quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mulheres maravilhas , mulheres biônicas.... Essas mulheres reais !!!!!

Eu queria ser a mulher biônica ou a  mulher maravilha, mas embora tivesse essa idéia de super heroína, eu hoje continuo sendo a mesma menina sonhadora,como se as histórias fossem feitas para mim,assim encontramos várias outras mulheres, que trabalham e lutam apenas para sobreviverem e muitas para criarem seus filhos amados, somos eternas sonhadoras mas que embora parecemos loucas ,sabemos onde queremos chegar.
Não há fórmula da mulher perfeita, não existe fórmula do amor perfeito, a verdade é que a auto-estima é o segredo de tudo, a pessoa de bem consigo mesma, onde se aceita com seus defeitos e qualidades, que anda de pé descalço e dá gargalhadas das próprias imperfeições, esta mulher pode existir em qualquer lugar, e deve estar dentro de nós..Qual é o problema?Ser quem nós somos não é bom?Por quê?
Muitas pessoas se deprimem só em responderem essas perguntas, será que somos orgulhosos demais em não aceitar quem somos?
As mulheres precisam se conhecer para se valorizarem, reconhecer nossas falhas não é fraqueza e sim um exercício de humildade, quem de nós somos perfeitas?
Quando Deus fez o mundo fez por amor, logo somos pingos de seu amor infinito.
Deixemos os maus pensamentos de lado e olhamos para dentro de nós com mais sinceridade,pratiquemos o amor com autenticidade, e não para suprir uma deficiência nossa, a solidão não é permanente e nem o silêncio é eterno... há vozes dentro de nós prontas a dizer o que é verdadeiro,deixem que essas vozes se libertem e mostrem que são e não quem querem ser.Não precisamos ter vergonha de nossas falhas, elas existem em todos.Qual o problema de ser passado para trás, não é todo dia que está na frente, precisamos de um pedra no caminho para poder descansar, depois retomemos nossa jornada.
Se temos sonhos , realizemos, ou ai sim seremos lunáticos, pois sonhamos e não realizamos o que era crucial para nossa vida.Não preciso de uma bolsa Chanel para me designar como alguém de bom gosto, nem um perfume Dior, para se certificarem que sou cherosa , mas se eu tivesse... estaria contente.....Não vai me tornar menos mulher por isso.

As nossas escolhas dizem quem somos, as nossas palavras soam para o infinito, então... deixemos o orgulho de lado e assumimos o posto de mulher maravilha, pois só as mulheres autênticas possuem essa designação.. só as mulheres realmente belas é que podem se dizer mulher biônica.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ano Novo... promessas e atitudes também novas mas com algumas coisinhas de ontém.

Passamos pelo Natal, e agora estamos prestes a encerrar mais um ano, cheio de esperanças e sonhos.
Neste ano que vem , novas espectativas, nossas energias se intensificam com a fé e a coragem de um novo ano, como se fosse uma outra chance, e certamente é... e deve ser, mas quem pensa que se encerra os problemas?
Há ainda muitas mulheres covsrdemente maltratadas, há ainda crianças que sofrem com a violência doméstica, há pessoas passando fome, há pessoas desempregadas, o ano novo está aí, então que façamos as nossas orações para que este ano mais uma família tenha uma chance, para que se forme mais um empregado, para que mais um homem deixe de agredir uma mulher e finalmente para que tenhamos um pouco de paz.
Na verdade este ano precisa estar mais limpo, deixemos as más notícias nos encorajar para fazer o bem e não cruzar os braços e dizer que esse problema não é nosso, façamos uma corrente de solidariedade e não apenas um grito de revolta.
Deixemos nosso orgulho de lado e nos reconciliamos como que um dia já nos feriu, mas isso não significa que estamos querendo apanhar de novo, é só um exercício de humildade!!!!
Façamos de nossas escolhas algo que vá enobrecer alguém... que as nossas palavras sejam positivas, ninguém gosta de ouvir coisas ruins... então tentemos praticar a lei do silêncio em vez de brigar... pratiquemos a lei do amor ao invés de ferir.

