Imagine um lugar onde há paz e harmonia, difícil, não é?
Pensamos e temos esperança de que haverá um dia assim, mas a dificuldade não é integralmente nossa, mas e os outros?
As antigas civilizações nos ensinaram que a mente é a nossa facilidade e a nossa também objeção para a nossa saúde física e mental, há muitas maneiras pelas quais podemos sobreviver as atuais adversidades, mas será que a maioria da população do nosso Planeta sabe disso? E para imprimir e exprimir essa ideia é necessário um trabalho gigantesco porque requer algo que infelizmente é uma barreira, a falta de educação, mas não é uma falta de educação que se resume apenas na alfabetização e letramento, mas uma educação que nos ensina no dia a dia, são as diversas culturas, desde a educação familiar às atitudes da comunidade em geral.
Há poucos séculos atrás a maioria das nações ainda aderiam a cultura do estupro, a desvalorização e o afastamento de mulheres e pessoas com deficiências, a nossa sociedade em geral fora se modificando a medida que apareceram as manifestações de revolta as situações que envolviam preconceito ou qualquer outra atitude de maus-tratos , e não podemos nos esquecer da escravidão que trouxe as nossas civilizações um aprendizado nocivo à muitas pessoas, não porque a grande maioria é ruim, mas a educação é sempre uma ação que provocam reações que arrastam gerações.
Voltando então para a nossa falta de harmonia e paz e a nossa fé e esperança para dias melhores, nós cidadãos do mundo temos a necessidade de interação com os demais, não podemos mais vivermos isolados porque essa necessidade nos garante a sobrevivência, sem mencionar com a sociedade virtual, esta que conhecemos por meio as interações sociais na internet, a nova geração e as que estamos inseridos não conseguem mais viver sem essas ferramentais vindas através dessa tecnologia, ou melhor, a abstração hoje é importante, a falta de contato físico já não é tão relevante, mesmo que este seja a matriz de toda a nossa sociedade e relações pessoais, hoje em virtude das chamadas “redes sociais” as pessoas que povoam essa sociedade virtual nem sempre são verdadeiras e nós estamos mais suscetíveis aos golpes e as mentiras que antes apenas envolviam pessoas em nossos meios físicos, hoje as mentiras povoam toda a nossa humanidade dependendo do nosso envolvimento emocional, político, enfim, nós estamos todos conectados o que cumpre e comprova que todos somos um, um termo usado pelos diversos.
As mulheres são e somos, digo como uma escritora do sexo feminino e feminista, que sem a nossa contribuição a humanidade certamente não estaria em um grau de desenvolvimento consideravelmente avançado, mas poderia ser muito mais evoluído senão fosse por inúmeros ataques a própria condição feminina, quem poderia esquecer da caçada às bruxas, da cultura insana do estupro e da querência de controle ao nosso corpo feminino desde a reprodução, ao trabalho doméstico, entre outras questões que são relevantes. Por isso há movimentos feministas, há movimentos que devem existir para que a nossa civilização evolua, quer dizer, sem esses movimentos não há melhora na vida de quem insiste em lutar e sobreviver.
O que seria da humanidade sem a curiosidade e a insistência de alguns para resolução de problemas, a humanidade se projeta e cria outras possibilidades, infelizmente nós sempre esbarramos em um muro construído com concretos e argamassas de orgulho, egoísmo e preconceito que endurecem almas humanas que deveriam ser “humanizadas”, esse muro nos impedem de ações sociais grandiosas desde construções de habitações, plantações, distribuição de água , eletricidade, saneamento básico, lembrando que a peste negra que matou milhares de pessoas unicamente por ignorância acrescida de falta de higiene, enfim, todos os sentimentos, emoções e atitudes egoísticas nos levam ao “vale das sombras” é onde a maioria está e não reconhece a sua própria condição.
Para retratar e dar um diagnóstico de como a sociedade está deve-se viver nela e conviver com essas mesmas mazelas, deve no mínimo ter consciência, portanto, não se fala de uma sociedade doente sem estar convivendo nela e procurando pela cura, que não é em um único ser, mas em todos nós.
