segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Nunca mais.

 


Nunca mais quero me sentir usada, castigada e humilhada.

Nunca mais quero me sentir perdida.

Faço das minhas palavras um apelo.

Silenciosa e quieta.

Eu quero sentir a vida fluir dentro de mim.

Sentir que sou querida e não mais usada.

Nem meu corpo, nem minha mente.

Quero a liberdade, a delicadeza de ser eu.

Não quero mais sentir o peso de carregar o outro nas costas;

Eu quero ser livre e não submissão;.

Eu quero ser eu, sempre eu.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

O feminismo que habita em mim!!!

  


Falar sobre o feminismo é falar sobre quem eu sou, porque a mudança que esse termo fez na minha vida contribuiu para que um aprendesse sobre mim mesma.

Não é só um termo que usamos para definir a nossa luta pelos direitos da mulher e sua emancipação, mas é sobre conhecermos a nossa própria história e aprender a aceitar o que passou para mudar o que eu posso mudar por agora.

O que aprendemos lendo " a criação do patriarcado" de Gerda Lerner é que somos bem mais do que julgamos ser, há uma força gigantesca dentro de nós que nos carrega e nos faz lutar pelo que acreditamos e pelos outros que amamos.

Nos tornamos feministas não apenas por amor a nós mesmas mas por um ideal maior que nós, a história da mulher na humanidade não foi contada, fui suprimida, por isso não se fala sobre isso, não se fala de coisas que não foram entendidas.

Quando entendemos o que aconteceu com a humanidade, quando descobrimos através de historiadoras o que realmente aconteceu passamos a nos amar e nos respeitarmos.

Quando criamos uma metodologia para entender o feminismo e suas definições a gente cria uma ligação importante e assim agimos com segurança, quer dizer , para quebrar o ciclo do patriarcado precisamos conhecer, entender e criar formas para agirmos de forma que as mulheres e homens possam educar a nova geração com respeito e com a sabedoria, quebrar esse ciclo é primordial para que a nossa sociedade seja de fato justa e pacífica.

Feminismo não é apenas um movimento importante, ele é primordial para sabermos trilhar um caminho para a sabedoria, é como encontrar o Tao, é como um mapa para que nós possamos construir uma nova história.

Quando me tornei feminista? Quando encontrei Cinderela às avessas era uma feminista por intuição, a autoproteção e o cuidado com as outras mulheres foi uma chave que virou através de estudos sistemáticos e a ajuda de mulheres do grupo, então, me tornar de fato feminista me abriu novas possibilidades e conhecimento, aliada ao que eu já sabia, O feminismo que habita em mim está em outras mulheres , conectadas a todas elas que nos fazem querer mais.

Somos todas nós, juntas , unidas com uma força incomensurável para querer fazer o melhor , e futuramente "Cinderela às avessas" vai estar com seu canal no Youtube, e vamos continuar com o nosso trabalho de informar, e motivar as muitas mulheres a serem elas mesmas, sem máscaras, estimulando sempre a emancipação, e resgatar essa energia feminina que perdemos ao longo de um tempo, lutando por nossos direitos, tornando-nos um só. 

Todas as formas de amar, de amor e sermos uma grande irmandade, lutando por todos nós. 




segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Como foi psicografar Estrelas no além .

 


Não é nenhum segredo, e nem tão pouco cheio de mistérios,apenas criamos dentro de nós uma força que desconhecemos quando esquecemos de quem somos e da importância que temos enquanto seres humanos.

A minha história não é diferente da maioria das pessoas,uma infância cheia de sonhos e poucas frustrações, carregando dentro de mim algo que poderia crescer.

Nos tornamos fortes quando encontramos dentro de nós essa energia criadora,esse amor se agiganta dentro de nós,eu cresci querendo crescer e quando nos afirmamos como seres caminhantes,eu só queria ser melhor e essa sensação de querer fazer melhor,foi se amontoando dentro de mim,e me tornar voluntária foi como acrescentar mais cor e brilho dentro de mim.

