sábado, 19 de dezembro de 2020

Somos todos um. Nós mulheres precisamos nos apoiar só assim superaremos o machismo e o feminicidio.



 Muitas mulheres nesse exato momento estão sofrendo algum tipo de agressão, não há situação mais triste que ver alguém em estado de desespero por falta de amor e ninguém para ajudá-la...

A violência doméstica não se trata apenas de agressão física, mas tem todo uma situação que faz com que a mulher agredida não se expresse como queríamos que fosse... porque nem sempre ela tem o apoio que merece , muitas mulheres passam anos , décadas vivendo com seu inimigo por muitos motivos e que nós mulheres não podemos julgar como certo ou errado, essas mulheres precisam de amor e compreensão, essas mulheres não precisam ser julgadas mas cuidadas.

Já passamos por tantas coisas ao longo de nossas vidas, já vimos situações difíceis de esquecer, já vivenciamos horrores e maravilhas, mas estamos sempre buscando o nosso melhor, e é isso que esse blog se trata, de buscar forças entre nós e cada vez que uma mulher que consegue superar essa batalha, somos nós que comemoramos, cada uma de nós comemoramos uma conquista... nada é mais belo do que comemorar a vitória de todos nós, somos todos um, e todos nós melhoramos se cada um se esforçar por isso.

Estamos vivendo tempos difíceis não apenas pela pandemia , mas em um todo, o mundo continua machista e essa luta parece ser infinita porque a cada vitória que conquistamos aparece um problema ainda maior para superar , o meu problema continua sendo meu, mas os meus problemas também podem ser problemas de outras pessoas, ninguém vive sem preocupações e problemas, porque a vida é uma lição.

Em nossos lares há quem precise de nós, mas nem sempre olhamos para eles com tanta atenção, será que agora com a pandemia passamos a pensar sobre isso, passamos a ser mais próximos de nossos próximos, esse é o fim da pandemia, o real motivo? Será que essa fase  irá nos servir de aprendizado? 

Nós aprendemos do nosso jeitinho, no nosso tempo, enquanto vivemos em nossas confortáveis casas, será que pensamos nos que não a tem? Será que todas as famílias possuem essa dádiva, será que todos nós estamos agradecemos o que temos ? 

Precisamos aprender a nos conhecer melhor, a usar o nosso silêncio para refletir, para meditar, e usar os barulhos da nossa rotina para exercitar a nossa paciência, e nos identificar com as belas atitudes de solidariedade e compaixão.

Nos identifiquemos com as mulheres sofredoras, e nos orgulhemos delas enquanto humanos e viventes, porque cada uma dessas mulheres vivem para nos ensinar, e se cada uma de nós mulheres que estão dispostas a amar, amemos todas elas, e busquemos ajudá-las.

Já falei sobre quase tudo nesse blog , sobretudo de amor , perdão mas quero salientar que a solidariedade deve ser a nossa bandeira, o amor deve estar em todas as nossas ações, porque cada uma de nós merecemos abraços, merecemos dedicação e muita paz, porque todas nós mulheres somos fortes e algumas se cansaram de lutar, sejamos parte dessa força que eleve todas essas mulheres... porque somos todos um só.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Carta número cinco de Robin



 Caros amigos , eu posso dizer isso com todo meu coração, passei dias tentando dizer algo que confortasse alguém, que pudesse ajudar alguém em não cometer o mesmo erro que eu, alguns jovens consegui contactar , convencer , mas outros continuam tristes e desesperados, jovens gays, jovens violentados, jovens maltratados , jovens, muitos jovens... meus amigos me ajudam nessa missão, que eu considerava impossível, mas aquele calor no peito me acalmou e me fez voltar a ter fé, me mostraram lares abandonados, lares infelizes e iluminados que confiaram em mim e meu minhas palavras, sigo a escrever as cartas e mais cartas com a missão de documentar meu sofrimento, eu vivo agora alegre com a minha nova missão de alegrar  verdadeiramente quem se encontra triste, não é um filme, não é um livro, talvez seja daqui um tempo, mas agora quero sentir alegria que me fugiu por um tempo.

Agradeço a essa jovem senhora, mãe e aprendiz, e agradeço a quem lê e a quem guarda com carinho todas as minhas palavras.

