quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Quando eu me vi

 


 


Quando você deixou de crescer ,passou a crescer por dentro.

Deixou as pedras soltas e arregalou os olhos para ver o que vem depois disso.

Às vezes a gente só precisa parar de observar como os outros nos vêem e nos observar olhando.

As vidas ,as cores e outras tantas dores só nos fazem olhar para nós mesmos e reparar no que temos observado.

O nosso olhar diz muito sobre nós mesmos, o jeito com que enxergamos a vida retrata o nosso mundo interno.

Quem somos depois das superações é que dita os karmas seguintes.

Somos seres iluminados quando deixamos de apenas observar a luz dos outros e nos buscarmos dentro de nós, é onde sempre estivemos. 

Não existe outra vida com essas mesmas vivências, teremos sim vidas além dessas, mas essa é única para poder valer as outras.

Meditar é perceber esse olhar,essa falta de olhar tornam marionetes nas mãos de habilidosos hipócritas.

Deixe de lado o que te atormenta e venha viver o que é para ser vivido.

Não existe ponto de vista certo, existe pontos de vistas diversos.

O que lhe garante felicidade é o pensamento de imaginarmos momentos felizes.nada mais.

É que toda vez que visualizamos essa felicidade, ela nos acende a chama dos desejos.

Os nossos dias parecem tão perfeitos quando encontramos as nossas coisas preferidas, as nossas canções,as nossas noites de poesias, eu queria muito isso.

Pare um pouco o tempo, se olhe e se perceba capaz de fazer qualquer coisa ,basta um olhar sincero.

Pense no futuro como um lugar bom, deixe que as coisas boas chegue até você.

Eu sonhei por um tempo numa história e visualizei coisas que pudesse me tirar do chão então, eu vou publicar meu primeiro livro infantil, é um sonho, e sonhos quando se tornam realidade quando deixamos o que tiver de acontecer,simplesmente acontecer.

Sonhos realizados são histórias com finais felizes, e não há nada de ruim quando os sonhos mudam com a ventania, não se faz o que o coração deixa aprisionado com medo , fazemos o que se torna real dentro de nós, somos quem a vida carregou no colo e deixou memórias em papeis de cartas que ignoramos por um tempo,

As plantas que colhemos e replantamos na vida foram apenas parte de nossas experiências, eu sonhei um dia ser maior do que eu era e quando me tornei quem eu sou, eu vi que sou maior do que eu mesma esperava ser.

O mundo é tão grande,tão longe de ser perfeito do jeito que achei que ele pudesse ser, mas estou aqui, tentando fazer do meu mundo ,um canto melhor do Universo.

Não tenha medo de errar ,tão pouco acertar, o sucesso é bom e te torna mais seguro quando estiver caminhando, não se perca em pensamentos tristes e ambulantes, eles passam, basta focar nas belezas que você já viu.

Quando eu me vi,eu me vi como eu sou de verdade, não  um personagem inventado para distrair os outros para os reais defeitos.

Vivamos o melhor em nós para que o resto do mundo possa ser do jeito que escolhemos ,afinal, o nosso olhar é sempre  o nós com todas as nossas projeções, algumas possíveis outras não.

MÂES!!!Apertem o botão foda-se e vivam suas vidas com plenitude e autoamor.

 


 



 UM dia você acorda e já não é a mesma pessoa, olha pela janela e se dá conta que a vida passou por um longo período de hibernação, é quando você desperta para si mesma.

A maternidade me pegou pela mão me me entregou cinco filhos e isso deu uma grande volta , era como se a minha vida tivesse um outro dono além de mim, na verdade eram mais cinco.

As coisas mudaram de uma maneira que não há como negar as minhas mudanças interiores, eu fiz uma grande faxina de quem eu era e me tornei uma outra pessoa.

Há quem diga que não somos mães perfeitas, que somos assim ou assado, que deveria ser assim ou assado as nossas vidas depois da maternidade, ouvimos críticas até de quem caiu na sua vida de paraquedas , como se a vida pertencesse a comunidade e não a você, e como toda mãe nasce com culpa, a gente acredita,mas o tempo nos ensina a nos afastar de pessoas venenosas, é como uma vacina, um remédio  para os males da vida, então foi criado uma ferramenta que nos livra de pessoas medonhas,os vampiros do nosso dia-a -a dia, " o botão do foda-se" essa ferramenta temível pelos impostores e hipócritas,pelos familiares irritantes, desculpe, mas não precisamos sermos perfeitos, precisamos sermos bons, às vezes devemos nos afastar de quem destila venenos e pragas, então o botão nos servem de alívio, aquela respirada,aquela injeção de paciência e tomarmos as rédias de nossas vidas.

A maternidade não é fácil e nem a coisa que destrói a vida de mães, e mulheres, não, a maternidade nos tornam fortes e destemidas, mas há um momento em que devemos viver as nossas próprias vidas sem os olhares maldosos de quem não nos acrescentam motivações.

Deixemos que as nossas vidas sejam escolhas nossas,as nossas vidas são fruto de nossos pensamentos, sentimentos, emoções e sensações que devem ser vividas por nós, ninguém vive por nós,apesar de experiências parecidas, somos únicos em vivermos isso, não dividimos as almas, não existe essa possibilidade, então,aperte o botão do foda-se quando se cansar de estar sempre tentando ser o que o outro deseja apenas para que você e sinta querida.

