Nossa iluminação está em nossa caminhada, no nosso esforço e na nossa vontade de sermos felizes em qualquer lugar e em qualquer tempo.

 

Quem somos nós?

Quanto tempo leva para aprendermos a ser nós mesmas?

Somos sementes de luz , somos criaturas divinas, nós somos deusas, criaturas que buscam a iluminação.

Quando digo que somos deusas , digo porque somos conhecedoras de nós mesmas, e temos um poder incomensurável de energia e força, precisamos apenas aprendermos sermos nós mesmas e buscar iluminação que já está dentro de nós.

Precisamos nos expressar , nos tornar mais sensíveis as energias que estão ao nosso redor.

Quando estamos conectados com  nossa essência, não digo que é mais fácil, mas quando aceitamos as coisas que estão prontas a vivermos , as situações se tornam mais claras e facilita a nossa vivência.

Imaginamos que tudo está no caminho, basta termos a sensibilidade para vivenciar tudo com leveza, parece estranho para algumas pessoas falarmos sobre a espiritualidade porque estão tão presas aos problemas cotidianos que esquecem de se buscarem e crescerem com o autoconhecimento.

Sim, as vezes estamos tão presos aos problemas pessoais e até mesmo com os problemas alheios que esquecemos de coisas básicas, da nossa espiritualidade.

O ato de amor começa a partir de nós mesmos, as primeiras escolhas são em nossos próprios benefícios, só precisamos nos equilibrar sem que sejamos egoístas.

Há em nós amor, amor sobretudo divino, portanto, por sermos uma criatura divina, temos em nós esse amor em nós, o que nos resta é nos aprimorarmos e esse amor nada é que uma chama crescente dentro de nós.

Nós somos deusas, digo a nós mulheres, que passamos milênios nos achando menores, e isso não é verdade, somos pessoas maravilhosas em fase de crescimento.

A sociedade não nos equaliza, então, nos sentimentos sobrecarregadas , porque acreditamos que podemos fazer tudo e além, e podemos , mas será que estamos prontas a fazer isso de uma hora para a outra, como máquinas?

Não, somos bem mais do que isso, somos deusas, mulheres que nutre a si e aos outros com uma energia feminina maravilhosa que nos ajuda a viver a vida de forma magnífica.

Todos nós passamos por problemas, todas nós temos um momento de queda, mas temos uma fase de reviravolta , um momento de nos reerguermos , portanto, estamos sempre vivendo numa montanha russa até nos tornarmos equilibrados.

A nossa mente é poderosa e sendo assim, temos o poder de mudarmos o que não nos tornam melhores, então, temos a escolha de viver o que queremos viver de acordo com as nossas escolhas , a vida só nos oferece escolhas e nós agimos conforme a nossa mente e escolhemos, simplesmente escolhemos.

Então, a nossa vida é reflexo, é o resultado de nossas escolhas, portanto, somos nós que escolhemos ficarmos alegre ou tristes, mas isso não é fácil, é trabalho duro, mas tudo é possível.

A nossa consciência constrói e nós vivemos o que construímos, então precisamos lutar incansavelmente pela saúde mental para nos tornarmos mais conscientes desse poder e realmente aceitarmos que somos deuses, que somos também criadores responsáveis pela estabilidade de nosso mundo.

Busquemos a paz, a harmonia em nós mesmos, sei que estamos cansadas e as vezes estressadas, isso é natural e compreensível, não é fácil, mas é possível.

Vou dar uma dica do que estou fazendo para sair dessa onda de depressão.

Eu estou monitorando meus pensamentos, buscando mudar a trajetória deles, buscando todas as terapias possíveis para me manter atenta, sei que a instabilidade é constante, mas com o tempo isso passa e nos alivia.

Quando estamos mergulhados por pensamentos negativos , eles aumentam e isso é muito difícil controlar, então, eu estou monitorando, estou tentando controlar... escrevo, leio , busco algo construtivo , estou fugindo de noticiários de violência, de músicas estranhas e busco ocupar minha mente com coisas que não me sufoquem, confesso a minha dificuldade, mas estou tentando seguir em frente.

Viver a paz plena é difícil, mas sabemos que é possível.

Vamos caminhar para dentro de nós mesmas, vamos focar em nossos sentimentos e assim alcançarmos o nosso objetivo, de estarmos bem, quando estamos bem, o outro também fica bem, e todos ganhamos.

