sexta-feira, 31 de maio de 2024

Maledicências, palavrões... Onde está a sua auto-estima?

 



O que são palavras faladas  senão as expressões sonoras do que pensamos, todos nós ouvintes ou não podemos nos expressar de alguma forma, somos capazes de dizer algo através de várias maneiras, seja através da arte,seja pelo corpo, pelo simples olhar, não importa, nós nos comunicamos.

As primeiras palavras, os primeiros sons, tudo que vivemos tem uma razão existencial, mas algo nos incomodam, as fofocas, ou para ficar mais bonito : maledicências.

Algumas pessoas como os nossos ancestrais dizem : não tem educação, sai falando o que dá na telha, e será que isso é bom?

Bem, digo, é bom dizer o que se pensa para que o outro, o receptor da mensagem entenda, mas é preciso ter um filtro , não é verdade?

Quantas vezes nos arrependemos de ter dito algo que feriu alguém que amamos?

Quantas vezes ouvimos palavras que foram como uma arma letal ao nosso coração?

Há várias maneiras de ferir alguém, e maledicências , é um ato cruel da qual algumas pessoas costumam usar para garantir seu direito de expressão, má educação, porque desde de bem pequena meus pais me ensinaram : Pense no que diz, não fale mal do outro, além de feio , é perigoso, além de "palavrões" que são palavras que não só ferem mas que realmente são feias, enfim, não é legal falar sobre coisas que não nos convém.

Mas há um detalhe muito importante, o que fazer quando alguém diz coisas horríveis ao seu respeito?

Vou dizer no meu caso : Eu não falo nada, eu deixo as pessoas destilares seus venenos, afinal, as más palavras não saíram da minha linda e amada boca, e mais uma coisa, eu deixo que o tempo faça seu trabalho,eu me afasto e não dou ouvidos, afinal, eu quero é ouvir coisas belas no mundo, pessoas que maltratam os outros, não merecem a minha admiraação e tão pouco a minha atenção.

Algumas pessoas vão dizer: Mas estão falando mal de você, pode fazer mal a sua reputação!!

Eu não estou nem aí para a minha reputação, as minhas ações, falam por mim.

O mundo das redes sociais podem ser cruéis, mas as pessoas podem ser cruéis conforme o que se passa em seus corações, não precisamos ficar justificando tudo, não podemos ficar presos as impressões ou expectativas dos outros, eu sei que a opinião dos outros nos ajudam em trabalhos, meios sociais, mas pensemos, o que mais é importante? O que você faz de bom ou o que o outro fala de você?

As nossas ações são o que fazemos, o que criamos para daqui a algum tempo criar seu efeito, não me importo muito com a opinião da vizinha, do fulano ou do ciclano, porque as pessoas mais importantes para mim, são as que convivem comigo diariamente e que eu as amo, o resto do mundo, só são detalhes de outras vidas, portanto, a minha impressão de mim mesma é sim muito importante.

A auto-estima é aquela palavrinha que amamos, porque diz respeito a quem somos, e o que sentimos sobre nós mesmos, no auge da minha depressão, essa palavra era quase que inexistente e eu me importava muito com o que as pessoas pensavam ao meu respeito, mas algo grandioso mudou dentro de mim, e eu me busquei diante do meu espelho, e eu me vi, a minha imagem é o que eu vejo, não o que as pessoas vêem em mim, e eu apertei o botão do foda-se... sim apertei e tudo ficou melhor.

Palavrões, maledicências são como venenos que aceitamos ou não, cabe a nós cuidarmos da nossa casa mental, dependendo dos nossos níveis de consciência, ficaremos bem.

Procuremos fazer o bem, não vamos fazer o que não gostaríamos que fizessem conosco, são ensinamentos milenares que perpetuam e há de permanecerem assim,

A caridade moral, palavrinha linda que devemos cultivar dentro de nós e fora de nós pelas ações rotineiras, eu acredito que muitas vezes excedemos nas palavras, mas há como remediar, mudando o nosso comportamento, pedindo desculpas e seguindo em frente, a caridade vai além do dar dinheiro, dar algo que o outro precisa em caráter de urgência, não importa, a vida é a sucessão de acontecimentos, é um círculo permanente.