Atraímos as pessoas que merecemos e quando nos deparamos com pessoas assim é um sinal que que conviver com elas nos acrescenta apenas a ideia de buscarmos as nossas próprias vidas e as escolhas são nossas, que devemos sermos independentes das opiniões alheias e quando aprendemos isso, elas simplesmente são afastadas, é como uma lição dada e aprendida.

É a vida e suas lições, a medida que criamos a nossa própria identidade e passamos a nos amar, essas pessoas passam a não fazer parte de nossas vidas, o que prova que o botão foda-se é uma ferramenta poderosa.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Ele não te merece!!!

 




 Já ouvimos tantas vezes essa frase não é mesmo?

São palavras ritmadas, querendo nos dizer algo que ainda não enxergamos.

Certa vez alguém disse exatamente isso, me mostrou o quanto essa frase era verdadeira, e até mesmo cruel, só entendemos depois que passamos a nos ver de maneira que tudo começa a fazer sentido.

Me tornei escritora, VIVA!!!

Eu realmente acreditava que o que tornava escritora era ter um livro publicado em alguma editora, e passei muito tempo pensando nisso até que entendi que o ato de escrever vai além de livros impressos.

Escrever passou a fazer parte da minha personalidade, e de como eu me relaciono com as pessoas, e quando num momento de despertar eu vi que escrever para ajudar as pessoas é uma tarefa em que eu me comprometi, me comprometi com as minhas questões sociais que eu sempre estive envolvida, quase que compulsivamente, e quando me vi questionando a minha relação com alguém e com o meu ato de escrevi... A minha lâmpada acendeu.

Foi quando decidi escrever meu livro infantil sobre violência doméstica, a vida está me presenteando com uma missão e um aprendizado, e isso me leva a pensar o quanto ainda somos falhos no querer, no ser e no estar presente.

Escrever é um ato de amor e quando amamos alguém e ela nos foge por entre os dedos nos recolhemos a insignificância, nos perguntamos porque nos separamos, porque somos tão diferentes e até mesmo porque essa pessoa não quer ficar com a gente?

Por maiores que sejam as nossas dúvidas , há uma certeza incontestável " ele não te merece", merecemos amor mas também precisamos entender que talvez, só talvez essa pessoa esteja vivendo as suas próprias confusões, assim como nós também, o fato é que nos colocamos em primeiro lugar, olhamos para os outros esperando que eles nos mostre a forma com que eles nos veem e queremos nos adequar a eles, ao jeito do outro porque de alguma forma os achamos melhores que nós. E quando julgamos que estamos fazendo um esforço gigantesco para ficarmos juntos , um de nós se cansa desse jogo, desse jogo de empurrar a responsabilidade, deixamos de nos enxergar para enxergar o quanto o outro erros, mas devemos nos lembrar de que também erramos.

Talvez exigimos do outro atitudes maiores porque essas atitudes atendem as nossas expectativas e não a realidade da situação, deixamos de olhar para a situação do alto, deixamos de nos aprofundarmos em nossas emoções, podemos estarmos sendo egoístas, ou também nos esforçando demais para sermos como o outro quer porque temos um amor por ele, e no fim, nesse momento, ninguém merece ninguém...

O caso é... Como é a relação consigo mesmo, como é a sua amorosidade consigo mesmo? 

Será que você está exigindo um amor perfeito de alguém que está longe das suas expectativas?

A nossa vida é diferente da vida do outro, somos seres que se amam mas que nesse momento, as coisas não andam bem, não há culpados, há falta cuidado um com ou outro?

Eu digo uma frase para alguém que amo " Somos anjos um do outro" porque quando zelamos por alguém compreendemos um ao outro, não significa que devemos viver exclusivamente pelo outro, mas que precisamos dar liberdade para o outro ser quem ele é sem se esforçar para nos agradar.

A liberdade de sermos quem somos é o que desejamos , e se o outro não te dá a possibilidade disso, o que ele simplesmente exige um amor incondicional, que te faz mudar coisas que você gosta em si mesmo, ou que te faça envergonhar de quem é, que te impeça de ter amigos , de estar perto de seus familiares, de ir a lugares que se sinta bem, sabendo que esses ambientes são positivos e agradáveis , que te impeça de trabalhar com liberdade e não te motive com seus sonhos e objetivos: "ELE NÃO TE MERECE"

Sem nos esquecermos de um detalhe importante, se sente que tem uma dependência emocional, nem digo tanto a dependência financeira, mas essa entra também na lista, e outra coisa importante, que te faça sentir medo ou te faça provar que o ama: 'ELE NÃO TE MERECE".

Temos limites, não precisam ser distantes, limites são sim, transponíveis, mas ainda sim existem, portanto, se a pessoa te exige atitude e não te dá outras escolhas... " ELE NÃO TE MERECE".

Quando sentimos abusos na relação pode também haver uma reciprocidade nisso, porque facilmente podemos pensar " Poxa, se ele faz isso, eu também posso."

De qualquer forma, somos pessoas que podem falhar, acertar e ter dúvidas, mas o mais importante é que há sempre um momento de lucidez, um momento em que devemos nos aprofundar em nós mesmos para criarmos novos processos de aprendizagem e o melhor, mudarmos e deixamos que a vida tenha uma certa leveza, a alegria de viver é o que nos mantém motivados.

As pessoas que nos tornam pesadas, sempre atarefadas para agradá-las, ou mesmo focadas para atender as necessidades delas, não pode ser saudável.