Com base em estatísticas e sendo mais precisa em dados já pesquisados e divulgados nos principais meios de comunicação e direcionado exclusivamente ao nosso país, Brasil há um número alarmante de mulheres, crianças e idosos que vivem em estado de total descaso, não apenas por familiares, mas um descaso das instituições governamentais que em seu ato político prometeram melhora e como consta, não cumpriram nem o mínimo em suas vãs promessas, o que nos preocupam já que nós como a maioria , vivem com sérios problemas no dia a dia ,os mesmos problemas há décadas, ou seja, nada foi avançado por falta de vontade política, é bem verdade que problemas básicos e primordiais não são executados de imediato mas é preciso que haja continuidade nas ações políticas que se aproxima genuinamente da resolução desse atendimento à população que fere os direitos humanos.
Vamos aos dados:
Segundo o Atlas da violência de 2023, lançado em 5 de dezembro, na década de 2011 à 2021, no Brasil foram assassinadas quarenta e nove mil mulheres, feminicídio de 0,43 pulou para 1,2, um número assustador, sem nos esquecer das agressões e assédios que não foram apurados pela polícia, quer dizer, não são todas as mulheres que denunciam por motivos óbvios ( medo e falta de credibilidade) sim, sabemos que nem todos os casos serão resolvidos, e um fato muito relevante, a maioria é de mulheres negras, 67%, isso nos trás a tona o nosso histórico feminino ( a cultura do estupro e é claro a escravidão de negros, e povos originários).
O Brasil tem 5.570 municípios
( “Mesmo previsto na Lei Maria da Penha, o acolhimento de mulheres ameaçadas de morte em Casas Abrigo, entre os 5.570 municípios brasileiros, só é possível em 155 casas de 142 cidades (2,5 % do total), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2014. A maioria dessas Casas se concentrava na região Sudeste (45) e a minoria na Região Norte (9). Não há dados que permitam um retrato da situação jurídica das mulheres em abrigos. Após a Lei Maria da Penha, imaginou-se que a demanda por abrigamento diminuiria com a possibilidade de oferecimento de medidas de urgência que limitariam os agressores. No entanto, não é o que os operadores da Justiça percebem na prática”)
Esses dados foram tirados e aqui citados pelo site CNJ, Conselho Nacional de Justiça, não precisa dizer muito não é, está claro que o nosso país tenta com suas possibilidades acolher as mulheres, sabendo que a necessidade é maior e que não podemos garantir a segurança da maioria de nós.
Do mesmo site seguimos com mais uma informação:
(As Casas Abrigo têm como objetivo prestar atendimento psicológico e jurídico e encaminhar para programas de geração de renda, e até fornecer acompanhamento pedagógico às crianças, uma vez que não poderão frequentar uma escola comum enquanto estiverem ali. Mas é uma fase traumática, afirma a psicóloga Branca Paperetti, que coordenou,por 25 anos, o Centro de Referência à Mulher Casa Eliane de Grammont, em São Paulo. “É um momento em que a mulher sai de circulação, rompe com tudo, laços, vínculos, para não correr o risco de ser morta”, diz.)
Nós mulheres não precisamos dessas informações para nos convencermos da nossa situação enquanto mulheres, mas estas são relevantes para as instituições políticas para que haja uma ação persistente e contínua, acreditamos que a educação seja a base de nossa vida, é nos primeiros anos de vida que se molda e ensina valores importantes para as nossas convivências em sociedade e na construção desta mesma sociedade, mas é justamente por termos uma educação machista devido a construção do patriarcado a nossa história feminina e em nossa história enquanto civilização, historiadores não contestam isso, não é verdade?
As crianças são portanto a extensão dessa civilização, logo, a nossa educação enquanto responsáveis por elas está intimamente ligada a nossa construção e na continuidade dessa educação patriarcal, para ser mais clara, a nossa educação é a razão pela qual continuamos nesse estado primitivo e sem evoluir moralmente , porque ainda estamos educando nossas crianças com ideias retrógradas, mesmo com tantos movimentos, ainda estamos dando voltas em círculos sem nenhuma mudança considerável, então, é preciso outro movimento?
