O céu cresce.
Se expande.
Habita .
Alimenta.
Nada de novo.
Nada fora do lugar.
Nada além do movimento.
Constante e claro.
Nada de novo.
No horizonte.
Lugar onde ninguém está.
Ninguém alcança.
Onde esperançosos querem habitar.
Então.
Você está ali, quieto.
Eu respiro, tento alcançar com as mãos.
O seu rosto.
Com sorriso pálido.
E olhar de estrela.
Eu contemplo você no horizonte.
Ali onde eu não posso alcançar.
Me perco entre o sim e o não.
O talvez é um caminho possível.
E novamente busco o seu olhar.
Entre o céu e o chão.
Quando o sol morre em você.
A lua ainda tímida invade.
A intuição, a dança ,o banho.
As conjugações.
As idéias mistas.
Cá estou eu .
Em meus desvaneios.
Tentando suprir a sua imagem no horizonte.
Há um lugar além desse que eu vejo agora.
É onde posso te tocar.
Sentir o frescor do seu abraço
É aonde quero estar e me apoderar.
Sem pudor, sem os recomeçar e recortes.
Aqui onde o brilho se estende no seu olhar.
Me encontro entre o encantamento.
Sonhos e desvaneios.
Cá estou eu...
Perdida nas palavras para dizer.
Uma única ideia.
Ela tem cor, som e vibra na alta hierarquia do ser.
Sim. O amor pousa sobre os nossos braços.
Compartilhamos esse instante.
Como quem morre ao amanhecer.
Ultimo suspiro, última vez.
Uma ação inquietante .
O verbo .
A projeção do amanhã.
Tarde demais?
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