Ninguém tem obrigação de nos atendermos imediatamente , qualquer relação deve ser equilibrada, o fato de você não focar exclusivamente nela não significa que não o ama, apenas precisa de espaço para você seguir o seu caminho com a pessoa que ama ao seu lado, sem exigências, ninguém é obrigado a presentear o outro, se você não tiver condições financeiras ou mesmo emocionais , o que você pode fazer?

Você não é um gênio da lâmpada, você é um ser físico, com problemas reais e com amor igualmente compartilhável, então, não tem essa de mudar o planeta Terra de lugar porque o "bonitão" não gosta da Terra na terceira posição em relação ao sol, então... "ELE NÃO TE MERECE."

Uma observação importante é que essa frase pode ser direcionada em qualquer tipo de relação, desde familiar, um caso amoroso, amizade ou mesmo as relações de trabalho.

As relações humanas nos tornam aprendizes na vida e isso é que nos fazem aperfeiçoar e nos direcionar num caminho suave e gentil da vida, a empatia, a generosidade, humildade são virtudes que nos elevam e nos tornam pessoas alegres, é assim que evoluímos porque tudo é possível quando estamos dispostos a amar e a aprender, pensemos que quando encontramos pessoas alegres, pessoas realmente espiritualizadas jamais nos sentimos presos ou inúteis, elas nos fazem evoluir juntos com elas, porque elas realmente nos amam.

sábado, 7 de setembro de 2024

Quem sou eu e quem é você???


 

É uma pergunta difícil para você?

Quando se perde tempo sendo quem os outros gostariam que fôssemos, nos perdemos nos outros e quase sempre é uma fase difícil.

Somos quem somos quando meditamos, quando um sentimento de solitude nos bate a porta para mergulharmos dentro de nós mesmos, e cada fase se vive intensamente.

Numa fase depressiva da minha vida revi a minha relação com as pessoas, e validei os meus sentimentos, emoções e pensamentos e deixei de existir nos outros para existir em mim... Eu despertei.

Quando comecei a ser gerenciada pela equipe de Dilson Stein eu me levantei de um sono profundo, como nos contos de fadas que contamos para as nossas crianças e cada coisa que vivenciamos é só uma parte de nós e compartilhamos com os outros, despertar é a parte difícil da história porque nos reconhecemos diferente do que éramos e agora depois de nos despertar, quem somos nós?

O amor que nos acalma o coração é o mesmo que nos desperta depois de mergulharmos em histórias que não foram nossas, é como guardar segredos que não são nossos e nos deparamos com questões que nos aprofunda a nós mesmos e assim sim, somos realmente o que queremos ser porque cada cantinho de nós desperta e todas as células se comunicando nos diz : Você é incrível, agora viva por todas nós!!!

Um dia de fada!!!

 


 



Sabe aqueles dias em que todos os desejos se realizam???

A vida nos coloca diante de vários obstáculos e ao longo da vida vamos acumulando formas de vencê-los, e assim a vida parece seguir seu roteiro.
Se você fosse uma fada, como seria seu dia?
Essa pergunta não é tão fácil de responder porque requer aprofundarmos em nós mesmos e muita sinceridade porque somos nós falando com o nosso inconsciente, deixamos que todos sentimentos que absorvemos e que deixamos num lugarzinho afastado no coração.
Quais são seus sonhos?
Será que são possíveis ou fazemos que conta que não sabemos que eles possam se tornar possíveis?
Não sei, mas o tempo sempre foi caprichoso com meus sonhos e os deixaram para os meus "depois dos quarenta", sabe-se que cada um de nós nos resguardamos e se tudo der errado " vou vender camarão na praia", na verdade o tempo nos carrega pelo braço para termos paciência para que o nosso destino se torne louvável.
A nossa impaciência nos afasta do que é possível e tudo parece um lugar estranho, o que na verdade não é, afinal, o destino são as nossas escolhas cronológicas esperando um espaço na nossa vida.
Sucesso, é um lugar bom, um lugar confortável , então, porque não desejá-lo.
Quando pensei na publicidade, exatamente em sua divulgação, apressei as minhas ideias e aqui estou, antes do lançamento as pessoas já me perguntam como e quando será o lançamento, quando será publicado, bem... Só estou começando agora e acredito que cada caracteres será louvável...
Acreditar que sonhos se realizam é coisa de fadas, mas também é coisa de pessoas otimistas e que possuem fé, quem sou eu?
Uma fada que ousou sonhar, realizar e ser feliz?
E você? Quem é você no mundo?

Insista, persista, não desista de si mesmo... Há sempre um jeito de recomeçar.

 


 


Sabe aquela música que toca e que te faz arrepiar, deixa na sua pele a impressão da alma?

Não rejeite seus sentimentos e emoções porque aprendeu a se repreender e se esconder nos pensamentos, a vida é uma eterna impressão do mundo, nos moldamos na infância e carregamos dentro de nós as mais belas canções que criamos para deixarmos em nós as memórias.

Deixe dentro de você o que é bom, jamais deixe em você as coisas que te levam para as sombras e as forças cruéis que apenas te fazem sofrer.

Sofrer por amor, por amar demais, ou por amar de menos, tudo nos leva à um lugar que ainda desconhecemos e prevemos porque a escolhemos, cabe a nós mudarmos a partir de movimentos.