Façamos as promessas e tentemos praticar dessa vez a promessa do ano anterior que não se cumpriu, sejamos nobres quando ouvimos o irmão nervoso... deixem que falem.... e apenas ouça é bem capaz que aprendemos a ouvir melhor nossos corações, já que a nossa voz deu uma trégua...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ano novo, vida nova!

Mais um ano se aproxima e enche nossos corações de esperança e fé em um futuro melhor. Não devemos pensar só nas coisas ruins que têm acontecido como a mudança climática e etc.
Temos problemas tão imediatos quanto esse e a vida continua sempre e sempre. É exatamente nisto que eu creio. Não acredito piamente em um criador divino mas creio na renovação de tudo. Nascemos e logo descobrimos que o nascer é um morrer aos poucos, dia-a-dia.
Uma semente morre para germinar e gerar uma planta e esta, por sua vez, irá morrer e transformar-se em alguma outra coisa.
Não creio que iremos para o céu. Creio que morreremos e estamos fadados a isso, como os dinossauros. Eles tiveram o seu auge. Viveram por muito tempo e, mesmo sendo tão grandes e fortes, um dia pereceram. Não vejo mistério. Não acredito que sejamos superiores, que tenhamos um segredo quase insondável, algo tão místico e espetacular. Não penso que tenhamos uma coisa chamada alma e que isso deve continuar indefinidamente, como se fôssemos a coisa mais especial do universo. O que eu vejo é a simplicidade do que é estar vivo e respirar.
Alguns mistérios nunca serão revelados e isso não importa. Viver já é suficientemente cansativo e, ao mesmo tempo, excitante.
Eu só tenho medo da dor na hora da morte. Como dizem, eu gostaria de "morrer feito um passarinho", seja lá o que isso realmente signifique!
Como todos, sei que terei o meu descanso: sem dor, sem passado, sem vida, sem nada. Sem absolutamente nada. Transformar-me-ei em parte de algo maior, parte do pó, embora possa parecer inglório! Eu entendo que isso também faz parte do viver!
Alegremo-nos por termos a oportunidade de nascer. Somos uma aposta da natureza! De alguma maneira, dentre tantos espermatozóides, fomos os escolhidos e isto, por si só, já deve significar muita coisa!
FELIZ ANO NOVO!!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O convento - página sete


 Todas nós estávamos eufóricas para sair daquele lugar sem portas e janelas, sem trancas e muros, viver fora daquela encosta era um objetivo comum, os horrores continuava camuflados.
Os anos se passavam e nós enclausuradas como prisioneiras, mas acabávamos nos acostumando com a idéia, ás vezes a fulga se tornava uma palavra distante, nossos sonhos passara a só habitar nossas mentes, os padres continavam a violentar e matar seres ainda nos ventres, aquilo se tornara comum, passamos toda a nossa infância e juventude atrás daqueles muros enfestados de ignorância e estupidez.
Quando eu era menina convivi com Clara num tempo também violento, mas era feliz, agora séculos depois eu pude perceber que ali não era uma prisão era um aprendizado.
Sempre fui muito meiga na minha infância mas na juventude fiquei dura nas imagens que via daqueles senhores que diziam santos.
Nossa vida no convento passara do assustador para um martírio, e numa dessas minhas muitas visões, pude entender que eu estava aprendendo a perdoar. Irmã Benígna também pensava da mesma forma , nos tornamos irmãs de verdade, nos tornamos freiras, então percebemos que era hora de partir rumo ao novo mundo, Portugal nos receberia com olhos de Deus, agora era hora de partir, Iríamos nos encontrar com Vanessa, e então o destino Deus iria então escrever.
A nossa confiança em Deus estava ali, diante da dor , a nossa fé , antes horrorizada com a vida dentro daqueles muros estava esperançosa e colocamos a nossa vida nas mãos de Jesus e a Mãe Santíssima.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O cnvento -página seis