Eu me tornei uma ponte entre os que se foram e os que ainda estão aqui,viventes e permanentemente trabalhadores da luz, e foi esse pensamento que me levou a psicografar, e venho fazendo isso há muitos anos, fui estudando, aprendendo e com o tempo distribui o que estava dentro de mim,e me tornei maior do que eu acreditava ser possível.

Não era só ser eu,era me pertencer ao lugar em que me propus estar, a primeira psicografia de uma celebridade foi há mais de 12 anos, a de Michael Jackson,depois vieram outras celebridades, eu me perguntava o por quê daquilo e ele com sua energia amorosa e límpida me trouxe um amor que me iluminou e me fazia chorar como uma criança, e me disse que era meu coração que me trouxe a ele, e foi trazendo outras e mais outras e assim ele escrevia poesias lindas e que marcaram me coração.

Não me sentia como uma estrela, me sentia como uma pessoa privilegiada por toda aquela energia, então eu novamente estive ao lado de Michael e eleme disse algo que me encheu o coração de alegria, vamos novamente escrever juntos e vamos trabalhar juntos e me revelou que a música    We are The World  teve a inspiração de Maria,a nossa mãezinha de luz,eu como chorosa que eu sou, chorei e me lembrei que as vezes a nossa vida , a nossa missão não é sobre nós, é sobre os outros, é para o bem do mundo.

Aprendi que a vida é um crescer,é um respirar intenso de amor,essa é a intenção divina sobre nós,continuo sendo inspirada pelas muitas almas iluminadas que me cercam ,pelas pessoas incríveis que eu convivo, ser um instrumento de amor é estar num mundo de maravilhas porque realmente aonde eu quero estar,se é para ser boa e generosa,é assim que deve ser,temos as nossas imperfeições mas querer ser melhor, é a melhor parte de nós.

Eu não sou uma pessoa perfeita, tenho tanto a aprender mas me juntar aos que querem o bem,eu quero ser isso.

Ser uma pessoa como eu sou, não é ruim e nem me coloca num local especial, mas eu estou onde quero estar, com as pessoas que preciso estar,ser quem eu sou só me trás maiores responsabilidades, me trás um peso,mas eu não me importo com as críticas,comentários maldosos, porque ser eu mesma, já me trás alegria que mereço, sim, sou uma médium que psicografei algumas celebridades desse planeta,mas eles são como todos nós, mensageiros e caminhantes, ninguém é melhor do que ninguém,cada um desempenha seu papel de fazer brilhar o céu... e é isso que eu sou...eu amo ser um instrumento, e vou continuar sendo,porque a vida deve ser vivida em sua plenitude por um bem maior que nós mesmos.

A violência invisível contra a mulher!!!

 


Estamos falando sobre algo que compartilhamos umas com as outras e as vezes nem isso.

Quando uma mulher sofre uma violência , ela em si não é sentida tão profundamente a não ser pela própria vítima.

Quantas de nós nos calamos diante da violência?

Não é nenhum segredo que nós mulheres nos sentimos culpadas pela própria violência que sofremos, esse ato de introspecção é um ato comum, é um ato que aprendemos desde que nos reconhecemos como mulheres.

Lendo e refletindo sobre a história das mulheres pensamos que já superamos boa parte de nossas lutas, mas isso é apenas uma ilusão, a luta maior é compartilhar e mudar esse ciclo de violência.

A violência contra a mulher é uma violência invisível porque ela só se torna visível quando nós expomos ela, quando denunciamos ela, quando compartilhamos esse sentimento profundo de imobilidade.

Não é uma tarefa fácil para nós feministas que lutamos por todas nós, porque estamos vivendo por gerações, por milênios uma opressão, uma repressão e suprimimos tudo isso, enfim, aprendemos a oprimir, a reprimir e a suprimir, é um ciclo vicioso da qual é podemos sair a partir do autoconhecimento e luta constante.