Há eternidade, sempre houve, não há o nada, há coisas desconhecidas, só isso.

Nem todas as respostas compreendemos e não há nada de errado nisso.

Se você por algum motivo desanima, calma, as fases ruins existem porque temos que vivenciá-las e porque lutar contra isso, vamos vivenciar as etapas que nos elevam , não há nada de errado em viver tudo o que nos é possível.

As canções, as poesias nos enchem o espírito de fé, cante as coisas que te engrandece a alma, não desanime no primeiro degrau e não deixe de reconhecer o esforço do outro em te amar.

Não amamos todos , então porque todos precisam nos amar?

Quando o amor nos toca, é porque é preferível amar a odiar, as coisas que nos tocam , são importantes para crescermos , então, não renegue o aprendizado.

A nossa alma é grande, geniosa e brilhante quando amamos.

Refaçamos o caminho se for necessário.

Os mais lindos caminhos nem sempre foram percebidos e nem os piores caminhos foram reconhecidos como caminhos que foram feitos para serem vividos para alcançarmos outros planos.

Desafoga, seja pleno em todos os momentos, persista se acredita em sua intuição.

O amor sempre é o melhor caminho e se a tristeza o abater?

Caminhe, não senta e espera as tristezas aumentarem, elas sempre aumentam quando desistimos da alegria, eu sei bem isso.

Já sabe disso!!!

Se as paisagens não são boas para você, mude o seu jeito de enxergar a paisagem, veja a beleza nela do seu jeito singular e simples.

Não desanime quando ouvir o não, tente outra vez até sentir o suspiro da esperança.

As asas dos anjos são grandes porque eles precisam nos carregar quando perdemos a força.

Acredite nos anjos que te acolhem, todos precisamos de uma direção, que seja para as alturas do céu.

Simples, a gente pode mudar qualquer momento, a vontade é sempre a primeira a nos guiar.

A certeza de que o melhor ainda está por vir, se chama fé.

Tenha fé, tenha essa força criadora dentro de si.

Você é tão capaz quanto qualquer um.

Sinta a beleza de si, o amor inundar seu coração e tomar conta da sua alma.

Nem toda cor é clara e nem toda escuridão é ruim.

A escuridão nos faz procurar a luz, essa é a função da escuridão.

Nada mais pode te causar medo se seu coração está pronto para o amor.

Seja quem for, você nasceu para criar coisas incríveis.

Insista, persista, não desista de sim mesmo.

Há sempre um jeito de recomeçar.

Carta aos políticos sobre a violência crescente

 


 



Imagine um lugar onde há paz e harmonia, difícil, não é?

Pensamos e temos esperança de que haverá um dia assim, mas a dificuldade não é integralmente nossa, mas e os outros?

As antigas civilizações nos ensinaram que a mente é a nossa facilidade e a nossa também objeção para a nossa saúde física e mental, há muitas maneiras pelas quais podemos sobreviver as atuais adversidades, mas será que a maioria da população do nosso Planeta sabe disso? E para imprimir e exprimir essa ideia é necessário um trabalho gigantesco porque requer algo que infelizmente é uma barreira, a falta de educação, mas não é uma falta de educação que se resume apenas na alfabetização e letramento, mas uma educação que nos ensina no dia a dia, são as diversas culturas, desde a educação familiar às atitudes da comunidade em geral.

Há poucos séculos atrás a maioria das nações ainda aderiam a cultura do estupro, a desvalorização e o afastamento de mulheres e pessoas com deficiências, a nossa sociedade em geral fora se modificando a medida que apareceram as manifestações de revolta as situações que envolviam preconceito ou qualquer outra atitude de maus-tratos , e não podemos nos esquecer da escravidão que trouxe as nossas civilizações um aprendizado nocivo à muitas pessoas, não porque a grande maioria é ruim, mas a educação é sempre uma ação que provocam  reações que arrastam gerações.

Voltando então para a nossa falta de harmonia e paz e a nossa fé e esperança para dias melhores, nós cidadãos do mundo temos a necessidade de interação com os demais, não podemos mais vivermos isolados porque essa necessidade nos garante a sobrevivência, sem mencionar com a sociedade virtual, esta que conhecemos por meio as interações sociais na internet, a nova geração e as que estamos inseridos não conseguem mais viver sem essas ferramentais vindas através dessa tecnologia, ou melhor, a abstração hoje é importante, a falta de contato físico já não é tão relevante, mesmo que este seja a matriz de toda a nossa sociedade e relações pessoais, hoje em virtude das chamadas “redes sociais” as pessoas que povoam essa sociedade virtual nem sempre são verdadeiras e nós estamos mais suscetíveis aos golpes e as mentiras que antes apenas envolviam pessoas em nossos meios físicos, hoje as mentiras povoam toda a nossa humanidade dependendo do nosso envolvimento emocional, político, enfim, nós estamos todos conectados o que cumpre e comprova que  todos somos um, um termo usado pelos diversos.

As mulheres são e somos, digo como uma escritora do sexo feminino e feminista, que sem a nossa contribuição a humanidade certamente não estaria em um grau de desenvolvimento consideravelmente avançado, mas poderia ser muito mais evoluído senão fosse por inúmeros ataques a própria condição feminina, quem poderia esquecer da caçada às bruxas, da cultura insana do estupro e da querência de controle ao nosso corpo feminino desde a reprodução, ao trabalho doméstico, entre outras questões que são relevantes. Por isso há movimentos feministas, há movimentos que devem existir para que a nossa civilização evolua, quer dizer, sem esses movimentos não há melhora na vida de quem insiste em lutar e sobreviver.

