quarta-feira, 9 de julho de 2025

O ponto de vulnerabilidade e suas conexões.





As grades não impedem a fuga da mente, elas são invisíveis ao que é abstrato, a nossa mente é poderosa e fonte de toda criação, portanto, as vivências passam pela mente , até mesmo as nossas experiências sensoriais, logo, a mente é fonte de tudo que experienciamos.

Aonde se encontra nossa mente, se encontra o nosso lar...
Mas onde se encontra no nosso ponto de vulnerabilidade?
A mente se desenvolve... Aprendemos através de nossas próprias experiências e também com as nossas experiências intersociais, porque há necessidade de interação com os outros, é uma necessidade universal, porque a conexão com o TODO, é evidente.
O nosso ponto de vulnerabilidade está justamente em nossas conexões, a nossa mente desenvolve esse ponto de vulnerabilidade, é ela a causa , porque esta cria medos, molda virtudes, e também desenvolve suas fraquezas,  é na mente estão
os sentimentos, emoções, os pensamentos se alojam em seus respectivos lugares e ali criam , recriam e se curam...
No ponto de vulnerabilidade está a nossa dor, a nossa fonte de amor profundo, é nesse ponto que todos os pensamentos estão conectados, logo, um ponto onde está a nossa própria cura, porque aonde se encontra a dor, encontramos a cura...
O conhecimento do nosso ponto de vulnerabilidade nos ajuda nessa cura pessoal, não tem a ver com os outros, tem sim com a imagem real que temos sobre nós mesmos.
O ponto de vulnerabilidade, é um lugar onde há convergências, onde a dor está ligada ao nosso amor profundo, porque o ataque ao que amamos,  causa  a dor... Tudo está conectado, mas a forma como lidamos com elas é que nos provoca amadurecimento moral e espiritual, quer dizer, as nossas reações, ditam o nosso grau de evolução... O perdão é uma reação dessa maturidade, porque houve a cura, houve uma meditação que provocasse essa atitude, houve um pensamento de amor-próprio, autocuidado, o perdão não é um ato de autoproteção, é uma prova de que houve a cura.
Podemos dizer então, que o ponto de vulnerabilidade é  também um lugar onde está também nossa maior fonte de força, já que ali está a aproximação de duas causas extremas?
Observemos essa conexão... quando alguém aperta esse botão de vulnerabilidade, há uma explosão a partir dessa ação, uma explosão mental que pode suceder uma explosão física, uma reação imediata, e pensemos, qual ponto dessa vulnerabilidade atacou? Na dor, ou no amor? Em quem amamos? Na experiência de dor? É  nessa resposta que pensamos nesse lugar de conexão...
Um exemplo clássico... Superman ( Henry  Cavill) morreu... A explosão veio quando "alguém" atacou um alvo de amor de nosso herói...e qual a arma fatal? A criptonita, original da terra natal de nosso herói, onde ele foi criado, lugar onde está sua ancestralidade, onde foi gerado... É  lógico que o ponto de vulnerabilidade de Superman estaria na sua causa primeira, seria também a sua maior fonte de força... Porque a nossa força está justamente no lugar onde o ataque é preferencial...Essa convergência nos aproxima da teoria de que  há conexões em tudo com o TODO, e nos antecipa a ideia de unicidade e que a força de  neutralidade é o amor,  é o que chamamos de energia taquiônica...
O que nos eleva é justamente a nossa mente curada do que nos causa dor, o ato do perdão, do desapego as coisas que nos são maléficas, tudo gera em nós crescimento, o sofrimento nada mais é o apego a algo que não foi cuidado, não foi curado.
Quando reconhecemos o nosso ponto de vulnerabilidade, reconhecemos a nossa responsabilidade da autocura, da nossa responsabilidade em sermos mais profundos nas nossas relações sem apego, porque o amor não é apego, é liberdade, é paz, e não seremos felizes enquanto não nos reconhecemos como seres em processo de evolução, sem esse ato de meditação,  sem essa ânsia em filosofar, estaremos presos , estaremos vivendo apenas as sensações materiais, as mesmas que nos causam emoções que nos mantém dentro de um sistema de crenças limitantes,vivendo com um véu diante dos olhos que escurece a nossa vista nos impedindo de vermos a luz, de nos tornarem as luzes radiantes que nascemos para ser...
Somos chamas, somos seres que a cada aprendizado nos tornamos mais brilhantes... Saindo da periferia do Universo. Para entendermos a unicidade precisamos passar pela dualidade e perceber essa conexão, essa junção, para entender de fato o TODO... não em sua totalidade  mas para chegarmos no nosso final feliz compreendendo o nosso começo, sem a arrogância, sem a vaidade, ser assim, um ser completo de amor...
Tenho avaliado a minha obra, um livro infantil, "Um dia de fada"  em que  aprofundo nessas relações humanas, nesse brilhar a partir dessa explosão, há uma meditação, há uma mudança a partir desse ponto de vulnerabilidade.
Um livro infantil que nos trás essa meditação sadia e madura, é uma obra guiada pelo amor e pela intenção de ativar o nosso mergulho sobre nós mesmos, esse autoconhecimento nos ajuda em nossas relações interpessoais, nos fazendo sadios no mundo onde a cegueira é comum, onde a vaidade antecede a arrogância e hipocrisia, a cegueira intoxicante, a causa das misérias, o que então fazermos em meio à tantas dores?
Sejamos esperançosos, amorosos e procuremos nos aprofundarmos em nós mesmos e busquemos o melhoramento...ensinamos as nossas crianças o ato de se amarem , se cuidarem... Busquemos o melhor em tudo... Tudo tem dois lados até atingirmos a unicidade.
Diante de tantas possibilidades, há uma entre milhares que nos tornam melhores, a nossa vigilância em sermos perfeitos nos causam ansiedade, porque vivemos num mundo imediatista, onde acredita-se na pressa e na competição, no medo de envelhecer, nessa luta incansável contra o tempo, e será possível lutar contra o envelhecimento, já que este é um processo universal e natural?
O envelhecer é a desmaterialização, é um madurar no corpo e na alma, porque lutar para se manter preso ao corpo em que a alma anseia liberdade?
Se todas as crianças pudessem sentir essa força , pudessem meditar sobre os processos naturais da vida, poderíamos esperar gerações mais felizes...
A normalidade mudou seus critérios e nós caminhamos para questões mais complexas e deixamos de perceber que está  na simplicidade a resposta para muitas questões, questões sobre os caminhos da psiquê  e está que nos levam à prova de que há muito o que aprender além dos sentidos, que devemos lançar olhares para as conexões entre a nossa ancestralidade e o nosso presente...
Onde está o ponto de vulnerabilidade da humanidade? Onde nos encontramos quando os extremos se unem para nós educar?
Onde há loucura , há respostas sãs...
Onde há espaço para reflexões, há curiosidades, e vamos  para um além do que conhecemos...
Ouçamos as vozes que anseiam serem ouvidas, ouçamos as vozes infantis, essas vozes que viverão um futuro com novas indagações.
Quando compreendemos por  vagueia nossos pensamentos saberemos por onde começar a nossa longa jornada.

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