Obrigado.

Robim Williams

Carta número quatro de Robin



 No dia em que fechei os olhos para a vida, eu estava enfurecido comigo mesmo, porque eu não conseguia resolver nenhum problema íntimo, embora toda riqueza , nada poderia preencher meu vazio.

A morte nos parece uma boa saída, mas não é, pois a morte não existe, é apenas uma porta em que entramos e saímos, nada mais do que isso.

A vida é benção, a vida é toda a alegria de existir, não queria acreditar nisso, mas essa é a maior verdade.

Hoje vejo familiares sofrendo, sorrindo e nada posso fazer, nada desses momentos eu posso viver, porque ao cometer meu próprio assassinato eu fechei os olhos para as alegrias.

Hoje eu sinto me sinto melhor mas a culpa me faz ainda sofrer, mas o tempo nos ajuda a compreender e os meus amigos espirituais também me ensinaram a entender tudo o que antes era escuro para mim, meus olhos hoje estão abertos e prontos para a alegria.

Hoje estou sorrindo , eu posso sentir Deus em mim, e isso é magnífico. Sei que preciso retornar, retornar com a certeza de que é mais uma chance, vou ter uma família, vou ter problemas, mas dessa vez estarei mais lúcido, sei que meu retorno não vai ser por agora, tenho muito que aprender , mas estou pronto, pronto para me amar e amar aos outros.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Não existe mimimi , mudança faz parte da evolução...

 


Estamos dispostos a mudar?

Mudar hábitos que não estão nos fazendo bem.

Tenho na minha casa, quatro mulheres além de mim e um menininho com um pouco mais de dois anos, e o que eu mudei?

A minha vida, mudei a minha vida, a maternidade nos deixam fortes para encarar grandes dificuldades, mas a nossa maior dificuldade é a nosso mudança interna, aquela que se trata de sermos menos egoístas, respeitar mais as nossas diversidades e aceitar as diferentes personalidades que cada um tem... mudar o que está dentro de nós.

Não é uma tarefa fácil nos darmos conta de nossas sombras internas, talvez muitas pessoas desconhecem a própria sombra e isso não é surpresa, porque o mundo lá fora ainda é mais importante para essas pessoas, mas e aí?Aí que um dia estaremos colhendo o descaso que fazemos de nós mesmos e isso afeta as pessoas que nos são próximas.

A cada coisa que fazemos contra nós mesmos, fazemos contra alguém pertinho de nós, é como o universo nos responde... aquele brotinho cresce e quando você percebe , já está colhendo os frutos... nada é mais certo do que estamos colhendo os frutos de nossos atos, sejam eles como forem, atos transformam-se em colheita... não é uma filosofia apenas sobre o tempo, é sobre a vida de todos nós, sobre todos nós.

Quando uma mulher é agredida em casa, todas nós somos, porque somos todos um, e o retrato de uma sociedade doente, é uma família doente, são amigos doentes, é uma vida doente... 

Aprendemos desde bem cedo que o medo, educa, aprendemos que as surras que recebemos em casa educa... eu digo que sim... aprendemos apanhando, sofrendo... mas o fato é... também aprendemos a engolir choro, a deixar para lá os nossos agressores, sim... sempre existiu o bulling,mas acontece que também aprendemos que a impunidade é uma colheita amarga disso tudo.

Quando ensinamos que devemos deixar para lá, que devemos engolir o choro estamos ensinando que está tudo bem... que essas pessoas vão sofrer futuramente, isso é fato, mas até quando elas vão continuar fazendo o mesmo? Isso só o tempo irá ensinar, e quem somos nós para impedir o tempo?

Mas é certo deixar passar tudo isso? Será que devemos nos calar diante do nosso próprio sofrimento?

Até quando vamos sofrer caladas porque fomos educadas a engolir o choro , o sapo as pererecas, seja lá o que vier... será que é o melhor a fazer?

Quando um filho(a) sofre bulling o que você fala para ele(a)?