O que seria da humanidade sem a curiosidade e a insistência de alguns para resolução de problemas, a humanidade se projeta e cria outras possibilidades, infelizmente nós sempre esbarramos em um muro construído com concretos e argamassas de orgulho, egoísmo e preconceito que endurecem almas humanas que deveriam ser “humanizadas”, esse muro nos impedem de ações sociais grandiosas desde construções de habitações, plantações, distribuição de água , eletricidade, saneamento básico, lembrando que a peste negra que matou milhares de pessoas unicamente por ignorância acrescida de falta de higiene, enfim, todos os sentimentos, emoções e atitudes egoísticas nos levam ao “vale das sombras” é onde a maioria está e não reconhece a sua própria condição.

Para retratar e dar um diagnóstico de como a sociedade está deve-se viver nela e conviver com essas mesmas mazelas, deve no mínimo ter consciência, portanto, não se fala de uma sociedade doente sem estar convivendo nela e procurando pela cura, que não é em um único ser, mas em todos nós.

Com base em estatísticas e sendo mais precisa em dados já pesquisados e divulgados nos principais meios de comunicação e direcionado exclusivamente ao nosso país, Brasil há um número alarmante de mulheres, crianças e idosos que vivem em estado de total descaso, não apenas por familiares, mas um descaso das instituições governamentais que em seu ato político prometeram melhora e como consta, não cumpriram nem o mínimo em suas vãs promessas, o que nos preocupam já que nós como a maioria , vivem com sérios problemas no dia a dia ,os mesmos problemas há décadas, ou seja, nada foi avançado por falta de vontade política, é bem verdade que problemas básicos e primordiais não são executados de imediato mas é preciso que haja continuidade nas ações políticas que se aproxima genuinamente da resolução desse atendimento à população que fere os direitos humanos.

Vamos aos dados:

Segundo o Atlas da violência de 2023, lançado em 5 de dezembro, na década de 2011 à 2021, no Brasil foram assassinadas quarenta e nove mil mulheres, feminicídio de 0,43 pulou para 1,2, um número assustador, sem nos esquecer das agressões e assédios que não foram apurados pela polícia, quer dizer, não são todas as mulheres que denunciam por motivos óbvios ( medo e falta de credibilidade) sim, sabemos que nem todos os casos serão resolvidos, e um fato muito relevante, a maioria é de mulheres negras, 67%, isso nos trás a tona o nosso histórico feminino ( a cultura do estupro e é claro a escravidão de negros, e povos originários).

O Brasil tem 5.570 municípios

( “Mesmo previsto na Lei Maria da Penha, o acolhimento de mulheres ameaçadas de morte em Casas Abrigo, entre os 5.570 municípios brasileiros, só é possível em 155 casas de 142 cidades (2,5 % do total), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2014. A maioria dessas Casas se concentrava na região Sudeste (45) e a minoria na Região Norte (9). Não há dados que permitam um retrato da situação jurídica das mulheres em abrigos. Após a Lei Maria da Penha, imaginou-se que a demanda por abrigamento diminuiria com a possibilidade de oferecimento de medidas de urgência que limitariam os agressores. No entanto, não é o que os operadores da Justiça percebem na prática”)

Esses dados foram tirados e aqui citados pelo site CNJ, Conselho Nacional de Justiça, não precisa dizer muito não é, está claro que o nosso país tenta com suas possibilidades acolher as mulheres, sabendo que a necessidade é maior e que não podemos garantir a segurança da maioria de nós.

Do mesmo site seguimos com mais uma informação:

(As Casas Abrigo têm como objetivo prestar atendimento psicológico e jurídico e encaminhar para programas de geração de renda, e até fornecer acompanhamento pedagógico às crianças, uma vez que não poderão frequentar uma escola comum enquanto estiverem ali. Mas é uma fase traumática, afirma a psicóloga Branca Paperetti, que coordenou,por 25 anos, o Centro de Referência à Mulher Casa Eliane de Grammont, em São Paulo. “É um momento em que a mulher sai de circulação, rompe com tudo, laços, vínculos, para não correr o risco de ser morta”, diz.)

 

 

 

Nós mulheres não precisamos dessas informações para nos convencermos da nossa situação enquanto mulheres, mas estas são relevantes para as instituições políticas para que haja uma ação persistente e contínua, acreditamos que a educação seja a base de nossa vida, é nos primeiros anos de vida que se molda e ensina valores importantes para as nossas convivências em sociedade e na construção desta mesma sociedade, mas é justamente por termos uma educação machista devido a construção do patriarcado a nossa história feminina e em nossa história enquanto civilização, historiadores não contestam isso, não é verdade?

As crianças são portanto a extensão dessa civilização, logo, a nossa educação enquanto responsáveis por elas está intimamente ligada a nossa construção e na continuidade dessa educação patriarcal, para ser mais clara, a nossa educação é a razão pela qual continuamos nesse estado primitivo e sem evoluir moralmente , porque ainda estamos educando nossas crianças com ideias retrógradas, mesmo com tantos movimentos, ainda estamos dando voltas em círculos sem nenhuma mudança considerável, então, é preciso outro movimento?