Aprendemos a entender a história da mulher não de uma forma livre, mas de uma forma contida, vívida e só conhecemos a real história quando nos deparamos com historiadoras que lutaram contra a apropriação dessa história que foram contadas pelos opressores, os livros de histórias apenas relatam parte mínima dessa história e reproduzimos isso através de  uma educação patriarcal porque só conhecemos esse sistema, portanto, é preciso nos apoderarmos das verdades que tantas mulheres viveram, e só conseguimos através de pensadoras e historiadoras mulheres, porque estas, querem conhecer de fato essa história.

Foi uma violência velada e institucionalizada por muitos anos, para não dizer milênios, então , o genocídio contra as mulheres foi retratada apenas de maneira tímida, e não como de fato foi.

Ainda a violência contra a mulher é invisível porque nos calamos, nos culpamos pela violência não or opção mas por medo e principalmente porque aprendemos a nos culpar pela nossa sexualidade, pela nossa inteligência , pelas nossas emoções sentidas, enfim, somos culpadas pela nossa existência? Não , não somos culpadas por sermos quem somos, não somos culpadas pela violência do agressõr, porque as vítimas somos nós, e não podemos deixar que essa invisibilidade continue.

Só se torna visível a violência contra a mulher quando denunciamos ela, não é apenas a violência física que estamos falando, é uma violência generalizada e que se estende a todas nós.

É a violência contra as mulheres, contra trans, conta as crianças, idosos, esse ciclo de violência é uma forma de consolidar o que é imoral e indígno, e devemos sim expor o que estamos vivendo só assim podemos conhecer de fato a verdade sobre a nossa história, a nossa humanidade deixa de ser violenta quando o nosso poder pessoal sobressai aos que querem manter em segredo o que nos fazem perder a vida, perder a nossa própria humanidade.



domingo, 28 de janeiro de 2024

O pensar, o sentir e o agir !!!!

  


Boa parte de nós se escorrega em nós mesmos, estamos sempre sujeitos a nos descobrirmos e isso faz com que caminhemos para uma evolução individual.

Quando nos vimos frente a problemas que consideramos de difícil resolução acabamos meio ou ao desespero ou a desistência, mas vale lembrar que o tempo muitas vezes trás a solução, daí a paciência se torna nossa melhor companheira.

Quantos de nós ficamos ansiosos para resolver problemas que nem sempre nos cabe a resolução?

Às vezes uma pequena percentagem de nós acredita que tudo dará certo e outra parte de nós se desespera para que tudo se resolva e fim, Não há outra alternativa a não ser escolher, escolher qual decisão tomarmos diante da dificuldade, porque ela seja qual for, faz toda a diferença.

A simplicidade nos ajuda a perceber as pequenas nuances que a vida nos apresenta, e a humildade é a companheira fiel, é portanto, belas virtudes de quem carrega em si a esperança,

O amor é a energia criadora que nos alimenta infinitamente , porque ele é o nosso DNA. a nossa energia primária que é o começo e fim de tudo, essa consciência , essa inteligência suprema, portanto, sendo nós parte disso, estamos então vivendo o que nos é permitido viver, talvez escolhemos experiências para que nós em plena consciência podemos entender o nosso real motivo existencial, ou seja, as nossas escolhas vão definir a nossa própria jornada e o que aprendemos com ela é que nos definem.

Nós temos a eternidade para vivenciar tudo que podemos viver, nós damos ritmo e criamos os nossos próprios caminhos, quando escolhemos amar, estamos escolhendo viver plenamente quem somos, e a convivência uns com os outros nos fornece aprendizado, ninguém ensina sem ter aprendido, e a vida é um eterno aprendizado.

O mito da Fênix, o mito de Isis e Osíris , todas as mitologias que envolvem morte e vida, é um grande ensinamento de que precisamos morrer para renascer, o próprio Mestre Jesus, nos ensinou através do seu evangelho e os demais mentores em diversas religiões, é um ensinamento universal que devemos ser imergidos nele.