Sim, é preciso um movimento maior, através da educação regular, educação artística, literatura e outros meios de maior visibilidade, apesar de todos os movimentos que vivemos hoje, ainda é pouco perto iceberg que construímos em milhares de anos de história que conhecemos enquanto civilização humana.
As crianças ainda vivem as agressões físicas escondidas no seio familiar, nas instituições educacionais, nas redes sociais, embora há inúmeras campanhas sobre a violência contra a criança e adolescente e ainda contra a mulher e idosos, a criança tende a imprimir, reprimir as suas vivencias pelo mesmo motivo pelos quais as mulheres. idosos, homossexuais e as outras diversas diferenças minorias.
Sem grandes surpresas a nossa sociedade ainda falha na educação e na prevenção contra a violência. A violência é um tema amplo com diversas possibilidades de discussões e que deve ser amplamente discutida e atacada com muita vitalidade.
Foi pela vivência, pela nas instituições educacionais e presente nas interações nos movimentos através do voluntariado me atrevi a escrever um livro infantil com esse tema tenso e denso, de total importância na educação infantil e familiar, não se trata de uma história minha, mas de todas nós que ansiamos melhorias.
Temos a esperança em fé, mas sem ação as palavras vivem apenas no campo das ideias, então, porque não procurar atender tanta demanda?
Se há falta de vontade política precisamos então nos movimentarmos, não de maneira tímida mas com grande visibilidade até que sejamos vistas com profundidade e credibilidade.
A construção de uma casa abrigo e de uma instituição que facilita a vivência dessas minorias em nossa comunidade é de total responsabilidade de todos nós, sem nos esquecermos dos neurodivergentes que estão às margens da sociedade, e todos os que estão nas estatísticas de pessoas com deficiências , há uma população inteira de pessoas que estão marginalizadas por pertencerem há uma minoria , nessa minoria esquecida nas leis que regem a nossa sociedade e que precisa de movimentos expressivos.
Da mesma fonte encontramos dados alarmantes sobre a violência , não apenas a violência contra a mulher mas violência contra a criança e adolescente, idosos, homossexuais em suas várias denominações , além das pessoas com deficiências.
(Documento ressalta que a violência é a principal causa de morte dos jovens no Brasil, com uma média de 66 jovens assassinados por dia no país (Foto: Banco de Imagens/Internet)
Ajunção da teoria e prática – e a utilização de dados para embasar políticas públicas – integram as prioridades da atual gestão do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), como é o caso do Atlas da Violência 2023. A publicação foi divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta terça-feira (5) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Entre os destaques do documento, o Atlas deste ano ressalta que a violência é a principal causa de morte dos jovens no Brasil. Em 2021, de cada cem jovens entre 15 e 29 anos que morreram no país por qualquer causa, 49 foram vítimas da violência letal; no mesmo período, dos 47.847 homicídios ocorridos, 50,6% vitimaram pessoas dessa faixa etária. “São 24.217 jovens que tiveram suas vidas ceifadas prematuramente, com uma média de 66 jovens assassinados por dia no país. Considerando a série histórica dos últimos onze anos (2011-2021), foram 326.532 jovens vítimas da violência letal no Brasil’, enfatiza a publicação.
Este ano, o Atlas da Violência trouxe uma novidade ao incluir também dados sobre a violência contra estudantes e no ambiente escolar. Os indicadores foram considerados após chacinas como a que ocorreu em uma creche de Blumenau (SC), em abril deste ano, e na Escola Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo (SP), em outubro.
Para esse público, existe no âmbito do MDHC o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), que chegou à execução orçamentária recorde de 100% do investimento de mais de R$ 34 milhões em 2023. O PPCAAM tem por missão preservar a vida de crianças e adolescentes ameaçados de morte, com ênfase na proteção integral e na convivência familiar e comunitária, de forma a contribuir com a redução da violência letal infantojuvenil e com a garantia dos direitos fundamentais, como o direito à convivência familiar e comunitária, à educação, à saúde, entre outros.