Dizem que tenho muita paciência, sim tenho mesmo, mas é porque eu aperto o botão do foda-se, eu deixo para lá o que me fere, e sentir raiva, ódio o sentimentos difíceis, eu procuro não reter, porque eles nos fazem mal, não faz bem cultivar venenos dentro de nós.

Esquecer atitudes e palavras ruins que nos feriram é difícil mas o ato de vingança, é um ato primário de quem não se conhece e não se ama, porque no fim da história, é jogar contra a si mesmo o veneno que destila, então, ficar apenas observando e se afstando, é para mim a melhor escolha.

Cultivemos a paciência dentro de nós, deixemos que o tempo nos ajude a superar as coisas que não nos fazem bem, procuremos focar a nossa vida em algo que nos engrandece.

As celebridades, as pessoas que vemos nas mídias vivem sofrendo ataques de maledicências, e acabam se camuflando, se esquivando de amizades e amores , e será que esse medo do que os outros estão falando sobre eles não os mantém imunes?

Não, vão continuar sofrendo, se machucando e se maltratando, mas eles são eles, deixem que eles vivam em suas prisões mentais, mas você é você, então não deixe de viver com medo do que os outros vão falar ao seu respeito, apenas se respeite e respeite o outro, é um dever básico.

Mulheres incríveis morreram nas fogueiras por causa da santa inquisição, por causa da maledicência, mas pense, as pessoas ruins, continuam sendo ruins, mas não deixe que a maldade do outro mude o que pensa sobre si mesmo... 

Palavrões, maledicências só atraem coisas ruins para que profere, energias deletérias são atraídas e vivenciadas por quem profere, então siga firme e viva a alegria e a paz que merece, a vida do outro não é nossa, cada um tem o seu jeito de viver e fazer julgamentos, é como assinar a própria sentença negativa a si mesmo.

Cuide da sua auto-estima, deixe para o outro o que convém ao outro, o que você faz é de sua responsabilidade e se o outro de alguma forma prejudica você, ele responderá por isso, mas siga sempre em frente.

Todos nós somos compostos por átomos, somos energias, tudo é energia, então, como está a sua energia?

Pense nisso!!! As palavras tem poder, elas emitem sons, que ecoam no Universo, então, o que você está emitindo ao Universo, o que você acha que ele vai responder a sua energia?

Lembre-se o que você diz tem um efeito borboleta, não é apenas uma simples metáfora, é a real situação do mundo visível e invisível.

A medicina energética, a medicina oriental e as diversas civilizações antigas nos ensinam a respeito disse, há milênios, e pelo amor de Deus, o que estamos fazendo desse conhecimento? Use e abuse do amor que você tem e se encante pelo belo que tem o mundo, trate-se bem esquecer as injúrias é um ato de amor a si mesmo e ao mundo que você atrai para si.

terça-feira, 28 de maio de 2024

Pessoas parasitas....Esquecer e desapegar para não nutri-los... Amor-próprio na auto-cura!!!

 


 



Eu aprendi,demorou um tempo para isso,passei por tantas coisas que eu acabei aprendendo.

Talvez seja a experiência de dor , nem tanto a alegria dos primeiros anos mas o tempo acabou me fazendo entender.

Me dei conta que o mundo não é apenas uma escola da qual passamos para vivenciar experiências materiais.

Aprendi que todos nos tornamos mestres uns dos outros, é um mecanismo estranho ,mas uso tudo que aprendi para poder sobreviver às minhas próprias limitações.

Faz um tempo que comecei a perceber a minha capacidade interessante de esquecer, não é apenas um esquecer causado pelo estresse, é um esquecimento que me atrapalha no meu dia-a-dia,vai desde o café da manhã até o lanche da noite,é um processo em que se esquece coisas importantes,então eu senti que era um sinal vermelho.