Que o tempo é um professor, isso ninguém pode contestar mas a vida nos reservam surpresas, um dia todo aquele aprendizado vai lhe servir para alguma coisa... O SILÊNCIO é um senhor da sabedoria, mas nem sempre é a melhor resposta para o momento... quando um deprimido se cala, são as soluções que se apagam, quando uma mulher que sofre agressões é um agressor que sorri diante da impunidade, quando um negro sofre preconceitos e se cala , é mais um agressor na impunidade, isso vale para todos nós, então não adianta reclamar da corrupção, nós estamos educando a sociedade desde sempre a esconder-se ... a se calar diante das coisas que se deveriam lutar contra...

Não reclamem da impunidade se desde cedo aprendemos a deixar para lá, e agora as pessoas dizem... mimimi, mimimi e mimimi... isso não é mimimi, isso é mudança em todos nós, é cansaço de um monte de gente que não aguenta mais... devemos parar de reclamar e exigir mudanças não apenas nessa sociedade doente, é uma mudança íntima, é uma mudança dentro de nossos lares...

Enquanto as nossas sombras sobressaírem dentro de nós e não lutarmos contra essas sombras não adiantará nada, não adiantará , porque ainda somos todos um... e cada um tem o seu papel no mundo, estamos vivendo tempos difíceis e ainda tem gente que continuando acreditando que suas atitudes não interferem no mundo... como não?

A nossa vida faz diferença na vida do outro... claro que cada um tem seu karma, mas não pode ajudar porque?

Essa deve ser a nossa reflexão diária sobre o todo... sim cada um tem a sua vida, a sua individualidade, e devemos respeitar, mas nunca se esqueça que cada um pode fazer o outro sorrir e isso pode mudar tudo.

O karma é individual no que se trata apenas de você, eu e nosso vizinho, mas vivemos todos juntos num mesmo planeta, e então? Você vai para onde? Para onde o seu lixo vai quando você coloca na rua para o caminhão de lixo levar? 

Nós jogamos os lixo no nosso lar, você não vai embora do planeta quando você está estressado, e mesmo que fosse possível, para onde iria?

Estamos vivendo num mesmo universo onde todos precisam viver juntos, então chega de mimimi e aprenda que todos nós precisamos mudar dentro de nós para melhorar o mundo do lado de fora... e deixar para lá não é a melhor opção.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A receita do bolo perfeito... bolo do positivismo...