Nessa segunda-feira (4), o MDHC também lançou uma série de ações voltadas a crianças e adolescentes, entre elas, o Levantamento Anual do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase); o lançamento dos módulos dos sistemas de Proteção à Infância e Adolescência - Módulo Conselhos Tutelares (Sipia-CT) e Módulo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (Sipia/PPCAAM) -; o lançamento da Escola Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Escola de Conselhos (Endica); e o lançamento do Projeto de Letramento Racial no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Além do lançamento do livro - Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte: Avanços e Desafios.
Pessoa idosa
Uma nova seção no Atlas da Violência deste ano trata das violações contra pessoas idosas. O tema ganhou destaque e foi analisado a partir de critérios raciais, sexo e unidades da Federação. Em 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a população idosa era constituída por cerca de 32 milhões de pessoas, o que correspondia a aproximadamente 15% da população brasileira.
Entre as análises do Atlas, um gráfico compara a idade média ao morrer de pessoas negras e não negras em 2019, 2020 e 2021, de forma a mostrar que o direito à vida tem sido usufruído de forma diferente entre os sexos e os grupos raciais. “As mulheres morrem mais tarde do que os homens; e os não negros, mais tarde do que os negros. Quando esses diferenciais se cruzam, pode-se observar que, em 2021, uma mulher não negra morria 10,9 anos mais tarde do que um homem negro. A raça explica 58,7% deste diferencial e o sexo, os restantes 41,3%”, demonstra a publicação.
Sobre as políticas públicas voltadas para a população com 60 anos ou mais no âmbito do MDHC estão os programas Viva Mais Cidadania, Envelhecer nos Territórios e ainda o projeto Viva Mais Periferia. O Programa Viva Mais Cidadania, por exemplo, promove os direitos humanos e fortalece a cidadania de pessoas idosas em situação de vulnerabilidade e as que são vítimas de discriminação múltipla pertencentes a grupos sociais caracterizados por diversidades histórica, social, étnico-racial, econômica, territorial, cultural e religiosa, na perspectiva da equidade e intersetorialidade.
O projeto-piloto do programa Viva Mais Cidadania está previsto para se iniciar em 2024 e será desenvolvido em comunidades quilombolas de diferentes regiões do Brasil, localizadas nas proximidades dos municípios de Cavalcante (GO) e Alcântara (MA).
Em outra ponta, o programa Envelhecer nos Territórios avalia o nível de garantia de direitos das pessoas idosas em todo o país. A política pública também tem como foco a formação de agentes de direitos humanos nos territórios por meio de parcerias firmadas entre o MDHC e os Institutos Federais de Educação. O projeto já está acontecendo nas cidades de Iporá (GO), Almenara (MG), Itumbiara (GO), Santos (SP), Rio Pardo (RS), Rio Grande (RS), Monte Santo (BA), Jequié (BA), Codó (MA), Barreirinha (AM), Parintins (AM), Ipueiras (CE) e Lavras de Mangabeira (CE).
O projeto Viva Mais Periferia, também desenvolvido pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI/MDHC), promove a proteção e defesa dos direitos humanos das pessoas idosas que vivem nas periferias brasileiras, por meio do fornecimento de equipamentos de apoio assistencial que proporcionem mais autonomia e qualidade de vida às pessoas acamadas e domiciliadas residentes nesses locais.
Pessoas com deficiência
Gráficos disponibilizados pelo Atlas da Violência 2023 demonstram que os maiores índices de notificação de violência contra pessoas com deficiência são observados principalmente no grupo de indivíduos com deficiência intelectual (27,9 notificações para cada 10 mil pessoas com deficiência). Ainda de acordo com as análises, uma em cada três pessoas com esse tipo de deficiência sofre abuso sexual na idade adulta.
Verifica-se ainda que o número de notificações é bem mais elevado para o grupo de mulheres com deficiência intelectual (45,0 notificações para cada 10 mil pessoas com deficiência), quando comparadas aos homens na mesma condição (16,2 notificações para cada 10 mil pessoas com deficiência).