Mas eu também percebi que durante essa processo eu estava me acostumando com essa condição,então, eu procurei o lado bom disso tudo, eu procurei esquecer como é a dor,a tristeza e a aflição, logo, eu ainda que esquecida,eu estou mais tranquila do que antes,não que seja ruim esquecer de coisas primárias,eu comecei a procurar coisas para esquecer,desde sentimentos de mágoas, a raiva e aos mimimis da vida, eu já estava fazendo isso,e fiz uma grande descoberta.

O que eu faço que bom deve repercutir para o Universo, e não somente a mim,entendi que o meu karma pode ser algo que faça não só me faça crescer,mas tudo que me envolve como ser humano.

Eu descobri a razão da minha vida, eu descobri o que já estava intuindo, eu estou crescendo.

Amor-próprio no processo de auto-cura é estar vivendo seus sentimentos,emoções ,pensamentos e reconhecê-los como seus e o que é bom para você.

Existem pessoas que necessitam da nossa presença, assim como nós a presença delas, mas existem os que nos parasitam, que nos consomem e só depois de um tempo percebemos essa falta de energia, mas lembremos, nós também podemos estar sendo parasitas, precisando da atenção e sendo abusivos por isso, por isso a necessidade de um olhar sincero sob nós mesmos.

As pessoas ao nosso redor não estão a nossa disposição,não existem prova de amor porque o jeito que amamos não necessariamente o jeito do outro, um exemplo clássico :  Mães amorosas !!!Uma mãe que não tem um emprego ,que cuida exclusivamente dos filhos e da casa alugada ela não ama menos o filho e a si mesma  do que outra mãe que trabalha fora, casa própria ,milionária, há situações diversas para sentir e diversas formas de amar.

O outro não nos ama porque dispomos de tempo e atenção exclusiva para ele, nos ama porque o sentimento não se medem, e não podemos ditar as regras de sentimentos e emoções, as regras são : sentir,existir e viver!!!

Às  vezes o que aprendemos não  é didaticamente fácil de explicar,não se ensina sobre as leis universais para alguém que apenas reconhece as leis de seu país, e desconhece a si mesmo como um ser simples embora cheio de aspectos complicados,enfim, não podemos ensinar as fórmulas químicas para quem não reconhece o que se passa dentro de si, daí a explicação lógica que sempre nos aproximamos de pessoas que nos compreendem, que está em nossa mesma frequência.

Esquecer na verdade foi uma forma inteligente de me fazer presente,de me entender ainda melhor e poder compartilhar um pouco de mim sem ser piegas , eu estou aprendendo a esquecer o que não me serve mais,o que eu devo ou não abandonar passa por um critério interno, é uma ferramenta interna que o meu corpo se dispõem e obrigatoriamente eu aprendi.

É difícil desapegar de dores, de sentimentos que nos acompanham a tanto tempo e nos acostumamos com eles, algumas crenças que nos limitam,nos paralisam e no final das contas,vivemos sempre nos movimentando em círculos, agora estou me desconstruindo para me recriar, e passar o tempo mais introspectiva,o que venho fazendo a um tempo e que algumas pessoas podem estranhar, é um momento de ouvir a voz do silêncio.

Conversar, explorar novas amizades é um processo interessante, sempre fui aberta,converso com todos e me vejo sempre disposta a explorar um mundo com  novos amigos ,é um compartilhar o que somos com pessoas novas, e conhecer novas pessoas é algo divertido,nunca se sabe as  grandes amizades que surgem depois disso, mas às vezes eu me coloco num lugar de acolhimento que já é uma característica minha,e me entrego a essa experiência,e me pergunto sempre se estou agindo com sabedoria,mas há uma coisa dentro de mim que diz: Faça o outro se sentir bem com quem você é... não se desligue de quem você é para agradar alguém que desconhece o seu poder.