Sim, é preciso um movimento maior, através da educação regular, educação artística, literatura e outros meios de maior visibilidade, apesar de todos os movimentos que vivemos hoje, ainda é pouco perto iceberg que construímos em milhares de anos de história que conhecemos enquanto civilização humana.

As crianças ainda vivem as agressões físicas escondidas no seio familiar, nas instituições educacionais, nas redes sociais, embora há inúmeras campanhas sobre a violência contra a criança e adolescente e ainda contra a mulher e idosos, a criança tende a imprimir, reprimir as suas vivencias pelo mesmo motivo pelos quais as mulheres. idosos, homossexuais e as outras diversas diferenças minorias.

Sem grandes surpresas a nossa sociedade ainda falha na educação e na prevenção contra a violência. A violência é um tema amplo com diversas possibilidades de discussões e que deve ser amplamente discutida e atacada com muita vitalidade.

Foi pela vivência, pela nas instituições educacionais e presente nas interações nos movimentos através do voluntariado me atrevi a escrever um livro infantil com esse tema tenso e denso, de total importância na educação infantil e familiar, não se trata de uma história minha, mas de todas nós que ansiamos melhorias.

Temos a esperança em fé, mas sem ação as palavras vivem apenas no campo das ideias, então, porque não procurar atender tanta demanda?

Se há falta de vontade  política precisamos então nos movimentarmos, não de maneira tímida mas com grande visibilidade até que sejamos vistas com profundidade e credibilidade.

A construção de uma casa abrigo e de uma instituição que facilita a vivência dessas minorias em nossa comunidade  é de total responsabilidade de todos nós, sem nos esquecermos dos neurodivergentes que estão às margens da sociedade, e todos os que estão nas estatísticas de pessoas com deficiências , há uma população inteira de pessoas que estão marginalizadas por pertencerem há uma minoria , nessa minoria esquecida nas leis que regem a nossa sociedade e que precisa de movimentos expressivos.

Da mesma fonte encontramos dados alarmantes sobre a violência , não apenas a violência contra a mulher mas violência contra a criança e adolescente, idosos, homossexuais em suas várias denominações , além das pessoas com deficiências.

(Documento ressalta que a violência é a principal causa de morte dos jovens no Brasil, com uma média de 66 jovens assassinados por dia no país (Foto: Banco de Imagens/Internet)

Ajunção da teoria e prática – e a utilização de dados para embasar políticas públicas – integram as prioridades da atual gestão do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), como é o caso do Atlas da Violência 2023. A publicação foi divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta terça-feira (5) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Entre os destaques do documento, o Atlas deste ano ressalta que a violência é a principal causa de morte dos jovens no Brasil. Em 2021, de cada cem jovens entre 15 e 29 anos que morreram no país por qualquer causa, 49 foram vítimas da violência letal; no mesmo período, dos 47.847 homicídios ocorridos, 50,6% vitimaram pessoas dessa faixa etária. “São 24.217 jovens que tiveram suas vidas ceifadas prematuramente, com uma média de 66 jovens assassinados por dia no país. Considerando a série histórica dos últimos onze anos (2011-2021), foram 326.532 jovens vítimas da violência letal no Brasil’, enfatiza a publicação.

Este ano, o Atlas da Violência trouxe uma novidade ao incluir também dados sobre a violência contra estudantes e no ambiente escolar. Os indicadores foram considerados após chacinas como a que ocorreu em uma creche de Blumenau (SC), em abril deste ano, e na Escola Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo (SP), em outubro.

Para esse público, existe no âmbito do MDHC o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), que chegou à execução orçamentária recorde de 100% do investimento de mais de R$ 34 milhões em 2023. O PPCAAM tem por missão preservar a vida de crianças e adolescentes ameaçados de morte, com ênfase na proteção integral e na convivência familiar e comunitária, de forma a contribuir com a redução da violência letal infantojuvenil e com a garantia dos direitos fundamentais, como o direito à convivência familiar e comunitária, à educação, à saúde, entre outros.

Nessa segunda-feira (4), o MDHC também lançou uma série de ações voltadas a crianças e adolescentes, entre elas, o Levantamento Anual do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase); o lançamento dos módulos dos sistemas de Proteção à Infância e Adolescência - Módulo Conselhos Tutelares (Sipia-CT) e Módulo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (Sipia/PPCAAM) -; o lançamento da Escola Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Escola de Conselhos (Endica); e o lançamento do Projeto de Letramento Racial no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Além do lançamento do livro - Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte: Avanços e Desafios.

Pessoa idosa

Uma nova seção no Atlas da Violência deste ano trata das violações contra pessoas idosas. O tema ganhou destaque e foi analisado a partir de critérios raciais, sexo e unidades da Federação. Em 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a população idosa era constituída por cerca de 32 milhões de pessoas, o que correspondia a aproximadamente 15% da população brasileira.

Entre as análises do Atlas, um gráfico compara a idade média ao morrer de pessoas negras e não negras em 2019, 2020 e 2021, de forma a mostrar que o direito à vida tem sido usufruído de forma diferente entre os sexos e os grupos raciais. “As mulheres morrem mais tarde do que os homens; e os não negros, mais tarde do que os negros. Quando esses diferenciais se cruzam, pode-se observar que, em 2021, uma mulher não negra morria 10,9 anos mais tarde do que um homem negro. A raça explica 58,7% deste diferencial e o sexo, os restantes 41,3%”, demonstra a publicação.