Pensemos nisso.

Nós somos falhas mas estamos caminhando para nosso equilíbrio e isso é que importa.

Nossa iluminação está na caminhada... no nosso esforço e na nossa vontade de sermos felizes em qualquer lugar e em qualquer tempo.

 

Mulheres!!! Somos deusas!!!

 

Mulheres!!! Somos deusas!!!

A partir do momento em que nos desbravamos nos reconhecemos como deusas, sim, somos deusas!!!

A vida de uma mulher nada mais é que a constante mudança interna, claro, todos nós seres humanos mudamos constantemente, mas, nós mulheres somos fantásticas.

Podem criticar, podem falar o que quiserem, nós somos poderosas e todos os sentidos.

A vida não é sempre aquela linha horizontal, sem aqueles picos de sentimentos, de acontecimentos ou mesmo senso de humor, não somos sempre a mesma pessoa.

Estamos em constante afinação com a nossa essência, é difícil nos mantermos constantes mas esse é o espírito de sermos humanos no planeta Gaya, somos quem somos porque necessitamos de aprimorarmos sempre.

Somos deusas quando criamos dentro de nós a forma feminina, aquela força que não vem com o útero, a força feminina não está direcionada exclusivamente às mulheres, mas a nós que criamos.

Quantos homens tem um lado feminino maravilhoso, quantas mulheres tem um lado masculino em abundância, não adianta... somos seres múltiplos.

Múltiplos em tudo, desde sentimentos , atitudes, filosofias e alternamos sempre as nossas opiniões, justamente porque temos o direito e a necessidade de sermos nós mesmos.

Mulheres, vocês são incrivelmente poderosas, e esse poder as tornam deusas, claro há deuses e deusas e por isso a vida é maravilhosa , enquanto não somos unos, estaremos sempre buscando o equilíbrio e quando nos encontrarmos nesse equilíbrio, estamos enfim, sendo quem deveremos ser.

Quando me direciono às mulheres eu sinto dentro de mim a vontade infinita de ajudar, de nos tornarmos ainda mais unidas em direitos e deveres.

Me sinto como aquelas "bruxas" que morreram nas fogueiras e foram julgadas por serem elas mesmas, nós mesmas e qual é o problema em buscarmos a nossa identidade , a nossa essência?

Nós pertencemos a uma sociedade vulnerável e estamos sempre sendo atacadas por pensarmos diferente, por sermos diferentes, e não somos diferentes tanto assim, porque sentimentos os mesmos sentimentos, apenas somos seres diferentes e corpos diferentes, porque todos somos humanos, seres divinos e pleno aperfeiçoamento, então nos julgar por estarmos muitas vezes vivendo histórias diferentes não parece absurdo?

Se a vida nos ajuda a crescer ,é natural que estamos dando o nosso melhor a nossa maneira e a vida sempre nos dá escolhas, e se fizemos algo errado , em algum outro momento vamos fazer o que é certo, só precisamos termos mais responsabilidade .

Espero que nosso mundo passa a viver em paz para cuidarmos melhor uns dos outros, sejam quem somos , onde estaremos, a paz sempre será posterior a uma guerra.

Essa luta pela paz é o resultado do cansaço, quando estamos cansados da situação que vivemos, buscamos a paz.

E para sermos deusas e deuses, é preciso estarmos nessa luta constante dentro de nós, porque quem vive em paz, não incomoda ninguém. Só nos tornamos melhores quando encontramos o caminho para o equilíbrio e isso é um processo divino, é estarmos enfim, nos tornando deuses...

Mãe exausta!!! Eu estou cansada, toda mulher cansa!!!

Quantas vezes você  se deitou na cama e disse para você mesma: Estou cansada!?

Eu já  me vi tão  cansada que queria poder dormir três dias seguidos.

Mulheres!Nós  temos direito de estar assim, cansadas, exaustas.

É  violência quando ouvimos dizer que não  somos boas mães ou boas mulheres, isso acaba com a nossa autoestima, causa terríveis dores emocionais, vivemos numa sociedade em que a perfeição é  dolorida e nos exaura, nos tornamos zumbis quando nos deixamos ser dominadas por essa sociedade que acredita que ser mulher é  ser a pessoa que se sacrifica, que cuida de todo mundo, que precisa cuidar dos filhos e deixar tudo por esse amor incondicional...