E assim é, por mais que eu esteja num processo de cura interna por causa da minha condição desmemoriada, (brincadeira,gosto de rir de mim mesma)eu ainda tenho aquela esperança sincera que tenho ainda muitas memórias para criar e desistir de quem somos é andar por caminhos obscuros, é deixar-se levar por vidas que não compartilham com você a mesma energia,que é de ser feliz e aprender com as experiências que você escolheu para viver.

Percebemos pessoas interesseiras, quando também percebemos o quanto elas nos parasitam, consomem a nossa energia e no fim, vivemos para deixar os outros felizes ao invés de vivermos essa felicidade juntos.

Seres parasitas são os vampiros que convivemos e precisamos conviver porque vivemos em sociedade,mas podemos nos esquivar delas,pela nossa saúde mental, então, reconheça os parasitas e viverá melhor, lembrando que os parasitas são aqueles que abusam de você, da sua generosidade,compreensão e ainda exigem um comportamento para se adequarem aos caprichos deles, enfim, não te reconhecem como parceiro mas como um recurso de sobrevivência.

Lembremos que felicidade não está dentro de um pote,assim como emoções,sentimentos e pensamentos, portanto, deixar ir embora não faz de você uma pessoa indiferente,mas sim alguém que não está disposto a ser escravo,a estar dependente emocionalmente de ninguém.

Esquecer faz parte de uma proteção interna, outras vezes de um mecanismo de fuga ,mas no fim, o mais importante é nos lembrarmos que de somos alguém, um ser de luz que está vivendo uma experiência de aperfeiçoamento e precisamos sempre viver, experimentar ,só assim poderemos sentir de fato o que somos em nossa unicidade e totalidade.

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Medo da solidão!!!

 


O que nos caracterizam como sendo a raça humana é pelo fato de sentirmos algo,e vivermos, pensarmos e agirmos, o nosso intelectual e a nossa habilidade de vivermos em sociedade, a esse respeito tenho meus pontos de vista, afinal,as formigas,abelhas,cardumes, vivem muito bem em sociedade,mas isso não vem ao caso, se tiverem alguma dúvida sobre sentimentos e inteligência de animais ,leiam Ramatis, ele é um bom mestre e explica isso com uma grande facilidade.

O medo da solidão não é um problema em mim,mas para algumas pessoas,isso é uma questão muito séria e por causa desse medo, as relações afetivas se tornam um grande agravamento para alguns distúrbios emocionais,afinal,um sentimento, emoções sempre caminham em "bando".

Alguns casos tem ligação íntima com as relações familiares,na verdade, na grande maioria,mas tudo isso passa quando crescemos,e não se trata de um crescimento puramente biológico, faz parte de um crescimento moral , um amadurecimento da mente e espírito,e não seria diferente, pois nós somos um espírito que anima o corpo, e a prova física disso é que a carne que os carnívoros  comem não emitem nenhum movimento depois de abatidos, não há como negar esse fato, um espírito se manifesta através de conexões e  um corpo morto,não há como ter conexões.

Precisamos entender de onde vem essa solidão para poder entender esse medo.

A solidão pode ser entendida como a falta de alguém, de compreensão, de empatia, estar só é uma escolha e muitas pessoas necessitam de serem acolhidas, compreendidas, se sentirem próximas a alguém e de estarem sempre com pessoas por diversos motivos,mas  o medo de ficar sozinho pode causar alguns problemas, algumas escolhas que podem e devem ser feitas com critérios,o medo da solidão vem com o medo de não ser aceito,de não corresponder as expectativas dos outros, portanto,agradar os outros a todo custo pode ser uma das atitudes de quem tem medo da solidão.

Algumas teorias afirmam que narcisistas tem medo de solidão, há também teorias em que o medo da solidão é uma forma de proteção e um meio de sobrevivência,enfim, independente de qualquer teoria ,o medo da solidão só acaba quando a autoestima e o autoconhecimento se tornam algo permanentes e equilibrados.