Sobre as políticas públicas voltadas para a população com 60 anos ou mais no âmbito do MDHC estão os programas Viva Mais Cidadania, Envelhecer nos Territórios e ainda o projeto Viva Mais Periferia. O Programa Viva Mais Cidadania, por exemplo, promove os direitos humanos e fortalece a cidadania de pessoas idosas em situação de vulnerabilidade e as que são vítimas de discriminação múltipla pertencentes a grupos sociais caracterizados por diversidades histórica, social, étnico-racial, econômica, territorial, cultural e religiosa, na perspectiva da equidade e intersetorialidade.

O projeto-piloto do programa Viva Mais Cidadania está previsto para se iniciar em 2024 e será desenvolvido em comunidades quilombolas de diferentes regiões do Brasil, localizadas nas proximidades dos municípios de Cavalcante (GO) e Alcântara (MA).

Em outra ponta, o programa Envelhecer nos Territórios avalia o nível de garantia de direitos das pessoas idosas em todo o país. A política pública também tem como foco a formação de agentes de direitos humanos nos territórios por meio de parcerias firmadas entre o MDHC e os Institutos Federais de Educação. O projeto já está acontecendo nas cidades de Iporá (GO), Almenara (MG), Itumbiara (GO), Santos (SP), Rio Pardo (RS), Rio Grande (RS), Monte Santo (BA), Jequié (BA), Codó (MA), Barreirinha (AM), Parintins (AM), Ipueiras (CE) e Lavras de Mangabeira (CE).

O projeto Viva Mais Periferia, também desenvolvido pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI/MDHC), promove a proteção e defesa dos direitos humanos das pessoas idosas que vivem nas periferias brasileiras, por meio do fornecimento de equipamentos de apoio assistencial que proporcionem mais autonomia e qualidade de vida às pessoas acamadas e domiciliadas residentes nesses locais.

Pessoas com deficiência

Gráficos disponibilizados pelo Atlas da Violência 2023 demonstram que os maiores índices de notificação de violência contra pessoas com deficiência são observados principalmente no grupo de indivíduos com deficiência intelectual (27,9 notificações para cada 10 mil pessoas com deficiência). Ainda de acordo com as análises, uma em cada três pessoas com esse tipo de deficiência sofre abuso sexual na idade adulta.

Verifica-se ainda que o número de notificações é bem mais elevado para o grupo de mulheres com deficiência intelectual (45,0 notificações para cada 10 mil pessoas com deficiência), quando comparadas aos homens na mesma condição (16,2 notificações para cada 10 mil pessoas com deficiência).

O segundo grupo que apresenta o maior número de notificações de violência é o grupo de pessoas com deficiência física, com 9,4 notificações para 10 mil PcD. A este, seguem-se o grupo de deficiência auditiva (3,7 notificações para 10 mil pessoas com esse tipo de deficiência) e o grupo de deficiência visual (1,8 notificações por 10 mil PcD), grupo com menor taxa de notificações.

Entre os destaques de políticas públicas para esta parcela da população, o governo federal lançou no mês passado o Novo Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com R$ 6,5 bi de investimento em ações para pessoas com deficiência. Elaborado desde maio deste ano, o plano conta com 95 ações destinadas à inclusão das pessoas com deficiência. O Novo Viver sem Limite é coordenado pelo MDHC.

LGBTQIA+

Entre as constatações do Atlas da Violência 2023, todas as ocorrências de violência contra homossexuais e bissexuais aumentaram no período 2020-2021: os casos de violência contra o primeiro grupo aumentaram 14,6%, ao passo que as violências contra bissexuais cresceram 50,3% nos dois anos. Os aumentos brutos foram acompanhados por reduções dos registros em municípios e equipamentos públicos especializados que estavam ativos em 2020, indicando um espraiamento territorial da violência contra ambos os segmentos.

No que diz respeito a trans e travestis, a violência física aumentou 9,5% e a psicológica, 20,4%. Como o ano de 2020 foi atravessado pela pandemia e o isolamento social, o aumento do número de casos justamente no ano em que o lockdown foi suspenso poderia ser explicado pela retomada do acesso de pessoas LGBTQIA+ a equipamentos públicos e suas redes de proteção.

Entre os exemplos, um gráfico disponibilizado pelo Atlas indica manutenção da prevalência masculina entre os agressores, solidificando mais uma vez o cenário historicamente consolidado de vítimas LGBTQIA+, majoritariamente negras violentadas, na maior parte das vezes, por homens. Não há dados que possibilitem a mesma análise contemplando pessoas trans.

Além de encontros governamentais e diálogo permanente com a sociedade civil brasileira e internacional, a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (SNLGBTQIA+/MDHC) promove políticas públicas como editais para a garantia de direitos da população LGBTQIA+. Em agosto deste ano, por exemplo, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgou relatório com encaminhamentos do GT de combate à lesbofobia e ao lesbo-ódio. O documento apresenta estratégias que garantam e ampliem os direitos e cidadania das lésbicas e sapatão com uma perspectiva interseccional e a proposição de políticas públicas em direitos humanos nas áreas da saúde; educação; justiça e segurança pública; assistência social e cultura.

ObservaDH

Quanto à construção de políticas públicas baseadas em evidências, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recorda que a pauta prioritária para o órgão ganhará uma nova ferramenta que será lançada neste mês - o Observatório Nacional dos Direitos Humanos (ObservaDH).

