, muitas vezes não fazemos o que pensamos , deixamos que nossos segredos fiquem cada vez mais profundos e definitivamente isso é comum e compreensível , porque temos o habito de deixar transparecer as nossas tendências mais afloradas e deixamos de lado o que poderia ser trabalhado contribuindo para nosso autoconhecimento.
Quando nos tornamos mais leves o nosso lado mágico inunda a nossa vida e faz com que tudo a nossa volta ficar mais leve e mais zen, é quando estamos de bem com as nossas escolhas e de bem com a gente mesma, isso é fantástico, mas quando nos aprofundamos em nossas sombras precisamos estarmos prontos para encarar os nossos sentimentos desagradáveis, os nossos atos impulsivos e coisas que normalmente não queremos demostrar .porque sempre queremos mostrar o nosso melhor lado, mas nos aprofundar em nossas sombras não necessariamente estaremos escurecendo a nossa vida, estamos muitas vezes refletindo e nos posicionando de forma racional em quem somos ,sem máscaras e sem censuras.
Estudar a nós mesmos é um ato de amor, é um ato de autoconhecimento , é estarmos conectados com a nossa essência, com quem somos de verdade e só assim poderemos dizer a nós mesmos a nossa meta de vida, o nosso foco.
Eu sempre busquei algo de bom para fazer e muitas vezes me sacrifiquei por um bem maior, e outras tantas vezes me arrependi de coisas bobas que eu fiz, isso é viver, é estar sempre atentos ao nossos pensamentos e buscar as melhores escolhas, nem sempre fazemos o melhor, mas estamos a caminho.
Encontrei um grilo no meu altar e achei tão lindo, essa sensação natural de olhar para um ser tão pequeno com tamanho significado, e quando fui recolher alfavaca eu vi uma borboleta amarela, então, eu percebi que eu precisava olhar cuidadosamente com o espetáculos da natureza na minha frente, e foi aí que eu entendi que cada palavra dita, cada frase do que eu escrevia tinha muita força e não era apenas um momento de contemplar a beleza do momento, eu precisava pensar no que eu estava sentindo...
Tudo que aprendemos com os nossos pais, com livros, filmes e afins, foram pensados, foram aprendidos e nós estamos vivenciando isso também e dependendo , estaremos também ensinando, enfim, estamos sempre tornando mágico tudo que vivemos , daí a importância do que falamos, escrevemos ou sentimos, tudo isso se perpetua, e quando nos olhamos por dentro , podemos escolher a melhor forma de ensinar, de viver e de nos transformar em algo também significativo.
A mágica está em tudo que vivemos, em todo o lugar que estamos, porque a energia que emanamos, está em tudo, e nesse tudo , somos nós, as nossas ações refletem na ação do outro,mesmo de forma inconsciente, e essa ação nos reflete a diante,por isso , somos todos um, porque o mundo é um amontoado de fios com ou sem nós, digo,não existe felicidade onde um está chorando de dor.
Sejamos conscientes de que emitimos boas energias e que ela enobrece o nosso mundo e que emitimos uma energia malévola quando temos sentimentos tristes e depressiativos, então que tipo de energia você quer emanar?
Sendo fadas ou bruxas, teremos sempre a escolha de sermos quem queremos ser e isso é só.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Olhos nos olhos...




A vida é mesmo uma caixinha de surpresas, dependendo do nosso coração a vida simplesmente acontece em ciclos.

Perdemos tanto tempo tentando fazer algo para agradar os outros que nos esquecemos de nós mesmas, não que seja errado fazer algo de bom para alguém mas quando nos excluímos de nossa própria vida , é hora de repensar.

Quantos de nós já passou por esse ciclo e se deu conta de que estava vivendo para viver a vida do outro.

Nós pais normalmente fazemos de nossos filhos seres tão especiais que podemos impedi-los de crescer e viver frustrações que eles deveriam viver para crescer, e não fazemos isso apenas para nossas crianças ainda pequenas, fazemos isso por quem amamos e deixamos nos levar por um sentimento tão forte que nos esquecemos de nós mesmos e nos tornamos zumbis modernos.

Os mesmos motivos que nos levam a ignorar a nós mesmos são os que nos mantém unidos a esses que pensamos em proteger.

A maioria de nós fomos educados para sermos bons e prestativos, porque nosso subconsciente entende que somos queridos apenas por esses motivos, portanto, estamos sempre nos trazendo desculpas para sermos assim.

E como mudar isso, como podemos nos curar desse sentimento de querer sempre agradar alguém?

Nos cuidando, pensando e refletimos sobre quem somos e quem queremos ser, não seremos egoístas em fazer o que gostamos, porque pensemos dessa forma, quando cuidamos de nós fica muito mais fácil para cuidar de quem amamos, a nossa saúde mental exige isso de nós mesmos.

Quando estamos conectados com as nossas próprias vontades estamos nos querendo de volta, estamos querendo nos reconectar com as nossa essência.

Tudo que temos em nós, conseguimos encontrar no outro em porções diferentes.