A mente segundo Mouni Sadhu, é o conjunto de pensamentos,logo, a mente sadia provoca sensações positivas ao espírito,então,o medo da solidão não é bem algo que podemos nos apoiar para vivermos em sociedade.

A voz do silêncio de Helena Blavatsky precisa ser ouvida e isso acontece quando nos dispomos a nos ouvir e nos abraçarmos de forma consciente e tranquila, não é uma tarefa fácil, mas bem útil.

O medo da solidão pode causar dependências emocionais, e apego a elogios e mimos,ou seja, senão tornarmos cuidadosos com a gente mesmo, o egoísmo e orgulho serão sempre presentes em nossas vidas, e pessoas sempre interesseiras e o pior, nos tornamos interesseiros.

Cabe a nós fazermos um estudo íntimo sobre qual o tipo de relação queremos para nós mesmos, que pessoas queremos ao nosso lado e um pouquinho de solidão pode nos ajudar nessa auto-reflexão, o que Helena Blavatsky nos ajuda a pensar a esse respeito. Esse olhar íntimo sobre a nossa mente e como nos ocupamos do tempo que temos e como o doamos.

O medo da solidão pode aparecer bem antes das primeiras palavras,os primeiros passos, o medo da solidão começa lá atrás, de quando éramos bebês, do ciúmes dos irmãos, da falta de atenção dos pais, entre outras questões íntimas, o medo da solidão é algo a ser estudado por nós mesmos.

O amadurecimento trás consigo as quebras de rótulos, alguns paradigmas,uma reprogramação mental,daí tudo fica mais fácil de entender como a nossa mente funciona.

Não se cura o medo da solidão de um dia para a noite, e nem estando numa relação afetiva,e nem quando nos tornamos pais, ela acontece quando nos entendemos e experimentamos as diversas sensações, não se cura algo sem o contato ,sem o cuidado e muito menos com apenas alguém nos mostrando de como acontece, ela vem com a nossa ação, com as nossas próprias indagações e principalmente com a nossa vontade.

Esse texto é só uma vírgula dos conhecimentos a respeito do medo da solidão, para quem quer se aprofundar mais a única receita é : busque ,se aprimore e viva a vida com leveza, o fardo pode ser pesado,mas a mente jamais.

sábado, 25 de maio de 2024

Medo -parte 2

 


 



Até agora falei sobre o medo de maneira bem simplória,vamos nos aprofundar um pouco mais.

O medo é um estágio intelectual da própria ansiedade, quer dizer,é um estado de alerta ante ao perigo por um conhecimento intelectual do mesmo e de controle cortical,com sensação psicológica somente, a ansiedade também é um sinal de alerta , mas antecipando um sofrimento.

Quanto mais imaturos somos, mais temos medo do que é real, quer dizer, a materialidade, e quanto mais maduros,o nosso medo se torna mais surreal, o que acontece também com as crianças, e um detalhe importante, nós transferimos os nossos medos e ansiedades para as nossas crianças.

É natural ter medo, faz parte da natureza humana, mas pode se tornar patológico,por isso nos preocupamos com os medos, exatamente porque eles nos travam e nos tornam muitas vezes inoperantes.

O ambiente familiar é onde mais existe essa transferência de medos,o que é compreensível,nós os responsáveis pelas crianças acabamos causando isso, a nossa superproteção, falta de motricidade ,entre outros aspectos, logo, é compreensível o constante sentimento de culpa que nós sentimos no nosso exercício de maternidade.

Os maiores medos de nossas crianças segundo pesquisas e quadros clínicos de medo são: medo de estranhos, timidez\e retratamento, medo de escuro, medo de ser perdido, medo da morte, medo de hospitalização e medo de fracasso escolar.

O que demonstram que nós frequentemente transferimos os nossos medos as pobres crianças, a rejeição, o abandono entre outros são de fato material importante para a nossa própria reflexão.