A pauta referente aos dados é tão importante que, na atual gestão, foi criada a Coordenação-Geral de Indicadores e Evidências, no âmbito da Secretaria Executiva do MDHC. A inédita coordenação-geral é responsável por gerir o conteúdo do ObservaDH, que já foi instituído pela Portaria nº 571, de setembro deste ano, e será disponibilizado por meio de plataforma on-line.

Na plataforma virtual de acesso público serão disponibilizados indicadores sobre os diversos públicos abrangidos pelas políticas do MDHC, como crianças e adolescentes; pessoas idosas; pessoas com deficiência; lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexual e outros (LGBTQIA+); pessoas em situação de rua; pessoas privadas de liberdade; e outros grupos sociais vulnerabilizados.

O novo ambiente digital tem a proposta de difundir e analisar informações estratégicas sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, a fim de fornecer evidências para o planejamento, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas de defesa, promoção, proteção, educação e cultura em direitos humanos nos níveis de governo federal, estadual e municipal.

Disque 100

Canal de denúncias sob a responsabilidade da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do MDHC, o Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações contra pessoas idosas. O serviço gratuito pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp (61) 99611-0100, Telegram (digitar "direitoshumanosbrasil" na busca do aplicativo), site da Ouvidoria e aplicativo Direitos Humanos Brasil.

Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento diretamente com o Disque 100, de forma gratuita, por telefone fixo ou celular. Basta ligar para o número 100 para fazer o acompanhamento)_

 

Porque algumas  instituições se esquecem dessas minorias já que são elas que se posicionam e fazem com que a sociedade prossiga? Qual é a lógica dessa discriminação?

Respondo com uma pergunta: Porque a sociedade só evolui quando insistimos em sermos vistos como uma minoria que merece atenção?

Historicamente só conseguimos evoluir quando essa mesma minoria se revolta, e essa revolta promove melhoria para a grande maioria. Somos psicologicamente movidos pelas nossas próprias necessidades, um exemplo simples: Começamos a andar porque  precisamos andar, nos movimentar, para que possamos evoluir, da mesma forma é a fala, a escrita e outras atitudes em nosso dia a dia, quando nos falta algo, criamos para que haja a possibilidade do que queremos aconteça.

Senão houvesse cegos, não haveria o estudo de braille, e senão houvessem surdos não haveria libras( linguagem de sinais), assim como as cadeiras de rodas, as nossas profissões atendem as nossas necessidades, portanto, quem gera descobertas e evoluções são os que conhecem as necessidades e precisam delas, logo, porque não ouvir àqueles que necessitam?

Se a sociedade fosse mais pacificadora talvez as nossas vidas seriam mais harmoniosas, mas essa não é a nossa realidade, falta-nos educação, então, devemos focar a nossa atenção nas gerações futuras, na população que se encontra nessas minorias e assim poderemos progredir.

Sem evidenciar as nossas diferenças não há como progredir e quando conseguimos olhar para isso com honestidade e com uma certa generosidade, humildade e compaixão, nada será feito e será que temos governantes com esse olhar?

Qual é a nossa intenção ?

Elaborar projetos inteligentes na criação de instituições que acolhem e que priorizem a educação infantil que chega ao nível familiar gerando uma melhora na vida deles e de todos nós.

Uma sociedade que não acolhe é uma sociedade doente e imperfeita.

Mulheres protegidas, acolhem outras mulheres que cuidam de suas crianças, de seus adolescentes, de seus idosos e de seus familiares neurodivergentes e as pessoas com deficiências, uma boa ação gera outra boa ação, é uma matemática simples filosoficamente divulgada , religiosamente ensinada pelos mais nobres corações, não há preconceito quando agimos sem egoísmo ou orgulho.

Quando os nossos filósofos, os nossos diversos estudiosos nas diversas áreas do conhecimento reconhecem a força da consciência, da vontade e da generosidade, não há diferenças quando somos amorosos, não há distonia quando entendemos que todos nós vivemos sob o mesmo céu, esse telhado de todos nós, olhamos para o mesmo céu estrelado, para a mesma lua e somos iluminados pelo mesmo sol, portanto, qual é a dificuldade de nos ajudarmos para um bem comum e universal?

A dificuldade está dentro de nós, somos nós que escolhemos viver da forma que vivemos, ou acomodamos ou nos movimentamos conforme as nossas possibilidades, se estamos em conformidade com esse amor universal por quê não?

Estamos sempre esperando milagres, eles não existem, apenas desconhecemos as razões de coisas incríveis acontecerem, mas precisamos apenas de nos movimentarmos para que as ações se renovem, para que tudo que é preciso acontecer aconteça, há sim coisas inacreditáveis, mas é preciso ter fé de que o tempo é apenas o tempo nos regendo em prol de nossa disciplina, enfim, vamos nos movimentar? Vamos criar possibilidades?

Sabemos que o governo ajuda dentro das possibilidades, mas as nossas ações precisam se intensificar, a nossa educação deve sempre ser contínua contra qualquer forma de violência, mas somos seres falíveis, cada um de nós temos a nossa mente, a nossa moral desenhada dentro de nós, é preciso partir das nossas ações unidas as outras ações parecidas, por isso essa egrégora deve ser viva e trabalhada dentro de nós, é por isso a educação básica é tão importante, porque  é na infância que se aprende através de exemplos, de exemplos morais, os valores são moldados, é o começo de tudo, então vamos dar um bom começo aos que estão chegando por aí?