Sim! Eu sinto esse amor gigante mas eu estou cansada, porque acredito que preciso ser mais do que isso.

Já  vivo uma depressão  terrível  por me sentir incapaz de cuidar, de ser perfeita... Eu tenho que dizer das idas e vindas de sentimentos  difíceis, não  sou uma mulher infalível, não  somos uma vitrine que as pessoas  precisam ver tudo lindo para ser atrativo, somos quem somos superando detalhes e nos organizando emocionalmente cada um desses pequenos  detalhes.

Eu como qualquer  outra mulher  necessita  de cuidados, mas infelizmente somos nós que cuidamos de nós  mesmas...

Na hora que a corda de rompe, é  uma mulher que cuida de outra mulher.

Haverá  sempre críticas com os nossos corpos, com as nossas decisões, se deixamos os filhos com os pais... Ihhhhhh isso é  um passo para nos rotulagem como péssimas  mães... Somos os monstros femininos, somos  as "bruxas" más, como se as "bruxas" não  fossem boas. 

A maternidade é difícil,é  exaustiva e genuinamente dolorosa, quem disse que ser mãe é padecer no paraíso?

Não  é!!!!

Nós  buscamos  caminhos e precisamos  amadurecer a ideia de que a gente  não têm que ser perfeita...

Nós  precisamos seguir a diante para sermos melhores, mas isso não  pode nos arrancar a pele . 

Devemos nos fazer presente em nossas próprias vidas.

Nós  precisamos de nos amar , nos cuidar e nos tornamos unas.

Mãe, pode sim estar exausta, não  podemos romantizar a maternidade porque não  é fácil, a mulher se cansa, nós  mulheres podemos fazer tudo, de tudo, mas há  tempo para descansar, para pensarmos um pouco em nós mesmas, e não  somos egoístas  por isso, não  podem nos rotular como egoístas  por querermos fazer de tudo mas também  fazermos por nós  mesmas.

Somos o ventre do mundo, geramos a vida e nos doamos, mas não  podemos nos exaurir ao ponto de nos adoecermos por isso... Esse excesso de espectativas nos causam depressão e autoestima baixa. Calma... Estamos aqui, podemos continuar  o caminho mas necessitamos de um tempo para descansar e pensar, conhecemos o nosso papel no mundo mas calma... Eu preciso de pausa, nós  precisamos de pausa.

De cuidar da natureza , da minha natureza  e da sua natureza também, o mundo não  pode ser tão grande ao ponto de eu perder o meu mundo. 

Calma... Eu não  vou me perder pelo cansaço, mas todas nós  mulheres precisamos de descanso.

Calma... Não nos julgam por querermos esse descanso, pelo nosso desejo de querermos ficarmos a sós com a gente mesma.

Nós  mulheres precisamos de estarmos gerando novos sonhos e compartilhar esses sonhos com as pessoas com a mesma energia de criar... todos nós  somos um, um laço que pode afrouxar ou apertar, temos histórias juntos e cada um tem a sua própria reflexão e julgar o outro sem saber o que se passa em sua mente, é  pecaminoso, e não  somos obrigadas a revelar ao outro nossos sentimentos profundos, mas podemos estarmos próximos por afetos e respeitar esse espaço  intimo que são  os nossos sentimentos é  sermos fiéis  ao outro e a nós  mesmas.

Estamos cansadas... Vamos descansar? 

Vamos nos conectar com a nossa natureza feminina, com os nossos próprios sentimentos, cuidarmos da nossa origem, da nosso essência para sermos felizes, e mesmo que a felicidade seja efêmera, ainda sim... busquemos os nossos momentos felizes.

Vamos tomar banho  de lua, de nós aceitarmos como somos, vamos parar de nos compararmos com os outros, vamos nos recusar a sermos modelos de beleza e de perfeição... Sermos nós  mesmas... isso é  um descanso maravilhoso... e como é  bom descansar!!!

Equilíbrio!!! Palavra difícil de alcançar, mas humanamente possível!!!

 

Quantas vezes me vi aqui tentando escrever algo que fizesse parte de todos nós, e quantas vezes eu simplesmente não escrevi nada.

Viver num mundo predominantemente material é sofrível , estamos apenas sobrevivendo há milhares de pensamentos confusos de termos de ser e de nos pertencer e nos permanecer inteiros.