O medo pode parecer uma coisa banal e rotineira mas infelizmente carregamos para o resto da vida,esses medos e que refletem inconscientemente em nossas ações diárias, portanto,quando aprendemos e educamos as crianças precisamos perceber  a importância da literatura, arte e esportes , entre outras formas culturais, afinal, o que se aprende é o que transferimos e ensinamos, tudo respeita a um movimento semelhantes aos jogos de dominó e xadrez, tudo pode ser previsível quando nos atentamos aos sinais.

A ansiedade é o reflexo desse medo, se cria uma intensa sensação que se materializa no nosso corpo imediatamente, porque se cria um mecanismo de defesa,se cria uma sensação abstrata que reproduz no corpo causando algumas reações diversas e que pode ser constantes.

A ansiedade é a nossa falta segurança, a nossa falta de racionalização daquilo que sentimos e  não compreendemos,enfim, a ansiedade e o medo são amigos inseparáveis.

Há maneiras de superar as crises, mas é um trabalho que envolve paciência, concentração, otimismo e muita força de vontade, com ajuda podemos ir mais longe e alcançar as nossas expectativas e vivermos bem com a nossa ansiedade e medos.

Exercícios de autoconfiança, pessoas que realmente nos queiram bem, e a prática constante de meditação, yoga, psicoterapia e muito amor, porque superação não se faz de um dia para o outro, se encara o medo gradativamente, com sabedoria e o autoconhecimento nunca é demais.

Assumir as nossas falhas fazem parte do nosso crescimento pessoal , só atingimos a maturidade com a vontade, afinal,envelhecer não é sinônimo de uma mente enfraquecida mas disposta a sempre aprender, isso é evoluir, é despertar.

Medo de quê???

 



Quando o coração pulsa, sentimos e compartilhamos a ideia de estarmos vivos.

Os nossos sentimentos e emoções apenas fazem parte de nossa consciência, das nossas muitas consciências, na correria do dia-a-dia acabamos nos esquecendo que estamos ligados e emanando a nossa energia em tudo, estamos tão presos a essa materialidade e as nossas vidas se condicionam a ela, no fim, vivemos em muitos mundos.

Quando nos deparamos com a nossa voz do silêncio nos conectamos com as nossas muitas consciências, está aí a importância da yoga , a minha pedra filosofal da qual me atrevo a aconselhar fazerem, mas não é sobre isso que quero falar agora.

Quero falar sobre o medo, essa palavra que funde os nossos cérebros e nos travam quando sentimos a sensação de um estresse intenso, é a sensação de medo que faz com nós deixamos de superar os limites do extraordinário.

Vamos nos lembrar de um filme de algumas décadas atrás chamado " A hora do pesadelo" que nos é relembrado na série Stranger things, da Netflix, em suas duas últimas temporadas, as duas obras cinematográficas nos tráa a tona uma palavra que por se só já causa algumas sensações, O medo.

O medo precisa ser analisado de forma profunda, porque ele sempre resgata em nós lembranças e sensações que se perpetua por muito tempo, está aí uma grande questão, o que fazemos com ele?

O que tem o medo que nos paralisa ou nos fazem caminhar para que ele não nos alcance?

Imagine sermos tão corajosos? Enfrentar os perigos, as pessoas, as sensações e até mesmo o próprio futuro?

Somos todos seres que vibram e que dentro de nós é repleto de energias, sentimos tudo, usamos os nossos sentidos porque nos sentimos vivos, e quando morremos? O que sentimos depois que morremos?

Sentimos o mesmo, porque temos consciências e o corpo é só uma parte da nossa matéria, usamos o corpo para nos expressar materialmente o que estão em nossas consciências, portanto, vamos ter medo da morte por quê?

O medo gera paralisação, porque o desconhecido ou antigas sensações desagradáveis fazem parte da nossa memória , portanto, temos medo de sentirmos novamente aquelas sensações o que causa a nossa rejeição às mudanças, o que é a mudança senão, o movimento da vida. e por quê sentir medo das mudanças?