O segundo grupo que apresenta o maior número de notificações de violência é o grupo de pessoas com deficiência física, com 9,4 notificações para 10 mil PcD. A este, seguem-se o grupo de deficiência auditiva (3,7 notificações para 10 mil pessoas com esse tipo de deficiência) e o grupo de deficiência visual (1,8 notificações por 10 mil PcD), grupo com menor taxa de notificações.
Entre os destaques de políticas públicas para esta parcela da população, o governo federal lançou no mês passado o Novo Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com R$ 6,5 bi de investimento em ações para pessoas com deficiência. Elaborado desde maio deste ano, o plano conta com 95 ações destinadas à inclusão das pessoas com deficiência. O Novo Viver sem Limite é coordenado pelo MDHC.
LGBTQIA+
Entre as constatações do Atlas da Violência 2023, todas as ocorrências de violência contra homossexuais e bissexuais aumentaram no período 2020-2021: os casos de violência contra o primeiro grupo aumentaram 14,6%, ao passo que as violências contra bissexuais cresceram 50,3% nos dois anos. Os aumentos brutos foram acompanhados por reduções dos registros em municípios e equipamentos públicos especializados que estavam ativos em 2020, indicando um espraiamento territorial da violência contra ambos os segmentos.
No que diz respeito a trans e travestis, a violência física aumentou 9,5% e a psicológica, 20,4%. Como o ano de 2020 foi atravessado pela pandemia e o isolamento social, o aumento do número de casos justamente no ano em que o lockdown foi suspenso poderia ser explicado pela retomada do acesso de pessoas LGBTQIA+ a equipamentos públicos e suas redes de proteção.
Entre os exemplos, um gráfico disponibilizado pelo Atlas indica manutenção da prevalência masculina entre os agressores, solidificando mais uma vez o cenário historicamente consolidado de vítimas LGBTQIA+, majoritariamente negras violentadas, na maior parte das vezes, por homens. Não há dados que possibilitem a mesma análise contemplando pessoas trans.
Além de encontros governamentais e diálogo permanente com a sociedade civil brasileira e internacional, a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (SNLGBTQIA+/MDHC) promove políticas públicas como editais para a garantia de direitos da população LGBTQIA+. Em agosto deste ano, por exemplo, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgou relatório com encaminhamentos do GT de combate à lesbofobia e ao lesbo-ódio. O documento apresenta estratégias que garantam e ampliem os direitos e cidadania das lésbicas e sapatão com uma perspectiva interseccional e a proposição de políticas públicas em direitos humanos nas áreas da saúde; educação; justiça e segurança pública; assistência social e cultura.
ObservaDH
Quanto à construção de políticas públicas baseadas em evidências, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recorda que a pauta prioritária para o órgão ganhará uma nova ferramenta que será lançada neste mês - o Observatório Nacional dos Direitos Humanos (ObservaDH).
A pauta referente aos dados é tão importante que, na atual gestão, foi criada a Coordenação-Geral de Indicadores e Evidências, no âmbito da Secretaria Executiva do MDHC. A inédita coordenação-geral é responsável por gerir o conteúdo do ObservaDH, que já foi instituído pela Portaria nº 571, de setembro deste ano, e será disponibilizado por meio de plataforma on-line.
Na plataforma virtual de acesso público serão disponibilizados indicadores sobre os diversos públicos abrangidos pelas políticas do MDHC, como crianças e adolescentes; pessoas idosas; pessoas com deficiência; lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexual e outros (LGBTQIA+); pessoas em situação de rua; pessoas privadas de liberdade; e outros grupos sociais vulnerabilizados.
O novo ambiente digital tem a proposta de difundir e analisar informações estratégicas sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, a fim de fornecer evidências para o planejamento, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas de defesa, promoção, proteção, educação e cultura em direitos humanos nos níveis de governo federal, estadual e municipal.
Disque 100
Canal de denúncias sob a responsabilidade da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do MDHC, o Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações contra pessoas idosas. O serviço gratuito pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp (61) 99611-0100, Telegram (digitar "direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo), site da Ouvidoria e aplicativo Direitos Humanos Brasil.
Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento diretamente com o Disque 100, de forma gratuita, por telefone fixo ou celular. Basta ligar para o número 100 para fazer o acompanhamento)_
Porque algumas instituições se esquecem dessas minorias já que são elas que se posicionam e fazem com que a sociedade prossiga? Qual é a lógica dessa discriminação?
Respondo com uma pergunta: Porque a sociedade só evolui quando insistimos em sermos vistos como uma minoria que merece atenção?
Historicamente só conseguimos evoluir quando essa mesma minoria se revolta, e essa revolta promove melhoria para a grande maioria. Somos psicologicamente movidos pelas nossas próprias necessidades, um exemplo simples: Começamos a andar porque precisamos andar, nos movimentar, para que possamos evoluir, da mesma forma é a fala, a escrita e outras atitudes em nosso dia a dia, quando nos falta algo, criamos para que haja a possibilidade do que queremos aconteça.
Senão houvesse cegos, não haveria o estudo de braille, e senão houvessem surdos não haveria libras( linguagem de sinais), assim como as cadeiras de rodas, as nossas profissões atendem as nossas necessidades, portanto, quem gera descobertas e evoluções são os que conhecem as necessidades e precisam delas, logo, porque não ouvir àqueles que necessitam?
Se a sociedade fosse mais pacificadora talvez as nossas vidas seriam mais harmoniosas, mas essa não é a nossa realidade, falta-nos educação, então, devemos focar a nossa atenção nas gerações futuras, na população que se encontra nessas minorias e assim poderemos progredir.
Sem evidenciar as nossas diferenças não há como progredir e quando conseguimos olhar para isso com honestidade e com uma certa generosidade, humildade e compaixão, nada será feito e será que temos governantes com esse olhar?
Qual é a nossa intenção ?
Elaborar projetos inteligentes na criação de instituições que acolhem e que priorizem a educação infantil que chega ao nível familiar gerando uma melhora na vida deles e de todos nós.
Uma sociedade que não acolhe é uma sociedade doente e imperfeita.
Mulheres protegidas, acolhem outras mulheres que cuidam de suas crianças, de seus adolescentes, de seus idosos e de seus familiares neurodivergentes e as pessoas com deficiências, uma boa ação gera outra boa ação, é uma matemática simples filosoficamente divulgada , religiosamente ensinada pelos mais nobres corações, não há preconceito quando agimos sem egoísmo ou orgulho.
Quando os nossos filósofos, os nossos diversos estudiosos nas diversas áreas do conhecimento reconhecem a força da consciência, da vontade e da generosidade, não há diferenças quando somos amorosos, não há distonia quando entendemos que todos nós vivemos sob o mesmo céu, esse telhado de todos nós, olhamos para o mesmo céu estrelado, para a mesma lua e somos iluminados pelo mesmo sol, portanto, qual é a dificuldade de nos ajudarmos para um bem comum e universal?
A dificuldade está dentro de nós, somos nós que escolhemos viver da forma que vivemos, ou acomodamos ou nos movimentamos conforme as nossas possibilidades, se estamos em conformidade com esse amor universal por quê não?
Estamos sempre esperando milagres, eles não existem, apenas desconhecemos as razões de coisas incríveis acontecerem, mas precisamos apenas de nos movimentarmos para que as ações se renovem, para que tudo que é preciso acontecer aconteça, há sim coisas inacreditáveis, mas é preciso ter fé de que o tempo é apenas o tempo nos regendo em prol de nossa disciplina, enfim, vamos nos movimentar? Vamos criar possibilidades?
Sabemos que o governo ajuda dentro das possibilidades, mas as nossas ações precisam se intensificar, a nossa educação deve sempre ser contínua contra qualquer forma de violência, mas somos seres falíveis, cada um de nós temos a nossa mente, a nossa moral desenhada dentro de nós, é preciso partir das nossas ações unidas as outras ações parecidas, por isso essa egrégora deve ser viva e trabalhada dentro de nós, é por isso a educação básica é tão importante, porque é na infância que se aprende através de exemplos, de exemplos morais, os valores são moldados, é o começo de tudo, então vamos dar um bom começo aos que estão chegando por aí?