Todas as nossas frustrações, todas as nossas emoções e contenções estão dentro da gente e precisamos nos mergulhar em quem somos de verdade e buscar o nosso melhor é como andar pelos mesmos caminhos, ou seja, é entrando e encarando as nossas sombras que encontramos o nosso melhor, é encarando o espelho que passamos a entender as nossas falhas e mudar o que consideramos inadequados.

Quando protegemos demais alguém evitando que ele se machuque estamos contribuindo para que nós e ele nos machucamos depois com uma intensidade ainda maior.

Dizer não, é dizer sim em muitos caso, um sim para a nossa saúde mental, sim para nosso autocuidado , a nossa forma de lidar com os problemas e como encaramos as nossas frustrações nos indica se crescemos ou não.

Vamos dizer sim a nós mesmos, vamos deixar de cutucar nossos machucados ao invés de curá-los, é importante nos lembrar de que qualquer coisa que façamos por alguém de bom nos fará bem e dizer não, pode ser bom para todos nós.

Sejamos bons com o nosso coração sem que sejamos egoístas, somos apenas egoístas quando não olhamos com compaixão e deixamos de ajudar quando temos todas as condições para isso.

Enfim, vamos dar uma olhadinha no nosso espelho?

terça-feira, 11 de julho de 2023

Tirando as casquinhas do machucado.

 Eu respiro, eu sinto e eu pressinto, cada galho caído no chão vem de uma árvore e cada cantar de um pássaro me trás a sensação de liberdade e é por isso que amo ver os pássaros voando como se agradecessem pelo vento e pela natureza a vida e o seu cantar.

Talvez eu pareça longe do tempo em que vivo ou da realidade massante em que me encontro, mas esse contato com a natureza me faz viva e motivada a fazer o meu melhor.

Eu posso sentir qualquer tipo de amor, amor que me arremata, amor que me encanta ou mesmo o mesmo amor que sacrifica, eu não sabia  que podia dividir o amor em tantos pedaços, e nem que a paixão demorasse tanto a a acabar e que a verdade dói tanto que nos desmonta.

Quando se olha para frente se percebe um caminho que dificilmente se pode voltar, quando acendo velas para as minhas intenções, eu me lembro de quem eu sou essencialmente e me esqueço imediatamente dos motivos pelos quais mudei e me tornei triste, mas a alegria vem sempre por motivos naturais e que nos fazem sentirmos tolos, mas é genuína e clara, choro por motivos igualmente tolos mas quando percebo que a tristeza quer me carregar pelo colo , me apronto para viver cada etapa que preciso viver, e me entrego ao meu sentimento sem erro e sem pensar muito, porque aprendi que sentimentos são nossos e devem ser vividos até que nós mesmos possamos transmutá-los se caso for necessário.

Cada um de nós carregamos marcas e algumas cicatrizes doem quando cutucadas e demoram para serem esquecidas , mas há sempre uma chance para aprendermos a nos conectar com algo bem maior, somos nós que criamos as nossas próprias estratégias para superarmos algo que precisa ser aprendido dentro de nós e que sentimentos morrem quando deixamos de focar neles.

Quando alguém sente ódio por mim, eu simplesmente deixo pra lá, não quero me conectar com sombras dos outros, cada um carrega sua própria sombra e se encarregam de cuidar desses sentimentos sombrios ou não, sentimentos são pedaços de nós que cuidamos ou deixamos para lá, tanto a alegria e como a tristeza devem sempre estarem conectadas pois a dualidade nos ajuda a fazer escolhas, as nossas escolhas se transformam no que somos em todos os aspectos da vida.

Então, eu em minhas meditações e tentando entender meus sonhos , eu escolho ser feliz, buscar o que eu preciso encontrar, seja perto ou longe de mim.

Eu escolho ser feliz com os sentimentos que eu carrego e me constroem.

Eu escolho entender a dor do outro assim como ele tenta entender as minhas dores e para suportar também a dor de nos curar.



A cura é dolorosa quando nos apegamos a ela, é como tirar a casquinha do machucado , ela esconde a cura mas dói as vezes.

A casquinha do machucado sempre nos trás a alegria de ter passado esse processo entre o machucar e a cura,a casquinha nada mais é do que a certeza de que tudo passa e que precisamos ter coragem para tirar de nossas vidas o que nos incomodam.

Então, vamos tirar as casquinhas dos machucados e seguir em frente?

Não existe cura sem a dor , e nem há dor sem esse foco constante nela, portanto, tudo é um processo, tudo é um momento importante.

Quando damos a luz a um novo ser, é sempre doloroso, não porque é uma coisa ruim, mas é preciso passar por momentos assim para encontrarmos a luz, para que haja luz é preciso que haja um momento de escuridão, um momento em que o conhecimento nos é obscuro.

Conhecimento clareia a nossa existência e nos fazem querer ir além e nos conhecermos é essa luz vindo à tona, deixemos que venha essa luz, e mesmo que os nossos tantos momentos sejam dolorosos, é só um momento, o medo sempre é constante mas ele vai, assim como o tempo... o medo nos aprisiona mas por outro lado nos informa e nos ensina, então pensemos, tudo vale a pena ser vivido.