Façamos as perguntas, façamos uma análise daquilo que vivemos, só deixamos de ter medo quando desvendamos a nós mesmos e então, bloqueamos os nossos medo, é quando as mudanças são para nós algo positivo e próspero.

O medo é como estar no escuro, quando enxergamos no escuro? Quando abrimos as possibilidades de usarmos os nossos outros sentidos, quando descobrimos que o escuro só é um "lugar" onde a luz da consciência não se encontra.

Vamos começar a enxergar no escuro, deixar que a nossa mente encontre no escuro um lugar calmo e então ela possa brilhar e dar lugar a algo novo e surpreendente?

Quando nos tornamos pais, passamos a ter medo, um medo estranho, mas medo, quando descobrimos que medo não é um lugar seguro, procuramos clarear nossos pensamentos, deixamos que os nossos filhos tenham suas próprias consciências em equilíbrio, esse é o papel da maternidade e da paternidade, criar possibilidades de fazer nossas crianças se enxergarem e adquirir confiança, força e continuarem o caminho com o amor que compartilhamos a elas.

Deixemos o medo de lado e vamos criar novas possibilidades, eu sei que é difícil recriar, se reconstruir , mas é possível, essa reprogramação mental nos fazem ir além, nos faz avançar os limites e nos faz aprimorar.

Não há necessidade de pressa, a paciência é a virtude dos sábios, as tartarugas vivem tanto porque são pacientes, vamos usar esse exemplo em nossas vidas? Adquirir paciência, nos concentrarmos no que é bom e o que percebemos ser o correto e quando percebemos o que é correto?

Quando não fazemos o outro sofrer, quando não sofremos, quando não nos julgamos e julgamos os outros a partir do nosso ponto de vista.

É difícil né? Mas quem disse que não é possível???

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Them - A série brilhante, assustadora e perturbadora da Amazon !!!

 


 


Eu e minha mania de criticar o cinema... Quem nunca?

Desde que descobri a psicanálise eu me deleito nas obras de arte, e me delicio com o que eu posso aprender com o cinema, com as fotografias, entre outras manifestações artísticas, com o pensamento humano, analisar o que leio e o que vejo se tornou um hábito peculiar, eu filosofando sempre, embora eu sempre me encontro num estado socrático, emfim...

Assisti uma série chamada Them, pela Prime Vídeo, baseada em fatos reais, eu confesso que me causou uma certa asia, uma aflição que se exteriorizou no meu corpo entre calafrios e muita exaltação. são duas temporadas, se baseia no racismo americano, sendo implacável e numa palavra mais recente no meu linguajar  " nojento" é uma série de terror, eu não me sinto a vontade com filmes e séries de terror, mas fui ousada já que se tratava de racismo e machismo, palavras que me trazem bastante questionamento, mas vamos lá.

A primeira temporada se passa na década de 40 a 50,  as cenas intercalam entre o passado e presente, uma família negra se muda para a Califórnia e vivem uma situação de terror porque a comunidade branca tenta a todo custo os expulsarem de casa , o preconceito é tão intenso e abominável que eu demorei um tempo para me acostumar com a série, os sentimentos de revolta causados pelo preconceito é crescente causando a violência , além disso vem a parte que me deixou de cabelos em pé, Os espíritos além de assustadores , eles obsediavam a família ao ponto de cometerem a violência e os levarem a loucura.

Algumas cenas me marcaram muito, a filha mais velha do casal sofria muitos ataques preconceituosos e acabou se isolando na escola, ela motivada por um espírito se pinta de branco, a cena é muito forte porque ela se convence que ser branca a faria ser tratada melhor, acreditou na ideia errônea sobre a "superioridade branca" , quando ela aparece pintada de branco no campo de futebol,foi comovente e esse sentimento de incômodo gritou dentro de mim, foi assustador e triste, a outra cena que me causou uma certa tristeza  os vizinhos fizeram alguns bonecos negros e penduraram na varanda da casa de maneira que simulava enforcamentos... 