Somos quase loucos tentando ser normais, e acabamos nos tornando o que a maioria se torna, mais um em meio da multidão, somos uma multidão de pensadores, de pessoas otimistas tentando agradar os outros pelo poder do amor, e no fim, somos loucos ou normais?

Somos apenas todos nós, com seus nós , embaraços e cheios de grilos na cabeça  tentando entender essa  condição , de ser humano.

Me perco em palavras e acabo não dizendo coisa com coisa, então lá vai uma frase filosófica : Somos todos santos de pau oco... sim, tentando esconder do outro o que trazemos dentro de nós, por medo de rejeição, por orgulho ou por egoísmo mesmo, mas daqui em pouco tempo, nos descobrimos ocos e para nos preencher buscamos conhecimentos milenares para tentarmos nos conhecer o bastante e não enlouquecermos como os outros que se dizem normais e possuidores de conhecimento e bens extraordinários.

Um dia me perguntaram porque gosto tanto do chapeleiro maluco, personagem ícone do país das Maravilhas, e minha resposta não poderia ser diferente: Eu quero ser alguém com pensamentos livres assim como Alice, uma menina inteligente e também voraz por filosofar, aprendeu bem as lições.

Somos sempre corajosos quando nos buscamos, porque crescer dói, e é muito difícil de entender isso, porque cada um tem seu tempo e sua maneira de amadurecer e se tornar um ser humano mais humanizado, estranho né?

Pois é, se cada um de nós escondemos parte de nós, por algum motivo, estamos nos preservando?

Estamos fazendo isso para nos proteger dos outros ou de nós mesmos?

Na verdade, estamos apenas sendo pessoas que passam por transformações, por momentos de lucidez e loucura, e qual o problema nisso?

Respondo: Porque essa oscilação nos causam um estresse gigantesco, não por sermos confusos, mas porque crescer dói e crescer é assumirmos a nossa condição de sermos humanos, não somos o exemplo de perfeição, afinal, o mundo em que vivemos define muito o perfil de nossa personalidade humana.

Busquemos o equilíbrio, e o resto o Universo nos ajuda , os nossos pensamentos equilibrados nos tornam livres e gentis, o desequilíbrio é como um terremoto, e devemos conviver com todos os tipos de situações e o equilíbrio nada mais é que um jeito suave de viver.

Então, busquemos o equilíbrio, ele é nosso relógio que nos mostra o melhor a ser vivido.

Quando estivermos movidos exclusivamente pelo amor, estaremos sim num plano perfeito, enquanto isso, vamos tentar amar, só isso nos vale o dia.

O que é isso?

O que é  isso?

Aqui estou novamente,  tentando acertar.

Podemos passar anos tentando nos ajustar, nos conhecer,  mas será que estamos correndo demais?

O que é  isso? Será que nós  estamos falhando nos relacionamentos  humanos e nos tornando doentes?

Ninguém é perfeito e buscamos a perfeição no outro porque estamos machucados e inseguros e exigimos do outro a atenção que as vezes o outro não  pode nos oferecer, não  porque ele não nos amam mas porque é  o jeito dele e não  o nosso.

A nossa insegurança  nos fazem sofrer abusos ou mesmo abusar do outro e o que é  isso? 

É  um ato humano que construímos ao longo de nossas vidas, não  nos falta amor, as vezes nos falta autoestima  essa palavra que nós conhecemos bem porque estamos cercados de sentimentos,  sensações e que muitas vezes nos comparamos com outras pessoas que nos leva ou a autoestima alta ou numa autoestima baixa. O equilíbrio não  é  adquirido  de um dia para a noite, é  construído e amadurecemos diante de problemas superados ou não.  

Aprendemos vivendo e ensinamos porque aprendemos.

Não  existem pessoas perfeitas, somos eternos aprendizes , precisamos nos olhar. Se olhar no espelho é  um exercício  diário de autoconhecimento,  não somos obrigados  a perfeição,  ela vem com o tempo porque é  um atributo divino e não  humano, ser humano está  bem distante de perfeição,  ser humano é  ser aprendiz.

O tempo nos auxilia em nosso aprendizado,  na nossa construção pessoal. 

Amizades e amores diversos fazem parte do nosso tempo, das nossas estruturas, e somos diferentes,  a vida segue e devemos viver seguindo em frente.

O que é  isso? É  ser humano, é  estarmos sempre tendo que superar diversidades e isso faz parte de tudo.