Quando o dia acaba estamos preparando a receita de um bolo perfeito começa com a esperança renovada...O primeiro ingrediente é a esperança .
Renova-se a esperança, deixar as coisas tristes para trás é o que nos tornam fortes, mas nem sempre é assim... e não podemos nos culpar por isso, é natural e compreensivo porque somos aprendizes meio as pessoas que vivem e convivem conosco, é a vida brotando todos os dias.
Não se pode negar a nossa vontade interior de mudança, tudo que vivemos é gravado dentro de nós... essas experiências são  revividas a medida que acrescentamos mais experiências e mais coisas surgem , são com as nossas experiências acumuladas que geram novas soluções... a cada dia aprendemos estamos também criando novas soluções, vamos mudando e nos percebendo... é a vida , é a nossa vida...
Segundo ingrediente é a doçura  do pensamento positivo...o doce, açucares , coloque o doce em tudo.
Quando sofremos e pensando constantemente naquela situação é como se estivéssemos vivendo novamente aquele momento, as más lembranças intensificam as nossas emoções e a nossa mente gera novos sentimentos ou nos deixam presos às velhas emoções, no fim , estamos vivendo e revivendo... como superamos as dores... vivendo as dores, e a medida que o tempo passa e novas experiências  vão surgindo as soluções se tornam mais simples mas isso não é tão simples assim, precisamos pensar em coisas boas imediatamente no momento em que as coisas ruins começam a tomar corpo em nossa mente, precisamos visualizar sonhos e coisas que nos alegram, assim, aquele pensamento entristecedor se vai e assim essa rotina de pensar coisas boas se tornam um belo e infinito hábito.
O terceiro ingrediente é o perdão... a si mesmo e aos outros...
A palavra perdoar não é uma palavra muito fácil de vivenciar quando somos tomados pela dor, mas ela é sem dúvida a nossa chave para a vida no paraíso, sim... quem perdoa se depara com a liberdade, com a força triplicada , é como se um peso saísse das costas, como se deixássemos a mochila de viagem para trás, e é isso mesmo que vivenciamos quando perdoamos, o peso fica no meio do caminho.
Não é fácil se curar da depressão, porque ela é nossa mochila pesada na viagem, e não é fácil nos livrarmos dela, porque a depressão, é uma infinidade de pensamentos obsessivos que não é apenas um pensamento positivo que vai curar... são vários pensamentos positivos... são esses pensamentos felizes que nos livra a depressão, são os pensamentos reflexivos que nos levam a liberdade.
Pensar, filosofar  e refletir, parecem palavras sinônimas mas não são, cada uma delas é um mapa para nossa mente, a cada passo dado é ampliado o nosso mapa, então, quanto mais pensamentos felizes menos serão os pensamentos infelizes e só assim se cura uma depressão... e quando os pensamentos felizes se tornam hábitos, as coisas reais ao nosso redor se tornam também fatos felizes... não vai ser uma crítica que vai nos derrubar, nem os olhares estranhos vai nos deixar para baixo, porque a cada pensamento feliz sobre si mesmo, é um dedo quebrado dos outros ... ou seja, pode chover canivete, o mundo lá fora continua sendo mais um dia...
Façamos exercícios de meditação, façamos exercícios físicos, leremos bons livros, ouviremos boas músicas, qualquer ação positiva, mais a vida vai ser boa e agradável, não que os problemas irão sumir... claro que não, mas a sua solução será mais vibrante... será mais fácil lhe dar com as frustrações.
Imaginemos isso como uma receita de bolo, o bolo do positivismo em que todos os ingredientes são bons pensamentos... qualquer que seja o ingrediente,o bolo sempre vai ser gostoso. 
Coloque todos os bons pensamentos, as virtudes que você encontra em si mesmo e o resto da mistura faz a energia do bolo ser solar e todo esse brilho estará bem no seu olhar, esse bolo é o melhor de todos porque ele tem a doçura e todo o amargo superado na sua vida é assim que se vive a vida, comendo bolos do positivismo todos os dias.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Carta número três de Robin




A tristeza vem sem que a chamemos, ela acelera nosso coração e vai se intensificando ao ponto da dor estar fisicamente no nosso peito .

Esses pensamentos tristes vão se aglomerando e assim ficam mais fortes e assim se desencadeia uma depressão intensa da qual nenhum medicamento cura penamentos obsessivos.

Enquanto eu estava vivo, como encarnado, eu ora sentia tristeza, ora sentia alegria, mas era uma alegria diferente, pois ela estava ligada ao meu sucesso e quando ela passava, a tristeza voltava e ter que fingir alegria, me consumia na dor,era um ator comediante, mas era só isso, minha vida íntima sempre foi complicada e tensa, tudo era voltado ao que eu representava.

Quando fiz Uma babá quase perfeita, pensava em mim e em minha família, pois apesar das aparências, a infelicidade permanecia e eu nessa angústia íntima me envolvi com coisas que não valiam a pena , mas a fama nos deixa vulnerável e então, a droga se torna medicamento, o medicamento é uma droga, nada fere mais a família do que a incapacidade de agir com racionalidade e deixar  que o externo invada sua intimidade, a razão deve estar sempre dirigida em conformidade com o coração, mas um astro  nem sempre tem um bom conselheiro, nem um melhor amigo, ele tem bajuladores, tem pessoas que ferem com críticas e ideias de grandeza, a fama te mata intimamente, você se torna um boneco, e é viciante como as drogas, a fama é uma droga difícil de controlar.

Eu sofri muito mas hoje depois de três anos vivendo na escuridão, sendo açoitado e sempre comendo carne podre, o cheiro horrível, você perde o controle sobre si mesmo, mas a misericórdia divina existe e no momento em que eu pedi, orei, aluz veio em minha direção, como uma espaçonave que me aqueceu e tornei mais um astro em condições miseráveis, vi um rei me aquecer o coração com seu amor e me resgatou. Percebi o que tinha feito no momento em que acordei da morte física, mas depois dessa luz que me aquecia, eu pude encontrar Deus em todos os lugares, revivi momentos terríveis e me aproximei das belas lembranças então fui reaprendendo a viver e aqui estou relatando isso a vocês.