Quando deixamos que haja morte de alguns sentimentos e  emoções  e estes passam por essa transformação estamos nos renovando , deixamos morrer o que já não nos cabe vivenciar.

A própria natureza nos ensina através dessa eterna metamorfose, seja nos ciclos lunares, solares, no próprio ciclo da água, tudo nos remete grandes transformações e porque não nos transformarmos?

Qualquer problema, qualquer situação conflitante é apenas uma fase da qual passamos para nos tornarmos fortes e possamos compartilhar com os outros esse aprendizado pessoal, o Universo está em constante transformação, sem essas transformações constantes não haveria nenhum desenvolvimento, não haveria expansão e tornaríamos estátuas presos no espaço - tempo.

Sem esse olhar permanente sobre nós mesmos não haveria espaço para nossa transformação, senão estamos descontentes não haverá mudanças significativas , nem tão pouco ação, esse olhar reflexivo é o que nos mantém em movimento, logo, estamos constantemente em transformação, a vontade é a peça que nos leva ao movimento, sem a vontade não saímos do lugar.

O pensar, o sentir e o agir fazem parte de nossas vidas, e são exatamente isso que nos levam a algum lugar... Sempre.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Eu já morri uma vez. De um lar abusivo à vida!!!

 


Eu já morri uma vez.

Deixei que meus sentimentos profundos tomassem conta de mim.

Eu morri, mas a dor nos trás uma certa cura.

Eu me deixei levar pela esperança.

Foi como uma faísca e cresceu dentro de mim.

E da dor nasceu uma flor.

De um lar abusivo, nasceu lótus , eu ...

Eu nasci de um sofrimento e surgiu em mim alguém melhor.

Alguém que já estava crescendo em mim.

Mas depois da morte vem a vida.

Conheci a alegria da liberdade.

Outras mulheres que se machucaram me inspiraram.

Me vi entre elas, me tornei uma delas.

Me tornei a mulher que já existia em mim que eu deixei morrer um dia.

Um lar abusivo não é lar, é prisão.

É uma prisão que aprisiona a mente cansada e calejada.

Mas tem um fim, o nosso nascer.

Nascer de uma flor, uma flor divida.

É a vida dentro de nós ,pedindo para resplandecer.

Somos muitas, e somos infinitamente mais fortes.

sábado, 20 de janeiro de 2024

Sentir a carne!!!





 Ela se sentia frágil, mas ela nunca foi.

Ela estava solitária, só, não via um futuro diante dela.

Seu coração partira ao meio , o luto, viver o luto de um filho.

Não se encontrava ali, mudara seu olhar diante da dor.

Mas um momento , um lampejo de luz.

A fez chorar pela milésima vez.

Algo se passara dentro dela.

A voz do filho, falava dentro dela.

Ela procurou Deus fora de si.

Encontrou outros meios de viver a saudade.

Costumava costurar, agora criava coisas para passar o tempo.

Nunca trabalhava fora na vida, era assim.

Uma serva em seu lar.

Seu marido perdera a noção da vida, violentada e amargurada.

Procurou ajuda dentro dela, procurou em suas memórias.

A melhor parte em si.

E viveu como tinha que ser.

Maria, Maria... como é lindo seu nome.

Nome de deusa, de santa e mulher forte.

Seja quem dividir com você teu nome.

É sempre uma mulher .

Forte e seus pensamentos firmes.

Trazem grandes histórias.

As mesmas, ou quase iguais.

Somos quem chamam de mulheres fortes.

Somos apenas nós, crescemos dentro de nós mesmas.

Construímos muros altos para vivermos nossos próprios sofrimentos.

Mas aprendemos a destruir os muros também.

Ela cresceu junta a todas nós... na mesma história.

No mesmo Universo, uma história muito comum.

Personagens diferentes, vivendo...redescobrindo novos fins.

Maria mudou, eu mudei... e nós crescemos...

feministas, femininas e felinas.

Para ser mulher, precisa sentir a carne.

Sentindo na pele, a maravilha de sermos nós, em nós.

De ser simplesmente mais uma mulher!!!