O ato de perdoar. O ato de dizer "chega" também  é  um ato de amor, um ato de amor-próprio,  porque as coisas chegam ao fim, e recomeçam em outro lugar,tudo está  em movimento.

Há  pessoas  que passam por nossas vidas para vivermos experiências curtas ou não,  elas não  passam por nossas vidas por acaso, então,  vamos aproveitar  a companhia uns dos outros, enquanto estão  no nosso caminho.

O que é  isso? 

Viver...

O que é  isso?

Aprender e amadurecer.

O que é  isso?

Acertar não é um verbo constante,  é  sempre uma tentativa,  estamos crescendo e crescer dói. 

Tudo que acontecem em nossas  vidas é apenas um passo de cada vez, esse passo é lento mas aceitável  e vamos tentar valorizar  o nosso tempo, os nossos sentimentos e vamos nos amar, do jeitinho  que somos e diante do espelho nos encontrar, nos acolhemos em nossos próprios cobertores... e assim diante de nós mesmos vamos crescer e então,  amar , amar sempre.

Índios Yanomami - o que eu vejo reflete em mim!!!

 

Quando eu vi as imagens dos índios Yanomamis eu comecei a analisar e a pensar qual é meu papel no mundo, o que eu devo fazer para me tornar melhor e útil e acabei me deparando com questões internas, questões que me tornaram mais humana, aquelas imagens me fizeram pensar que embora eu faça o bem, eu preciso fazer muito mais, me fez filosofar, uma foto me fez aprender sobre quem eu sou  com mais profundidade.

Passamos a vida inteira querendo ser mais, ser maior, e toda vez que nos cercamos de pensamentos menores, nos construímos , nos desconstruímos , porque somos começos e recomeços, somos todos seres tentando um equilíbrio, e em muitos momentos somos intolerantes com as nossas imperfeições e assim criamos uma barreira para o autoconhecimento, buscamos nos buscar mas nem sempre nos encontramos, porque somos todos em um, somos todas as contradições.

Quando seremos capazes de olharmos para nós mesmos e encontraremos o nosso real, a nossa essência?

Quando a vida está por um fio, questionamos a nossa missão, questionamos a nossa vida e nos julgamos, nos tornamos nosso próprio algoz , porque somos o nosso próprio juiz e questionamos o juízo dos outros.

Não há confusão, estamos vivendo momentos de autoconhecimento, essas perguntas internas são as nossas melhores questões, porque sem elas viramos marionetes dos outros, seremos sempre fruto da ideia alheia, porque aceitamos a ideia dos outros como prioridade?

Porque o que os outros pensam de nós é tão importante?

Vamos pensar nisso, vamos pensar o porquê disso.

A nossa vida é um livro aberto e que todos podem criticar sem se criticarem?

Essa ideia de que o outro pensa melhor ou tem a melhor visão sobre você é real? É uma ideia aceitável para você? Eles realmente tem conhece?

O ato de pensar em si mesmo com a finalidade de se conhecer é um ato egoísta? Ou será esse o momento crucial para que você possa se transformar em alguém melhor?

Todos os nossos pensamentos são realmente nossos ou tem alguma influência sobre eles?

Quem somos nós no mundo?

Essas perguntas nos servem de construção e reconstrução, esses pensamentos não são atos egoístas , são atos importantes para que possamos caminhar sem medo de sermos nós mesmos.

Ninguém passa pela vida sem espectador, há sempre alguém que nos observa, ou para nos julgar ou para servirmos de exemplo.

Não há anormalidade em sermos questionadores de nós mesmos, há sempre espaço dentro de nós para isso, a normalidade é questionável, quem é normal ? O que é normal?

Os loucos são loucos, normais são normais.

Qual é o limite dessa normalidade?

Será que somos loucos e os outros normais, ou os outros são loucos e nós somos normais?

Quem sabe? Será que a nossa intolerância não define isso?

O que é tolerável? 

Onde está nosso limite?

As respostas demoram a serem respondidas porque nós podemos filosofar sobre isso a vida inteira , porque somos nós os protagonistas de nossas próprias vidas, ditamos o nosso tempo, nós controlamos o nosso tempo, porque ele não existe, o tempo é apenas uma forma de controlarmos as nossas vidas porque ainda somos imaturos e desconhecemos  o mundo, desconhecemos as razões pelo qual ele existe e a única resposta que temos é que todos nós somos criaturas aprendizes e que tudo fora criado por amor.