O fator dominante do racismo me causava um sentimento de medo , nem precisava de espíritos para aterrorizar essa série,só o racismo já bastaria.

A segunda temporada é uma onde de assassinatos envolvendo um espírito que causava medo nas pessoas, quer dizer, as pessoas literalmente morriam de medo e a ligação íntima do espírito assassino com a própria investigadora do caso, e esse fator surpresa ajuda na solução dos assassinatos, é assustador como se constrói esse processo psicológico do assassino, a sua mente construída através de traumas e como ele se comporta diante do preconceito, das suas memórias infantis e como ele se transformou num assassino que lembra " A hora do pesadelo".

A série não é só uma história que nos faz refletir sobre o racismo e o machismo, a série retrata uma parte triste da história da humanidade, sobretudo do racismo estrutural americano, que não se difere do racismo brasileiro, já que racismo é sempre racismo,e o machismo negro que reafirma a nossa busca incansável pelo sentimento de humanidade.

O cinema é como um sonho que está repleto de câmeras escondidas, ele retrata a alma , as nossas facetas e as nossas ações desumanas e outras formas mais humanas de como vemos o mundo, embora o cinema , a literatura, as belas artes são apenas parte de nosso inconsciente coletivo, dizem muito sobre o que somos e o que pensamos, de como tratamos algumas questões importantes que permeiam o nosso espírito.

A arte educa e impressa sobre nós ideias , pensamentos e emoções, a arte diz muito sobre as nossas vidas, os nossos gostos, as nossas percepções e diz muito sobre o próprio artista, embora há diferentes pontos de vistas , há sempre a verdade impressa na arte.

Todos nós materializamos os nossos pensamentos em ações, conselhos e na arte, qualquer manifestação é sim a nossa impressão de mundo, tudo diz alguma coisa.

Embora o cinema seja uma maneira de entretelimento, ainda sim, é manifestação de pensamentos e a nossa filosofia pessoal, portanto, tudo tem algo a ser ensinado e aprendido. 

terça-feira, 7 de maio de 2024

As enchentes do RS ... Eu sinto muito!!!

 



 Retratos, documentos, destroços de sorrisos presos nas correntezas.

O choro, os gritos, as vidas perdidas.

As crianças, mães e idosos,famílias  presas em telhados, sem despedidas.

Estão nos jornais, na boca a boca.

Há doações, solidariedade e descaso de alguns.

Orações silenciosas e velas acesas.

Corações que tentam consolar outros corações.

E a dor continua latente ignorando outras dores.

As águas crescem e transbordam, lembrando Mariana,Brumadinho, lembrando a Bahia, Nordeste, lembrando os tantos desabrigados,lembrando tantas outras lágrimas.

Mais uma história triste para contar, mais um tempo de luto.

As fitas pretas embaladas no vento, nas telas e nos corações despedaçados.

Há quem diga que foi maldição, outros não sabem o que dizer, não tem muito o que dizer.

Há quem diga que é terrível, outros não tem o que dizer.

A esperança é um lugar no horizonte, num sol claro e límpido.

Ela está em todos nós.

Buscamos a força onde as águas ainda não nos cercaram.

E as doações chegam e se fazem presentes num país que já viveu de tudo.

As nossas palavras afetuosas e gentis aquecem.

As nossas mãos curam e abraçam, são de todas as cores. religiões, não há diferença alguma.

Há apenas boas palavras para dizer para quem passou a noite chorando.

Há em todos nós uma oração de amor na solidão de nossos pensamentos, mas é solidário e carinhoso.

Há uma parte de nós que reata laços, colhem grandes amizades, são as grandes tragédias resgatando vidas perdidas dentro de nós.

Nos corações há mais do que espaços vazios, há espaços cheios de amor.

Quem do fundo do coração doa orações, no fundo dele brota a luz.