Nas noites mais frias da Itália seguiram aqueles anos, minha amiga e irmã Benígna ficara triste isolada, mas não perdera a fé, intensificamos os nossos trabalhos na vila de forma bem simples, em muitos momentos fazíamos as escondidas como se fossemos criminosas, apesar de serem padres não havia ali caridade , pois sempre cobravam suas obras áquelesde tem ajudaram.
Muitas moças do convento morriam de forma vergonhosa, eram violentadas, algumas sofriam abortos e outras se conformavam com a situação e se entregavam a luxúria.
Quando resolvemos fugir, nenhuma irmã estava tão feliz como irmã Benígna, estava ansiosa por sair daqueles muros, antes do dia planejado algumas irmãs espiãs nos denunciaram e fomos presas nas áreas escuras do castelo, eram salas imundas, criaturas das trevas nos vinham visitar, pois ficavam furiosos com nossa fé!
Passamos meses trancadas naquele lugar medonho e sem luz, não tomávamos banho a não ser de pequenas canecas que nos davam, a comida era sempre o resto das demais , algumas nos traziam pão e água carinhosamente nos dava fé.
Um dia um dos padres responsáveis morreu numa noite ao lado de uma das irmãs, nada comentaram, apenas fora considerado um delito, mas aos olhos dos mais fervorosos aquilo fora prova da crueldade, mas longe dali fora considerado um santo, com honras da Igreja em Roma.
Ainda sim ficamos ali, durante longos seis meses até Irmã Benígna quase morrer.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tenham fé... problema sempre se finda com uma solução justa!!!

Somos nós que cuidamos de nossos corações, então pra quê molda-lo conforme a opinião alheia, somos nós que caimos doentes, somos nós tendo a possibilidade de amar, sejamos fortes em nossos ideais e alegrias.
Muitos se alegram com desgraças mas nossos corações traídos não somos obrigados a conviver com falsas amizades, falsos companheiros, façamos o melhor, sejamos sinceros... ao menos a nossa paz é conquistada através do amor.
Ninguém é obrigado a fazer o mal,alguns se comprazem com ele... deixemos que o amor seja a nossa canoa, que seja nosso mar e nosso ar , deixemos que as feridas do orgulho nos fazem chorar de dor,pois só assim nos damos conta de sua existência e logo seremos capazes de domá-lo.
Na vida existe sempre a saída , alguns demoram a se dar conta disso mas o que realmente importa é que a saída sempre é a porta que nos trás a paz.Não podemos perder a fé, mesmo que o problema seja para nós o fim , mas o fim existe mesmo, em um momento se finda o problema através de uma solução justa.

Então fiquemos em paz com nossos pensamentos para que enfim, a história termine em felizes para sempre.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O convento - página cinco.


Com as notícias de nossas amigas e irmãs ficaram mais fácil podermos fugir daquele lugar, da qual sentíamos aprisionadas, todas nós independente das situações mantimos a fé em Cristo.Irmã Vanessa escrevera que em Portugal a Inquisção era mais amena e não eram tão cruéis, sentia falta de todas nós teu filho já estava bem crescido e a vida daquelas moças mudara progressivamente, descobrimos que fazer o bem , não podia estar vinculado a conventos e sim na prática da caridade, então marcamos uma nova fulga mas embora tínhamos planejado detalhadamente uma de nós ficara doente então tivemos de adiar, nem todas sabiam da fulga, algumas eram deletadoras das outras , não podíamos confiar em ninguém.
Num dia claro e sereno chegou no convento um jovem artista que também era padre e que quando viu Irmã Benígna se apaixonou e ela por ele, era visível a alegria de nossa irmã quando ele se aproximava , quando enfim, este se declarou tomou a decisão de desistir de sua vocação religiosa e seguir sua vida através da arte, então esculpiu uma imagem de Irmã Benígna, com um colar que seria um crucífixo e entregou a ela, esta prometeu jamais se esqueceria dele, e que também em breve se tornaria livre e podiam enfim viver o romance, mas ele André estava doente e então disse a ela que seria para sempre o amor e ela prometeu que um dia se encontrariam e viveriam esse amor.
No dia da fulga, André caiu em febre e Irmã acabou ficando no convento para tentar reestabelecê-lo, mas foi em vão, morreu em seus braços, com a imagem de André em sua mente resolveu seguir para sempre a vida em Cristo e esta ficou no convento até que uma nova chance surgisse.