O que você faz por amor?

O que te motiva a viver e a buscar o melhor para você e o mundo?

Não nos tornamos inteligentes apenas lendo, estudando, nos tornamos inteligente nos buscando e nos superamos , nos tornamos inteligentes buscando respostas, nem sempre elas são respondidas, mas a buscamos, e isso nos tornam eternos aprendizes.

Quando nos conhecemos facilitamos o perdão, a autoconfiança, entre outros atributos, esse conhecimento interno nos tornam melhores em todos os sentidos e esse é o motivo pelo qual nos tornamos pais, filhos, irmãos, mestres e aprendizes, esse é o motivo para que sejamos humanos, mais humanos.

As imagens daqueles índios, de nossos ancestrais, me fizeram buscar a história que eu construí, me fez querer fazer muito mais, o que eu faço por amor? O que eu deva fazer para tornar o meu mundo melhor?

A pergunta que faço agora é: O que fazemos agora com todas essas imagens na cabeça, eu esqueço ou tento retratar uma outra imagem que seria uma imagem humanizada de mim, de nós fazendo algo para o outro?

O que eu quero agora é depois de filosofar sobre mim, sobre a minha vida é começar a mudar as minhas atitudes em relação ao outro.

Será que a sociedade é capaz de olhar para o outro de maneira mais amorosa?

Se há amor em nós, porque há tanto sofrimento no mundo?

Porque o mundo não olha com amor aos mais necessitados? Porque é preciso que uma imagem tão aterrorizante venha a existir para que eu me torne melhor?

Será que isso não é um sinal para que eu possa entender o meu lugar no mundo?

Será que o meu egoísmo não causa sofrimento em larga escala?

Seja qual por nossas questões íntimas , elas me levam a questões que vão me fazer agir e que nossa atitude seja para o bem.

Mulher... sexo frágil?

 Ser mulher não é como dizem, ser frágil.

Somos fortes, determinadas e muitas vezes deixamos essa teoria de fragilidade nos definir simplesmente porque cansamos de nos justificar e tentar mostrar a força que temos.

Na vida, não há como deixar o passado de lado, nós crescemos e nos enriquecemos através dele.

Quem não cresce com o que se passou?

Quantas mulheres foram massacradas para que nós mulheres de hoje sejamos ainda mais fortes e livres.

É preciso pensar no passado como um livro de histórias que a vida escreveu e que podemos melhorar a cada página, escrevemos a nossa história entre vírgulas, travessões e pontos finais, não existe texto melhor do que aquele que escrevemos com vontade.

Não podemos nos esquecer de que construímos uma bela história, dramática, sim, entre choros e lamentações, surgiram grandes histórias, grandes mulheres existiram e existem para que cada uma de nós nos construamos por meio de seus exemplos.

Quando nos tornamos adultas, nos tornamos mais generosas, mais equilibradas e por maiores que sejam as nossas lutas , elas nos mostram o caminho certo.

Quantas mulheres pretas nos ensinam o valor do abraço, quantas mulheres nos ensinam o valor da luta e de como devemos entender o que é intolerância?

Somos todas unidas por histórias que se formam, e constrói uma grande colcha de retalhos, construímos dentro de nós laços, permanentes laços, cada uma de nós, cada laço que fortalecemos, é uma história nova que escrevemos.

Parece pedante falar de mulheres fortes e o quanto devemos aprender com elas, mas agora mais do que na hora é preciso nos fortalecer e nos unir.

É hora de nos agarrar a essas histórias e reconstruir outras grandes histórias, vamos nos acertar, nos amar o suficiente para não nos deixarmos abalar com momentos dramáticos porque eles sempre existirão e nos construirão.

Cada uma de nós estamos prontas para viver , estamos prontas para arregaçar as mangas e buscar o melhor em nós, seja qual for a sua história, seja você a protagonista desse mundo, do seu mundo.

Sei que quando acordamos , acordamos dispostas a viver um dia de cada vez, mas pensemos no futuro como algo a ser alcançado no agora, vivemos o agora com a fé , com a confiança, não pertencemos ao mundo por acaso, pertencemos ao mundo de alguém, pertencemos a nós mesmas e queremos o melhor, esteja onde estivermos, vamos fazer do nosso lugar, o paraíso.